Princípio Ativo Tripsina

Tripsina

🔬 Classificação: Enzima digestiva (protease)

Informações Gerais

Característica Descrição
Origem Secretada pelo pâncreas (como tripsinogênio, ativado no intestino delgado).
Função Principal Hidrólise de proteínas (quebra de ligações peptídicas em aminoácidos).
pH Ótimo 7,5–8,5 (meio alcalino).
Ativadores Enteropeptidase (no intestino) e autoativação por tripsina.
Inibidores Inibidores de protease (ex.: α-1-antitripsina).

Aplicações

  • Medicina:
    • Tratamento de edemas e inflamações (facilita a drenagem de fluidos).
    • Auxílio na cicatrização de feridas (remove tecido necrótico).
  • Biotecnologia:
    • Digestão de proteínas em laboratório (cultivo celular, pesquisa).

Efeitos Colaterais

  • Reações alérgicas (raras).
  • Irritação local (se aplicado topicamente).

Formas Farmacêuticas

  • Pó liofilizado: Para reconstituição.
  • Pomadas/Cremes: Uso tópico.

📌 Observação: Uso controlado devido ao potencial de dano tecidual se mal administrado.

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A tripsina é uma enzima proteolítica produzida naturalmente pelo pâncreas humano. Ela desempenha um papel fundamental na digestão, atuando na quebra das proteínas em aminoácidos para facilitar sua absorção pelo organismo.

Além de sua função digestiva, a tripsina também é utilizada como componente em medicamentos e produtos de saúde. Sua ação proteolítica auxilia na remoção de tecidos mortos, promovendo a cicatrização de feridas e úlceras.

Em forma de medicamento, a tripsina pode ser utilizada topicamente para tratar feridas infectadas, lesões cutâneas, queimaduras de primeiro grau e nas áreas que necessitam de debridamento (remoção de tecido não-vital).

No entanto, é importante ressaltar que o uso da tripsina deve ser orientado e prescrito por um profissional de saúde, já que seu uso inadequado ou sem indicação médica pode ser prejudicial. É fundamental seguir as instruções corretas de uso, posologia e duração do tratamento, além de estar atento a possíveis reações adversas.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.