Bula do Renapril para o Profissional

Bula do Renapril produzido pelo laboratorio Vitapan Industria Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Renapril
Vitapan Industria Farmaceutica Ltda - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO RENAPRIL PARA O PROFISSIONAL

1

Bula do Profissional de Saúde

Bula_Renapril_10mg_20mg Vitapan 2015 - XXXXXX – 02/15A

Anexo A

Folha de rosto para a bula

Renapril

maleato de enalapril

Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.

Comprimido simples

10 mg

20 mg

2

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Renapril®

APRESENTAÇÕES

RENAPRIL®

é apresentado na forma de comprimidos de 10 mg e 20 mg de maleato de enalapril acondicionados

em caixas com 30 e 500 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de RENAPRIL®

10mg contém:

maleato de enalapril ( equivalentes a 7,64 mg de enalapril como base livre).................................................10mg

excipientes q.s.p.................................................................................................................................1 comprimido

Excipientes: corante vermelho 40 laca de alumínio, celulose microcristalina, amido, lactose, dióxido de silício,

bicarbonato de sódio, estearato de magnésio e corante óxido de ferro marrom ( corante óxido de ferro preto +

corante óxido de ferro vermelho).

20mg contém:

maleato de enalapril ( equivalentes a 15,29 mg de enalapril como base livre)...............................................20mg

Excipientes: celulose microcristalina, corante vermelho 40 laca de alumínio, corante óxido de ferro amarelo,

amido, lactose, dióxido de silício, bicarbonato de sódio e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

RENAPRIL®

é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial, tratamento da hipertensão

renovascular e todos os graus de insuficiência cardíaca.

Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, RENAPRIL®

também é indicado para aumentar a

sobrevida, retardar a progressão da insuficiência cardíaca e reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca.

Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática: em pacientes com disfunção ventricular esquerda

assintomáticos, RENAPRIL®

é indicado para retardar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática e

reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca.

Prevenção de eventos coronarianos isquêmicos: em pacientes com disfunção ventricular esquerda,

é indicado para reduzir a incidência de infarto do miocárdio e as hospitalizações por angina

instável.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado com placebo sobre disfunção ventricular esquerda (SOLVD)

avaliou os efeitos de maleato de enalapril em 6.797 pacientes; destes, 2.569 pacientes com todos os graus de

insuficiência cardíaca sintomática (principalmente leve a moderada, classes II e III da New York Heart

Association - NYHA) foram distribuídos de modo randômico para o braço de tratamento e 4.228 pacientes com

disfunção assintomática do ventrículo esquerdo, para o braço de prevenção. Os resultados combinados

demonstraram redução do risco global dos principais eventos isquêmicos. Maleato de enalapril reduziu a

incidência de infarto do miocárdio e o número de hospitalizações decorrentes de angina instável em pacientes

com disfunção ventricular esquerda.

Além disso, no braço de prevenção, maleato de enalapril preveniu de forma significativa o desenvolvimento da

insuficiência cardíaca sintomática e reduziu o número de hospitalizações por insuficiência cardíaca. No braço de

tratamento, maleato de enalapril, como adjuvante ao tratamento convencional, reduziu significativamente a taxa

global de mortalidade e hospitalização por insuficiência cardíaca e melhorou a classificação funcional de acordo

com os critérios da NYHA.

Em um estudo semelhante que envolveu 253 pacientes com insuficiência cardíaca grave (classe IV da NYHA),

demonstrou-se que maleato de enalapril melhorou os sintomas e reduziu a mortalidade significativamente.

3

Bula do Profissional de Saúde

Bula_Renapril_10mg_20mg Vitapan 2015 - XXXXXX – 02/15A

As propriedades cardioprotetoras de maleato de enalapril foram demonstradas nesses estudos pelos efeitos

benéficos na sobrevida e no retardamento da progressão da insuficiência cardíaca em pacientes com insuficiência

cardíaca sintomática, no retardamento do desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática em pacientes

assintomáticos com disfunção ventricular esquerda e na prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em

pacientes com disfunção ventricular esquerda, especificamente na redução da incidência de infarto do miocárdio

e de hospitalização por angina instável.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

RENAPRIL®

é o sal maleato de enalapril, um derivado de dois aminoácidos (L-alanina e L-prolina). Após

administração por via oral, o enalapril é rapidamente absorvido e, a seguir, hidrolisado a enalaprilato, um

inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) não sulfidrílico, de longa ação e altamente específico.

