Princípio Ativo Maleato De Fluvoxamina

Maleato de Fluvoxamina

Informações Gerais

📌 Classe Terapêutica: Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina (ISRS)
📌 Indicações Principais:

  • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
  • Depressão Maior
  • Transtornos de Ansiedade (em alguns protocolos)

Dosagem e Administração

Forma Farmacêutica Dosagem Inicial Dose Máxima Diária
Comprimidos (50 mg ou 100 mg) 50–100 mg/dia 300 mg (TOC) / 200 mg (Depressão)

⚠️ Ajuste necessário em idosos ou pacientes com disfunção hepática.

Efeitos Adversos Comuns

  • Náuseas
  • Sonolência ou insônia
  • Tontura
  • Boca seca
  • Disfunção sexual

Interações Medicamentosas Importantes

🔴 Evitar combinação com:

  • IMAOs (risco de síndrome serotoninérgica)
  • Warfarina (aumento do risco de sangramento)
  • Triptanos (potencializa efeitos serotoninérgicos)

Precauções

  • Monitorar sintomas de ativação suicida em jovens.
  • Suspensão gradual para evitar efeitos de abstinência.

Mecanismo de Ação

Inibe a recaptação de serotonina (5-HT) nos neurônios pré-sinápticos, aumentando sua disponibilidade na fenda sináptica.

Farmacocinética

  • Absorção: Oral (biodisponibilidade ~77%)
  • Metabolismo: Hepático (CYP1A2 e CYP2D6)
  • Meia-vida: ~15 horas
  • Excreção: Renal (94%)

📊 Eficácia: Melhora sintomas em 4–6 semanas (TOC/Depressão).

Considerações Especiais

  • Grávidas: Categoria C (avaliar risco-benefício).
  • Lactação: Excretado no leite – evitar ou suspender amamentação.

🔍 Monitorar: Resposta terapêutica, efeitos colaterais e interações.

(Consulte a bula ou um profissional de saúde para orientações individualizadas.)

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A fluvoxamina é um medicamento que pertence à classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), e o seu princípio ativo é o maleato de fluvoxamina. É frequentemente utilizado no tratamento da depressão, dos transtornos de ansiedade, como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno do pânico, assim como em outras condições psiquiátricas.

A fluvoxamina atua no cérebro, equilibrando os níveis de serotonina, um neurotransmissor que desempenha um papel importante no regulação do humor, sono e ansiedade. Ao inibir a recaptação da serotonina, a fluvoxamina aumenta a quantidade disponível deste neurotransmissor no cérebro, contribuindo para a melhora dos sintomas associados às condições mencionadas.

A dosagem e duração do tratamento com fluvoxamina devem ser determinadas pelo médico, levando em consideração a gravidade da condição e a resposta individual do paciente ao medicamento. É importante seguir corretamente as instruções médicas e nunca automedicar-se.

Como qualquer medicamento, a fluvoxamina pode ter efeitos colaterais, que variam de pessoa para pessoa. Alguns dos efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, insônia, sonolência, tontura e problemas gastrointestinais.

É importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos ou suplementos que esteja tomando, bem como sobre qualquer condição pré-existente, antes de iniciar o tratamento com fluvoxamina. O médico poderá avaliar a segurança e a necessidade do uso da medicação com base nessas informações.

Em suma, a fluvoxamina é um medicamento utilizado para tratar diferentes condições psiquiátricas, tendo como objetivo equilibrar os níveis de serotonina no cérebro. É essencial que o seu uso seja acompanhado por um profissional de saúde, garantindo a segurança e a eficácia do tratamento.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.