Piribedil Informações Gerais Categoria Descrição Classe Agonista dopaminérgico (D2/D3) e antagonista alfa-2 adrenérgico Indicações Doença de Parkinson, distúrbios cognitivos e vasculares cerebrais Apresentações Comprimidos de 50 mg Via de Administração Oral
Mecanismo de Ação Estimulação dopaminérgica (receptores D2/D3) → melhora da função motora em Parkinson. Bloqueio alfa-2 adrenérgico → aumento da liberação de noradrenalina. Efeitos neuroprotetores → potencial melhora cognitiva. Posologia Condição Dose Inicial Dose Máxima Doença de Parkinson 50 mg/dia 250 mg/dia (divididos em 2-3 doses) Distúrbios cognitivos 50 mg/dia 150 mg/dia
⚠️ Ajuste gradual para minimizar efeitos adversos.
Efeitos Adversos Sistema Reações Gastrointestinal Náuseas, vômitos, dor abdominal Neurológico Tontura, sonolência, alucinações Cardiovascular Hipotensão ortostática, taquicardia Psiquiátrico Confusão, agitação
Interações Medicamentosas Medicamento Efeito Antipsicóticos (haloperidol) ↓ Eficácia do piribedil Anti-hipertensivos ↑ Risco de hipotensão Levodopa Potencialização do efeito antiparkinsoniano
Contraindicações ❌ Hipersensibilidade ao piribedil ❌ Infarto do miocárdio recente ❌ Gravidez e lactação
Monitoramento Pressão arterial (risco de hipotensão). Função cognitiva e psiquiátrica (alucinações, confusão). 📌 Armazenamento : Temperatura ambiente (15-30°C), protegido da umidade.
🔍 Referências : ANVISA, Bulário Eletrônico.
O Piribedil é um medicamento que possui como princípio ativo a própria substância piribedil. Ele é classificado como um agonista dopaminérgico e é utilizado principalmente para tratar distúrbios relacionados à circulação sanguínea e ao sistema nervoso central. O Piribedil é indicado no tratamento da doença de Parkinson, uma condição que afeta o sistema motor e que causa tremores, rigidez muscular e dificuldade de movimentos, entre outros sintomas. Ele atua estimulando os receptores de dopamina no cérebro, melhorando a comunicação entre as células nervosas e ajudando a controlar os sintomas da doença. Além disso, o Piribedil também é utilizado no tratamento de outras condições, como problemas de circulação periférica, como a claudicação intermitente (dificuldade de caminhar devido à falta de fluxo sanguíneo nas pernas) e a vertigem posicional paroxística benigna (tonturas e desequilíbrio ao mudar de posição). É importante ressaltar que o uso do Piribedil deve ser feito sempre sob prescrição médica, respeitando as doses e a duração do tratamento indicadas. Como qualquer medicamento, ele pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, sonolência, tonturas, dores de cabeça, entre outros. É fundamental seguir corretamente as orientações médicas e informar ao profissional qualquer reação indesejada. Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.