Bula do Ranition produzido pelo laboratorio Sanval Comércio e Indústria Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.
Indústria Farmacêutica
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 56604004 / 56604021 / FAX (11) 5666-8664 - São Paulo -
SP - Site: www.sanval.com.br - E-mail: sac@sanval.com.br
Ranition®
Sanval Comércio e Indústria Ltda.
Xarope
150 mg/10 mL
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 5660-4000 - FAX (11) 5666-8664 - São Paulo - SP - E-mail: sac@sanval.com.br
cloridrato de ranitidina
APRESENTAÇÃO
xarope 150 mg/10 mL - Embalagens contendo 01 e 50 frascos de vidro âmbar com 120 mL.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
cloridrato de ranitidina ......................................................................................................................... 168 mg*
excipientes**............................................................................................................................................ 10 mL
*equivalentes a 150 mg de ranitidina-base.
**metilparabeno, propilparabeno, sorbitol, fosfato de sódio monobásico, fosfato de potássio monobásico,
carmelose sódica, cloreto de sódio, sacarina sódica, hidróxido de sódio, corante amarelo crepúsculo,
essência de menta e água deionizada.
Ranition®
é indicado no tratamento de úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo aquelas
associadas a agentes anti-inflamatórios não-esteroidais.
Também é usado na prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes antiinflamatórios não-esteroidais,
incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera
duodenal relacionada à infecção por H. pylori, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo, alívio dos
sintomas de refluxo gastroesofágico, síndrome de Zollinger-Ellison e dispepsia episódica crônica
caracterizada por dor (epigástrica ou retroesternal) que está associada às refeições ou distúrbios do sono,
mas não associada às condições citadas anteriormente.
é indicado ainda, nas situações em que é desejável a redução da produção de ácido: profilaxia da
úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos, profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com
úlcera péptica e prevenção da síndrome de aspiração ácida (síndrome de Mendelson).
Ranitidina proporcionou cura da úlcera duodenal em 83% dos pacientes, comparado com 32% do grupo
placebo, após quatro semanas de tratamento. Pacientes com úlcera gástrica tratados por 12 semanas
SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.
Indústria Farmacêutica
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 5660-4000 - FAX (11) 5666-8664 - São Paulo - SP - E-mail: sac@sanval.com.br
alcançaram a cura em 89% dos casos, comparados com 72% do grupo placebo. Taxas de cura para esofagite
erosiva foram 83 e 81%, respectivamente, para os grupos que usaram 150 e 300 mg de ranitidina (grupo
placebo = 58%).
JOHNSON, JA; et al. Ranitidine 300 mg at bedtime is effective for gastric ulcers: a 12-wk, multicenter,
randomized, double-blind, placebo-controlled comparison. The Ranitidine 300 mg HS Gastric Ulcer Study
Group. Am J Gastroenterol. [S.l.], v. 88, n. 7, p. 1071-75, 1993.
ROUFAIL, W; et al A study of two hundred and eight patients in premature labour treated with orally
administered Ranitidine for erosive oesophagitis: a double-blind, placebo-controlled study. Glaxo Erosive
Esophagitis Study Group. Aliment Pharmacol Ther. [S.l.], v. 6, n. 5, p. 597-607, 1992.
LEE, FI. Comparison of twice-daily ranitidine and placebo in the treatment of duodenal ulcer - a multicentre
study in the United Kingdom. [S.l.], v. 29, n. 3, p. 127-129, 1982.
Propriedades farmacodinâmicas
- Mecanismo de ação
A ranitidina é um antagonista do receptor histamínico H2 dotado de alta seletividade e rápido início de ação.
Inibe a secreção basal e estimula a secreção de ácido gástrico, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo
de ácido e de pepsina da secreção.
- Efeitos farmacodinâmicos
A ranitidina tem, relativamente, ação de longa duração. Portanto, a dose única de 150 mg inibe de forma
eficaz a secreção ácida gástrica por 12 horas. Evidências clínicas demonstraram que a combinação da
ranitidina oral com a amoxicilina e o metronidazol é capaz de erradicar o Helicobacter pylori em
aproximadamente 90% dos pacientes. Essa terapia combinada mostrou ser capaz de reduzir
significativamente a recorrência de úlcera duodenal. A infecção por H. pylori ocorre em cerca de 95% dos
pacientes com úlcera duodenal e em 80% daqueles com úlcera gástrica.
Propriedades farmacocinéticas
- Absorção
SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.
Indústria Farmacêutica
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 5660-4000 - FAX (11) 5666-8664 - São Paulo - SP - E-mail: sac@sanval.com.br
Após a administração oral de 150 mg de ranitidina, as concentrações plasmáticas máximas (300 a 550
ng/mL) ocorreram após 1-3 horas. Dois picos distintos ou um platô na fase de absorção resultam da
reabsorção da droga excretada para o intestino. A biodisponibilidade absoluta de ranitidina é de 50-60%, e
as concentrações plasmáticas aumentam de maneira proporcional ao aumento da dose até 300 mg.
