Princípio Ativo Glipizida

Glipizida

Informações Básicas

🔹 Classe Terapêutica: Hipoglicemiante oral (sulfonilureia de segunda geração)
🔹 Indicação: Tratamento do diabetes mellitus tipo 2
🔹 Mecanismo de Ação: Estimula a liberação de insulina pelas células β pancreáticas
🔹 Apresentações: Comprimidos de 5 mg e 10 mg


Posologia

Dose Inicial Dose Máxima Administração
5 mg/dia 40 mg/dia 30 min antes do café da manhã ou refeição principal

🔹 Ajuste de Dose: Pode ser aumentada em 2,5–5 mg a cada 7 dias, conforme necessidade.


Efeitos Adversos Comuns

Frequentes:

  • Hipoglicemia
  • Náuseas
  • Tontura
  • Ganho de peso

⚠️ Raros (mas graves):

  • Reações alérgicas
  • Hepatotoxicidade
  • Anemia hemolítica

Interações Medicamentosas

Interação Efeito
Álcool ↑ Risco de hipoglicemia
Betabloqueadores Mascara sintomas de hipoglicemia
AINEs ↑ Efeito hipoglicemiante
Corticoides ↓ Eficácia da glipizida

Contraindicações

❌ Diabetes tipo 1
❌ Cetoacidose diabética
❌ Insuficiência hepática ou renal grave
❌ Alergia a sulfonamidas


Monitoramento Necessário

📊 Glicemia em jejum
📊 Hemoglobina glicada (HbA1c)
📊 Função hepática e renal


Considerações Especiais

🔸 Idosos: Maior risco de hipoglicemia (iniciar com 2,5 mg/dia)
🔸 Gestação: Categoria C (evitar)
🔸 Armazenamento: Conservar em temperatura ambiente (15–30°C)


Eficácia

📉 Redução média da HbA1c: 1–2%
⏱️ Pico de ação: 1–3 horas após administração
Duração: 12–24 horas


Comparativo com Outras Sulfonilureias

Medicamento Dose Diária (mg) Duração (h)
Glipizida 5–40 12–24
Glibenclamida 2,5–20 16–24
Gliclazida 40–320 10–12

📌 Observação: Sempre monitorar sinais de hipoglicemia (sudorese, tremores, confusão).

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Minidiab é um medicamento Referência seu princípio ativo é glipizida


A glipizida é um medicamento antidiabético oral pertencente à classe das sulfonilureias. Ele é utilizado no tratamento do diabetes tipo 2, ajudando a controlar os níveis de açúcar no sangue.

A glipizida atua estimulando as células beta do pâncreas a produzirem e liberarem mais insulina. A insulina é um hormônio responsável por regular a entrada de glicose nas células, permitindo que ela seja utilizada como fonte de energia. Ao aumentar a produção de insulina, a glipizida ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue, controlando assim a diabetes.

É importante ressaltar que a glipizida não é eficaz no tratamento de diabetes tipo 1, onde a produção de insulina é insuficiente ou inexistente. Além disso, seu uso deve ser sempre acompanhado por uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos e outras medidas de controle do diabetes.

Como qualquer medicamento, a glipizida pode apresentar efeitos colaterais, como hipoglicemia (queda acentuada nos níveis de açúcar no sangue), náusea, vômito e ganho de peso. É importante seguir as orientações médicas quanto à dosagem e horários de administração, além de realizar exames periódicos para avaliar a eficácia do tratamento.

É fundamental consultar um médico para obter informações mais precisas sobre a glipizida e garantir um uso adequado e seguro do medicamento.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.