Princípio Ativo Panitumumabe

Panitumumabe

Classificação

  • Tipo: Anticorpo monoclonal IgG2 humano
  • Alvo: Receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR)
  • Categoria: Antineoplásico, terapia-alvo

Indicações

  • Câncer colorretal metastático (CCRm)
    • KRAS/NRAS wild-type (sem mutação)
    • Em combinação com quimioterapia (FOLFOX ou FOLFIRI)
    • Monoterapia após falha em regimes prévios

Mecanismo de Ação

🔬 Inibe a ativação do EGFR → Bloqueia sinalização celular → Reduz proliferação, angiogênese e metástase.


Dosagem e Administração

Via Dose Frequência Pré-requisitos
IV 6 mg/kg A cada 14 dias Teste KRAS/NRAS wild-type
  • Infusão: 60–90 minutos (se tolerada, reduzir para 30–60 min)

Efeitos Adversos (Principais)

Sistema Reações
Dermatológico Erupção acneiforme (90%), prurido, fissuras cutâneas
Gastrointestinal Diarreia (25%), náuseas, hipomagnesemia
Pulmonar Fibrose pulmonar (raro)
Imunológico Reações à infusão (≤1%)

Monitoramento Necessário

  • Magnésio sérico (hipomagnesemia comum)
  • Função renal e eletrólitos
  • Avaliação dermatológica (erupções graves)

Contraindicações

❌ Mutação KRAS/NRAS
❌ Hipersensibilidade ao panitumumabe


Interações Medicamentosas

  • Quimioterápicos combinados: Sinergia com FOLFOX/FOLFIRI
  • Fotossensibilidade: Evitar exposição solar

Considerações Especiais

⚠️ Gestação: Categoria C (risco fetal)
⚠️ Aleitamento: Suspender durante tratamento


Eficácia

📊 Aumenta sobrevida livre de progressão em CCRm KRAS wild-type quando combinado à quimioterapia.


🔎 Referências: NCCN Guidelines, FDA Label.

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O panitumumabe é um medicamento utilizado para tratar certos tipos de câncer, como o câncer colorretal metastático, que já se espalhou para outras partes do corpo. Ele é classificado como um anticorpo monoclonal, ou seja, é produzido em laboratório para se ligar a uma proteína específica encontrada nas células cancerígenas.

A ação do panitumumabe ocorre ao se ligar à proteína EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico) nas células cancerígenas, inibindo o seu funcionamento. Isso impede o crescimento e a divisão descontrolada dessas células, ajudando a retardar ou até mesmo interromper a progressão do câncer.

É importante ressaltar que o panitumumabe é um medicamento de uso restrito e deve ser prescrito e administrado por um médico especialista. Ele pode ser administrado por via intravenosa, geralmente em uma clínica ou hospital, e o tratamento pode ser repetido em intervalos regulares, de acordo com a orientação médica.

Como todo medicamento, o panitumumabe pode causar alguns efeitos colaterais, como erupções cutâneas, diarreia, fadiga, náuseas, vômitos e alterações no paladar. É importante informar ao médico sobre qualquer sintoma ou reação adversa durante o tratamento.

Cabe destacar que cada paciente é único e a eficácia e tolerância ao medicamento podem variar. Por isso, é fundamental seguir corretamente as orientações médicas e comparecer às consultas de acompanhamento para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a dosagem, se necessário.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.