é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial e para tratamento da

hipertensão renovascular. Pode ser usado isoladamente, como terapia inicial, ou simultaneamente com outros

anti-hipertensivos (particularmente diuréticos).

também é indicado para o tratamento e a prevenção de insuficiência cardíaca.

Mecanismo de ação: a enzima conversora da angiotensina (ECA) é uma peptidil-dipeptidase que catalisa a

conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina II. Depois da absorção, o enalapril é hidrolisado a

enalaprilato, o qual inibe a enzima conversora da angiotensina. A inibição da ECA resulta na diminuição da

angiotensina II plasmática, o que aumenta a atividade da renina plasmática (em razão da remoção do feedback

negativo da liberação de renina) e diminui a secreção de aldosterona.

A enzima conversora da angiotensina é idêntica à cininase II, portanto o enalapril pode também bloquear a

degradação de bradicinina, um potente vasopressor peptídico. Entretanto, ainda não foi esclarecido como isso

gera o efeito terapêutico. Apesar de se acreditar que o mecanismo pelo qual o enalapril diminui a pressão arterial

seja essencialmente pela supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o qual desempenha importante

papel na regulação da pressão arterial, o enalapril é anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com

renina baixa.

Farmacocinética: o maleato de enalapril oral é rapidamente absorvido e as concentrações máximas plasmáticas

de enalapril ocorrem em uma hora. Com base na recuperação na urina, a taxa de absorção do maleato de

enalapril oral é de aproximadamente 60%.

Após a absorção, o enalapril oral é rápida e extensivamente hidrolisado a enalaprilato, um potente inibidor da

enzima conversora de angiotensina. As concentrações máximas plasmáticas do enalaprilato ocorrem 3 a 4 horas

depois de uma dose oral de maleato de enalapril. A excreção do enalapril é principalmente renal. Os principais

componentes na urina são: enalaprilato, que contribui com 40% da dose, e enalapril intacto. Exceto pela

conversão a enalaprilato, não há evidência de metabolismo significante do enalapril. O perfil de concentração

sérica do enalaprilato exibe uma fase terminal prolongada, aparentemente associado à ligação com a ECA. Em

indivíduos com função renal normal, as concentrações séricas em estado de equilíbrio do enalaprilato foram

atingidas por volta do quarto dia da administração do maleato de enalapril. A meia-vida efetiva para acúmulo do

enalaprilato após múltiplas doses de maleato de enalapril oral é de 11 horas. A absorção do maleato de enalapril

oral não é influenciada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal. A extensão da absorção e a hidrólise

do enalapril são semelhantes para as diversas doses na faixa terapêutica recomendada.

Farmacodinâmica: a administração do maleato de enalapril a pacientes hipertensos resulta na redução da

pressão arterial tanto na posição supina como de pé sem aumento significativo da frequência cardíaca.

Hipotensão sintomática postural não é frequente. Em alguns pacientes, a redução ideal da pressão arterial pode

requerer várias semanas de tratamento. A retirada abrupta de maleato de enalapril não foi associada ao rápido

aumento da pressão arterial.

A inibição efetiva da atividade da ECA usualmente ocorre 2 a 4 horas depois da administração oral de uma única

dose de enalapril. O início da atividade anti-hipertensiva geralmente foi observado em uma hora e as reduções

máximas, 4 a 6 horas após a administração. A duração do efeito é relacionada à dose. Entretanto, nas doses

recomendadas, demonstrou-se que os efeitos anti-hipertensivo e hemodinâmico mantêm-se durante 24 horas, no

mínimo.

O tratamento anti-hipertensivo com enalapril induz regressão significativa da hipertrofia ventricular esquerda,

preservando o desempenho sistólico do ventrículo esquerdo.

Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão essencial, a redução da pressão arterial

foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica e aumento do débito cardíaco, bem como pequena

ou nenhuma alteração da frequência cardíaca. Após a administração do maleato de enalapril, o fluxo sanguíneo

renal aumentou e a taxa de filtração glomerular não se alterou. Entretanto, em pacientes cujas taxas de filtração

glomerular eram baixas antes do tratamento, geralmente ocorreu aumento.

4

Bula do Profissional de Saúde

Bula_Renapril_10mg_20mg Vitapan 2015 - XXXXXX – 02/15A

A administração crônica de maleato de enalapril para pacientes com hipertensão essencial e insuficiência renal

pode estar associada à melhora da função renal, evidenciada pelo aumento da taxa de filtração glomerular.

