Bula do Prednisolon produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
PREDNISOLON
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
SOLUCAO ORAL
1 mg/mL
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Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
fosfato sódico de prednisolona
APRESENTAÇÃO
Solução oral 1mg/mL: frasco com 100 mL + copo medida.
USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO.
COMPOSIÇÃO
PREDNISOLON 100 mL:
Cada 1 mL de solução oral contém 1,34 mg de fosfato sódico de prednisolona equivalente a 1 mg de
prednisolona base.
Excipientes: metilparabeno, sorbitol (solução 70%), edetato dissódico, fosfato de sódio dibásico heptaidratado,
fosfato de sódio monobásico (anidro), essência de framboesa, água purificada.
A solução oral de PREDNISOLON não contém corante ou álcool.
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
Desordens Endócrinas: insuficiência adrenocortical primária ou secundária (hidrocortisona ou cortisona na
primeira escolha; os análogos sintéticos poderão ser utilizados em associação com mineralocorticoides quando
necessário; em lactentes a suplementação mineralocorticoide é de particular importância): hiperplasia adrenal
congênita; hipercalcemia associada ao câncer; tireoidite não supurativa.
Desordens reumáticas: como terapia auxiliar para administração de curto prazo (para o paciente superar um
episódio agudo ou exacerbação) em: artrite psoriásica; artrite reumatoide, inclusive artrite reumatoide juvenil
(casos selecionados poderão necessitar de terapia de manutenção em doses baixas); espondilite ancilosante;
bursite aguda e subaguda; tenosinovite inespecífica aguda; artrite gotosa aguda; osteoartrite pós-traumática;
sinovite osteoartrítica; epicondilite.
Colagenoses: durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de lúpus
eritematoso sistêmico, dermatomiosite (polimiosite) sistêmica; cardite reumática aguda.
Doenças dermatológicas: pênfigo; dermatite herpetiforme bolhosa; eritema multiforme severo (síndrome de
Stevens-Johnson); dermatite esfoliativa; micose fungoide; psoríase severa; dermatite seborreica severa.
Condições alérgicas: controle de condições alérgicas severas ou incapacitantes não responsivas aos meios
convencionais de tratamento em: rinite alérgica sazonal ou perene; asma brônquica; dermatite de contato;
dermatite atópica; doença do soro; reações de hipersensibilidade a fármacos.
Doenças oculares: graves processos inflamatórios e alérgicos, agudos ou crônicos envolvendo o olho e seus
anexos, tais como: conjuntivite alérgica; ceratite; úlceras marginais alérgicas da córnea; herpes zoster oftálmico;
irite e iridociclite; corioretinite; inflamação do segmento anterior; coroidite e uveite posterior difusa; neurite
ótica, oftalmia simpática.
Doenças respiratórias: sarcoidose sintomática; síndrome de Loëffler não controlável por outros meios;
beriliose; tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada quando utilizado concomitantemente à quimioterapia
antituberculosa adequada; pneumonite por aspiração.
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Desordens hematológicas: púrpura trombocitopênica idiopática em adultos; trombocitopenia secundária em
adultos , anemia hemolítica adquirida (autoimune); eritroblastopenia (anemia eritrocítica); anemia hipoplásica
(eritroide) congênita.
Neoplasias: para o tratamento paliativo de: leucemias e linfomas em adultos; leucemia aguda na infância.
Estados edematosos: para induzir a diurese ou remissão da proteinúria da síndrome nefrótica idiopática, sem
uremia, ou aquela devida ao lúpus eritematoso.
Doenças gastrintestinais: para auxiliar o paciente a superar um período crítico da doença em: colite ulcerativa,
enterite regional.
Sistema nervoso: exacerbações agudas de esclerose múltipla.
Miscelânea: meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio eminente, quando utilizada
concomitantemente à quimioterapia antituberculosa apropriada; triquinose com envolvimento neurológico ou
miocárdico.
A prednisolona tem dentre as suas indicações o tratamento de desordens glandulares como a doença de Addison.
É amplamente utilizada, sendo geralmente usada em dose única pela manhã. Tem como vantagem em
comparação à hidrocortisona, a posologia uma vez ao dia. Estudo realizado por Bleicken et al (2008) analisou
427 pacientes em uso de prednisolona para o tratamento de insuficiência adrenal e comparou com um grupo
controle de pacientes que usavam hidrocortisona. O resultado demonstrou que os pacientes que usaram
prednisolona como terapia de reposição de glicocorticoide apresentaram um estado subjetivo de saúde
(subjective health status) semelhante aos que usaram hidrocortisona (1)
.
