Bula do Queropax produzido pelo laboratorio Ems Sigma Pharma Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
QUEROPAX
EMS SIGMA PHARMA LTDA
Comprimido revestido
25 mg, 100 mg, 200 mg e 300 mg
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
hemifumarato de quetiapina
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 25 mg em embalagens com 10, 14, 28, 30 ou 60 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 100 mg em embalagens com 10, 14, 28, 30 ou 60 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 200 mg em embalagens com 10, 14, 28, 30 ou 60 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 300 mg em embalagens com 10, 20, 30, 60 ou 90 (embalagem hospitalar)
comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (vide Posologia)
COMPOSIÇÃO
QUEROPAX 25 mg
Cada comprimido revestido contém 28,78 mg de hemifumarato de quetiapina (equivalente a 25 mg de
quetiapina).
QUEROPAX 100 mg
Cada comprimido revestido contém 115,13 mg de hemifumarato de quetiapina (equivalente a 100 mg de
QUEROPAX 200 mg
Cada comprimido revestido contém 230,26 mg de hemifumarato de quetiapina (equivalente a 200 mg de
QUEROPAX 300 mg
Cada comprimido revestido contém 345,39 mg de hemifumarato de quetiapina (equivalente a 300 mg de
Excipientes: povidona, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, celulose microcristalina, lactose monoidratada,
amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, óxido de ferro
vermelho*, óxido de ferro amarelo** e água purificada.
* Presente apenas no QUEROPAX 25 mg.
** Presente no QUEROPAX 25 mg e 100 mg.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Em adultos, QUEROPAX é indicado para o tratamento da esquizofrenia, como monoterapia ou adjuvante no
tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar, dos episódios de depressão
associados ao transtorno afetivo bipolar, no tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódios
maníaco, misto ou depressivo) em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato, e como
monoterapia no tratamento de manutenção no transtorno afetivo bipolar (episódios de mania, mistos e
depressivos).
Em adolescentes (13 a 17 anos), QUEROPAX é indicado para o tratamento da esquizofrenia.
Em crianças e adolescentes (10 a 17 anos), QUEROPAX é indicado como monoterapia ou adjuvante no
tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar.
QUEROPAX pertence a um grupo de medicamentos chamado antipsicóticos, os quais melhoram os sintomas de
alguns tipos de transtornos mentais como esquizofrenia e episódios de mania e de depressão associados ao
transtorno afetivo bipolar.
A eficácia antidepressiva foi tipicamente observada dentro de uma semana de tratamento.
Você não deve utilizar QUEROPAX se tiver alergia ao hemifumarato de quetiapina ou a qualquer um dos
componentes do medicamento.
QUEROPAX deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
- Em pacientes com sinais e/ou sintomas de infecção.
- Em pacientes diabéticos ou que apresentam risco de desenvolver diabetes.
- Em pacientes que apresentem alterações nos níveis de substâncias gordurosas no sangue (triglicérides e colesterol).
- Como em alguns pacientes foi observado o agravamento em mais de um dos fatores metabólicos de peso, glicemia e
lipídeos, alterações nesses parâmetros devem ser clinicamente controladas.
- Em pacientes com doença cardíaca conhecida, doença vascular cerebral ou outras condições que os predisponham à
queda da pressão arterial. QUEROPAX pode induzir a queda de pressão arterial em pé, especialmente durante o
período inicial do tratamento.
- Em pacientes com histórico ou com risco para apneia do sono e que estão recebendo concomitantemente depressivos
do sistema nervoso (SNC).
- Em pacientes com risco de pneumonia por aspiração.
- Em pacientes com história de convulsões.
- Em pacientes com sinais e/ou sintomas de alterações de movimento conhecidas por discinesia tardia. Caso isso ocorra,
converse com seu médico para reduzir a dose ou descontinuar o tratamento com QUEROPAX.
- Em pacientes com síndrome neuroléptica maligna (que apresentem sintomas como aumento da temperatura corporal
[hipertermia], confusão mental, rigidez muscular, instabilidade da frequência respiratória, da função cardíaca e de
outros sistemas involuntários (instabilidade autônoma) e alteração da função renal). Caso isso ocorra, procure seu
médico imediatamente.
- Em pacientes com distúrbios cardiovasculares ou história familiar de prolongamento do intervalo QT.