Em estudos clínicos de curta duração que envolveram pacientes nefropatas com e sem diabetes, foram

observadas reduções da albuminúria, da excreção de IgG e das proteínas totais na urina após a administração de

enalapril.

Quando administrado com diuréticos tiazídicos, os efeitos redutores da pressão arterial de maleato de enalapril

são, no mínimo, aditivos. Maleato de enalapril pode reduzir ou evitar o desenvolvimento da hipocalemia

induzida pelos tiazídicos.

O tratamento com maleato de enalapril geralmente não está associado a reações adversas no ácido úrico

plasmático.

O tratamento com maleato de enalapril foi associado a efeitos favoráveis nas frações lipoproteicas no plasma e

favorável ou sem efeito nos níveis totais de colesterol.

Em pacientes com insuficiência cardíaca sob tratamento com digitálicos e diuréticos, o tratamento com maleato

de enalapril foi associado à redução da resistência periférica e da pressão arterial. O débito cardíaco aumentou,

enquanto a frequência cardíaca (geralmente elevada em pacientes com insuficiência cardíaca) diminuiu. A

pressão capilar pulmonar também foi reduzida. A tolerância ao exercício e a gravidade da insuficiência cardíaca,

de acordo com os critérios da New York Heart Association, melhoraram. Esses efeitos mantiveram-se durante o

tratamento crônico.

Em pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada, o enalapril retardou a dilatação/aumento e

insuficiência progressivos, como evidenciado pelos volumes finais diastólico e sistólico do ventrículo esquerdo e

pela melhora da fração de ejeção.

Os dados clínicos demonstraram que o enalapril reduziu a frequência de arritmia ventricular em pacientes com

insuficiência cardíaca, embora os mecanismos subjacentes e a relevância clínica não sejam conhecidos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

RENAPRIL®

é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um de seus componentes,

pacientes com histórico de edema angioneurótico relacionado a utilização de inibidores da enzima conversora de

angiotensina e pacientes com angioedema hereditário ou idiopático.

Maleato de enalapril não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes (veja

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hipotensão sintomática: raramente foi observada hipotensão sintomática em pacientes com hipertensão não

complicada; em pacientes hipertensos tratados com maleato de enalapril, existe maior probabilidade de ocorrer

hipotensão quando houver depleção de volume consequente, por exemplo, à terapia diurética, restrição de sal na

dieta, diálise, diarreia ou vômitos (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS e REAÇÕES ADVERSAS).

Observou-se hipotensão sintomática em pacientes com insuficiência cardíaca, com ou sem insuficiência renal

associada; essa ocorrência é mais comum em pacientes com graus mais avançados de insuficiência cardíaca,

conforme indicado pelo uso de altas doses de diuréticos de alça, hiponatremia ou comprometimento da função

renal. Nesses pacientes, a terapia deve ser iniciada sob supervisão médica e quaisquer ajustes da dose de maleato

de enalapril e/ou do diurético devem ser cuidadosamente monitorizados. Considerações semelhantes podem

aplicar-se a pacientes com doença isquêmica cardíaca ou vascular cerebral, nos quais a queda excessiva da

pressão arterial poderia resultar em infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, receber infusão

intravenosa de solução salina. Uma resposta hipotensora transitória não representa contraindicação para novas

doses, as quais podem ser administradas, geralmente sem dificuldade, depois que a pressão arterial responder à

expansão de volume.

Em alguns pacientes com insuficiência cardíaca, cuja pressão arterial é normal ou baixa, podem ocorrer reduções

adicionais da pressão arterial sistêmica com o uso de maleato de enalapril; esse efeito é esperado e geralmente

não constitui razão para a interrupção do tratamento. Se a hipotensão tornar-se sintomática, podem ser

necessárias redução da dose e/ou descontinuação do diurético e/ou de maleato de enalapril.

Estenose aórtica/cardiomiopatia hipertrófica: a exemplo de todos os vasodilatadores, deve-se ter cuidado ao

administrar inibidores da ECA a pacientes com obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo.

Comprometimento da função renal: em alguns pacientes, a hipotensão decorrente do início da terapia com

inibidores da ECA pode ocasionar certo grau adicional de deterioração da função renal; foi relatada, nessa

situação, insuficiência renal aguda, em geral, reversível.

