Princípio Ativo Vigabatrina

Vigabatrina 💊

Informações Básicas

Nome Comercial Sabril®
Classe Antiepiléptico (inibidor da GABA-transaminase)
Formas Farmacêuticas Comprimidos (500 mg), Pó para solução oral (500 mg/sachê)
Indicações Epilepsia refratária (espasmos infantis e crises focais)

Mecanismo de Ação 🧠

  • Inibe a GABA-transaminase, aumentando os níveis de GABA (neurotransmissor inibitório) no SNC.
  • Reduz a atividade neuronal excessiva, controlando crises epilépticas.

Posologia 📋

  • Adultos: Inicial 500 mg 2x/dia, ajustando até 1–3 g/dia.
  • Crianças (espasmos infantis): 50 mg/kg/dia, divididos em 2 doses.

Efeitos Adversos ⚠️

Sistema Reações
Oftalmológico Perda de campo visual (irreversível em 30% dos casos)
Neurológico Sonolência, tontura, tremores
Gastrointestinal Náuseas, ganho de peso

Monitoramento Necessário 🔍

  • Exames oftalmológicos: Avaliação de campo visual a cada 6 meses.
  • Níveis de GABA: Em casos específicos.

Contraindicações 🚫

  • Hipersensibilidade à vigabatrina.
  • História de retinopatia ou glaucoma.

Interações Medicamentosas 💊⚡

  • Fenitoína: Pode reduzir seus níveis séricos.
  • Álcool: Potencializa sedação.

Alerta da ANVISA/FDA ⚠️

  • Tarja preta: Uso restrito devido ao risco de dano ocular permanente.

Custo 💰

  • Referência: R$ 200–400 (caixa com 30 comprimidos de 500 mg).

Considerações Finais 📌

  • Benefício-risco: Reservado para casos refratários após falha em outras terapias.
  • Descontinuação: Gradual para evitar rebote de crises.

📊 Tabela Resumo

Aspecto Detalhe
Eficácia Alta para espasmos infantis e crises focais
Risco Visual Requer monitorização rigorosa
Perfil de Segurança Limitado por efeitos adversos oculares

🔬 Referências: ANVISA, FDA, UpToDate.

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Sabril é um medicamento Referência seu princípio ativo é vigabatrina

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A vigabatrina é um medicamento utilizado no tratamento de convulsões e epilepsias refratárias. Ela atua no sistema nervoso central ao aumentar os níveis de ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inibitório.

Esse aumento do GABA ajuda a reduzir a hiperexcitabilidade das células nervosas, contribuindo para controlar a atividade elétrica anormal que leva às convulsões. A vigabatrina pode ser usada tanto em monoterapia quanto em combinação com outros anticonvulsivantes, dependendo das necessidades do paciente.

É importante ressaltar que a vigabatrina possui efeitos colaterais potenciais, como sonolência, fadiga, tontura e distúrbios gastrointestinais. Além disso, o uso prolongado pode levar ao surgimento de efeitos adversos graves, como a retinopatia pigmentar, por isso a monitorização oftalmológica regular é essencial durante o tratamento.

Antes de iniciar o uso da vigabatrina, é fundamental consultar um médico especialista que possa avaliar a adequação desse medicamento para cada caso específico, levando em consideração o histórico clínico do paciente e possíveis interações com outros medicamentos em uso.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.