Bula do Pregabalina produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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pregabalina
Cápsula 75mg e 150mg
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MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Cápsula 75mg
Embalagens contendo 10, 14, 20, 28, 30, 210 e 420 cápsulas.
Cápsula 150mg
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de 75mg contém:
pregabalina.......................................................................................................................75mg
Excipiente q.s.p..........................................................................................................1 cápsula
Excipientes: lactose monoidratada, amido e talco.
Cada cápsula de 150mg contém:
pregabalina.....................................................................................................................150mg
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Dor Neuropática
Pregabalina cápsulas é indicada para o tratamento da dor neuropática em adultos.
Epilepsia
Pregabalina é indicada como terapia adjunta das crises parciais, com ou sem generalização
secundária, em pacientes a partir de 12 anos de idade.
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Este medicamento é indicado para o tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada
(TAG) em adultos.
Fibromialgia
Este medicamento é indicado para o controle de fibromialgia.
Dor Neuropática
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A eficácia foi demonstrada em estudos em neuropatia diabética e neuralgia pós-herpética. A
eficácia não foi estudada em outros modelos de dor neuropática.
A pregabalina foi avaliada em 9 estudos clínicos controlados por até 13 semanas 2 vezes por
dia e até 8 semanas com esquema posológico de 3 vezes ao dia. No geral, o perfil de
segurança e eficácia para esquemas posológicos de 2 e 3 vezes ao dia foi similar.
Em estudos clínicos de até 13 semanas, a redução da dor foi observada na Semana 1 e
mantida durante o período de tratamento.
Em estudos clínicos controlados, 35% dos pacientes tratados com pregabalina e 18% dos
pacientes recebendo placebo tiveram uma melhora de 50% no escore da dor. Para pacientes
que não apresentaram sonolência, tal melhora foi observada em 33% dos pacientes tratados
com pregabalina e 18% dos pacientes tratados com placebo. Para os pacientes que
apresentaram sonolência, as taxas de resposta foram 48% para pregabalina e 16% para
placebo.
Epilepsia
A pregabalina foi avaliada em 3 estudos clínicos controlados de 12 semanas de duração com
esquemas posológicos de 2 ou 3 vezes ao dia. No geral, o perfil de segurança e eficácia para
ambos os esquemas foram similares.
Uma redução significativa na frequência das crises foi observada na Semana 1.
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
A pregabalina foi avaliada em 6 estudos controlados de 4-6 semanas de duração, um estudo
em idosos com 8 semanas de duração e um estudo de prevenção da recidiva a longo prazo
com fase de prevenção da recidiva duplo-cego de 6 meses de duração.
A redução dos sintomas do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) avaliados pela
Escala de Avaliação da Ansiedade de Hamilton (HAM-A) foi observada na primeira
semana.
Em estudos clínicos controlados (4-8 semanas de duração), 52% dos pacientes tratados com
pregabalina e 38% dos pacientes tratados com placebo tiveram no mínimo 50% de melhora
ao final do tratamento em relação à linha de base (pré-tratamento), aferida pela diferença na
pontuação segundo a Escala de Avaliação da Ansiedade de Hamilton, avaliada nestes dois
momentos.
Sabatowski R, Gálvez R, Cherry DA, Jacquot F, Vincent E, Maisonobe P, Versavel M.
Pregabalin reduces pain and improves sleep and mood disturbances in patients with post-
herpetic neuralgia: results of a randomised, placebo-controlled clinical trial. Pain. 2004
May;109(1-2):26-35
Propriedades Farmacodinâmicas
O ingrediente ativo, pregabalina (ácido (S)-3-(aminometil)-5-metil-hexanoico), é um
análogo do ácido gama-aminobutírico (GABA).
Mecanismo de Ação
Estudos in vitro mostram que a pregabalina liga-se a uma subunidade auxiliar (proteína α2-
δ) dos canais de cálcio voltagem-dependentes no sistema nervoso central.