- Com medicamentos conhecidos por aumentar o intervalo QT e em concomitância com neurolépticos, especialmente
para pacientes com risco aumentado de prolongamento do intervalo QT, como pacientes idosos, pacientes com
síndrome congênita de intervalo QT longo, insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia cardíaca, hipocalemia ou
hipomagnesemia.
- Em pacientes com diagnóstico atual ou histórico de retenção urinária, hipertrofia prostática clinicamente significativa,
obstrução intestinal ou condições relacionadas, pressão intraocular elevada ou glaucoma de ângulo fechado (ver itens
Propriedades Farmacodinâmicas, Interações Medicamentosas, Reações Adversas e Superdose).
QUEROPAX pode provocar algum aumento de peso, especialmente no início do tratamento, portanto, procure
comer moderadamente neste período.
Cardiomiopatia (enfraquecimento do músculo do coração) e miocardite (inflamação do coração) foram relatadas
em alguns pacientes, no entanto, não se sabe se o tratamento com hemifumarato de quetiapina está relacionado
com estes problemas.
Informe seu médico o mais rápido possível se você tiver:
- Febre, sintomas semelhantes à gripe, dor de garganta, ou de qualquer outra infecção, uma vez que pode ser
resultado da contagem de células brancas do sangue muito baixa, podendo exigir a interrupção do tratamento.
- Prisão de ventre, juntamente com dor abdominal persistente ou constipação que não respondeu ao tratamento.
Pode ocorrer um bloqueio mais grave do intestino.
É aconselhada a descontinuação gradual do tratamento com QUEROPAX por um período de pelo menos uma a
duas semanas, pois foram descritos sintomas de descontinuação aguda (repentina) como insônia, náusea e
vômitos após a interrupção abrupta do tratamento.
O hemifumarato de quetiapina não está aprovado para o tratamento de pacientes idosos com psicose relacionada à
demência.
A depressão bipolar e certos transtornos psiquiátricos são associados a aumento do risco de ideação suicida e
comportamento suicida. Pacientes de todas as idades que são tratados com medicamentos para transtornos
psiquiátricos devem ser monitorados e observados de perto quanto à piora clínica, tendência suicida ou alterações
não usuais no comportamento. Familiares e cuidadores devem ser alertados sobre a necessidade de observação do
paciente e comunicação com o médico.
Devido ao seu efeito primário no Sistema Nervoso Central (SNC), a quetiapina pode interferir com atividades que
requeiram um maior alerta mental.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e
atenção podem estar prejudicadas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião–
dentista.
Sintomas de abstinência podem ocorrer em recém nascidos cujas mães tenham feito uso de hemifumarato de
quetiapina durante a gravidez.
Mulheres que estiverem amamentando devem ser aconselhadas a evitar a amamentação enquanto fazem uso de
QUEROPAX.
A segurança e a eficácia de hemifumarato de quetiapina não foram avaliadas em crianças e adolescentes
com depressão bipolar. E também não foram avaliadas em crianças com idade inferior a 13 anos com
esquizofrenia e em crianças com idade inferior a 10 anos com mania bipolar.
Este medicamento contém lactose, portanto, deve ser usado com cautela por pacientes com intolerância a lactose.
Interações Medicamentosas
Você deve utilizar hemifumarato de quetiapina com cuidado nas seguintes situações:
- Se estiver tomando bebidas alcoólicas e outras medicações que atuam no cérebro e no comportamento, em conjunto
com outras medicações que são conhecidas por causar desequilíbrio eletrolítico ou por aumentar o intervalo QT; se
estiver tomando outras medicações com efeitos anticolinérgicos (muscarínicos); se estiver tomando tioridazina,
carbamazepina, fenitoína, cetoconazol, rifampicina, barbitúricos, antifúngicos azóis, antibióticos macrolídeos,
inibidores da protease (medicamentos usados para o tratamento de pacientes portadores do HIV) e medicamentos que
causam constipação.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Você deve conservar QUEROPAX em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30°C). Proteger da luz e manter em
lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original
QUEROPAX é apresentado da seguinte maneira:
- QUEROPAX 25 mg: comprimido revestido, laranja, circular, biconvexo e liso.
- QUEROPAX 100 mg: comprimido revestido, amarelo, circular, biconvexo e liso.
- QUEROPAX 200 mg: comprimido revestido, branco, circular, biconvexo e liso.
