Princípio Ativo Lercanidipina

Lercanidipina

Informações Básicas

🔹 Classe: Bloqueador dos canais de cálcio (dihidropiridínico)
🔹 Indicações: Hipertensão arterial
🔹 Formas Farmacêuticas: Comprimidos revestidos (10 mg e 20 mg)


Mecanismo de Ação

Bloqueia os canais de cálcio dependentes de voltagem (tipo L)
Reduz a resistência vascular periférica → diminui a pressão arterial
Efeito vasodilatador seletivo nas arteríolas


Posologia

Dose Inicial Dose de Manutenção Administração
10 mg 1x/dia 10–20 mg 1x/dia Pela manhã, com alimentos

Ajuste em idosos ou hepatopatas: Iniciar com 10 mg


Efeitos Adversos

Frequentes Menos Frequentes
Cefaleia Edema periférico
Tontura Rubor facial
Palpitações Fadiga

Interações Medicamentosas

Interação Efeito
Cimetidina ↑ Concentração de lercanidipina
Eritromicina ↑ Risco de efeitos adversos
Sucos cítricos (grapefruit) ↑ Biodisponibilidade

Contraindicações

Hipersensibilidade à lercanidipina
Insuficiência cardíaca grave
Síndrome do nó sinusal
Gestação e lactação


Monitoramento

📌 Pressão arterial regular
📌 Função hepática (em pacientes com hepatopatia)


Considerações Especiais

Evitar uso com alimentos gordurosos (aumenta absorção)
Não esmagar/comprimidos de liberação modificada
Suspender gradualmente para evitar rebote hipertensivo


Referências

🔗 Bula do medicamento
🔗 Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

📌 Consulte um médico antes do uso.

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A lercanidipina é um medicamento que pertence à classe dos bloqueadores dos canais de cálcio. É utilizado principalmente para tratar a hipertensão arterial, ajudando a relaxar e dilatar os vasos sanguíneos, o que facilita o fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial. Além disso, também pode ser prescrita para tratar a angina de peito, uma condição caracterizada por dor no peito devido à insuficiente oferta de oxigênio e nutrientes para o coração.

A lercanidipina é administrada na forma de comprimidos de liberação prolongada, o que significa que o princípio ativo é liberado gradualmente no organismo ao longo do tempo. Isso permite manter um efeito terapêutico constante ao longo das 24 horas do dia, o que facilita a adesão ao tratamento.

É importante ressaltar que a lercanidipina deve ser utilizada apenas sob prescrição médica, já que cada paciente é único e requer uma dose adequada ao seu quadro clínico. Além disso, pode causar alguns efeitos colaterais, como tontura, dor de cabeça, edema periférico, palpitações e prisão de ventre. Portanto, é essencial seguir rigorosamente as recomendações médicas e informar ao profissional de saúde sobre quaisquer sintomas indesejados que possam surgir durante o tratamento.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.