Estudo multicêntrico com 250 pacientes comparou pacientes em uso de um DMARD isolado em relação a
pacientes fazendo uso de um DMARD associado à prednisolona. Este estudo teve duração de 2 anos e
demonstrou que o uso da prednisolona, em baixas doses, associada ao DMARD retardou a progressão de lesão
radiológica em paciente com artrite reumatoide inicial, promovendo uma alta taxa de remissão e sendo bem
tolerado (2)
Estudo realizado por Cattermole et al (2009) procedeu a uma análise econômica de estudos randomizados
comparando o tratamento de pacientes com artrite gotosa em uso de indometacina ou prednisolona e chegou à
conclusão de que o uso da prednisolona no tratamento de pacientes com artrite gotosa por 5 dias é tão eficaz
quanto o tratamento com a indometacina, além de ser mais custo-efetivo, devendo ser a primeira opção no
tratamento desta condição clínica (3)
O lupus Eritematoso Sistêmico é uma doença do colágeno, de origem auto-imune e que tem dentro das suas
manifestações clínicas o aparecimento da nefrite Lúpica. Estudo de metanálise realizado por Flancetal (2004)
mostrou que o uso de glicocorticoides, dentre eles a prednisolona, associado à ciclosporina tem se mostrado a
melhor opção para que se preserve a função renal em pacientes com nefrite lúpica proliferativa (4)
O uso de corticoide sistêmico é recomendado no tratamento de quadro asmático em exacerbação que não
responde satisfatoriamente à terapia isolada com o uso inalatório de medicamentos ß2 agonistas. Dentre os
corticoides, a prednisolona se mostra como uma opção terapêutica conhecidamente eficaz (5)
e cuja apresentação
farmacêutica em solução oral facilita sua administração em crianças pequenas (6)
. Além disso, não parece haver
um ganho no uso de corticoide intravenoso em comparação ao corticoide oral (5)
Segundo guideline publicado por Zuberbier et al (2009), o uso do corticoide sistêmico, entre eles a prednisolona,
é preconizado no tratamento da urticária em exacerbação, por um período curto de 3 a 7 dias, onde não houve
resposta satisfatória após o uso do anti-histamínico de 2ª. Geração (7)
A prednisolona tem sido usada no tratamento de quadros dermatológicos como no caso descrito por Booker
(2009), onde uma paciente de 41 anos de idade desencadeou Síndrome de Stevens-Johnson após fazer uso de um
produto para cabelo. A prednisolona foi usada para o tratamento da doença, além das medidas de suporte, e que
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culminaram com a melhora do quadro clínico. Deste mesmo modo a prednisolona tem sido utilizada no
tratamento de outras afecções dermatológicas que acometem pele e membranas mucosas (8)
Estudo realizado por Oshitani (1995) demonstrou a eficácia da prednisolona oral no tratamento de pacientes com
colite ulcerativa (9)
O uso de corticoide tem sido descrito como parte do tratamento de doenças mieloproliferativas, entre elas os
linfomas. Hamblin (2001) destaca o uso da prednisolona associada a outras medicações no tratamento da
leucemia linfocítica crônica (10)
Propriedades farmacodinâmicas
A prednisolona é um glicocorticoide sintético com as propriedades gerais dos corticosteroides. Comparado à
hidrocortisona, a prednisolona possui uma atividade glicocorticoide e anti-inflamatória três vezes mais potente,
porém é consideravelmente menos ativa no que diz respeito à sua atividade mineralocorticoide.
A prednisolona, assim como a hidrocortisona, é um potente agente terapêutico que influencia a atividade
bioquímica da maioria dos tecidos corpóreos.
O mecanismo de ação dos corticosteroides parece ser por controle da síntese das proteínas. Os corticosteroides
reagem com os receptores de proteínas no citoplasma das células sensíveis na maioria dos tecidos para formar
um complexo receptor-esteroide.
Propriedades farmacocinéticas
O fosfato sódico de prednisolona é um pró-fármaco, hidrolisado in vivo para prednisolona, pela fosfatase
alcalina em toda parede intestinal antes da absorção.
