Bula do Propecia produzido pelo laboratorio Merck Sharp e Dohme Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Propecia®
(finasterida), MSD
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Comprimidos Revestidos
1 mg
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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
PROPECIA
APRESENTAÇÕES
PROPECIA®
é apresentado em comprimidos revestidos de 1 mg de finasterida acondicionados em
embalagens com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 1 mg de finasterida.
Excipientes: Lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, amidoglicolato
de sódio, docusato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, hiprolose, dióxido de titânio, talco,
óxido férrico (amarelo) e óxido férrico (vermelho).
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
PROPECIA®
é indicado para o tratamento de homens com calvície de padrão masculino (alopecia
androgênica), para aumentar o crescimento e prevenir a queda adicional de cabelo.
não é indicado para mulheres ou crianças (veja ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES/Gravidez e RESULTADOS DE EFICÁCIA).
Estudos em Homens
A eficácia de PROPECIA®
foi demonstrada em três estudos que incluíram 1.879 homens de 18 a 41
anos de idade com perda de cabelo leve a moderada, porém não completa, na área do vértex e
frontal/intermediária. Nesses estudos, o crescimento capilar foi avaliado através da utilização de quatro
medidas, incluindo contagem de cabelos, classificação de fotografias da cabeça por um painel de
dermatologistas especialistas, avaliação do pesquisador e autoavaliação feita pelo paciente.
Nos dois estudos em homens com perda de cabelo no vértex, o tratamento com PROPECIA®
continuou por 5 anos, período durante o qual os pacientes apresentaram melhora nos primeiros três
meses de uso, em comparação tanto com o período basal como com o placebo. O tratamento com
PROPECIA®
durante 5 anos resultou em estabilização da perda de cabelo em 90% dos homens, com
base na avaliação fotográfica, e em 93%, com base na avaliação do pesquisador. Além disso, foi
relatado aumento do crescimento de cabelos por 65% dos homens que receberam PROPECIA®
com
base na contagem de cabelos (versus 0% no grupo placebo), por 48% com base na avaliação
fotográfica (versus 6% no grupo placebo) e por 77% com base na avaliação do pesquisador (versus
15% no grupo placebo). Em contrapartida, no grupo placebo, observou-se perda de cabelo gradual ao
longo do tempo em 100% dos homens com base na contagem de cabelos (versus 35% dos homens
que receberam PROPECIA®
), em 75% com base na avaliação fotográfica (versus 10% dos homens
) e em 38% com base na avaliação do pesquisador (versus 7% dos
homens tratados com PROPECIA
®
). Além disso, a autoavaliação feita pelos pacientes demonstrou
aumento significativo na densidade do cabelo, diminuição na perda de cabelo e melhora da aparência
do cabelo durante 5 anos de tratamento com PROPECIA®
. Enquanto as avaliações do cabelo, em
comparação com o período basal, foram melhores em homens tratados com PROPECIA®
por 2 anos e
diminuiram de forma gradual subsequentemente (por exemplo, aumento de 88 fios de cabelo em uma
área representativa de 5,1 cm2
em 2 anos e aumento de 38 fios de cabelo em 5 anos), a perda de
cabelo no grupo placebo piorou progressivamente em comparação com o período basal (redução de
50 fios de cabelo em 2 anos e 239 fios de cabelo em 5 anos). Assim, com base nessas quatro
medidas, a diferença entre os grupos de tratamento continuou aumentando ao longo de 5 anos dos
estudos.
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Um estudo com duração de 12 meses, que incluiu homens com perda de cabelo na área
frontal/intermediária, também demonstrou melhora significativa no crescimento e na aparência do
couro cabeludo, conforme as mesmas medidas descritas acima.
Um estudo controlado por placebo, de 48 semanas de duração, desenhado para determinar o efeito de
nas fases do ciclo de crescimento capilar (fase de crescimento [anágena] e fase de
repouso [telógena]) na calvície do vértex, incluiu 212 homens com alopecia androgênica. No período
basal e em 48 semanas, a contagem total de cabelos, na fase telógena e na fase anágena, foi obtida
em uma área-alvo de 1 cm2
do couro cabeludo. O tratamento com PROPECIA®
aumentou o número de
cabelos na fase anágena, enquanto os homens do grupo placebo perderam cabelos nesta fase. Em 48
semanas, os homens tratados com PROPECIA®
mostraram aumento real na contagem total de
cabelos e na fase anágena, de 17 e 27 cabelos, respectivamente, em comparação com o placebo.
Esse aumento na contagem de cabelos na fase anágena, em comparação com a contagem total de
cabelos, levou a uma melhora real na razão anágena/telógena de 47%, em 48 semanas, em homens
tratados com PROPECIA®
, comparado ao placebo. Esses dados fornecem evidências diretas de que o
tratamento com PROPECIA®
promove a conversão de folículos capilares para a fase de crescimento
ativo.
