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O Que Devo Saber Antes De Usar Este Puran T4?

Encontre respostas para as perguntas que as pessoas buscam de o que devo saber antes de usar este medicamento Puran T4?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Informe seu médico caso seja portador de doença do coração (angina, infarto), pressão alta, insuficiência da glândula

suprarrenal, falta de apetite, tuberculose, asma ou diabetes.

A levotiroxina deve ser usada com extremo cuidado em pacientes com distúrbios cardiovasculares (relacionados ao coração

e a circulação), incluindo angina pectoris, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e pressão alta. Se necessário, devem

ser utilizadas doses iniciais menores, aumentos pequenos de dose e intervalos maiores entre os aumentos de dose.

A terapia de reposição de hormônios da tireoide pode precipitar problemas das glândulas suprarrenal ou hipófise caso não

seja feito adequado tratamento com corticosteroides.

Em recém-nascidos prematuros com baixo peso extremo, o início da terapia com levotiroxina deve ser realizado com

extrema cautela em decorrência da imaturidade da função suprarrenal.

Hormônios da tireoide não devem ser usados para a redução de peso. Em pacientes eutireoidianos (com produção dos

hormônios tireoidianos em níveis normais), as dosagens normais não são eficazes para a perda de peso; dosagens maiores

podem produzir manifestações graves ou até mesmo que implicam em risco de vida, especialmente se administradas com

outros cuidados específicos para redução de peso.

Efeitos sobre a densidade mineral óssea: o uso de levotiroxina pode estar associado a risco de perda óssea, com

consequente desenvolvimento de osteoporose e de fraturas. Este risco foi observado em alguns estudos em mulheres na pós

menopausa, usando doses supressivas de TSH após carcinoma diferenciado de tireoide.

Precauções Especiais

São necessários cuidados adicionais quando a levotiroxina é administrada a pacientes com Diabetes mellitus ou com

Diabetes insipidus (vide Interações Medicamentosas).

A posologia deve ser adaptada de acordo com os testes da função tireoidiana (da tireoide). A monitoração dos pacientes

deve ser realizada de acordo com sintomas clínicos, assim como com os testes da função da tireoide. É necessário

monitorar os pacientes recebendo administração concomitante de levotiroxina e medicamentos que podem afetar a função

da tireoide (tais como amiodarona e inibidores da tirosina quinase) (vide O que devo saber entes de tomar este

medicamento? – Interações Medicamentosas).

Gravidez e amamentação

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Em princípio, não há contraindicação ao uso de PURAN T4 durante a gravidez e amamentação. Entretanto, informe ao

médico se houver suspeita de gravidez, durante ou após o uso da medicação. Informe também ao médico caso esteja

amamentando

A levotiroxina atravessa a barreira placentária em quantidade limitada, mas seu uso na prática médica não mostrou efeitos

adversos ao feto. A manutenção dos níveis dos hormônios da tireoide dentro da faixa normal é vital para as mulheres

grávidas assegurarem a sua saúde e do feto. Assim, o tratamento com PURAN T4 não precisa ser modificado durante a

gravidez. Tanto os níveis de TSH (hormônio estimulante da tireoide ou tireotropina) quanto os dos hormônios tireoidianos

devem ser monitorados periodicamente e, se necessário, o tratamento deve ser ajustado.

Durante a gravidez, a levotiroxina sódica é contraindicada como tratamento auxiliar do hipertireoidismo tratado com drogas

antitireoide. A ingestão adicional de levotiroxina pode aumentar as dosagens requeridas das drogas antitireoide. As drogas

antitireoide, diferentemente da levotiroxina, atravessam a barreira placentária nas dosagens eficazes, o que pode resultar em

hipotireoidismo no feto. Assim, o hipertireoidismo durante a gravidez deve ser tratado com baixas dosagens de um único

agente antitireoidiano.

A amamentação pode continuar durante o tratamento com levotiroxina.

A quantidade de levotiroxina eliminada no leite materno é mínima e não está associada a nenhum efeito colateral ou

potencial para geração de tumores. Quantidades adequadas de levotiroxina são necessárias para manter a amamentação

normal.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica.

Populações especiais

Cuidados especiais devem ser tomados em pacientes idosos com bócio com função tireoidiana normal, que já sofreram

infarto do miocárdio ou que apresentam angina pectoris, insuficiência cardíaca ou arritmia (descompasso dos batimentos do

coração) com taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco).

A levotiroxina deve ser introduzida muito gradualmente em pacientes idosos e naqueles com hipotireoidismo de longa data

a fim de evitar qualquer aumento repentino das necessidades do organismo.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não há indicação de que a levotiroxina possa prejudicar a habilidade de dirigir ou conduzir máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Informe seu médico caso esteja utilizando outros medicamentos, especialmente anticoagulantes, contraceptivos orais,

colestiramina, aspirina, antidiabéticos ou antidepressivos.

Medicamento-medicamento

Efeitos de PURAN T4 sobre outros medicamentos:

 Anticoagulantes orais (medicamentos que previnem a formação de coágulos no sangue, por exemplo, dicumarol e

varfarina): os hormônios tireoidianos aumentam os efeitos dos anticoagulantes orais. Pacientes em terapia com

anticoagulantes ainda requerem monitoração cuidadosa quando o tratamento com agentes tireoidianos inicia-se ou

é alterado conforme a necessidade de ajuste da dosagem do anticoagulante oral (redução da dose).