A prednisolona é rapidamente e bem absorvida (tmáx = 1-2 horas) pelo trato gastrintestinal após sua
administração oral; 90-95% da prednisolona liga-se às proteínas plasmáticas, tanto menos em doses maiores. O
volume aparente de distribuição para a prednisolona livre é 1,5 0,2 L/kg.
A prednisolona é eliminada do plasma com meia-vida de 2 a 4 horas. A prednisolona é metabolizada
principalmente no fígado. Aproximadamente 7-15% de uma dose oral de prednisolona é excretada na urina como
prednisolona inalterada, sendo o restante recuperado como metabólitos, incluindo sulfatos e conjugados
glicuronídeos.
Carcinogenicidade/Mutagenicidade
Em ratos machos, a administração de prednisolona com água em nível de dose diário de 0,4mg/kg durante 2 anos
causou um aumento na incidência de tumores hepatocelulares. Resultados similares foram obtidos com a
acetonida de triancinolona e budesonida, indicando um efeito da classe dos glicocorticoides. A resposta
hepatocarcinogênica a estes fármacos não parece ser relacionada à atividade genotóxica.
PREDNISOLON é contraindicado em infecções não controladas; infecções micóticas sistêmicas; e também em
casos de hipersensibilidade conhecida a prednisona, prednisolona ou a qualquer componente da fórmula.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
Deve-se fazer uma avaliação risco/ benefício para cada paciente quanto à dose e à duração do tratamento e
quanto ao uso diário ou intermitente da medicação, visto que complicações devidas ao tratamento com
glicocorticoides são dependentes da concentração da dose e da duração do tratamento.
Durante a terapia de longo prazo com corticosteroide, podem ocorrer supressão e atrofia da adrenal e a secreção
de corticotropina pode ser suprimida. A duração do tratamento e a dose são fatores importantes na determinação
da supressão do eixo pituitário adrenal e na resposta ao estresse no término do tratamento com esteroide. A
suscetibilidade do paciente à supressão é também variável. Alguns pacientes podem recuperar rapidamente a sua
função normal. Em outros, a produção de hidrocortisona em resposta ao estresse das infecções, operações
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cirúrgicas ou acidentes pode ser insuficiente, resultando em óbito. Portanto, a interrupção dos corticosteroides
sempre deve ser feita de forma gradativa.
A interrupção abrupta do tratamento com corticosteroide pode precipitar insuficiência adrenal aguda (vide
REAÇÕES ADVERSAS). Em alguns casos, os sintomas da interrupção podem simular a recidiva clínica da
doença para a qual o paciente tenha sido tratado.
Como a prednisolona apresenta pequena atividade de retenção de sódio, os primeiros sinais habituais de
superdosagem da hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices
confiáveis de superdosagem da prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis de dosagem não
sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão
médica. Todas as precauções pertinentes ao uso da hidrocortisona devem ser aplicadas ao PREDNISOLON.
Cautela nas circunstâncias a seguir:
Em casos de colite ulcerativa não-específica, se houver probabilidade de perfuração, abcesso ou outras infecções
piogênicas iminentes. O medicamento deve ser usado com cautela em pacientes com diverticulite, anastomose
intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão e miastenia gravis, quando
esteroides são utilizados como terapia direta ou adjuvante.
Em pacientes com epilepsia, diabetes mellitus, uremia e na presença de função cardíaca diminuída ou
insuficiência cardíaca congestiva (vide REAÇÕES ADVERSAS).
A possibilidade de desenvolvimento de osteoporose deve ser uma consideração importante no início e na
manutenção do tratamento com corticosteroide, especialmente no período pós-menopausa (vide REAÇÕES
ADVERSAS).
O risco de ulceração gastrintestinal ou hemorragia é aumentado quando o álcool é utilizado concomitantemente
aos glicocorticoides.
Embora estudos clínicos controlados tenham demonstrado que os corticosteroides são eficazes na rapidez da
resolução de exacerbações agudas de escleroses múltiplas, eles não demonstram que os corticosteroides afetam o
último resultado ou a história natural da doença. Os estudos demonstram que doses relativamente elevadas de
corticosteroides são necessárias para demonstrar um efeito significativo.