- Distribuição
Ranitidina não mostra ligação extensa a proteínas plasmáticas (15%), mas exibe um grande volume de
distribuição, variando de 96 a 142 litros.
- Metabolismo
A ranitidina não é extensivamente metabolizada. A fração da dose recuperada na forma de metabólitos é
similar ao observado após o uso intravenoso e inclui 6% da dose na urina como N-óxido, 2% como S-óxido,
2% como desmetilranitidina e 1% a 2% como análogo do ácido furoico.
- Eliminação
As concentrações plasmáticas diminuem de maneira biexponencial, com uma meia vida terminal de 2-3
horas. A principal via de eliminação é a renal. Após a administração oral de 150 mg de 3H-ranitidina, 96%
da dose foram recuperados, 26% nas fezes e 70% na urina, dos quais 35% consistiam na droga original
inalterada. Menos de 3% da dose são excretados na bile. O clearance renal é de aproximadamente 500
mL/minuto, o que excede a filtração glomerular, indicando secreção tubular renal.
- Pacientes acima de 50 anos de idade
Em pacientes acima de 50 anos de idade, a meia vida é prolongada (3-4h) e o clearance é reduzido, o que é
compatível com a diminuição da função renal relacionada à idade. No entanto, a exposição sistêmica e o
acúmulo são 50% maiores. Essa diferença excede o efeito da função renal em declínio e indica aumento da
biodisponibilidade nesse grupo de pacientes.
Ranition®
é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da
fórmula.
Categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.
Indústria Farmacêutica
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 5660-4000 - FAX (11) 5666-8664 - São Paulo - SP - E-mail: sac@sanval.com.br
O tratamento com ranitidina pode mascarar sintomas relacionados a carcinoma gástrico e, desse modo,
retardar o diagnóstico da doença. Diante da suspeita de úlcera gástrica, deve ser excluída a possibilidade de
patologia maligna antes de instituir a terapia com ranitidina.
Como a ranitidina é excretada por via renal, é esperado que os níveis plasmáticos aumentem ou se
prolonguem diante de insuficiência renal. Na vigência de insuficiência renal, recomenda-se ajuste
posológico, de acordo com o clearance.
Deve-se evitar o uso de ranitidina em pacientes com história de porfiria aguda, visto que há relatos, embora
raros, de crises desta doença precipitadas pela ranitidina. É recomendado o monitoramento regular dos
pacientes que estão em terapia concomitante com anti-inflamatórios não-esteroidais e ranitidina,
especialmente dos idosos e daqueles com histórico de úlcera péptica.
Em idosos, pacientes com doença pulmonar crônica, diabetes ou imunodeprimidos, pode haver aumento do
risco de desenvolver pneumonia comunitária. Em um grande estudo epidemiológico, observou-se risco
relativo ajustado de 1,63 (95% IC, 1,07-2,48) em usuários de drogas antagonistas do receptor H2, em
comparação a pacientes que interromperam o tratamento.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Não há efeitos reportados relacionados ao uso de ranitidina xarope.
Fertilidade
Não há informações sobre os efeitos da ranitidina na fertilidade humana. Não houve efeitos na fertilidade
masculina ou feminina em estudos realizados em animais.
Gravidez e lactação
A ranitidina atravessa a barreira placentária e é secretada no leite materno. Como qualquer droga, o produto
só deve ser usado durante a gravidez e o aleitamento caso seja essencialmente essencial.
Categoria de risco B na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.
Indústria Farmacêutica
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 5660-4000 - FAX (11) 5666-8664 - São Paulo - SP - E-mail: sac@sanval.com.br
A ranitidina tem o potencial de afetar a absorção, o metabolismo e a excreção renal de outros
medicamentos. A farmacocinética alterada pode exigir ajuste na dosagem do medicamento afetado ou a
interrupção do tratamento.
As interações ocorrem por vários mecanismos, como:
1) Inibição do sistema oxigenase de função mista associado ao citocromo P450
A ranitidina, nas doses terapêuticas usuais, não potencializa a ação dos fármacos inativados por esse sistema
de enzimas, como diazepam, lidocaína, fenitoína, propranolol e teofilina.
Houve relatos de alteração no tempo de protrombina com o uso de anticoagulantes de cumarina (por
exemplo, varfarina). Devido ao índice terapêutico estreito, é recomendada monitoração cuidadosa da
elevação ou redução do tempo de protrombina durante o tratamento concomitante com a ranitidina.