Pacientes com insuficiência renal podem requerer doses mais baixas e/ou menos frequentes de maleato de

enalapril (veja POSOLOGIA E MODO DE USAR). Em alguns pacientes com estenose da artéria renal

5

Bula do Profissional de Saúde

Bula_Renapril_10mg_20mg Vitapan 2015 - XXXXXX – 02/15A

bilateral ou estenose da artéria renal de rim único, foram observados aumentos dos níveis séricos de ureia e

creatinina, geralmente reversíveis com a interrupção da terapia. Isso é particularmente provável em pacientes

com insuficiência renal.

Alguns pacientes sem patologia renal preexistente evidente apresentaram aumentos geralmente discretos e

transitórios de ureia e creatinina sanguíneas quando receberam maleato de enalapril concomitantemente com um

diurético; pode ser necessária a redução da posologia e/ou a interrupção do diurético e/ou de maleato de

enalapril.

Hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico de face, lábios, língua, glote e/ou laringe e

extremidades, que pode ocorrer em qualquer momento do tratamento, foi relatado raramente em pacientes

tratados com inibidores da ECA, inclusive com maleato de enalapril. Nessas situações, maleato de enalapril

deve ser imediatamente descontinuado e o paciente deve ser observado até a resolução completa dos sintomas

antes de receber alta. Mesmo nos casos que envolveram somente inchaço da língua sem aflição respiratória, os

pacientes podem necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento com anti-histamínicos e

corticosteroides pode não ser suficiente.

Muito raramente, foram relatadas mortes em razão de angioedema associado com edema de laringe ou língua. Os

pacientes com envolvimento de língua, glote ou laringe estão suscetíveis a apresentar obstrução das vias aéreas,

especialmente aqueles com histórico de cirurgia das vias aéreas. Quando houver envolvimento de língua, glote

ou laringe e possibilidade de obstrução das vias aéreas, o tratamento adequado, que pode incluir a administração

de solução de epinefrina 1:1.000 (0,3 a 0,5 mL) por via subcutânea e/ou medidas que assegurem a desobstrução

das vias aéreas, deve ser instituído imediatamente.

Foi relatada incidência mais alta de angioedema em pacientes negros que recebiam inibidores da ECA do que em

pacientes de outras raças.

Pacientes com histórico de angioedema não relacionado ao tratamento com inibidores da ECA correm maior

risco de apresentar angioedema durante o tratamento com esses agentes (veja CONTRAINDICAÇÕES).

Reações anafilactoides durante dessensibilização com himenóptero: pacientes que recebiam inibidores da

ECA raramente apresentaram reações anafilactoides com risco de morte durante dessensibilização com veneno

de himenóptero. Essas reações foram evitadas com a suspensão temporária do inibidor da ECA antes de cada

dessensibilização.

Pacientes sob hemodiálise: foi relatada a ocorrência de reações anafilactoides em pacientes submetidos à diálise

com membranas de alto fluxo (por exemplo: AN 69) que recebiam concomitantemente um inibidor da ECA.

Nesses pacientes, deve-se considerar a utilização de um outro tipo de membrana de diálise ou de uma classe

diferente de agente anti-hipertensivo.

Tosse: foi relatada tosse com o uso dos inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse é não produtiva,

persistente e desaparece com a descontinuação do tratamento. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser

incluída no diagnóstico diferencial de tosse.

Cirurgia/anestesia: em pacientes submetidos a cirurgias importantes ou sob anestesia com agentes hipotensores,

o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II consequente à liberação compensatória de renina. Se ocorrer

hipotensão atribuível a esse mecanismo, a pressão arterial poderá ser normalizada pela expansão de volume.

Hipercalemia (veja também INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Potássio Sérico): os fatores de risco

para desenvolvimento da hipercalemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e uso concomitante de

diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, eplerenona, triantereno ou amilorida),

suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio.

O uso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do sal que contenham

potássio, particularmente em pacientes com função renal comprometida, pode levar a aumento significativo dos

níveis séricos de potássio. A hipercalemia pode causar arritmias sérias, algumas vezes fatais.

Se o uso concomitante de maleato de enalapril com qualquer um dos agentes mencionados acima for

considerado apropriado, deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente dos níveis séricos de

potássio.

