A estreptomicina é um antibiótico aminoglicosídeo derivado da bactéria Streptomyces griseus. Foi o primeiro aminoglicosídeo descoberto e é amplamente utilizado no tratamento de infecções bacterianas graves, principalmente tuberculose.
| Propriedade | Descrição |
|---|---|
| Classe | Aminoglicosídeo |
| Mecanismo de Ação | Inibe a síntese proteica bacteriana (liga-se à subunidade 30S do ribossomo) |
| Espectro de Atividade | Bactérias Gram-negativas e algumas Gram-positivas (ex.: Mycobacterium tuberculosis) |
| Administração | Intramuscular ou intravenosa |
| Meia-vida | 2–5 horas (pode aumentar em pacientes com insuficiência renal) |
| Excreção | Renal (>90% inalterado) |
✅ Tuberculose (em combinação com outros fármacos)
✅ Brucelose
✅ Peste bubônica (Yersinia pestis)
✅ Endocardite bacteriana (causada por Enterococcus ou Streptococcus)
✅ Infecções por Mycobacterium avium complex (MAC)
🔴 Ototoxicidade (perda auditiva irreversível)
🔴 Nefrotoxicidade (lesão renal)
🔴 Neurotoxicidade (fraqueza muscular, bloqueio neuromuscular)
🔴 Reações alérgicas (erupções cutâneas, febre)
📌 Função renal (creatinina sérica, taxa de filtração glomerular)
📌 Audiometria (para detectar ototoxicidade precoce)
📌 Níveis séricos (ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal)
🚫 Diuréticos de alça (furosemida) → ↑ Risco de ototoxicidade
🚫 Bloqueadores neuromusculares → ↑ Paralisia muscular
🚫 Vancomicina → ↑ Nefrotoxicidade
🔹 Uso restrito devido à resistência bacteriana e toxicidade.
🔹 Evitar em gestantes (pode causar dano auditivo fetal).
🔹 Dose ajustada em idosos e pacientes renais.
🦠 Mecanismos:
📢 Sempre consulte um médico antes do uso.
Estreptomicina é um medicamento Genérico seu princípio ativo é estreptomicina