Evidências de modelos experimentais em animais, com indução de lesão nervosa,
demonstram que a pregabalina reduz a liberação na medula espinhal de neurotransmissores
pronociceptivos dependentes de cálcio, possivelmente, pela interrupção do tráfico de cálcio
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e/ou através da redução da corrente de cálcio para o interior da célula. Evidências de outros
modelos de lesão nervosa em animais sugerem que a atividade antinociceptivas também
pode ser mediada pela interação com vias descendentes noradrenérgicas e serotoninérgicas.
Duas evidências indicam que a ligação da pregabalina ao sítio α2-δ é necessária para a
atividade analgésica e anticonvulsiva em modelos animais: (1) estudos com o enantiômero-
R inativo e outros derivados estruturais da pregabalina e (2) estudos com a pregabalina em
camundongos mutantes com ligação defeituosa do fármaco à proteína α2-δ. Além disso, a
pregabalina reduz a liberação de vários neurotransmissores, incluindo o glutamato,
noradrenalina e substância P. O significado desses efeitos na farmacologia clínica da
pregabalina não é conhecido.
A pregabalina não apresenta afinidade por sítios de receptor, nem altera respostas associadas
à ação de vários medicamentos comuns no tratamento de crises epiléticas ou dor. A
pregabalina não interage com qualquer receptor GABAA ou GABAB; não é convertida
metabolicamente em GABA ou em agonista GABA; não é um inibidor da assimilação nem
degradação do GABA.
A pregabalina inibe comportamentos relacionados à dor em modelos animais de dor
neuropática e pós-cirúrgica, incluindo a hiperalgesia e a alodinia.
A pregabalina também é ativa em modelos animais de crises epiléticas, incluindo as tônicas
do extensor por eletrochoque máximo em camundongos ou ratos, crises clônicas induzidas
pelo pentilenotetrazol, crises comportamentais e eletrográficas em ratos com abrasamento
hipocampal e crises tônico-clônicas em camundongos audiogênicos DBA/2. A pregabalina
não reduz a incidência de crises espontâneas de ausência na Epilepsia Genética de Ausência
em Ratos de Estrasburgo.
Propriedades Farmacocinéticas
A farmacocinética da pregabalina no estado de equilíbrio é semelhante em voluntários
sadios, pacientes com epilepsia recebendo antiepiléticos e em pacientes com dor crônica.
Absorção: a pregabalina é rapidamente absorvida quando administrada em jejum, com o
pico das concentrações plasmáticas ocorrendo dentro de 1 hora após administração tanto de
doses únicas como múltiplas. A biodisponibilidade oral da pregabalina foi estimada em
≥90%, sendo independente da dose. Após repetidas administrações, o estado de equilíbrio é
alcançado dentro de 24 a 48 horas. O índice de absorção da pregabalina é reduzido quando
administrado com alimentos, resultando numa diminuição da Cmáx de aproximadamente
25-30% e retardo do Tmáx em aproximadamente 2,5 horas. Entretanto, a administração de
pregabalina com alimentos não apresenta efeito clinicamente significativo sobre o grau de
absorção deste medicamento.
Distribuição: em estudos pré-clínicos, observou-se que a pregabalina atravessa a barreira
hematoencefálica em camundongos, ratos e macacos. O fármaco demonstrou atravessar a
placenta em ratas e está presente no leite de ratas lactantes. Em humanos, o volume aparente
de distribuição após administração oral é de aproximadamente 0,56L/kg. A pregabalina não
se liga a proteínas plasmáticas.
Metabolismo: a pregabalina sofre metabolismo desprezível em humanos. Após uma dose
radiomarcada, aproximadamente 98% da radioatividade recuperada na urina foram da
pregabalina inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabólito
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encontrado na urina, foi responsável por 0,9% da dose. Em estudos pré-clínicos, não houve
indicações de racemização do enantiômero S em enantiômero R da pregabalina.
Eliminação: a pregabalina é eliminada da circulação sistêmica principalmente por excreção
renal como fármaco inalterado.
