Princípio Ativo Pipotiazina

Pipotiazina

Classificação Farmacológica

  • Grupo: Antipsicótico típico (neuroléptico)
  • Subclasse: Fenotiazina de ação prolongada (derivada da piperazina)

Indicações Principais

  • Esquizofrenia (controle de sintomas psicóticos crônicos)
  • Transtornos psicóticos agudos e crônicos
  • Profilaraxia em pacientes com histórico de recaídas

Apresentações

Forma Farmacêutica Dosagem Via de Administração
Solução injetável 25 mg/mL Intramuscular (IM)
Comprimido 10 mg Oral

Mecanismo de Ação

  • Bloqueio de receptores dopaminérgicos D₂ no sistema nervoso central → Redução de alucinações e delírios.
  • Efeitos anticolinérgicos e adrenolíticos (menos intensos que outras fenotiazinas).

Farmacocinética

  • Absorção: Lenta (IM) com pico em 2–3 dias.
  • Meia-vida: ~14 dias (acúmulo tecidual).
  • Metabolismo: Hepático (via CYP450).
  • Excreção: Renal e fecal.

Efeitos Adversos

Sistema Afetado Reações
Neurológico Discinesia tardia, parkinsonismo, sedação
Cardíaco Hipotensão ortostática, arritmias
Endócrino Hiperprolactinemia, ganho de peso
Gastrointestinal Constipação, xerostomia

Precauções e Contraindicações

  • Evitar em: Glaucoma, hipertrofia prostática, cardiopatias.
  • Monitorar: Função hepática, sinais extrapiramidais.
  • Grávidas: Categoria C (risco fetal potencial).

Interações Medicamentosas

  • ↑ Sedação: Álcool, benzodiazepínicos.
  • ↑ Toxicidade cardíaca: Antiarrítmicos (quinidina).
  • ↓ Eficácia: Levodopa.

Posologia

  • Inicial (IM): 25–50 mg/mês, ajustando até 100 mg/mês.
  • Manutenção (oral): 10–20 mg/dia.

Superdosagem

  • Sintomas: Sedação excessiva, convulsões, coma.
  • Tratamento: Suporte vital, lavagem gástrica (se oral).

📌 Nota: Ajuste posológico em idosos e hepatopatas.

Fonte: Adaptado de bulários ANVISA e compêndios farmacológicos.

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A pipotiazina é um medicamento pertencente à classe dos antipsicóticos, que é utilizado principalmente no tratamento de distúrbios psicóticos, como esquizofrenia e transtorno bipolar. Ele atua no sistema nervoso central, ajudando a balancear os neurotransmissores e reduzir os sintomas associados a essas condições.

A pipotiazina é um medicamento que requer prescrição médica e deve ser utilizado com cautela, pois pode provocar efeitos colaterais, como sonolência, tontura, boca seca, ganho de peso, entre outros. Portanto, é importante seguir as orientações do médico e informá-lo sobre qualquer reação adversa que possa ocorrer durante o tratamento. Além disso, é necessário respeitar a dosagem adequada e a duração do tratamento prescritas pelo profissional de saúde.

É fundamental salientar que o uso da pipotiazina deve ser realizado sob supervisão médica, pois cada caso é único e o tratamento deve ser individualizado de acordo com as necessidades e características de cada paciente. O médico especialista será capaz de avaliar se esse medicamento é adequado para o seu caso e ajustar a dosagem de acordo com a resposta ao tratamento.

Vale ressaltar que, como qualquer medicamento, é importante seguir as orientações médicas, não interromper o tratamento sem autorização e informar ao profissional de saúde sobre qualquer outro medicamento que esteja utilizando durante o tratamento com pipotiazina, a fim de evitar interações medicamentosas indesejadas.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.