Bula do Protectina produzido pelo laboratorio Laboratório Gross s. a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
PROTECTINA®
Laboratório Gross S.A.
Cápsula
50 mg, 100 mg e 200 mg
hiclato de doxiciclina
APRESENTAÇÕES
Protectina®
50 mg: 57,7 mg de hiclato de doxiciclina (equivalente a 50 mg de doxiciclina) por cápsula.
Caixa com 32 cápsulas.
100 mg: 115,4 mg de hiclato de doxiciclina (equivalente a 100 mg de doxiciclina) por cápsula.
Caixa com 15 cápsulas.
200 mg: 230,8 mg de hiclato de doxiciclina (equivalente a 200 mg de doxiciclina) por cápsula.
Caixa com 10 cápsulas.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ORAL.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de Protectina®
50 mg contém:
hiclato de doxiciclina ...................................................... 57,7 mg (equivalente a 50 mg de doxiciclina)
Excipiente q.s.p. ............................................................ 1 cápsula
Excipientes: microgrânulos neutros, talco, ácido poli 2-(dimetilamino)etilmetacrilatocobutilmetacrilato, povidona
reticulada e álcool etílico.
Cada cápsula de Protectina® 100 mg contém:
hiclato de doxiciclina .................................................... 115,4 mg (correspondente a 100 mg de doxiciclina)
Excipiente q.s.p............................................................. 1 cápsula
Cada cápsula de Protectina® 200 mg contém:
hiclato de doxiciclina .................................................... 230,8 mg (correspondente a 200 mg de doxiciclina)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
INDICAÇÕES
São as seguintes (outras indicações terapêuticas antiinfecciosas englobando o espectro de bactérias sensíveis à
doxiciclina podem ser adotadas, de acordo com o perfil de susceptibilidade da cepa e o julgamento médico): (1)
uretrite, endocervicite, e proctite não-complicada, por bactérias causadoras de DST [não-gonocócica (Chlamydia
trachomatis); gonocócica (associadamente a uma quinolona ou cefalosporina, nos casos em que co-infecção por
Chlamydia trachomatis não puder ser excluída)]; (2) epididimoorquite por bactéria causadora de DST
(associadamente a ceftriaxona); (3) prostatite aguda por bactérias causadoras de DST (associadamente a uma
quinolona ou cefalosporina, nos casos em que co-infecção por Chlamydia trachomatis não puder ser excluída); (4)
linfogranuloma venéreo; (5) sífilis (fases primária, secundária, ou latente, como substituta para a penicilina
benzatina); (6) doença inflamatória pélvica (associadamente à cefoxitina); (7) pneumonia atípica (Mycoplasma
pneumonia, Chlamydophila pneumoniae); (8) cólera; (9) acne; (10) malária cloroquina-resistente (Plasmodium
falciparum); (11) profilaxia da malária; (12) leptospirose; (13) profilaxia da leptospirose; (14) doença de Lyme; e
(15) granuloma inguinal (donovanose).
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Em um estudo duplo-cego, randomizado, e de controle ativo, McCormack et al. randomizaram pacientes com
diagnóstico de cervicite por Chlamydia trachomatis em dois grupos (ambos esquemas por sete dias): (1) 81
pacientes com grepafloxacin 400 mg por via oral uma vez ao dia, e (2) 73 pacientes com doxiciclina 100 mg por via
oral duas vezes ao dia. As taxas de erradicação microbiológica foram de 98,6% e 96,3%, e de cura clínica de 89,5%
e 88,9%, para as pacientes recebendo doxiciclina e grepafloxacin, respectivamente. Ambas drogas foram bem
toleradas. Concluiu-se que sete dias de tratamento com doxiciclina foi tão eficaz quanto sete dias de tratamento com
grepafloxacin oral em pacientes com cervicite por Chlamydia trachomatis, tendo sido ambos agentes bem tolerados.