A meia-vida de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. O clearance plasmático e o
clearance renal são diretamente proporcionais ao clearance de creatinina (vide item 3.
Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas – Farmacocinética em
Grupos Especiais de Pacientes).
É necessário o ajuste de dose em pacientes com função renal reduzida ou submetidos à
hemodiálise (vide item 8. Posologia e Modo de Usar – Tabela 1”).
Linearidade / Não linearidade: a farmacocinética da pregabalina é linear na faixa de doses
diárias recomendadas. A variabilidade entre indivíduos é baixa (<20%). A farmacocinética
das doses múltiplas é previsível a partir dos dados para dose única. Portanto, não há
necessidade de monitoração de rotina das concentrações plasmáticas da pregabalina.
Farmacocinética em Grupos Especiais de Pacientes
Raça: a exposição ao fármaco pregabalina não é influenciada pela raça (caucasianos,
negros, hispânicos e asiáticos).
Sexo: estudos clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa
sobre as concentrações plasmáticas da pregabalina.
Insuficiência Renal: o clearance da pregabalina é diretamente proporcional ao clearance
de creatinina. Além disso, a pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de modo
eficaz (após 4 horas de hemodiálise, as concentrações plasmáticas de pregabalina ficam
reduzidas em aproximadamente 50%). Como a eliminação renal é a principal via de
excreção, é necessária a redução da dose em pacientes com insuficiência renal e
suplementação da dose após hemodiálise (vide item 8. Posologia e Modo de Usar – Tabela
1).
Insuficiência Hepática: nenhum estudo farmacocinético específico foi conduzido em
pacientes com insuficiência hepática. Como a pregabalina não sofre metabolismo
significativo, sendo excretada predominantemente como fármaco inalterado na urina, a
insuficiência hepática não deve alterar significativamente as concentrações plasmáticas de
pregabalina.
Idosos (mais de 65 anos de idade): o clearance da pregabalina tende a diminuir com o
avanço da idade. Esta diminuição no clearance da pregabalina oral está relacionada com as
reduções no clearance de creatinina associadas à maior idade. Pode ser necessária redução
na dose em pacientes com função renal comprometida devido à idade (vide item 8.
Posologia e Modo de Usar – Tabela 1).
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Em estudos convencionais de segurança farmacológica em animais, a pregabalina foi bem
tolerada nas doses clinicamente relevantes. Em estudos de toxicidade das doses repetidas em
ratos e macacos, foram observados efeitos no SNC, incluindo hipoatividade, hiperatividade
e ataxia. Foi comumente observado um aumento da incidência de atrofia retinal em ratos
albinos com idade avançada após exposições prolongadas à pregabalina em doses ≥5 vezes a
média de exposição humana na dose clínica máxima recomendada.
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Teratogenicidade: a pregabalina não foi teratogênica em camundongos, ratos ou coelhos. A
toxicidade fetal em ratos e coelhos ocorreu somente em exposições suficientemente acima
da exposição humana. Em estudos de toxicidade pré- e pós-natal, a pregabalina induziu
toxicidade no desenvolvimento da cria em ratos, com exposições >2 vezes a exposição
máxima recomendada para humanos.
Mutagenicidade a pregabalina não é genotóxica, baseando-se nos resultados de uma bateria
de testes in vitro e in vivo.
Carcinogenicidade: estudos de carcinogenicidade de 2 anos com pregabalina foram
realizados com ratos e camundongos. Nenhum tumor foi observado em ratos expostos a até
24 vezes o valor médio da exposição humana na dose clínica máxima recomendada de
600mg/dia. Em camundongos, não houve aumento da incidência de tumores com exposições
semelhantes a média da exposição humana, mas observou-se um aumento da incidência de
hemangiosarcoma com altas exposições. O mecanismo não genotóxico da pregabalina de
indução de formação de tumores em camundongos envolve alterações plaquetárias
associadas a proliferação de células endoteliais. Estas alterações plaquetárias não estavam
presentes em ratos ou humanos baseado em dados clínicos a curto prazo ou longo prazo
limitado. Não há evidências sugerindo risco a humanos.