O uso prolongado de corticosteroides pode provocar catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão
do nervo óptico e pode intensificar o estabelecimento das infecções oculares secundárias causadas por fungos ou
vírus. Os corticosteroides devem ser usados com cautela nos pacientes com herpes simples ocular, devido à
possível perfuração da córnea.
O tratamento com glicocorticoide sistêmico pode causar coriorretinopatia, que pode levar a distúrbios visuais
incluindo perda da visão. O uso prolongado de glicocorticoide sistêmico, mesmo em baixa dose, pode causar
coriorretinopatia.
Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecções (tais como: febre e inflamação) e novas infecções
podem aparecer durante o seu uso. O uso de corticosteroides pode diminuir a resistência e pode haver
incapacidade em se localizar a infecção. A suscetibilidade à infecção não é específica para qualquer bactéria ou
patógeno fúngico.
Os pacientes não devem receber vacinas de vírus vivos enquanto estiverem sob tratamento com corticosteroide.
Outros procedimentos de imunização não devem ser utilizados nos pacientes em tratamento com
corticosteroides, especialmente em doses elevadas, devido aos possíveis riscos de complicações neurológicas e
ausência de resposta imunológica. Procedimentos de imunização podem ser realizados em pacientes que estejam
recebendo corticosteroides como terapia de reposição.
Adultos recebendo tratamento com corticosteroides imunossupressores e que não tenham contraído doenças
como varicela e sarampo, devem ter cautela especial para evitar estas exposições. Em caso de exposição, pode-se
usar terapia com imunoglobulina anti-varicela-zoster (VZIG) ou “pool” de imunoglobulina intravenosa (IVIG),
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quando apropriado. Em caso de desenvolvimento de varicela, pode ser considerado o tratamento com agentes
antivirais.
Foi relatado Sarcoma de Kaposi em pacientes recebendo corticoterapia.
A descontinuação dos corticosteroides pode resultar em debilitação clínica.
Cuidados a serem considerados antes do uso de PREDNISOLON:
Durante o tratamento de longo prazo, devem-se realizar estudos laboratoriais e metabólicos. A retenção de
líquidos deve ser monitorada pelo balanço de líquidos e pesagem diária. Pode ser necessário reduzir a ingestão
de sódio para menos do que 1 g diário e também de suplementos de potássio.
Gravidez e lactação
Nas experiências realizadas com animais, os corticosteroides demonstraram causar malformações de diversos
tipos (fenda palatina, malformações esqueléticas) e aborto. Estes resultados não parecem ser relevantes em
humanos.
Após tratamento de longo prazo, foi relatada redução da placenta e do peso fetal em animais e em humanos.
Devido à possibilidade de supressão do córtex adrenal do recém-nascido, após tratamento prolongado da mãe,
deve-se considerar com cautela o risco ao feto quando da prescrição de corticosteroides a mulheres grávidas.
No período pré-parto, o uso de corticosteroides em curto prazo, para a prevenção da síndrome de insuficiência
respiratória, não causou risco ao feto ou ao recém-nascido.
Edema pulmonar materno com tocólise e excesso de líquidos foram relatados com o uso de PREDNISOLON.
O fármaco é excretado no leite materno; portanto, a administração a lactantes não é recomendada.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Populações especiais
É recomendada cautela em pacientes idosos, pois eles são mais suscetíveis às reações adversas.
As crianças que utilizam esteroides em longo prazo devem ser cuidadosamente observadas em relação ao
aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade, retardo no crescimento, osteoporose e
supressão adrenal.
As crianças tratadas com medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis a infecções do que as crianças
saudáveis. Varicela e sarampo, por exemplo, podem apresentar consequências mais graves ou até mesmo fatais
em crianças recebendo tratamento com corticosteroides imunossupressores. Nestas crianças, ou em adultos que
não tenham contraído estas doenças, deve-se ter cautela especial para evitar tal exposição. Se ocorrer exposição,
pode-se usar terapia com imunoglobulina anti-varicela-zoster (VZIG) ou “pool” de imunoglobulina intravenosa
(IVIG), quando apropriado. Em caso de desenvolvimento de varicela, pode ser considerado o tratamento com
agentes antivirais.
