Silimarina
Informações Gerais Nome Silimarina Classe Flavonolignanos Origem Extrato do cardo-mariano (Silybum marianum ) Princípio Ativo Silibina, Isossilibina, Silidianina, Silicristina
Indicações Principais ✅ Proteção Hepática
Hepatite viral (A, B, C) Cirrose hepática Esteatose hepática (fígado gorduroso) Intoxicação por álcool, drogas ou toxinas ✅ Ação Antioxidante
Neutraliza radicais livres Reduz danos celulares ✅ Efeitos Adicionais
Auxilia na redução do colesterol LDL Pode melhorar controle glicêmico em diabéticos Mecanismo de Ação 🔬 Proteção Celular
Estabiliza membranas dos hepatócitos Estimula síntese proteica para regeneração hepática 🛡 Antioxidante
Aumenta níveis de glutationa (principal antioxidante do fígado) ⚔ Anti-inflamatório
Inibe citocinas pró-inflamatórias Posologia Forma Farmacêutica Dose Recomendada Cápsulas/Comprimidos 140–420 mg/dia Extrato Padronizado 70–210 mg (2–3x ao dia)
Efeitos Adversos ⚠ Leves e Raros
Diarreia Náusea Distensão abdominal Contraindicações ❌ Hipersensibilidade à silimarina ❌ Gestantes e lactantes (sem orientação médica)
Interações Medicamentosas 💊 Anticoagulantes (varfarina) → Risco de sangramento 💊 Antidiabéticos → Potencializa efeito hipoglicemiante 💊 Anticoncepcionais → Pode reduzir eficácia
Referências Científicas 📌 Eficácia comprovada em doenças hepáticas (EFSA, 2011) 📌 Estudos mostram redução de enzimas hepáticas (ALT/AST)
Consulte um médico antes do uso prolongado.
A silimarina é um princípio ativo extraído das sementes da planta Silibum marianum, conhecida como cardo-mariano. É classificada como hepatoprotetor, ou seja, tem a função de proteger e regenerar as células do fígado. A silimarina possui propriedades antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres, substâncias que causam danos às células do fígado. Além disso, ela estimula a síntese de proteínas e regula as enzimas hepáticas, favorecendo o funcionamento adequado desse órgão. Esse medicamento é frequentemente utilizado no tratamento de doenças do fígado, como hepatite viral, cirrose hepática, esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), intoxicação por álcool e drogas, entre outras. Também pode ser utilizado como coadjuvante no tratamento de doenças na vesícula biliar. A silimarina costuma ser vendida na forma de cápsulas, comprimidos ou solução oral. A dose e duração do tratamento devem ser indicadas pelo médico, levando em consideração a gravidade da doença e as características do paciente. Apesar de ser considerado seguro e bem tolerado, é importante frisar que o uso da silimarina deve ser feito sob orientação médica. É fundamental seguir corretamente as recomendações de uso, pois o automedicamento pode trazer riscos à saúde. Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.