Em ratos jovens a toxicidade não diferiu qualitativamente da observada em ratos adultos.
Entretanto, os ratos jovens foram mais sensíveis. Em exposições terapêuticas houve
evidência de sinais clínicos de hiperatividade do SNC e bruxismo e algumas alterações no
crescimento (supressão transitória do ganho de peso corporal). Foi observado efeito sobre o
ciclo do oistros com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Efeitos
neurocomportamentais/cognitivos foram observados em ratos jovens 1-2 semanas após a
exposição >2 vezes (resposta acústica de sobressalto) ou >5 vezes (aprendizado/memória) a
exposição terapêutica humana. Resposta acústica de sobressalto reduzida foi observada em
ratos jovens, 1-2 semanas após exposição >2 vezes a exposição terapêutica humana. Nove
semanas após a exposição, este efeito não foi mais observado.
Este medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à
pregabalina ou a qualquer componente da fórmula.
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a galactose, deficiência de
lactase de Lapp ou má-absorção de glicose-galactose não devem utilizar pregabalina.
Alguns pacientes diabéticos sob tratamento com pregabalina que obtiverem ganho de peso
podem necessitar de ajuste da medicação hipoglicêmica.
Houve relatos no período pós-comercialização de reações de hipersensibilidade, incluindo
casos de angioedema. Este medicamento deve ser descontinuado imediatamente se
ocorrerem sintomas de angioedema, tais como edema facial, perioral ou da via aérea
superior.
O tratamento com pregabalina está associado com tontura e sonolência, que pode aumentar a
ocorrência de acidentes (queda) na população idosa. Houve também relatos pós-
comercialização de perda de consciência, confusão e dano mental. Portanto, pacientes
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devem ser alertados para ter cautela até que os efeitos potenciais de pregabalina sejam
familiares.
Na experiência pós-comercialização, visão borrada transitória e outras alterações na
acuidade visual foram reportadas por pacientes tratados com pregabalina. A descontinuação
da pregabalina pode resultar na resolução ou melhora desses sintomas visuais.
Não há dados suficientes para a suspensão de medicamentos antiepiléticos concomitantes,
uma vez que o controle das convulsões com pregabalina foi atingido na situação de uso
concomitante com outra droga antiepilética e adoção de monoterapia com pregabalina.
Foram observados sintomas de retirada em alguns pacientes após a descontinuação do
tratamento prolongado e de curto prazo com pregabalina. Os seguintes eventos foram
mencionados: insônia, dor de cabeça, náusea, ansiedade, hiperidrose e diarreia (vide item 9.
Reações Adversas).
A pregabalina não é conhecida como sendo ativa em locais de receptores associados com
abuso de drogas. Casos de mau uso e abuso foram relatados na base de dados de pós-
comercialização. Como é o caso com qualquer droga ativa do SNC, deve-se avaliar
cuidadosamente o histórico de pacientes quanto ao abuso de drogas e observá-los quanto a
sinais de mau uso e abuso da pregabalina (por exemplo, desenvolvimento de tolerância,
aumento da dosagem e comportamento de procura de droga).
Embora os efeitos da descontinuação sobre a reversibilidade da insuficiência renal não tenha
sido sistematicamente estudada, foi relatada melhora da função renal após a descontinuação
ou redução da dose de pregabalina.
Embora não tenha sido identificada nenhuma relação causal entre a exposição ao
pregabalina e insuficiência cardíaca congestiva, houve relatos pós-comercialização de
insuficiência cardíaca congestiva em alguns pacientes recebendo pregabalina. Em estudos de
curto prazo com pacientes sem doença vascular periférica ou cardíaca clinicamente
significante, não houve associação aparente entre edema periférico e complicações
cardiovasculares tais como hipertensão ou insuficiência cardíaca congestiva. Devido aos
dados limitados de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave, pregabalina deve
ser administrada com cautela nesses pacientes (vide item 9. Reações Adversas).