1- McCormack WM, Martin DH, Hook EW 3rd, Jones RB. Daily oral grepafloxacin vs. twice daily oral doxycycline
in the treatment of Chlamydia trachomatis endocervical infection. Infect Dis Obstet Gynecol. 1998; 6(3): 109-15.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
A doxiciclina é um antibiótico semi-sintético pertencente à família das Tetraciclinas, desenvolvida a partir da
hidrogenização da metaciclina. As alterações decorrentes deste processo alteraram as propriedades químicas da
doxiciclina, tornando-a significativamente mais lipossolúvel em relação às Tetraciclinas originais. Tal modificação
incorreu nas seguintes características: (1) meia-vida mais prolongada, permitindo posologia de uma única dose
diária, (2) maior concentração atingida em exsudatos inflamatórios, (3) uso irrestrito em insuficiência renal, e (4)
melhor absorção intestinal, podendo ser ingerida às refeições.
Sua absorção é de aproximadamente 95%, ocorrendo de forma mais elevada em pH 5,5, o qual corresponde ao pH
duodenal, local onde se dá a maior parte desta absorção.
O mecanismo de ação da doxiciclina é o de inibição da síntese protéica microbiana por bloqueio da ligação do tRNA
ao códon do mRNA, localizado na subunidade ribossômica 30.
A doxiciclina apresenta uma taxa de ligação às proteínas séricas de 80 a 90%. Este grau elevado de ligação se traduz
nas seguintes propriedades: (1) menor disponibilidade de droga livre filtrável pelos glomérulos renais, com
diminuição da excreção e prolongamento da meia-vida, e (2) pouca quantidade de doxiciclina livre dialisável,
possibilitando seu uso durante procedimentos dialíticos.
A combinação de liberação tissular lentificada e baixo clearance renal, gera portanto uma tendência ao aumento da
meia-vida de eliminação da doxiciclina até 23 a 24 horas, com a ingestão continuada. As concentrações tissulares
mensuradas em diversos tecidos são compatíveis com a MIC (Minimal Inhibitory Concentration) para os diversos
patógenos sensíveis à doxiciclina.
A doxiciclina é 30% metabolizada, sendo 23% de uma dose excretados na urina em 24 horas. Cinco por cento são
eliminados nas fezes, sendo que uma dose é totalmente eliminada em três dias.
A doxiciclina é excretada no leite materno, e atravessa a barreira placentária.
Seus metabólitos não são conhecidos. A meia-vida de eliminação é de aproximadamente 22 horas, tendendo a se
prolongar com a continuidade do tratamento.
Estudos farmacocinéticos em pacientes portadores de insuficiência renal demonstraram paradoxalmente uma
estabilidade dos níveis séricos de doxiciclina, apesar da diminuição de sua taxa de excreção renal. Demonstrou-se
nestes indivíduos um aumento compensatório da eliminação luminal intestinal do antibiótico. Procedimentos
dialíticos tampouco influenciaram o comportamento farmacocinético da droga.
Protectina
é o hiclato de doxiciclina apresentado sob a forma de um núcleo de amido contendo a doxiciclina,
recoberto por uma capa de polímeros metacrílicos de espessuras e graus de solubilidade diferentes, os quais em
conjunto formam um microgrânulo. Diversos microgrânulos são inseridos em uma cápsula, ingerida por via oral.
A tecnologia galênica de Protectina
associada à doxiciclina funciona da seguinte forma: (1) a capa metacrílica do
microgrânulo se solubiliza somente em pH 5,0 ou inferior, ou seja, o pH do estômago; tal propriedade garante que,
caso a cápsula inadvertidamente se abra ainda em nível esofágico, a doxiciclina não será liberada a partir de seu
núcleo; o microgrânulo irá progredir até o estômago, e somente a esta altura a capa começará a se solubilizar,
liberando a doxiciclina; (2) os microgrânulos se dispersando pela luz do estômago pouparão áreas mais delimitadas
de mucosa gástrica da ação local da doxiciclina, em comparação à liberação a partir de uma forma farmacêutica
comum; esta dispersividade também aumenta a absorção da droga; (3) as diferentes espessuras e graus de
solubilidade da capa do microgrânulo ampliarão ainda mais a dispersividade da doxiciclina, fazendo com que uma
parte da liberação ocorra no próprio estômago e outra em nível duodenal; este mecanismo pouparia ainda mais a
mucosa do estômago e do duodeno, já que a droga se dispersará de forma máxima.