 Antidiabéticos orais e insulina: o uso de levotiroxina pode levar a um aumento da glicemia, e em pacientes

diabéticos, pode ser necessário ajuste de dose dos antidiabéticos orais ou da insulina. Esse efeito ocorre porque os

hormônios tireoideanos ajudam a regular a sensibilidade hepática à insulina, que é importante para a inibição da

gliconeogênese hepática.

Efeitos de outros medicamentos sobre PURAN T4:

 Medicamentos indutores enzimáticos (aumentam a ação das enzimas e sua liberação) (ex: rifampicina,

carbamazepina ou fenitoína, barbitúricos): aumento no metabolismo tireoidiano resultando em redução das

concentrações no sangue dos hormônios tireoidianos. Assim, os pacientes em terapia de reposição dos hormônios

da tireoide devem necessitar de aumento nas dosagens se essas drogas forem administradas concomitantemente.

 A amiodarona inibe a conversão periférica da levotiroxina T4 para T3 resultando em redução da concentração

sérica de T3 e aumento do nível de TSH sérico.

 Glicocorticoides, propiltiouracil e beta-simpatolíticos (especialmente propranolol) inibem a conversão periférica

de levotiroxina (T4) para T3 e pode levar à redução da concentração sérica de T3.

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 Inibidores da protease (classe de medicamentos que diminui a replicação viral): Houve relatos de perda de efeito

terapêutico do levotiroxina quando usado concomitantemente com lopinavir/ritonavir. Portanto, os sintomas

clínicos, bem como testes de função da tireoide deverão ser cuidadosamente monitorados em pacientes em

tratamento com levotiroxina e lopinavir/ritonavir concomitantemente.

 Inibidores da tirosina quinase tais como imatinibe, sunitinibe ou sorafenibe podem reduzir a eficácia da

levotiroxina. Portanto, os sintomas clínicos assim como a função da tireoide devem ser cuidadosamente

monitorados em pacientes recebendo levotiroxina e inibidores da tirosina quinase concomitantemente. Pode ser

necessário ajustar a dose da levotiroxina.

 Estrógenos (ex: anticoncepcionais orais): aumentam a ligação da tiroxina, levando a erros de diagnósticos e

tratamentos.

 Salicilatos: doses maiores que 2g/dia podem aumentar os níveis de T4 livre e, quando em níveis terapêuticos, os

salicilatos podem causar uma redução dos níveis de T4 total e de T4 livre na ordem de 20 – 30%.

 Furosemida: dose alta de furosemida (> 80 mg), por via intravenosa, associada a alterações na função renal e da

concentração sérica de albumina pode promover um aumento transitório de T4 livre e redução do T4 total. Esse

efeito não é observado nas doses usuais utilizadas em pacientes hipertensos ou com insuficiência cardíaca.

 Clofibrato: estudos em modelos animais sugerem que o clofibrato pode atuar como indutor enzimático

microssomal e alterar o metabolismo dos hormônios tireóideos com consequente redução dos níveis de T4 e de T3

livre.

 Meios de contraste iodados: alguns meios de contraste iodados (ácido iopanoico, ipodato de sódio e algumas

preparações intravenosas contendo iodo) podem interferir temporariamente (aproximadamente durante 10 a 14

dias, tempo de excreção dos contrastes) na função tireoideana. Neste período pode haver liberação de iodo em

quantidade (14 a 175 mg de iodeto) capaz de reduzir a secreção dos hormônios tireoideanos e causar

hipotireoidismo.

Medicamentos administrados por via oral que podem reduzir a absorção da levotiroxina (T4):

 Resinas de troca-iônica (ex: colestiramina, sevelamer ou sulfato cálcico de poliestireno e sais de sódio): há

redução da absorção da levotiroxina ingerida devido à ligação aos hormônios tireoidianos no trato gastrintestinal.

Assim, deve-se separar a administração de resinas de troca iônica da administração da levotiroxina tanto quanto

possível.

 Medicamentos para o trato gastrintestinal (relativos ao aparelho digestivo) (ex: sucralfato, antiácidos e carbonato

de cálcio): ocorre redução da absorção de levotiroxina no trato gastrintestinal. Assim, deve-se separar a

administração de medicamentos para o trato gastrintestinal da administração da levotiroxina tanto quanto possível.

 Sais de ferro: o sulfato ferroso reduz a absorção da levotiroxina do trato gastrintestinal. Assim, deve-se separar a

administração de sais de ferro da administração da levotiroxina tanto quanto possível.

 Sequestrante de ácido biliar: colesevelam liga-se a levotiroxina e reduz a sua absorção no trato gastrointestinal.

Não foi observada interação quando a levotiroxina foi administrada por pelo menos 4 horas antes de colesevelam.

Desta forma, a levotiroxina deve ser administrada por no mínimo 4 horas antes de colesevelam.

Medicamento-alimento

Soja: em recém-nascidos sob dieta com soja e tratados com levotiroxina para hipotireoidismo congênito, foi relatado um

aumento no nível de TSH. Doses excessivas de levotiroxina podem ser necessárias para atingir níveis séricos normais de

T4 e TSH. Durante e após a dieta com soja, é necessário uma monitorização dos níveis de T4 e TSH no sangue, com

possível ajuste de dose.

Os alimentos podem interferir com a absorção da levotiroxina. Assim recomenda-se a administração de PURAN T4 com

estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas após o café da manhã ou ingestão de alimento), a fim de aumentar sua absorção.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Perguntas frequentes sobre Puran T4

Dicas antes de comprar Puran T4

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