Uso durante a Gravidez
Não há dados adequados sobre o uso de pregabalina em mulheres grávidas.
Estudos em animais mostraram toxicidade reprodutiva (vide item 3. Características
Farmacológicas – Dados de Segurança Pré-Clínicos). O risco potencial a humanos é
desconhecido. Portanto, pregabalina não deve ser utilizada durante a gravidez, a menos que
o benefício à mãe justifique claramente o risco potencial ao feto. Métodos contraceptivos
eficazes devem ser utilizados por mulheres com potencial de engravidar.
Este medicamento é classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação
Não se sabe se a pregabalina é excretada no leite materno de humanos. Entretanto, está
presente no leite de ratas. Portanto, a amamentação não é recomendada durante o tratamento
com pregabalina.
Efeitos sobre a Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
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Este medicamento pode produzir tontura e sonolência que, portanto, podem prejudicar a
habilidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigir,
operar máquinas complexas, ou se engajar em outras atividades potencialmente perigosas
até que se saiba se este medicamento afeta a sua capacidade de executar tais atividades.
Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco
A pregabalina provavelmente não produzirá, nem estará sujeita, a interações
farmacocinéticas, uma vez que é predominantemente excretada inalterada na urina, sofre
metabolismo desprezível em humanos (<2% de uma dose recuperada na urina como
metabólitos), não inibe o metabolismo de fármacos in vitro e nem se liga a proteínas
plasmáticas.
Do mesmo modo, em estudos in vivo, nenhuma interação farmacocinética clinicamente
relevante foi observada entre a pregabalina e a fenitoína, carbamazepina, ácido valproico,
lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. Além disso, a análise
farmacocinética populacional indicou que hipoglicemiantes orais, diuréticos, insulina
fenobarbital, tiagabina e topiramato, não tiveram efeito clinicamente significativo sobre o
clearance da pregabalina.
A coadministração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou
etinilestradiol não influencia a farmacocinética de qualquer um dos agentes no estado de
equilíbrio. A pregabalina pode potencializar os efeitos do etanol e lorazepan.
Em estudos clínicos controlados, doses orais múltiplas de pregabalina coadministrada com
oxicodona, lorazepam ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes sobre a
respiração. A pregabalina parece ser aditiva no prejuízo da função cognitiva e coordenação
motora grosseira causado pela oxicodona. Em experiência pós-comercialização, houve
relatos de insuficiência respiratória e coma em pacientes sob tratamento de pregabalina e
outros medicamentos antidepressivos do SNC. Há relatos pós-comercialização de eventos
relacionados à redução da função do trato gastrintestinal inferior (por ex, obstrução
intestinal, íleo paralítico, constipação) quando a pregabalina foi coadministrada com
medicamentos que têm o potencial para produzir constipação, tais como analgésicos
opioides.
Não foram conduzidos estudos de interação farmacodinâmica específica em voluntários
idosos.
7. CUIDADOS DE ARMZENAMENTO DO MEDICAMENTO
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Este medicamento tem validade de 24meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
A cápsula de gelatina de 75mg é de cor branca e laranja contendo pó branco a quase branco.
A cápsula de gelatina de 150mg é de cor branca contendo pó branco a quase branco.
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Este medicamento possui sabor e odor característicos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Este medicamento deve ser utilizado por via oral, com ou sem alimentos.
Cada cápsula de 75mg ou 150mg contém 75mg ou 150mg de pregabalina, respectivamente.
Dor Neuropática
A dose inicial recomendada de pregabalina é de 75mg duas vezes ao dia (150mg/dia), com
ou sem alimentos. Em estudos clínicos, a eficácia da pregabalina foi demonstrada em
pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600mg/dia. Para a maioria dos pacientes, 15mg
duas vezes ao dia é a dose ideal. A eficácia da pregabalina foi demonstrada na primeira
semana. Entretanto, com base na resposta individual e na tolerabilidade do paciente, a dose
poderá ser aumentada para 150mg duas vezes ao dia após um intervalo de 3 a 7 dias e, se
necessário, até uma dose máxima de 300mg duas vezes ao dia após mais uma semana.