Hipoglicemia: pacientes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina que estiverem

iniciando tratamento com um inibidor da ECA devem ser orientados a monitorar rigorosamente a hipoglicemia,

particularmente durante o primeiro mês de uso combinado (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Gravidez e amamentação: categoria de risco D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

O uso de maleato de enalapril durante a gravidez não é recomendado. O tratamento com maleato de enalapril

deve ser suspenso o mais rápido possível depois da confirmação de gravidez, a menos que seja considerado vital

para a mãe.

6

Em um estudo epidemiológico retrospectivo publicado, os recém-nascidos cujas mães receberam um inibidor da

ECA durante o primeiro trimestre de gravidez pareceram ter risco aumentado de importantes malformações

congênitas em comparação com recém-nascidos de mães não submetidas à exposição a inibidores da ECA no

primeiro trimestre. O número de casos de defeitos congênitos é pequeno e os achados desse estudo ainda não

foram repetidos.

Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade fetal e neonatal quando administrados a mulheres

no segundo e terceiro trimestres da gravidez. A utilização de inibidores da ECA durante esse período foi

associada a danos para o feto e para o recém-nascido, incluindo hipotensão, insuficiência renal, hipercalemia

e/ou hipoplasia de crânio no recém-nascido. Ocorreu oligoidrâmnio materno, presumivelmente representando

redução da função renal fetal, podendo resultar em contraturas de membros, deformidades craniofaciais e

desenvolvimento de pulmão hipoplásico. Se maleato de enalapril for utilizado nesses casos, as pacientes devem

ser devidamente informadas sobre o risco potencial que o medicamento acarreta para o feto. Essas reações

adversas para o embrião e para o feto não parecem ter ocorrido quando a exposição intrauterina ao inibidor da

ECA restringiu-se ao primeiro trimestre.

Nos raros casos em que a utilização de inibidores da ECA durante a gravidez for considerada essencial, deve-se

solicitar ultrassonografias seriadas para avaliação do meio intra-amniótico. Se for detectado oligoidrâmnio, o

tratamento com maleato de enalapril deve ser suspenso, a menos que seja considerado vital para a mãe. Pacientes

e médicos devem, contudo, estar cientes de que o oligoidrâmnio pode não ser detectado antes de o feto ter

sofrido danos irreversíveis.

Os recém-nascidos de mães que tomaram RENAPRIL®

devem ser observados cuidadosamente, a fim de

verificar a ocorrência de hipotensão, oligúria e hipercalemia. O enalapril, que atravessa a placenta, foi

removido da circulação neonatal por diálise peritoneal com algum benefício clínico e, teoricamente, pode ser

removido por exsanguíneotransfusão.

O enalapril e o enalaprilato são secretados no leite humano, em quantidades virtuais. Deve-se ter cuidado ao

prescrever RENAPRIL®

a mulheres que estejam amamentando.

Uso pediátrico: a segurança e a eficácia de maleato de enalapril foram estabelecidas em pacientes hipertensos

de 1 mês a 16 anos de idade. O uso de maleato de enalapril comprimidos nesse grupo etário é apoiado por

evidências de estudos adequados e bem controlados de maleato de enalapril em pacientes pediátricos e adultos,

bem como por estudos publicados que envolviam pacientes pediátricos.

Em um estudo de farmacocinética de dose múltipla realizado em 40 pacientes pediátricos hipertensos (excluindo

neonatos), maleato de enalapril foi geralmente bem tolerado. A farmacocinética após administração oral do

enalapril foi semelhante nesses pacientes e comparável aos valores históricos em adultos.

Em um estudo clínico que envolveu 110 pacientes hipertensos com idade entre 6 e 16 anos, os pacientes com

peso < 50 kg receberam diariamente 0,625 mg, 2,5 mg ou 20 mg de enalapril e os pacientes com peso ≥ 50 kg

receberam 1,25 mg, 5 mg ou 40 mg, também diariamente. A administração do enalapril uma vez ao dia diminuiu

a pressão sanguínea no vale de modo dependente da dose e a eficácia anti-hipertensiva foi consistente em todos

os subgrupos (idade, estágio de Tanner, sexo e raça). Entretanto, a eficácia anti-hipertensiva parece não ter sido

consistente com as doses mais baixas estudadas: 0,625 mg e 1,25 mg, correspondentes a uma média de 0,02

mg/kg uma vez ao dia. A dose máxima estudada foi de 0,58 mg/kg (até 40 mg) uma vez ao dia. Nesse estudo,

maleato de enalapril foi geralmente bem tolerado.