Nos pacientes com insuficiência hepática, pode ser necessária uma redução da dose. No tratamento de doenças
hepáticas crônicas ativas com PREDNISOLON, as principais reações adversas, como fratura vertebral, diabete,
hipertensão, catarata e síndrome de Cushing, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Nos pacientes com hipotireoidismo e naqueles com cirrose existe efeito acentuado dos corticosteroides
Pacientes com tuberculose ativa ou quiescente duvidosa, não devem utilizar PREDNISOLON, exceto como
adjuvante ao tratamento com fármacos tuberculostáticos, pois pode ocorrer recidiva da doença. A
quimioprofilaxia é indicada durante o tratamento prolongado com corticosteroide.
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Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que
acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alerta quanto à possibilidade de surgimento de
- medicamento-medicamento
Com base no seu potencial de significância clínica, foram selecionadas as seguintes interações medicamentosas
com corticosteroides: antiácidos; agentes antidiabéticos (oral ou insulina); glicosídeos digitálicos; diuréticos;
fármacos que induzem as enzimas microssomais hepáticas, tais como: barbitúricos, fenitoína e rifampicina;
suplementos de potássio; ritodrina; medicações ou alimentos contendo sódio; somatropina; vacinas de vírus
vivos ou outras imunizações.
Convulsões foram relatadas durante o uso concomitante de metilprednisolona e ciclosporina. Visto que o uso
concomitante destes agentes resulta em inibição mútua do metabolismo, é possível que os efeitos adversos
associados ao uso isolado de cada medicamento sejam mais propensos a ocorrerem.
Os fármacos que induzem as enzimas hepáticas, tais como fenobarbital, fenitoína e rifampicina, podem aumentar
o “clearance” dos corticosteroides e podem requerer aumento da dose de corticosteroide para atingir a resposta
desejada.
Fármacos como troleandomicina e cetoconazol podem inibir o metabolismo dos corticosteroides e
consequentemente diminuir o seu “clearance”. Portanto, a dose de corticosteroide deve ser adequada para evitar
toxicidade esteroidal.
Pode ocorrer aumento do risco de toxicidade com salicilatos quando da interrupção da corticoterapia. Pacientes
portadores de hipoprotrombinemia devem ter cautela quando do uso concomitante de aspirina com
corticosteroides.
O efeito dos corticosteroides sobre os anticoagulantes orais é variável. Foram observados tanto aumento como
diminuição dos efeitos dos anticoagulantes, quando administrados concomitantemente a corticosteroides.
Portanto, os índices de coagulação devem ser monitorados para manter o efeito anticoagulante desejado.
Em pacientes tratados com corticosteroides sistêmicos, o uso de relaxantes musculares não-despolarizantes pode
resultar em relaxamento prolongado.
O uso concomitante de estrogênios pode diminuir o metabolismo dos corticosteroides, incluindo a
hidrocortisona. A necessidade de corticosteroide pode ser reduzida em pacientes que utilizam estrogênios (por
exemplo: medicamentos contraceptivos).
- medicamento-substância química, com destaque para o álcool
O risco de ulceração gastrintestinal ou hemorragia é aumentado quando o álcool é utilizado concomitantemente
com os glicocorticoides.
- medicamento-exame laboratorial
Os glicocorticoides podem diminuir a absorção de I131 e as concentrações de iodo ligado às proteínas,
dificultando a monitoração da resposta terapêutica dos pacientes recebendo medicamento para tireoidite.
Os glicocorticoides podem produzir resultados falso-negativos no teste de tetrazólio nitroazul (NBT) para
infecções bacterianas sistêmicas. Os glicocorticoides podem suprimir as reações de testes cutâneos.
PREDNISOLON deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
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Características físicas e organolépticas
PREDNISOLON é uma solução transparente, incolor a levemente amarelada. Possui odor e sabor framboesa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
PREDNISOLON deve ser administrado por via oral com o auxílio do copo medida que acompanha o
medicamento.
A dose inicial de PREDNISOLON por via oral poderá variar de 5 a 60 mL (5 a 60 mg de prednisolona básica)
por dia dependendo da doença específica em tratamento.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que determinados
pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas.
A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe uma resposta clínica favorável. Se após um
período razoável de tempo não houver uma resposta clínica favorável, o tratamento com a prednisolona deverá
ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
Deve ser enfatizado que as necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas tendo por
base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Após a obtenção de uma resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser determinada diminuindo
gradativamente a dose inicial a intervalos apropriados, até atingir a dose mínima efetiva.