Epilepsia
ou sem alimentos. Em estudos clínicos, a eficácia de pregabalina foi demonstrada em
pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600mg/dia. A eficácia de pregabalina foi
demonstrada já na Semana 1. Entretanto, com base na resposta e tolerabilidade individuais
do paciente, a dose poderá ser aumentada para 150mg duas vezes ao dia após 1 semana. A
dose máxima de 300mg duas vezes ao dia pode ser atingida após mais 1 semana.
Não é necessário monitorar as concentrações plasmáticas de pregabalina para otimizar a
terapia com tal agente.
A pregabalina não altera as concentrações plasmáticas de outros medicamentos
anticonvulsivantes frequentemente utilizados. Do mesmo modo, medicamentos
anticonvulsivantes frequentemente usados não alteram as concentrações plasmáticas da
pregabalina (vide item 6. Interações Medicamentosas).
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
A dose varia de 150 a 600mg/dia, divididas em duas ou três doses. A necessidade para o
tratamento deve ser reavaliada regularmente.
A dose inicial eficaz recomendada de pregabalina é de 75mg duas vezes ao dia (150mg/dia),
com ou sem alimentos. Em estudos clínicos, a eficácia de pregabalina foi demonstrada em
pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600mg/dia. Com base na resposta e
tolerabilidade individuais do paciente, a dose pode ser aumentada para 300mg ao dia após 1
semana. Depois de mais uma semana a dose pode ser aumentada para 450mg ao dia. A dose
máxima de 600mg ao dia pode ser atingida após mais 1 semana.
Fibromialgia
A dose recomendada de pregabalina é de 300 a 450mg/dia. A dose deve ser iniciada com
75mg duas vezes ao dia (150mg/dia), com ou sem alimentos, e a dose pode ser aumentada
para 150mg duas vezes ao dia (300mg/dia) em uma semana baseado na eficácia e
tolerabilidade individuais. Pacientes que não experimentaram benefícios suficientes com
uma dose de 300mg/dia podem ter a dose aumentada para 225mg duas vezes ao dia
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(450mg/dia). A pregabalina foi também estudada na concentração de 600mg/dia e esta dose
não demonstrou benefícios adicionais e foi menos tolerada.
Descontinuação do Tratamento
Se pregabalina for descontinuada, recomenda-se que isto seja feito gradualmente durante no
mínimo 1 semana.
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal
A redução da dosagem em pacientes com a função renal comprometida deve ser
individualizada de acordo com o clearance de creatinina (CLcr) (vide item 3. Características
Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas – Farmacocinética em Grupos Especiais
de Pacientes – Insuficiência Renal), conforme indicado na Tabela 1, utilizando a seguinte
fórmula:
CLcr (mL/min) = [140 - idade (anos)] x peso (kg) (x 0,85 para mulheres)
72 x creatinina sérica (mg/dL)
Para pacientes submetidos à hemodiálise, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com
base na função renal. Além da dose diária, uma dose suplementar deve ser administrada
imediatamente após cada tratamento de 4 horas de hemodiálise (vide Tabela 1).
Tabela 1. Ajuste da dose de pregabalina baseado na Função Renal
Dose diária total de pregabalina (1)
Clearance de
creatinina (CLcr)
(mL/min)
Dose inicial
(mg/dia)
Dose máxima
Regime terapêutico
≥60 150 600 2 ou 3 vezes ao dia
≥30 - <60 75 300 2 ou 3 vezes ao dia
≥15 - <30 25-50 150 1 ou 2 vezes ao dia
<15 25 75 1 vez ao dia
Dosagem complementar após hemodiálise (mg)
25 100 Dose única (2)
(1) A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida conforme indicado pelo regime
terapêutico para resultar em mg/dose;
(2) Dose suplementar é uma dose única adicional.
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática
Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes com insuficiência hepática (vide item 3.
Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas – Farmacocinética em
Grupos Especiais de Pacientes – Insuficiência Hepática).
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia de pregabalina em pacientes pediátricos abaixo de 12 anos de idade
ainda não foram estabelecidas.
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O uso em crianças não é recomendado (vide item 3. Características Farmacológicas – Dados
de Segurança Pré-clínicos).
Uso em Adolescentes (12 a 17 anos de idade)
Pacientes adolescentes com epilepsia podem receber a dose como adultos.
A segurança e a eficácia de pregabalina em pacientes abaixo de 18 anos de idade com dor
neuropática não foram estabelecidas.
Uso em Pacientes Idosos (acima de 65 anos de idade)
Pacientes idosos podem necessitar de redução da dose de pregabalina devido à diminuição
da função renal (vide item 3. Características Farmacológicas – Propriedades
Farmacocinéticas – Farmacocinética em Grupos Especiais de Pacientes – Idosos (mais de 65
anos de idade)).
Dose Omitida
Caso o paciente se esqueça de tomar pregabalina no horário estabelecido, deve tomá-la
assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve
desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a
dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode
comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.
O programa clínico de pregabalina envolveu mais de 12.000 pacientes expostos ao
medicamento, dos quais mais de 7.000 participaram de estudos duplo-cegos, placebo-
controlados. As reações adversas mais frequentemente notificadas foram tontura e
sonolência. As reações adversas foram, em geral, de intensidade leve a moderada. Em todos
os estudos controlados, o índice de descontinuação devido a eventos adversos foi de 14%
para pacientes recebendo pregabalina e de 5% para pacientes recebendo placebo. As reações
adversas mais comuns que resultaram em descontinuação nos grupos de tratamento com
pregabalina foram tontura e sonolência.
Reações adversas selecionadas que foram relacionadas ao tratamento em uma análise
conjunta de ensaios clínicos estão listados abaixo por Classe de Sistema de Órgãos (SOC).
A frequência desses termos tem se baseado em todas as causalidades das reações adversas
no conjunto de dados do ensaio clínico (muito comuns (≥1/10), comuns (≥1/100, <1/10),
incomuns (≥1/1.000, <1/100) e raras (<1/1.000).
As reações adversas listadas poderão estar associadas a doenças subjacentes e/ou
medicamentos concomitantes.
Infecções e Infestações
Comuns: Nasofaringite
Sangue e sistema linfático
Incomuns: Neutropenia.
Metabólicos e nutricionais
Comuns: Aumento de apetite.
Incomuns: Anorexia, hipoglicemia.
Psiquiátricos
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Comuns: Humor eufórico, confusão, irritabilidade, depressão, desorientação, insônia,
diminuição da libido.
Incomuns: Alucinações, inquietação, agitação, humor deprimido, humor elevado, mudanças
de humor, despersonalização, sonhos anormais, dificuldade de encontrar palavras, aumento
da libido, anorgasmia.
Raros: Crise de pânico, desinibição, apatia.
Sistema nervoso
Muito comuns: Tontura, sonolência.
Comuns Ataxia, coordenação anormal, tremores, disartria, amnésia, dificuldade de memória,
distúrbios de atenção, parestesia, hipoestesia, sedação, transtorno de equilíbrio, letargia.
Incomuns: Síncope, mioclonia, hiperatividade psicomotora, discinesia, vertigem postural,
tremor devintenção, nistagmo, transtornos cognitivos, transtornos da fala, hiporreflexia,
hiperestesia, sensação de queimação.
Raros: Estupor, parosmia, hipocinesia, ageusia, disgrafia.
Oftalmológicos
Comuns: Visão turva, diplopia.
Incomuns: Perda de visão periférica, alteração visual, inchaço ocular, deficiência no campo
visual, redução da acuidade visual, dor ocular, astenopia, fotopsia, olhos secos, aumento do
lacrimejamento, irritação ocular.
Raros: Oscilopsia, percepção visual de profundidade alterada, midríase, estrabismo, brilho
visual.