Em resumo, esses estudos demonstraram que o tratamento com PROPECIA®
aumenta o crescimento
capilar e previne a perda de cabelo adicional em homens com alopecia androgênica.
Estudos em Mulheres
A falta de eficácia foi demonstrada em mulheres pós-menopáusicas com alopecia androgênica,
tratadas com PROPECIA
, em um estudo controlado por placebo de 12 meses de duração (n= 137).
Essas mulheres não apresentaram melhora nos parâmetros de contagem de cabelo, autoavaliação
feita pela paciente, avaliação pelo pesquisador ou nas classificações baseadas em fotografias
padronizadas, em comparação com o grupo placebo (veja INDICAÇÕES).
FARMACOLOGIA CLÍNICA
Mecanismo de Ação
A finasterida é um inibidor competitivo e específico da 5--redutase do tipo II, capaz de formar
lentamente com esta um complexo enzimático estável. O turnover desse complexo é extremamente
lento (t½ 30 dias). A finasterida não tem afinidade pelo receptor andrógeno e não possui efeitos
androgênicos, antiandrogênicos, estrogênicos, antiestrogênicos ou progestacionais. A inibição dessa
enzima bloqueia a conversão periférica da testosterona ao andrógeno diidrotestosterona (DHT),
resultando em reduções significativas das concentrações séricas e teciduais de DHT. A finasterida
produz rápida redução dos níveis séricos de DHT, alcançando supressão significativa no período de 24
horas após a administração.
Os folículos capilares contêm a 5--redutase do tipo II. Em homens com alopecia androgênica, a área
calva possui folículos capilares miniaturizados e quantidades aumentadas de DHT. A administração de
finasterida a esses homens diminui as concentrações de DHT no soro e no couro cabeludo. Além
disso, homens com deficiência genética de 5--redutase do tipo II não apresentam alopecia
androgênica. Esses dados e os resultados dos estudos clínicos comprovam que a finasterida inibe o
processo responsável pela miniaturização dos folículos capilares do couro cabeludo, levando à
reversão do processo de calvície.
Absorção
Em relação a uma dose intravenosa de referência, a biodisponibilidade oral da finasterida é de
aproximadamente 80%. A biodisponibilidade não é prejudicada pelos alimentos. A concentração
plasmática máxima da finasterida é alcançada aproximadamente 2 horas após a ingestão, e a
absorção é completa depois de 6 a 8 horas.
Distribuição
A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 93%. O volume de distribuição da
finasterida é de aproximadamente 76 litros. Após a administração de múltiplas doses, ocorre pequeno
acúmulo de finasterida no plasma. Em estado de equilíbrio, após uma dose de 1 mg/dia, a
concentração plasmática máxima de finasterida atingiu em média 9,2 ng/mL, alcançada 1 a 2 horas
após a dose; a AUC(0-24 h) foi de 53 ng•h/mL.
A finasterida foi detectada no liquor (líquido cefalorraquidiano - LCR), mas a medicação parece não se
concentrar preferencialmente no LCR. Uma quantidade muito pequena de finasterida também foi
detectada no líquido seminal de indivíduos sob uso de finasterida.
Metabolismo
A finasterida é metabolizada principalmente pela subfamília 3A4 do sistema enzimático do citocromo
P450. Após uma dose oral de finasterida marcada com C14
em homens, foram identificados dois
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metabólitos da finasterida que possuem apenas uma pequena fração da atividade inibitória da 5--
redutase da finasterida.
Eliminação
Após uma dose oral de finasterida marcada com C14
em homens, 39% da dose foram excretados na
urina na forma de metabólitos (para todos os efeitos, não se encontrou medicamento inalterado na
urina) e 57% da dose total foram excretados nas fezes. A depuração plasmática é de
aproximadamente 165 mL/min. A taxa de eliminação da finasterida diminui um pouco com a idade. A
meia-vida terminal média é de aproximadamente 5 a 6 horas em homens de 18-60 anos de idade e de
8 horas em homens com mais de 70 anos de idade. Esses achados não possuem importância clínica
e, portanto, não servem como base para a redução da dose em pacientes idosos.