A observação constante do paciente em relação à posologia é necessária.
Dentre as situações que tornam necessário o ajuste de dosagem incluem-se as alterações do quadro clínico por
remissão ou exacerbação da doença, a resposta individual do paciente à medicação e o efeito da exposição do
paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença sob tratamento. Neste último caso,
poderá ser necessário o aumento da dose de prednisolona por um período de tempo adequado à condição do
paciente.
Caso seja necessário interromper o tratamento com PREDNISOLON após um longo período de tempo,
recomenda-se que a dose seja reduzida gradualmente, e nunca abruptamente.
A prednisolona encontra-se na fórmula como fosfato sódico de prednisolona, sendo que 1 mg de prednisolona
equivale a 1,34 mg de fosfato sódico de prednisolona.
Procedimentos terapêuticos que devem ser realizados em todo tratamento com corticosteroides:
A dose deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando o medicamento for administrado por mais do
que alguns dias para evitar o risco de insuficiência adrenal relativa (vide ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
É essencial uma supervisão contínua do paciente após a finalização do tratamento com corticosteroide, pois pode
ocorrer recidiva de graves manifestações da patologia para a qual o paciente foi tratado.
Em geral, a dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta seja observada. A dose deve então ser
gradualmente reduzida até que se alcance a menor dose que mantém uma resposta clínica adequada.
Posologia em casos especiais
Estresse e Doença intercorrente
Nos pacientes sob tratamento prolongado com corticosteroide sujeitos ao estresse por trauma ou infecção,
geralmente, a dose de esteroide deve ser aumentada para cobrir o período de estresse. .
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Para infecções moderadas sem febre, nenhum aumento é necessário. Para infecções mais graves, a dose de
prednisona/ prednisolona deve ser duplicada (para um máximo de 20 mg ao dia, caso a dose usual seja inferior a
esta).
Insuficiência adrenocortical
Insuficiência adrenocortical secundária induzida por medicamentos pode ser resultante de uma retirada muito
brusca de corticosteroides e pode ser minimizada pela redução gradual da dose (ver item ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES). Este tipo de insuficiência relativa pode persistir durante meses após a descontinuação do
tratamento; portanto, em qualquer situação de estresse durante este período, pode ser necessário retomar a terapia
hormonal. Se o paciente já está recebendo esteroides, pode ser necessário aumento de dose.
Não há estudos dos efeitos de PREDNISOLON administrado por vias não recomendadas. Portanto, por
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Reação muito comum (> 1/10).
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10).
Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100).
Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000).
Reação muito rara (≤ 1/10.000).
Efeitos prejudiciais são pouco prováveis de ocorrerem com a administração a curto prazo de PREDNISOLON,
mesmo em altas doses. A maioria das reações adversas dos corticosteroides são aquelas resultantes de
interrupção ou de uso prolongado em doses elevadas.
Os efeitos adversos associados ao uso dos corticosteroides em doses elevadas necessárias para produzir a
resposta terapêutica são resultantes da ação excessiva sobre o balanço de eletrólito: ação excessiva em outros
aspectos do metabolismo incluindo gliconeogênese; ação sobre a reconstituição tecidual e cicatrização e efeito
inibitório da secreção de corticotropina pela glândula pituitária anterior. A alteração do balanço hidroeletrolítico
manifesta-se na retenção de sódio com edema e hipertensão e na excreção aumentada de potássio com o
desenvolvimento de alcalose hipopotassêmica. Em casos extremos, pode induzir insuficiência cardíaca.
Alterações no balanço eletrolítico são naturalmente comuns com corticotropinas, cortisona, desoxicortona e
hidrocortisona, mas ocorrem menos frequentemente com derivados sintéticos como a prednisona e prednisolona.
Outros efeitos metabólicos incluem mobilização de cálcio e fósforo, com osteoporose e fraturas espontâneas;
depleção de nitrogênio e hiperglicemia, com acentuação ou precipitação de estado diabético. As necessidades de
insulina dos pacientes diabéticos são aumentadas e frequentemente ocorre aumento do apetite.
Os efeitos sobre a reconstituição tecidual manifestam-se como ulceração péptica com hemorragia e perfuração,
retardando a cicatrização de feridas e aumentando a predisposição para infecção. Foi relatado aumento na
suscetibilidade para todos os tipos de infecções, incluindo septicemia, infecções fúngicas e virais.