Auditivos e de labirinto
Comuns: Vertigem.
Incomuns: Hiperacusia.
Cardíacos
Incomuns: Taquicardia, bloqueio atrioventricular de primeiro grau, bradicardia sinusal.
Raros: Taquicardia sinusal, arritmia sinusal.
Vasculares
Incomuns: Hipotensão arterial, hipertensão arterial, ondas de calor, rubores, frio nas
extremidades.
Respiratórios, torácicos e mediastinais
Incomuns: Dispneia, epistaxe, tosse, congestão nasal, rinite, ronco.
Raros: Aperto na garganta, secura nasal.
Gastrintestinais
Comuns: Vômitos, constipação, flatulência, distensão abdominal, boca seca.
Incomuns: Refluxo gastresofágico, hipersecreção salivar, hipoestesia oral.
Raros: Ascite, pancreatite, disfagia.
Pele e tecido subcutâneo
Incomuns: Erupções cutâneas papulares (rash papular), urticária, sudorese.
Raros: Suor frio.
Musculoesqueléticos e tecido conjuntivo
Comuns: Espasmo muscular, artralgia, dor lombar, dor nos membros, espasmo cervical.
Incomuns: Inchaço articular, mialgia, contração muscular, dor cervical, contração muscular.
Raros: Rabdomiólise.
Renais e urinários
Incomuns: Incontinência urinária, disúria.
Raros: Insuficiência renal, oligúria.
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Sistema reprodutor e mama
Incomuns: Disfunção erétil, disfunção sexual, retardo na ejaculação, dismenorreia.
Raros: Dor mamária, amenorreia, secreção de mama, ginecomastia.
Gerais
Comuns: Edema periférico, edema, marcha anormal, quedas, sensação de embriaguez,
sensação anormal, fadiga.
Incomuns: Edema generalizado, aperto no peito, dor, pirexia, sede, calafrio, astenia.
Exames laboratoriais
Comuns: Aumento de peso.
Incomuns: Elevação de creatina fosfoquinase sanguínea, elevação de alanina
aminotransferase, elevação de aspartato aminotransferase, elevação da glicose sanguínea,
diminuição da contagem de plaquetas, diminuição do potássio sanguíneo, diminuição de
peso.
Raros: Diminuição de leucócitos, elevação da creatinina sanguínea.
As seguintes reações adversas foram relatadas durante a pós-comercialização:
Sistema imune: Incomuns: hipersensibilidade; Raros: angioedema, reação alérgica.
Sistema nervoso: Muito comuns: dor de cabeça; Incomuns: perda de consciência, prejuízo
mental.
Oftalmológicos: Raros: ceratite.*
Cardíacos: Raros: insuficiência cardíaca congestiva.
Respiratório, torácico e mediastinal: Raros: edema pulmonar.
Gastrintestinais: Comuns: náusea, diarreia; Raros: edema da língua.
Pele e tecido subcutâneo: Incomuns: inchaço da face, prurido.
Renais e urinários: Raros: retenção urinária.
Reprodutor e mamas: Raros: ginecomastia.*
Geral: Incomuns: mal-estar.
* Estimativa de frequência de reação adversa do medicamento feita usando a "Regra de três"
Idosos (acima de 65 anos de idade)
Num total de 998 pacientes idosos, não foram observadas diferenças quanto a segurança
geral, em comparação aos pacientes com menos de 65 anos de idade.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente,
podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique
os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e,
embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que
indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou
desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações
em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual
ou Municipal.
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Em superdoses de até 15g, nenhuma reação adversa inesperada foi notificada.
Em experiência pós-comercialização, os eventos adversos mais comumente relatados
quando houve superdosagem de pregabalina incluem distúrbios afetivos, sonolência, estado
de confusão, depressão, agitação e inquietação.
O tratamento da superdose com pregabalina deve incluir medidas gerais de suporte, podendo
ser necessária hemodiálise (vide item 8. Posologia e Modo de Usar – Tabela 1).
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.