FARMACODINÂMICA
A finasterida não apresentou efeito sobre os níveis circulantes de cortisol, hormônio estimulante da
tiróide ou tiroxina, nem efeito sobre o perfil lipídico do plasma (por exemplo, colesterol total,
lipoproteínas de baixa densidade, lipoproteínas de alta densidade e triglicérides) ou sobre a densidade
mineral óssea. Em estudos clínicos, com a finasterida, não foram detectados efeitos significativos no
hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol ou prolactina. O estímulo do
hormônio de liberação da gonadotrofina (GnRH) nos níveis de LH ou FSH não foi alterado, indicando
que o controle regulatório do eixo hipofisário-testicular não foi afetado. O nível de testosterona
circulante aumentou aproximadamente 10-15% comparado com o placebo, entretanto mantendo-se
dentro do nível fisiológico. Não houve efeito nos parâmetros do sêmem em homens tratados com
finasterida 1 mg/dia por 48 semanas.
A finasterida parece ter inibido tanto o metabolismo do esteróide C19 como o do C21 e,
consequentemente, parece ter apresentado efeito inibitório sobre as atividades hepática e periférica da
5-redutase tipo II. Os níveis séricos dos metabólitos da DHT – androstenediol glicuronida e
androsterona glicuronida – também apresentaram redução significativa. Este padrão metabólico é
semelhante ao observado em indivíduos com deficiência genética de 5-redutase tipo II, que
apresentam níveis acentuadamente diminuídos de DHT e que não sofrem de cálvice de padrão
masculino.
Pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto;
PROPECIA®
não é indicado para mulheres ou crianças.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres e crianças.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento.
Em estudos clínicos com PROPECIA®
, que incluíram homens de 18 a 41 anos de idade, a
concentração sérica média de antígeno prostático específico (PSA) diminuiu de 0,7 ng/mL no período
basal para 0,5 ng/mL no 12o
mês. Quando PROPECIA®
for administrado para o tratamento da calvície
de padrão masculino em homens mais velhos, com hiperplasia prostática benigna (HPB), deve-se
levar em consideração que, nesses casos, os níveis de PSA diminuem aproximadamente 50%.
Gravidez e lactação - Categoria de risco: X
PROPECIA®
é contraindicado para mulheres grávidas ou que possam engravidar.
Devido à capacidade dos inibidores da 5--redutase do tipo II, como a finasterida, de inibir a conversão
de testosterona em diidrotestosterona em alguns tecidos, essas medicações podem causar
anormalidades na genitália externa de fetos do sexo masculino, quando administradas a mulheres
grávidas.
Mulheres grávidas ou que possam engravidar não devem manusear comprimidos esfarelados ou
quebrados de PROPECIA®
, devido à possibilidade de absorção da finasterida e do risco potencial
subsequente para o feto do sexo masculino. Os comprimidos são revestidos para prevenir o contato
com o ingrediente ativo durante o manuseio, razão pela qual o comprimido não deve ser esfarelado ou
quebrado.
não é indicado para mulheres.
Não se sabe se a finasterida é excretada no leite materno.
Uso Pediátrico:
não é indicado para crianças.
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Uso em Idosos:
Não foram realizados estudos clínicos com PROPECIA®
em idosos com calvície de padrão masculino.
Dirigir ou operar máquinas:
Não existem dados que sugiram que PROPECIA®
afete a capacidade de conduzir veículos ou operar
Não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica. A finasterida parece não
afetar o sistema enzimático ligado ao citocromo P450, responsável pela metabolização de
medicações. Os compostos que foram testados em homens incluíram propranolol, digoxina, gliburida,
varfarina, teofilina e antipirina e não foram verificadas interações.
Embora não tenham sido realizados estudos específicos de interação, doses de finasterida de 1 mg ou
mais foram utilizadas em estudos clínicos concomitantemente com inibidores da ECA, paracetamol,
alfabloqueadores, benzodiazepínicos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, nitratos,
diuréticos, antagonistas H2, inibidores da HMG-CoA redutase, inibidores da síntese de prostaglandina
(AINEs) e quinolonas, sem evidência de interações adversas clinicamente significativas.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30C). Proteger da umidade.
Prazo de validade: 36 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aparência: PROPECIA®
é um comprimido revestido de formato octagonal, de cor marrom-clara, com
PROPECIA gravado em um dos lados e o logo “P” do outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
A posologia recomendada é de um comprimido de 1 mg diariamente, com ou sem alimentos.
Geralmente, o uso diário por 3 meses ou mais é necessário antes que se observe aumento de
crescimento capilar e/ou prevenção da queda de cabelo. O uso contínuo é recomendado para
obtenção do máximo benefício. A interrupção do tratamento reverte o efeito do medicamento no
período de 12 meses.