Doses elevadas de corticosteroides ou corticotropinas podem produzir sintomas típicos de hiperatividade do
córtex adrenal, como “cara de lua”, “corcova de búfalo”, estrias e acne, algumas vezes levando ao
desenvolvimento completo da síndrome de Cushing. Se a administração do hormônio for imediatamente
descontinuada na presença destes sintomas, eles são geralmente reversíveis, mas a brusca descontinuação pode
ser perigosa. A dose de corticosteroide necessária para causar diminuição ou ausência da corticotropina no
sangue, com consequente atrofia do córtex adrenal e o tempo necessário para isto ocorrer são variáveis. A
insuficiência adrenal aguda, com perda de consciência, pode ocorrer durante o tratamento prolongado ou na
interrupção do tratamento e pode ser precipitada por infecção ou trauma.
Foi relatado retardo do crescimento em crianças e neste aspecto a cortisona apresenta 1/10 da potência quando
comparada à prednisona e prednisolona. Outros efeitos tóxicos incluem alterações mentais e neurológicas,
hipertensão intracraniana e na redução abrupta da dose durante o tratamento de artrite reumatoide, fatalidades
atribuídas a lesões de pequenas artérias e arteríolas similares à poliarterite.
Infecções podem ser mascaradas, visto que os corticosteroides apresentam propriedades anti-inflamatórias e
antipiréticas acentuadas e podem produzir sensação de bem-estar. A administração dos corticosteroides pode
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também causar redução no número de linfócitos circulantes. Fraqueza muscular é um efeito adverso ocasional da
maioria dos corticosteroides, principalmente quando administrados em doses elevadas.
Ocorrem efeitos tóxicos com todas as preparações de corticosteroides e sua incidência eleva-se se a dose
aumenta muito acima de 8 mg/kg/dia de prednisolona ou seu equivalente.
- Frequência de incidência de reações pós-comercialização
Reação comum:
Gastrintestinais: aumento de apetite; indigestão.
Neurológicas: nervosismo ou cansaço; insônia.
Dermatológicas: reações alérgicas locais.
Gastrintestinais: podem ocorrer pancreatite e esofagite ulcerativa. Ulceração péptica é uma complicação
ocasional. A elevada incidência de hemorragia e perfuração nestas úlceras e o seu desenvolvimento natural
tornaram-se problemas terapêuticos graves. Alguns investigadores acreditam que a evidência disponível não
suporta a conclusão que os esteroides causam úlcera. Outros acreditam que apenas os pacientes com artrite
reumatoide apresentam maior incidência de úlcera. Foi proposto que os glicocorticoides alteram o mecanismo de
defesa da mucosa.
Oftalmológicas: o uso prolongado dos glicocorticoides pode resultar em catarata subcapsular posterior
(particularmente em crianças), exoftalmia, ou aumento da pressão intraocular que pode resultar em glaucoma ou
pode, ocasionalmente, danificar o nervo óptico e em casos raros, levar à cegueira.
O estabelecimento de infecções secundárias fúngicas ou virais dos olhos pode também ser intensificado.
Bioquímicas: todos os glicocorticoides aumentam a gliconeogênese. A tolerância à glicose e a sensibilidade à
insulina são diminuídas; desde que a função das ilhotas pancreáticas seja normal, o metabolismo dos
carboidratos não é visivelmente perturbado. 1/5 dos pacientes tratados com elevadas doses de glicocorticoides
desenvolveu diabete por esteroide.
O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir hipertrigliceridemia acentuada, com plasma
leitoso.
Reação incomum a muito rara:
Dermatológicas: os efeitos adversos dermatológicos dos corticosteroides incluem retardo da cicatrização das
feridas, eritema facial, aumento da sudorese, facilidade em ter hematoma, hirsutismo, erupção acneiforme na
face, peito e costas, rubor nas estrias das coxas, nádegas e ombros. Após vários meses de tratamento com doses
elevadas, pode ocorrer diminuição da espessura da pele. Manifestações dermatológicas de hipersensibilidade a
corticosteroides incluem erupção cutânea e/ ou dermatite alérgica, urticária e angioedema.
Corticosteroides induziram púrpura semelhante à púrpura senil. Esta púrpura normalmente ocorre em superfícies
extensoras, no dorso da mão e na parte radial do antebraço.
