Paricalcitol Informações Gerais 🔹 Classe Terapêutica: Vitamina D sintética (análogo da vitamina D₂) 🔹 Indicações Principais:
Tratamento e prevenção do hiperparatireoidismo secundário em pacientes com doença renal crônica (DRC) Regulação dos níveis de cálcio e fósforo Apresentações Forma Farmacêutica Dosagem Via de Administração Cápsula 1 mcg, 2 mcg, 4 mcg Oral Solução injetável 2 mcg/mL, 5 mcg/mL Intravenosa
Mecanismo de Ação Ativa seletivamente os receptores da vitamina D (VDR) Suprime a secreção de PTH (hormônio paratireoidiano) Reduz a reabsorção óssea e melhora o metabolismo mineral Posologia Via oral: Inicialmente 1–2 mcg/dia (ajustar conforme PTH) IV: 0,04–0,1 mcg/kg (2–3x/semana em hemodiálise) Efeitos Adversos Comuns ⚠️ Hipercalcemia ⚠️ Náuseas e vômitos ⚠️ Cefaleia ⚠️ Arritmias (em desequilíbrio eletrolítico)
Interações Medicamentosas 💊 Diuréticos tiazídicos → ↑ risco de hipercalcemia 💊 Glicocorticoides → ↓ efeito do paricalcitol 💊 Suplementos de cálcio/fósforo → Monitorar níveis séricos
Monitoramento Necessário 📊 PTH sérico (meta: 150–300 pg/mL) 📊 Cálcio e fósforo séricos (evitar hipercalcemia/fosfatemia)
Contraindicações ❌ Hipercalcemia ❌ Hipersensibilidade ao paricalcitol ou vitamina D
Considerações Especiais Pacientes pediátricos: Ajuste de dose conforme peso Gestação: Categoria C (avaliar risco-benefício) Referências Principais ANVISA (Bula do medicamento) KDIGO Guidelines (Manejo de DRC) 📌 Nota: Sempre ajustar a dose conforme exames laboratoriais e resposta clínica.
O paricalcitol é um medicamento que pertence à classe dos análogos sintéticos da vitamina D. Ele é utilizado no tratamento de doenças relacionadas à regulação do metabolismo do cálcio e fósforo no corpo. O paricalcitol atua regulando os níveis desses minerais no organismo, principalmente nos rins, glândulas paratireoides e intestino. Ele ajuda a diminuir a produção de um hormônio chamado paratormônio, que regula a absorção de cálcio e fósforo. Isso é especialmente importante em casos de doença renal crônica, hiperparatireoidismo secundário e pacientes em diálise. Esse medicamento é administrado principalmente por via oral, na forma de cápsulas ou comprimidos, mas também pode ser disponibilizado na forma injetável. É importante seguir corretamente as instruções médicas e não interromper o tratamento sem orientação, pois o paricalcitol requer um monitoramento cuidadoso dos níveis de cálcio e fósforo no sangue. Como qualquer medicamento, o paricalcitol pode causar efeitos colaterais. Alguns dos mais comuns incluem aumento dos níveis de cálcio ou fósforo no sangue, problemas gastrointestinais, como náuseas e vômitos, fraqueza muscular e dor de cabeça. É fundamental informar o médico sobre qualquer reação adversa que possa surgir durante o tratamento. É importante ressaltar que a automedicação jamais deve ser feita. O médico é a pessoa responsável por indicar a dosagem correta e a duração do tratamento com paricalcitol, de acordo com as necessidades de cada paciente. Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.