PROPECIA®
é geralmente bem tolerado. Os efeitos adversos, normalmente leves, geralmente não
resultam na descontinuação do tratamento. A finasterida para alopecia androgênica foi avaliada quanto
à segurança em estudos clínicos que envolveram mais de 3.200 homens. Em três desses estudos,
com 12 meses de duração, controlados com placebo, duplo-cegos, multicêntricos, com protocolos
comparáveis, o perfil de segurança global de PROPECIA®
e do placebo foram similares. A
descontinuação do tratamento em função de efeito adverso clínico ocorreu em 1,7% dos 945 homens
que receberam PROPECIA®
e em 2,1% dos 934 homens que receberam placebo. Nesses estudos, os
seguintes efeitos adversos comuns (> 1/100 e ≤ 1/10) relacionados ao medicamento foram relatados
em homens que receberam PROPECIA®
: diminuição da libido (PROPECIA®
, 1,8% versus placebo,
1,3%) e disfunção erétil (PROPECIA®
, 1,3% versus, placebo, 0,7%). Além disso, a seguinte reação
adversa incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100) foi relatada em homens que receberam PROPECIA®
:
diminuição do volume do ejaculado (PROPECIA®
, 0,8% versus placebo 0,4%). Esses efeitos
desapareceram nos homens que descontinuaram o tratamento e em muitos que mantiveram o
tratamento. Em outro estudo, o efeito de PROPECIA®
no volume do ejaculado foi avaliado e não foi
diferente daquele observado com placebo.
A incidência de cada um dos efeitos adversos acima diminuiu para ≤0,3% no quinto ano de tratamento
com PROPECIA®
.
A finasterida também foi estudada na redução do risco de câncer de próstata com doses 5 vezes
maiores que a dose recomendada para calvície de padrão masculino. Em um estudo controlado com
placebo de 7 anos de duração que incluiu 18.882 homens saudáveis, dos quais 9.060 tinham dados de
biópsia de próstata com agulha disponíveis para análise, foi detectado câncer de próstata em 803
(18,4%) homens que receberam 5 mg de finasterida e 1.147 (24,4%) homens que receberam placebo.
No grupo que recebeu 5 mg de finasterida, 280 (6,4%) homens tiveram câncer de próstata com
pontuações de Gleason de 7-10 detectadas por biópsia com agulha versus 237 (5,1%) homens no
grupo placebo. Análises adicionais sugerem que o aumento na prevalência de câncer de próstata de
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alto grau observado no grupo que recebeu 5 mg de finasterida pode ser explicado por um viés devido
ao efeito de 5 mg de finasterida no volume da próstata. Do total de casos de câncer de próstata
diagnosticados nesse estudo, aproximadamente 98% foram classificados como intracapsulares
(estágio clínico T1 ou T2) no diagnóstico. A significância clínica dos dados de Gleason 7-10 é
desconhecida.
Câncer de mama
A finasterida também foi estudada em homens com câncer de próstata com doses 5 vezes maiores
que a dose recomendada para calvície de padrão masculino. Durante os 4 a 6 anos do estudo
MTPOS, comparativo e controlado com placebo, que envolveu 3.047 homens, foram detectados 4
casos de câncer de mama em homens tratados com finasterida 5mg, mas nenhum caso em homens
não tratados com finasterida 5mg. Durante os 4 anos do estudo PLESS, controlado com placebo, que
envolveu 3040 homens, foram detectados 2 casos de câncer de mama em homens tratados com
placebo, mas nenhum caso nos homens tratados com finasterida 5mg. Durante o estudo de 7 anos,
controlado com placebo, Prostate Cancer Prevention Trial (PCPT), que envolveu 18.882, foi detectado
um caso de câncer de mama em homens tratado com finasterida 5mg e um caso de câncer de mama
em homens tratado com placebo. Houveram relatos pós-comercialização de câncer de mama com o
uso de finasterida 1mg e 5mg. A relação entre o uso prolongado de finasterida e neoplasia de mama
masculino é atualmente desconhecida.
Experiência Pós-comercialização
As seguintes reações adversas adicionais foram reportadas em uso pós-comercialização. Como estas
reações são relatadas voluntariamente, nem sempre é possível estimar a frequência ou estabelecer
um relacionamento causal à exposição da droga.
Após a comercialização, foram relatados os seguintes efeitos adversos:
- reações de hipersensibilidade tais como erupção cutânea, prurido, urticária e angioedema (incluindo
edema dos lábios, língua, garganta e da face);
- depressão;
- diminuição da libido que continua após a descontinuação do tratamento;
- disfunção sexual (disfunção erétil e distúrbios da ejaculação) que continua após descontinuação do
tratamento, sensibilidade e aumento das mamas, dor testicular, infertilidade masculina e/ou baixa
qualidade do sêmen. A normalização ou melhoria da qualidade do sêmen tem sido relatada após a
descontinuação da finasterida.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Em estudos clínicos, doses únicas de finasterida de até 400 mg e doses múltiplas de até 80 mg/dia
durante três meses não causaram efeitos adversos. Não há recomendação de nenhum tratamento
específico para a superdosagem com PROPECIA®
.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.