A partir da análise do perfil farmacocinético da doxiciclina, que demonstra uma meia-vida de eliminação de 22 a 24
horas, e da tecnologia galênica de Protectina
, que proporciona proteção esôfago-gástrica, pode-se concluir que a
posologia de 200 mg em dose única diária de Protectina
é factível e segura. Efetivamente, as taxas residuais de
doxiciclina em 24 horas ainda se encontrariam acima dos valores de MIC para a maioria dos patógenos sensíveis.
apresenta atividade antimicrobiana contra os seguintes grupos e espécies de patógenos: (1) parasitas
intracelulares obrigatórios: Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae, Chlamydia psittaci, Ureaplasma
urealyticum, Ricketsia spp., Mycoplasma spp.; (2) cocos Gram-: Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis,
Moraxella catarrhalis; (3) bastões Gram+: Bacillus anthracis, Listeria monocytogenis, Propionibacterium acnes;
(4) bastões Gram-: Brucella spp., Vibrio cholerae, Yersinia pestis, Calymmatobacterium granulomatis,
Haemophilus influenzae, Klebsiella sp., Francisella tularensis, Legionella sp.; (5) bacilos ácido-álcali resistentes:
Borrelia burgdorferi; (6) espiroquetas: Leptospira sp., Treponema pallidum; (7) cocos Gram+: Streptococcus
pneumoniae; (8) bactérias anaeróbicas: Actinomyces sp., Clostridium spp. (não-difficile), Peptostreptococcus sp.; e
(9) protozoários: Plasmodium sp.. Sua MIC se situa entre 0,5 a 1,5 g/mL in vitro e in vivo para a maioria das
espécies susceptíveis. Entretanto, para algumas espécies tais como a Chlamydia trachomatis, a MIC pode se situar
em valores diferentes: de 0,05 a 0,1g/mL segundo alguns autores, 0,06 g/mL a 0,25 g/mL de acordo com outros.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade conhecida às Tetraciclinas, gravidez, lactação, e em crianças menores de 8 anos. História de
esofagite e/ou gastrite vigentes, ou de úlcera péptica em atividade. Insuficiência hepática grave. História de
fototoxicidade às Tetraciclinas. Portadores de insuficiência hepática grave.
CATEGORIAS DE RISCO DE FÁRMACOS DESTINADOS ÀS MULHERES GRÁVIDAS: X (em estudos em
animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que
é maior do que qualquer benefício possível para a paciente). Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por crianças menores de 8 anos de idade.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O uso de fármacos da classe das Tetraciclinas durante o desenvolvimento da dentição (segunda metade da gravidez
e infância até os 8 anos) pode causar descoloração permanente dos dentes (amarela, cinza, marrom). Esta reação é
mais comum durante tratamentos prolongados, porém tem sido observada em tratamentos a curto prazo repetidos.
Hipoplasia do esmalte dental também foi relatada. Portanto, o uso da doxiciclina em crianças menores de 8 anos é
proscrito.
Todas as Tetraciclinas formam um complexo cálcico estável em qualquer tecido ósseo em formação. Foi observada
uma redução no índice de crescimento da fíbula em prematuros que receberam doses orais de 25 mg/kg de
Tetraciclina a cada seis horas. Esta reação mostrou-se reversível com a descontinuação do produto.
Estudos em animais indicam que as Tetraciclinas atravessam a barreira placentária, sendo encontradas nos tecidos
fetais, podendo exercer efeitos tóxicos sobre o desenvolvimento do feto (frequentemente relacionados a um retardo
do desenvolvimento esquelético). Evidências de embriotoxicidade também foram observadas em animais tratados
no período inicial da gestação. Caso qualquer Tetraciclina seja usada durante a gravidez ou se esta ocorrer durante o
tratamento, a paciente deve ser alertada a respeito do potencial nocivo sobre o feto.
Fotossensibilidade, manifestada por queimaduras solares, tem sido observada em alguns indivíduos sob tratamento
com Tetraciclinas. Pacientes com probabilidade de exposição à luz solar direta ou luz ultravioleta devem ser
avisados sobre esta reação, com o tratamento sendo descontinuado ao primeiro sinal de eritema cutâneo. O uso de
bloqueadores solares pode ser considerado.
O uso de antibióticos pode resultar no crescimento de microrganismos não susceptíveis, incluindo fungos. Caso
ocorra superinfecção, deve-se interromper o antibiótico e instituir terapêutica adequada.