O perfil de reações adversas em pacientes pediátricos não é diferente do observado em pacientes adultos.

Maleato de enalapril não é recomendado a neonatos e pacientes pediátricos com taxa de filtração glomerular <

30 mL/min/1,73 m2

, já que não existem dados disponíveis para essa população de pacientes.

Efeito sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: ao dirigir veículos ou operar máquinas, deve-se

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Terapia anti-hipertensiva: a administração de maleato de enalapril com outro anti-hipertensivo pode causar

efeito aditivo.

Potássio sérico: (veja também ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Hipercalemia) em estudos clínicos, o

potássio sérico geralmente permaneceu nos limites da normalidade. Em pacientes hipertensos que receberam

apenas maleato de enalapril durante até 48 semanas, foram observados aumentos médios do potássio sérico de

aproximadamente 0,2 mEq/L. Nos pacientes que receberam maleato de enalapril associado a um diurético

tiazídico, o efeito espoliador de potássio do diurético foi, em geral, atenuado pelo efeito do enalapril.

Se maleato de enalapril for administrado com um diurético espoliador de potássio, a hipocalemia induzida pelo

diurético pode ser atenuada.

7

Bula do Profissional de Saúde

Bula_Renapril_10mg_20mg Vitapan 2015 - XXXXXX – 02/15A

Os fatores de risco para o desenvolvimento de hipercalemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e uso

concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo: espironolactona, eplerenona, triantereno ou

amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio.

O uso desses agentes, particularmente em pacientes com comprometimento da função renal, pode resultar em

aumentos significativos do potássio sérico. Caso essa conduta seja considerada apropriada, maleato de enalapril

e esses agentes deverão ser usados com cuidado e o potássio sérico, monitorizado com frequência.

Antidiabéticos: estudos epidemiológicos sugeriram que a administração concomitante de inibidores da ECA

com medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais) pode causar aumento do efeito

redutor da glicemia com risco de hipoglicemia. Esse fenômeno pareceu ser mais provável durante as primeiras

semanas de tratamento combinado e em pacientes com insuficiência renal. Em pacientes diabéticos tratados com

agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controle glicêmico deve ser monitorado com atenção quanto à

hipoglicemia, particularmente durante o primeiro mês de tratamento com um inibidor da ECA.

Lítio sérico: a exemplo de outros medicamentos que eliminam sódio, pode ocorrer redução da depuração do

lítio, portanto os níveis séricos de lítio devem ser monitorados cuidadosamente se houver necessidade de

administrar sais de lítio.

Agentes anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2: agentes anti-

inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (inibidores da COX-2),

podem reduzir o efeito de diuréticos e outros agentes anti-hipertensivos. Portanto, os efeitos anti-hipertensivos

dos antagonistas dos receptores da angiotensina II ou dos inibidores da ECA podem ser atenuados pelos anti-

inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da COX-2.

Em alguns pacientes com disfunção renal (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles

em tratamento com diuréticos) sob tratamento com anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores

seletivos da ciclooxigenase-2, a coadministração de antagonistas dos receptores da angiotensina II ou de

inibidores da ECA pode agravar a deterioração da função renal, incluindo possível falência renal aguda. Esses

efeitos em geral são reversíveis. Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela em pacientes com a

função renal comprometida.

Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: Em pacientes com doença aterosclerótica

estabelecida, insuficiência cardíaca ou diabetes com dano final em órgãos alvo, o bloqueio duplo do sistema

renina-angiotensina-aldosterona com antagonista de receptor da angiotensina, inibidor da ECA ou diretamente

com inibidores da renina (como o alisquireno) está associado com um maior risco de hipotensão, síncope,

hipercalemia e alterações na função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparado a monoterapia. Deve

se monitorar atentamente a pressão sanguínea, a função renal e os eletrólitos em pacientes tratados com

RENAPRIL®

e outros agentes que afetem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Não co-administrar

alisquireno com RENAPRIL®

em pacientes com diabetes. Evitar o uso de alisquireno com RENAPRIL®

em

pacientes com comprometimento renal (FGR < 60mL/min).

Ouro: reações nitritoides (os sintomas incluem rubor facial, náuseas, vômitos e hipotensão) foram relatadas

raramente em pacientes recebendo terapia com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e terapia concomitante

com inibidores da ECA, incluindo enalapril.

Álcool: o álcool aumenta o efeito hipotensor dos inibidores da ECA.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C-30°C). Proteger da luz e umidade.

Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aparência:

RENAPRIL®

10 mg: comprimido levemente roxo, podendo conter pontos avermelhados mais escuros, isento de

material estranho.

20 mg: comprimido avermelhado, podendo conter pontos avermelhados mais escuros , isento de

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uma vez que a absorção dos comprimidos de maleato de enalapril não é afetada pela ingestão de alimentos, os

comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições.

8

Bula do Profissional de Saúde

Bula_Renapril_10mg_20mg Vitapan 2015 - XXXXXX – 02/15A

Hipertensão essencial: a dose inicial é de 10 mg a 20 mg uma vez ao dia, dependendo do grau de hipertensão. A

dose inicial recomendada para a hipertensão leve é de 10 mg ao dia. Para outros graus de hipertensão, a dose

inicial é de 20 mg ao dia. A dose usual de manutenção é de um comprimido de 20 mg ao dia. A posologia deve

ser ajustada de acordo com a necessidade do paciente até o máximo de 40 mg ao dia.

Hipertensão renovascular: uma vez que a pressão arterial e a função renal nesses pacientes podem ser

particularmente sensíveis à inibição da ECA, o tratamento deve ser iniciado com uma dose menor (por exemplo,

5 mg ou menos). A posologia, então, deve ser ajustada de acordo com a necessidade do paciente; espera-se que a

maioria dos pacientes responda a um comprimido de 20 mg ao dia. Para os pacientes hipertensos que receberam

diuréticos recentemente, recomenda-se cautela (veja a seguir).

Terapia diurética concomitante na hipertensão: pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de

maleato de enalapril, principalmente em pacientes tratados concomitantemente com diuréticos, portanto

recomenda-se cuidado nesses casos, pois esses pacientes podem apresentar depleção de volume ou de sal. A

terapia diurética deve ser descontinuada por 2 a 3 dias antes do início da terapia com RENAPRIL ®

. Se isso não

for possível, a dose inicial de maleato de enalapril deve ser baixa (5 mg ou menos) para determinar o efeito

inicial na pressão arterial. A posologia, então, deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente.

Posologia na insuficiência renal: geralmente, o intervalo entre as doses de enalapril deve ser prolongado e/ou a

posologia diminuída.

Disfunção Renal Depuração Plasmática de

Creatinina (mL/min)

Dose Inicial (mg/dia)

Leve Menor que 80 e maior que 30

mL/min

5 mg – 10 mg

Moderada Menor ou igual a 30 e maior que

10 mL/min

2,5 mg – 5 mg

Grave

(normalmente esses pacientes estão

sob diálise†)

Menor ou igual a 10 mL/min 2,5 mg nos dias de diálise††

† Veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Pacientes sob Hemodiálise.

††O enalaprilato é dialisável. Nos dias em que o paciente não for submetido à diálise, a posologia deve ser

ajustada à resposta da pressão arterial.

Insuficiência cardíaca/disfunção ventricular esquerda assintomática: a dose inicial para pacientes com

insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção ventricular esquerda assintomática é de 2,5 mg e deve ser

administrada sob rígida supervisão médica para se determinar o efeito inicial na pressão arterial. RENAPRIL®

pode ser utilizado para o controle da insuficiência cardíaca sintomática, geralmente com diuréticos e, quando

apropriado, com digitálicos. Na ausência de hipotensão sintomática, após o início da terapia de insuficiência

cardíaca com RENAPRIL®

ou após o controle efetivo da hipotensão, a dose deve ser aumentada gradualmente

até a dose de manutenção usual de 20 mg, administrada em dose única diária ou dividida em duas doses,

conforme tolerado pelo paciente. Essa titulação da dose pode ser realizada em um período de 2 a 4 semanas ou

menos, quando a presença de sinais ou sintomas residuais de insuficiência cardíaca indicarem. Em pacientes com

insuficiência cardíaca sintomática, esse esquema posológico foi eficaz para reduzir a mortalidade.

A pressão arterial e a função renal devem ser rigorosamente monitorizadas antes e depois de iniciado o

tratamento com RENAPRIL®

(veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES), pois foram relatadas hipotensão e,

mais raramente, consequente insuficiência renal. Em pacientes que utilizam diuréticos, a dose deverá ser

reduzida, se possível, antes do início do tratamento com maleato de enalapril. O aparecimento de hipotensão

após a dose inicial de RENAPRIL®

não implica que ela voltará a ocorrer durante a terapia crônica e não impede

o uso continuado de maleato de enalapril. O potássio sérico também deverá ser monitorizado (veja

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

9. REAÇÕES ADVERSAS

Em geral, maleato de enalapril é bem tolerado. Em estudos clínicos, a incidência global de reações adversas não

foi maior com maleato de enalapril do que com placebo. Na maioria dos casos, as reações adversas foram leves e

transitórias e não requereram a interrupção do tratamento.