- QUEROPAX 300 mg: comprimido revestido, branco, oblongo e biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de Usar
QUEROPAX deve ser administrado por via oral, com ou sem alimentos.
- Esquizofrenia, Episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar: o hemifumarato de
quetiapina deve ser administrado duas vezes ao dia, por via oral, com ou sem alimentos. No entanto, para
crianças e adolescentes, o hemifumarato de quetiapina pode ser administrado três vezes ao dia dependendo da
resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
- Manutenção do transtorno afetivo bipolar I em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou
valproato: QUEROPAX deve ser administrado duas vezes ao dia, por via oral, com ou sem alimentos.
- Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar: QUEROPAX deve ser administrado à
noite, em dose única diária, por via oral, com ou sem alimentos.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Posologia
- Esquizofrenia
Adolescentes (13 a 17 anos de idade)
A dose total diária para os cinco dias iniciais do tratamento é de 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3),
300 mg (dia 4) e 400 mg (dia 5). Após o 5º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa de dose
considerada eficaz de 400 a 800 mg/dia dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
Ajustes de dose devem ser em incrementos não maiores que 100 mg/dia.
A segurança e eficácia de hemifumarato de quetiapina não foram estabelecidas em crianças com idade inferior a
13 anos de idade com esquizofrenia.
Adultos
A dose total diária para os quatro dias iniciais do tratamento é de 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e
300 mg (dia 4). Após o 4º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada eficaz de 300
a 450 mg/dia. Entretanto, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente, a dose pode ser
ajustada na faixa de dose de 150 a 750 mg/dia.
- Episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade)
considerada eficaz de 400 a 600 mg/dia dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
Ajustes de dose podem ser em incrementos não maiores que 100 mg/dia.
10 anos de idade com mania bipolar.
A dose total diária para os quatro primeiros dias do tratamento é de 100 mg (dia 1), 200 mg (dia 2), 300 mg (dia
3) e 400 mg (dia 4). Outros ajustes de dose de até 800 mg/dia no 6° dia não devem ser maiores que 200 mg/dia. A
dose pode ser ajustada dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente, dentro do intervalo de
dose de 200 a 800 mg/dia. A dose usual efetiva está na faixa de dose de 400 a 800 mg/dia.
- Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar
A dose deve ser titulada como descrito a seguir: 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4).
QUEROPAX pode ser titulado até 400 mg no dia 5 e até 600 mg no dia 8.
A eficácia antidepressiva foi demonstrada com hemifumarato de quetiapina com 300 mg e 600 mg, entretanto,
benefícios adicionais não foram observados no grupo 600 mg durante tratamento de curto prazo (ver itens
Reações Adversas e Resultados de Eficácia).
valproato
Os pacientes que responderam ao hemifumarato de quetiapina na terapia combinada a um estabilizador de humor
(lítio ou valproato) para o tratamento agudo de transtorno bipolar devem continuar com a terapia de
QUEROPAX na mesma dose.
A dose pode ser ajustada dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade individual de cada paciente. A
eficácia foi demonstrada com hemifumarato de quetiapina (administrado duas vezes ao dia totalizando 400 a 800
mg/dia) como terapia de combinação a estabilizador de humor (lítio ou valproato).
- Manutenção no transtorno bipolar em monoterapia
Pacientes que respondem a QUEROPAX para tratamento agudo de transtorno bipolar devem continuar o
tratamento na mesma dose, sendo que esta pode ser re-ajustada dependendo da resposta clínica e tolerabilidade
individual de cada paciente, entre a faixa de 300 mg a 800 mg/ dia.
QUEROPAX deve ser utilizado continuamente até que o médico defina quando deve ser interrompido o uso
deste medicamento.
Crianças e adolescentes: a segurança e a eficácia de hemifumarato de quetiapina não foram avaliadas em
crianças e adolescentes com depressão bipolar e no tratamento de manutenção do transtorno bipolar.
Insuficiência hepática: a quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado. Portanto, QUEROPAX deve
ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática conhecida, especialmente durante o período
inicial. Pacientes com insuficiência hepática devem iniciar o tratamento com 25 mg/dia. A dose pode ser
aumentada em incrementos de 25 a 50 mg até atingir a dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da
tolerabilidade de cada paciente.
Insuficiência renal: não é necessário ajuste de dose.