A doxiciclina promove inibição incompleta dos estágios sanguíneos reprodutivos assexuados de cepas de
Plasmodium spp., porém não suprime os gametócitos do estágio sanguíneo reprodutivo sexuado do P. falciparum.
Indivíduos que completam este regime profilático ainda podem transmitir a infecção para mosquitos, fora das áreas
endêmicas.
Durante tratamentos prolongados, deve-se realizar avaliação laboratorial dos sistemas orgânicos, incluindo exames
hematopoiéticos, renais, e hepáticos.
Pacientes fazendo uso de doxiciclina devem ser alertados para ingerirem líquidos livremente durante a tomada do
produto a fim de reduzir o risco de irritação e/ou de ulceração gastro-esofágica. Em casos de intolerância esofágica
e/ou gástrica devida ao produto, pode-se tentar administrá-lo concomitantemente aos alimentos.
Não é recomendada a ingestão concomitante de Protectina
com alimentos contendo cálcio.
O álcool diminui a absorção de doxiciclina, acelera seu metabolismo hepático, diminuindo seus níveis séricos.
Podem ocorrer elevações falsas dos níveis urinários de catecolaminas devido à interferência com o teste de
fluorescência.
Doxiciclina não consta na The 2009 Prohibited List - International Standard da World Anti-Doping Agency.
Não há na literatura informações acerca da interação entre doxiciclina e nicotina.
Não há recomendações especiais para pacientes idosos.
Devido ao fato de a doxiciclina passar para o leite materno, Protectina® não pode ser utilizada por mulheres em
amamentação.
Protectina® pode ser utilizada em pacientes portadores de insuficiência renal grave, mesmo sob procedimento
dialítico, sem necessidade de correção da dosagem diária. Isto se deve ao fato de a doxiciclina passar a ser eliminada
pela mucosa intestinal a partir de um nível de acúmulo sérico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Como as Tetraciclinas tem demonstrado deprimir a atividade da protrombina, pacientes sob uso de anticoagulantes
poderão necessitar de redução na dose dos mesmos.
Uma vez que fármacos bacteriostáticos podem interferir na ação bactericida da penicilina, é aconselhável evitar a
administração de Tetraciclinas em conjunto com a penicilina.
A absorção das Tetraciclinas é prejudicada pelo subsalicilato de bismuto, por antiácidos contendo alumínio, cálcio
ou magnésio, e por preparações contendo ferro.
Recomenda-se um intervalo de 3 horas entre a ingestão de Protectina
e estas medicações. Álcool, barbitúricos,
carbamazepina, e fenitoína, diminuem a meia-vida da doxiciclina.
O uso concomitante de Tetraciclinas e metoxiflurano tem resultado em toxicidade renal fatal.
O uso concomitante de Tetraciclinas pode tornar os contraceptivos orais menos eficazes.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e da umidade.
As cápsulas de Protectina® são de coloração verde escura e contém microgrânulos de coloração levemente
amarelado a amarelo.
O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote, datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
As dosagens recomendadas são (os esquemas estabelecidos a seguir poderão ser alterados de acordo com o
julgamento clínico): (1) uretrite, endocervicite e proctite não-complicada, por DST bacteriana: cápsula de 200 mg
uma vez ao dia por 7 a 10 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao dia por 7 a 10 dias; (2) epididimoorquite: cápsula
de 200 mg uma vez ao dia por 7 a 10 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao dia por 7 a 10 dias; (3) prostatite aguda
por bactérias causadoras de DST: cápsula de 200 mg uma vez ao dia por 10 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao
dia por 10 dias; (4) linfogranuloma venéreo: cápsula de 200 mg uma vez ao dia por 21 dias; cápsula de 100 mg duas
vezes ao dia por 21 dias; (5) sífilis: cápsula de 200 mg uma vez ao dia por 14 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao
dia por 14 dias; (6) doença inflamatória pélvica (associadamente à cefoxitina): cápsula de 200 mg uma vez ao dia
por 14 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao dia por 14 dias; (7) pneumonia atípica: cápsula de 200 mg uma vez ao
dia por 7 a 14 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao dia por 7 a 14 dias; (8) Cólera: 300 mg dose única; (9) acne:
cápsula de 200 mg uma vez ao dia (duração do tratamento a critério médico); cápsula de 100 mg duas vezes ao dia
(duração do tratamento a critério médico); (10) malária cloroquina-resistente (Plasmodium falciparum): cápsula de
200 mg uma vez ao dia por 7 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao dia por 7 dias; (11) profilaxia da malária:
cápsula de 100 mg 2 dias antes de chegar à área de risco, uma vez ao dia durante o período de permanência na área
de risco, e uma vez ao dia durante 4 semanas após deixar a área de risco; (12) leptospirose: cápsula de 200 mg uma
vez ao dia por 5 a 7 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao dia por 5 a 7 dias; (13) profilaxia de leptospirose: cápsula
de 200 mg uma vez por semana durante o período de exposição; (14) doença de Lyme: cápsula de 200 mg uma vez
ao dia por 14 a 21 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao dia por 14 a 21 dias; (15) granuloma inguinal
(donovanose): cápsula de 200 mg uma vez ao dia por 21 dias; cápsula de 100 mg duas vezes ao dia por 21 dias. Em
crianças acima de 8 anos: 2 a 4 mg/kg de peso corporal até 50 kg.