2) Competição pela secreção tubular renal
Uma vez que a ranitidina é parcialmente eliminada pelo sistema catiônico, ela pode afetar a eliminação de
outros medicamentos por essa rota. Doses altas de ranitidina (como as usadas no tratamento da síndrome de
Zollinger-Ellison) podem reduzir a excreção de procainamida e N-acetilprocainamida, o que resulta em
níveis plasmáticos elevados desses fármacos.
3) Alteração do pH gástrico
A biodisponibilidade de certos fármacos pode ser afetada. Ou seja, a absorção pode ser aumentada (caso de
triazolam, midazolam, glipizida) ou reduzida (caso de cetoconazol, atazanavir, delaviridina, gefitinibe).
Não há evidências de interação da ranitidina com amoxicilina e metronidazol.
Quando altas doses (2 g) de sucralfato são administradas concomitantemente com ranitidina oral, a absorção
desta pode ser reduzida. Tal efeito não é observado caso o sucralfato seja tomado duas horas após a
ranitidina.
O uso simultâneo com cetoconazol pode resultar na redução da absorção do cetoconazol. Os pacientes
devem receber a ranitidina duas horas após o uso do cetoconazol.
Mantenha o produto na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e
umidade.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação.
SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.
Indústria Farmacêutica
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 5660-4000 - FAX (11) 5666-8664 - São Paulo - SP - E-mail: sac@sanval.com.br
Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide embalagem externa.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico /características organolépticas
Ranition®
xarope 150 mg/10 mL é uma solução homogênea e translúcida, cor laranja, possui odor de menta,
com presença de odor sulfuroso característico da ranitidina.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
Ranition®
xarope não deve ser misturado nem diluído com nenhuma outra preparação líquida.
Caso uma dose seja esquecida, deve ser tomada o quanto antes, prosseguindo-se com o horário normal das
demais doses.
Posologia
• Adultos
- Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo:
O dose-padrão usual para tratamento agudo de úlcera gástrica benigna e úlcera duodenal é de 150 mg, duas
vezes ao dia, ou dose única de 300 mg à noite. Na maioria dos casos de úlcera duodenal e úlcera gástrica
benigna, a cicatrização ocorre dentro de quatro semanas. Em alguns pacientes esse período pode se estender
até oito semanas.
Na úlcera duodenal, com 300 mg duas vezes ao dia, durante quatro semanas, obtêm-se taxas de cicatrização
maiores do que com 150 mg, duas vezes ao dia (ou 300 mg à noite), durante quatro semanas. O aumento da
dose não tem sido associado à maior incidência de efeitos colaterais.
Tratamento de longo prazo:
No tratamento a longo prazo, a dose geralmente utilizada é de 150 mg à noite. O tabagismo está relacionado
à maior frequência de reincidência de úlcera duodenal. Em pacientes fumantes que não conseguem evitar
fumar durante o tratamento, uma dose de 300 mg à noite proporciona benefício terapêutico adicional sobre o
regime de doses de 150 mg.
SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.
Indústria Farmacêutica
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 5660-4000 - FAX (11) 5666-8664 - São Paulo - SP - E-mail: sac@sanval.com.br
- Úlcera péptica associada ao uso de antiinflamatórios não-esteroidais
No caso de úlceras que se desenvolvem durante a terapia com antiinflamatórios não-esteroidais ou
associadas ao uso continuado dessas drogas, podem ser necessárias de oito a doze semanas de tratamento
com ranitidina, administrando 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg à noite.
Prevenção:
Para a prevenção de úlceras duodenais associadas a anti-inflamatórios não-esteroidais, podem ser
administrados concomitantemente 150 mg de ranitidina duas vezes ao dia.
- Úlcera duodenal associada à infecção por Helicobacter pylori
A dose de 300 mg à noite (ou 150 mg, duas vezes ao dia) de ranitidina pode ser administrada em associação
com 750 mg de amoxicilina oral três vezes ao dia e 500 mg de metronidazol três vezes ao dia, por duas
semanas. Terminado esse período, a terapia deve ser continuada por mais duas semanas apenas com
ranitidina. Esse regime de doses reduz significativamente a recidiva de úlcera duodenal.
- Úlcera pós-operatória
O regime-padrão é de 150 mg, duas vezes ao dia. Na maioria dos casos, a cicatrização ocorre dentro de
quatro semanas, mas em alguns pacientes esse período pode se estender até oito semanas.
- Refluxo gastroesofágico
Na esofagite de refluxo recomenda-se a dose de 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg à noite, durante oito
semanas. O período do tratamento pode se estender até doze semanas, se necessário.
Em pacientes com esofagite de moderada a grave, a dose pode ser aumentada para 150 mg quatro vezes ao
dia por até 12 semanas.