Idosos: assim como com outros antipsicóticos, QUEROPAX deve ser usado com cautela em pacientes idosos,
especialmente durante o período inicial. Pode ser necessário ajustar a dose de QUEROPAX lentamente e a dose
terapêutica diária pode ser menor do que a usada por pacientes jovens, dependendo da resposta clínica e da
tolerabilidade de cada paciente. A depuração plasmática média de quetiapina foi reduzida de 30% a 50% em
pacientes idosos quando comparada com pacientes jovens. O tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia de
QUEROPAX, aumentando a dose diariamente em incrementos de 25 a 50 mg até atingir a dose eficaz, que
provavelmente será menor que a dose para pacientes mais jovens.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você se esqueça de tomar o comprimido de QUEROPAX, deve tomá-lo assim que lembrar. Tome a
próxima dose no horário habitual e não tome uma dose dobrada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Podem ocorrer as seguintes reações adversas:
- Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): boca seca, sintomas de
descontinuação (isto é, que surgem após a retirada abrupta do medicamento, como por exemplo: insônia, náusea,
cefaleia, diarreia, vômito, tontura e irritabilidade), elevações dos níveis de triglicérides séricos, elevações do colesterol
total, diminuição de HDL colesterol, ganho de peso, tontura, sonolência, diminuição da contagem de uma proteína do
sangue chamada hemoglobina e sintomas extrapiramidais.
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): leucopenia e neutropenia
(redução do nível dos glóbulos brancos), taquicardia (batimento rápido do coração), palpitações, visão borrada,
constipação (prisão de ventre), dispepsia (má digestão), vômito, astenia leve (fraqueza), edema periférico (inchaço nas
extremidades), irritabilidade, pirexia (febre), elevações das alanina aminotransaminases séricas, aumento dos níveis de
gama GT, aumento de eosinófilos (tipo de glóbulo branco), aumento da quantidade de açúcar (glicose), elevação da
prolactina sérica, diminuição do hormônio tireoidiano T4 total, T4 livre e T3 total, aumento do hormônio tireoidiano
TSH, disartria (dificuldade na fala), aumento do apetite, dispneia (falta de ar), hipotensão ortostática (queda da pressão
arterial em pé), sonhos anormais e pesadelos.
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): bradicardia (frequência
cardíaca diminuída), disfagia (dificuldade de deglutição), reações alérgicas, aumento dos níveis da aspartato
aminotransferase sérica (AST) no sangue, diminuição da contagem de plaquetas, diminuição do hormônio tireoidiano
T3 livre, convulsão, síndrome das pernas inquietas, discinesia tardia, síncope (desmaio), rinite e retenção urinária.
- Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): síndrome neuroléptica
maligna (hipertermia [aumento da temperatura corporal], confusão mental, rigidez muscular, instabilidade autonômica
[instabilidade da frequência respiratória, da função cardíaca e de outros sistemas involuntários] e alteração da função
renal), hipotermia (diminuição da temperatura do corpo), hepatite (inflamação do fígado) com ou sem icterícia (sinal
clínico caracterizado pela coloração amarelada de pele e mucosas), elevação dos níveis de creatina fosfoquinase no
sangue, agranulocitose (ausência ou número insuficiente de glóbulos brancos, granulócitos, no sangue), sonambulismo e
outros eventos relacionados, priapismo (ereção dolorosa e de longa duração); galactorreia (eliminação de leite pelas
mamas) e obstrução intestinal.
- Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações anafiláticas
(reações alérgicas graves incluindo muita dificuldade para respirar e queda abrupta e significativa da pressão arterial).
- Desconhecida: descontinuação neonatal (abstinência).
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade)
As mesmas reações adversas acima descritas para adultos devem ser consideradas para crianças e adolescentes.
As reações adversas que ocorrem em maior frequência em crianças e adolescentes do que em adultos ou reações
adversas que não foram identificadas em pacientes adultos são:
- Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento do apetite,
elevações da prolactina sérica, aumento na pressão arterial e vômito.
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): rinite e síncope.
Raramente, o aumento dos níveis de prolactina no sangue pode ocasionar inchaço dos seios e produção
inesperada de leite em meninos e meninas. Meninas podem não ter ciclos menstruais ou ter ciclos irregulares.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação no país e, embora as pesquisas
tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem
ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso
do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.