é ingerida via oral. Recomenda-se tomar Protectina
com no mínimo 200 mL de água, permancendo-se
em posição ortostática ou ortopnéica por pelo menos dois minutos após (não tomar Protectina® até uma hora antes
de dormir). Caso haja desconforto digestivo, tomar Protectina
com alimentos (alimentos não interferem na
absorção intestinal de Protectina
).
Posologia e duração do tratamento com Protectina® serão determinadas por prescrição médica, também em casos de
osteoartrite intercorrente aos distúrbios relacionados. A dosagem máxima é a determinada pela posologia do
produto, porém podendo ser alterada a critério do médico prescritor.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
As seguintes reações adversas têm sido observadas em pacientes tratados com Tetraciclinas: (1) gastrointestinais
(devido à elevada taxa de absorção de doxiciclina, efeitos colaterais devidos a alterações do intestino distal são
pouco freqüentes) - anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, glossite, disfagia, enterocolite, e lesões inflamatórias (com
monilíase) na região anogenital; hepatotoxicidade tem sido raramente relatada; estas reações foram causadas pela
administração tanto oral quanto parenteral de Tetraciclinas; foram relatados casos raros de esofagite e ulceração
esofagiana em pacientes recebendo fármacos da classe das Tetraciclinas, sob as formas farmacêuticas de cápsulas e
comprimidos (a maior parte desses pacientes ingeriu a medicação imediatamente antes de deitar-se); (2) cutâneas -
exantemas máculo-papulares e eritematosos, fotossensibilidade; casos de dermatite esfoliativa são pouco comuns;
(3) toxicidade renal - elevação do nitrogênio uréico sanguíneo tem sido relatada, sendo aparentemente dose-
relacionada; (4) reações de hipersensibilidade - urticária, edema angioneurótico, anafilaxia, púrpura anafilactóide,
doença do soro, pericardite, e exacerbação de lupus eritematoso sistêmico; (5) reações hematológicas - anemia
hemolítica, trombocitopenia, neutropenia, e eosinofilia, têm sido relatadas com Tetraciclinas; e (6) diversas -
hipertensão intracraniana benigna em adultos têm sido relatada com o uso de Tetraciclinas, desaparecendo quando o
fármaco é descontinuado.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Toxicidade severa após superdose é improvável, porém podem ocorrer náuseas e vômitos. Oferecer água ou leite em
abundância. Pode ser necessário o uso de carvão ativado. A diálise não altera a meia-vida plasmática da doxiciclina,
não resultando em benefício no tratamento de superdose.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
VP e VPS
50 MG CAPGEL
MICROGRAN CT BL
AL PLAS OPC X 32
100 MG CAPGEL
AL PLAS OPC X 15
200 MG CAPGEL
100 MG CAPGEL
MICROGRAN CT BL
AL PLAS OPC X 15
200 MG CAPGEL
AL PLAS OPC X 5
AL PLAS OPC X 10
02/09/2013 0731306/13-3
10450 – SIMILAR –
Notificação de
Alteração de Texto de
Bula – RDC 60/12
18/06/2013 0486307/13-1
Inclusão de local de
fabricação do
medicamento de
liberação
convencional com
prazo de análise