Neurológicas: os efeitos adversos neurológicos incluíram cefaleia, vertigem, atividade motora aumentada,
neuropatia isquêmica, anormalidades no EEG e crises. Doses elevadas podem causar alterações comportamentais
e de personalidade, variando de nervosismo, euforia ou alterações no humor a episódios psicóticos que podem
incluir tanto estado maníaco quanto depressivo, estado paranóico e psicose tóxica aguda.
Há muito não se acredita que problemas psiquiátricos anteriores predispõem alterações comportamentais durante
o tratamento com glicocorticoides. Inversamente, a ausência de uma história de doença psiquiátrica não é
garantia contra a ocorrência de psicose durante a terapia hormonal.
Endócrinas: os efeitos endócrinos dos glicocorticoides envolvem variavelmente o eixo hipotalâmico-pituitário
adrenal; a paratireoide e tireoide. Existem também efeitos metabólicos, envolvendo principalmente os
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carboidratos. Pode ocorrer supressão do crescimento nas crianças. A síndrome de Cushing pode resultar de
elevação prolongada dos níveis plasmáticos de glicocorticoide.
Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de
espermatozoides. Irregularidades menstruais são comuns.
Ocorre antagonismo entre a paratireoide e hipercorticismo. O hipoparatireoidismo latente pode não ser
mascarado pela administração dos corticosteroides. A retenção de fosfato decorrente de insuficiência renal
causada pela insuficiência adrenal pode também provocar manifestações de hipoparatireoidismo.
Gastrintestinais: os efeitos adversos gastrintestinais dos corticosteroides incluem náusea, vômitos, anorexia
(que pode resultar em perda de peso), diarreia ou constipação, distensão abdominal e irritação gástrica.
Cardiovascular: a atividade mineralocorticoide de um esteroide pode levar a retenção de sal e água, que pode
resultar também em hipertensão. Hipopotassemia pode causar arritmia e parada cardíaca.
Músculo-esqueléticas: osteoporose e fraturas por compressão vertebral podem ocorrer em pacientes de todas as
idades. A osteoporose é uma indicação para a suspensão do tratamento.
Miopatia, caracterizada por enfraquecimento da musculatura proximal dos braços, pernas e da sua musculatura
pélvica e do ombro associadas, é ocasionalmente relatada em pacientes que estão sob tratamento com doses
elevadas de corticosteroides e pode ser causada por relaxantes musculares não-despolarizantes. Isto pode ocorrer
logo após o início do tratamento e pode ser suficientemente grave, impedindo os movimentos. Isto é uma
indicação para a suspensão do tratamento.
Necrose asséptica avascular dos ossos foi frequentemente descrita e envolve preferencialmente a cabeça do
fêmur e úmero.
Reação com frequência desconhecida:
Oftalmológica: coriorretinopatia.
Efeitos adversos causados pela interrupção do tratamento: fraqueza muscular, hipotensão, hipoglicemia,
cefaleia, náusea, vômitos, cansaço e dores musculares e nas articulações. Fraqueza muscular e rigidez nas
articulações podem persistir por um período de 3 a 6 meses após a descontinuação do tratamento. Reações
adversas dos corticosteroides são aquelas resultantes da interrupção ou do uso prolongado em altas doses.
As seguintes reações adversas foram relatadas; entretanto, não existe nenhuma informação sobre sua incidência:
Gerais: retardo do crescimento em crianças pelo tratamento de longo prazo com corticosteroides.
Hematológicas: aumento da contagem total de leucócitos, com aumento nos neutrófilos e diminuição nos
monócitos, linfócitos e eosinófilos.
Imunológicas: a frequência e a gravidade das infecções clínicas aumentam durante a terapia com
glicocorticoide.
Reações graves ou com risco de vida: supressão do eixo hipotalâmico-pituitário adrenal é uma das
consequências de administrações repetidas de glicocorticoides (vide ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Em
alguns casos, a insuficiência adrenal aguda após um período de tratamento com glicocorticoides foi fatal.
Neurológicas: epilepsia latente pode ser manifestada pelo tratamento com corticosteroide. Tratamento de longo
prazo pode resultar em hipertensão intracraniana benigna.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
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O tratamento da superdose é sintomático, sendo que a dose deve ser diminuída ou o tratamento com o produto
ser interrompido.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.