Princípio Ativo Petidina

Petidina (Meperidina)

Informações Gerais

Nome Comercial Demerol, Dolantin, Meperidina
Classe Analgésico Opioide Sintético
Via de Administração Oral, Intravenosa (IV), Intramuscular (IM)
Meia-Vida 2,5–4 horas
Metabolismo Hepático (CYP3A4)
Excreção Renal (90%)

Indicações

🔹 Dor Aguda (pós-operatória, traumática)
🔹 Cólica Renal/Biliar (efeito antiespasmódico)
🔹 Anestesia (como adjuvante)


Dosagem

Via Dose Adulto Dose Pediátrica
Oral 50–150 mg a cada 3–4 h 1–1,5 mg/kg a cada 3–4 h
IV/IM 25–100 mg a cada 2–4 h 0,5–1 mg/kg a cada 3–4 h

⚠️ Dose Máxima Diária: 600 mg (adultos)


Efeitos Adversos

Sistema Reações
Neurológico Sedação, tontura, convulsões (em altas doses)
Gastrointestinal Náusea, vômito, constipação
Cardiovascular Hipotensão, bradicardia
Respiratório Depressão respiratória (risco aumentado com álcool/BZD)

Contraindicações

Hipersensibilidade a opioides
Uso com IMAOs (risco de síndrome serotoninérgica)
Insuficiência Renal/Hepática Grave
Glaucoma de Ângulo Fechado


Interações Medicamentosas

Interação Efeito
Benzodiazepínicos/Álcool ↑ Depressão do SNC
Inibidores da CYP3A4 (ex: Eritromicina) ↑ Toxicidade
Indutores da CYP3A4 (ex: Rifampicina) ↓ Eficácia

Monitoramento

📌 Sinais Vitais (pressão arterial, frequência respiratória)
📌 Nível de Sedação (escala de Ramsay)
📌 Função Renal/Hepática (ajuste de dose)


Comparativo com Morfina

Aspecto Petidina Morfina
Potência 1/10 da morfina Padrão-ouro
Duração 2–4 horas 4–6 horas
Metabolismo Ativo (Normeperidina) Inativo
Risco de Convulsão ↑ (acúmulo de normeperidina)

Notas Importantes

⚠️ Evitar uso crônico (alto risco de dependência e neurotoxicidade)
⚠️ Normeperidina (metabólito tóxico, pode causar convulsões)
⚠️ Evitar em idosos (maior sensibilidade a efeitos adversos)

📌 Alternativas Modernas: Tramadol, Hidromorfona (menor risco de neurotoxicidade)

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Petidina é um medicamento Genérico seu princípio ativo é petidina


A petidina é um medicamento analgésico, utilizado principalmente para o alívio da dor moderada a intensa. Pertence à classe dos opiáceos, que atuam no sistema nervoso para bloquear os sinais de dor. A petidina é geralmente prescrita para pacientes pós-operatórios, em casos de cólicas renais ou abdominais severas, dores associadas ao câncer, entre outros.

Esse medicamento pode ser administrado por via oral, intramuscular ou intravenosa, de acordo com a necessidade e a indicação médica. Deve-se seguir rigorosamente a dose prescrita pelo profissional de saúde, pois o uso excessivo ou prolongado da petidina pode levar ao desenvolvimento de dependência física ou mental.

Assim como outros opiáceos, a petidina pode causar alguns efeitos colaterais, como sonolência, tonturas, náuseas, vômitos e constipação. É importante evitar o consumo de álcool durante o uso desse medicamento, pois pode potencializar os efeitos sedativos.

É fundamental salientar que a petidina só deve ser utilizada sob prescrição médica e é contraindicada em casos de alergias ao princípio ativo ou a outros opiáceos, em pacientes com problemas respiratórios graves, glaucoma, hipotireoidismo, alcoolismo ou que estejam tomando inibidores da monoamina oxidase (IMAO).

É importante discutir com o profissional de saúde sobre os riscos e benefícios do uso da petidina, além de informar sobre qualquer condição médica pré-existente ou outros medicamentos em uso, para evitar interações ou complicações.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.