A dose oral recomendada é de 150 mg duas vezes ao dia.
Alívio dos sintomas:
Recomenda-se o regime de 150 mg, duas vezes ao dia, durante duas semanas. O tratamento pode ser
continuado por mais duas semanas nos pacientes que não respondem adequadamente à terapia inicial.
- Síndrome de Zollinger-Ellison
A dose inicial recomendada é de 150 mg, três vezes ao dia, e pode ser aumentada, se necessário. Doses
diárias de até 6 g têm sido bem toleradas.
- Dispepsia episódica crônica
A dose-padrão recomendada é de 150 mg, duas vezes ao dia, por até seis semanas. Qualquer paciente que
não responda à terapia ou que tenha recidiva logo após o tratamento deve ser investigado.
- Profilaxia da síndrome de Mendelson (pneumonite por broncoaspiração)
Deve-se utilizar a dose de 150 mg duas horas antes da anestesia e, preferivelmente, 150 mg na noite
anterior. Em pacientes em trabalho de parto, a dose recomendada é de 150 mg a cada seis horas. Porém, se
for necessária anestesia geral, recomenda-se que adicionalmente seja administrado um antiácido (por
exemplo, citrato de sódio).
Prevenção da hemorragia decorrente de úlcera de estresse em pacientes gravemente doentes ou na
prevenção da hemorragia recorrente (que reaparece) em pacientes com sangramento devido à
ulceração péptica
O uso da dose de 150 mg por via oral, duas vezes ao dia, pode ser administrada logo que o paciente possa
ingerir alimentos normalmente.
• Crianças
A dose oral recomendada para o tratamento de úlcera péptica em crianças é de 2 a 4 mg/kg, duas vezes ao
dia. Pode-se chegar ao máximo de 300 mg de ranitidina por dia.
• Pacientes acima de 50 anos de idade
(ver Farmacocinética, Populações Especiais de Pacientes, Pacientes acima de 50 anos de idade)
Não existe a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosos.
• Insuficiência renal
Pode ocorrer acúmulo de ranitidina, resultando em elevadas concentrações plasmáticas, nos pacientes com
insuficiência renal grave (clearance de creatinina abaixo de 50 mL/min). Nestes casos, a dose diária de
ranitidina deve ser de 150 mg. Pacientes sob diálise peritoneal crônica ambulatorial ou hemodiálise crônica
devem ingerir uma dose de 150 mg de ranitidina imediatamente após a diálise.
As reações adversas estão classificadas segundo o sistema orgânico e a frequência - muito comum (>1/10),
comum (>1/100, <1/10), incomum (>1/1.000, <1/100), rara (>1/10.000, <1/1.000) e muito rara (<1/10.000).
Os eventos adversos foram estimados com base em relatos espontâneos pós-comercialização.
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000)
- Reações de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre, broncoespasmo, hipotensão e dor
no peito). Conforme relatos, esses eventos ocorreram após uma única dose;
- Mudanças transitórias e reversíveis nos exames de função hepática. Esses sintomas são normalmente
reversíveis;
- Erupções cutâneas.
Reações muito raras (<1/10.000)
- Leucopenia e trombocitopenia, geralmente reversíveis; agranulocitose ou pancitopenia, algumas vezes
com hipoplasia ou aplasia medulares;
- Choque anafilático. Conforme relatos, esses eventos ocorreram após uma única dose;
- Confusão mental, depressão e alucinação reversíveis. Esses sintomas foram relatados predominantemente
por pacientes gravemente enfermos e por idosos;
- Cefaleia (às vezes, grave), vertigem e movimentos involuntários reversíveis;
- Visão turva reversível. Esse sintoma é sugestivo de uma alteração de acomodação visual;
- Como ocorre com outros antagonistas do receptor H2, bradicardia, bloqueio atrioventricular e assistolia
(apenas com apresentação injetável);
- Vasculite;
- Pancreatite aguda, diarreia;
- Hepatite (hepatocelular, hepatocanalicular ou mista), com ou sem icterícia. Esses sintomas foram
normalmente reversíveis;
- Eritema multiforme, alopecia;
- Artralgia e mialgia;
- Nefrite aguda intersticial;
- Impotência reversível e alterações nas mamas (como ginecomastia e galactorreia).
SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.
Indústria Farmacêutica
R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 5660-4000 - FAX (11) 5666-8664 - São Paulo - SP - E-mail: sac@sanval.com.br
Em caso de eventos adversos, notifique-os ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Devido à elevada especificidade de ação da ranitidina, não é esperada a ocorrência de problemas de maior
gravidade no caso de eventual superdosagem de ranitidina. Se necessário, no entanto, pode ser instituída
terapia sintomática e de suporte, assim como a remoção da droga por hemodiálise.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.