As seguintes reações adversas foram associadas ao uso de maleato de enalapril: tontura e cefaleia foram as

reações mais comumente relatadas; fadiga e astenia foram relatadas por 2% a 3% dos pacientes. Outras reações

9

Bula do Profissional de Saúde

Bula_Renapril_10mg_20mg Vitapan 2015 - XXXXXX – 02/15A

adversas ocorreram em menos de 2% dos pacientes e incluíram hipotensão, hipotensão ortostática, síncope,

náuseas, diarreia, cãibras musculares, erupções cutâneas e tosse; menos frequentemente, houve relatos de

disfunção renal, insuficiência renal e oligúria.

Hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico de face, lábios, língua, glote e/ou laringe e

extremidades foi relatado raramente (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Em casos muito raros, foi

relatado angioedema intestinal com inibidores da enzima conversora de angiotensina, inclusive com o enalapril.

Reações adversas que ocorreram muito raramente em estudos clínicos controlados ou após a comercialização

incluem:

Cardiovasculares: infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (possivelmente decorrentes de hipotensão

excessiva em pacientes de alto risco [veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES]), dor torácica, distúrbios do

ritmo cardíaco, palpitações, angina pectoris e fenômeno de Raynaud.

Endócrino: síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH).

Gastrintestinais: íleo paralítico, pancreatite, insuficiência hepática, hepatite (hepatocelular ou colestática),

icterícia, vômitos, constipação, estomatite, dor abdominal, dispepsia, anorexia.

Sistemas nervoso/psiquiátrico: depressão, confusão mental, sonolência, insônia, nervosismo, parestesia,

vertigem, anormalidades no padrão de sonhos.

Metabolismo: foram relatados casos de hipoglicemia em pacientes diabéticos recebendo agentes antidiabéticos

orais ou insulina (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Respiratórios: infiltrados pulmonares, broncospasmo/asma, dispneia, rinorreia, dor de garganta e rouquidão.

Pele: diaforese, eritema polimorfo, dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica

tóxica, pênfigo, prurido, urticária, alopecia.

Outros: impotência, flushing (vermelhidão repentina da pele, principalmente no rosto, pescoço e parte superior

do tórax), alteração do paladar, visão embaçada, glossite e zumbido.

Foi relatado um complexo sintomático que pode incluir alguns, ou todos, dos seguintes sintomas: febre, serosite,

vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, fator antinúcleo positivo, VHS elevada, eosinofilia e leucocitose.

Podem ocorrer erupções cutâneas, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Achados de testes laboratoriais: alterações clinicamente importantes dos parâmetros laboratoriais padrão

raramente foram associadas com a administração de maleato de enalapril. Foram observados aumentos de ureia

sanguínea e creatinina sérica e elevações das enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina sérica, geralmente reversíveis

com a descontinuação de maleato de enalapril. Ocorreram hipercalemia e hiponatremia.

Foram relatadas reduções de hemoglobina e hematócrito.

Após a comercialização, foram relatados alguns casos de neutropenia, trombocitopenia, depressão de medula

óssea e agranulocitose, para os quais não se pôde excluir relação causal com o uso de maleato de enalapril.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

10. SUPERDOSE

Há poucos dados disponíveis sobre a superdose em seres humanos. As principais características de superdose

relatadas até o momento consistem em hipotensão acentuada que começa cerca de 6 horas após a ingestão dos

comprimidos, simultaneamente com bloqueio do sistema renina-angiotensina e estupor. Após ingestão de 300

mg e 440 mg de enalapril, foram relatados níveis séricos de enalaprilato 100 e 200 vezes mais altos,

respectivamente, do que os observados usualmente depois de doses terapêuticas.

O tratamento recomendado para a superdose é a infusão intravenosa de solução salina normal. Se disponível, a

infusão de angiotensina II pode ser benéfica. Se a ingestão for recente, deve-se induzir o vômito. O enalaprilato

pode ser removido da circulação sistêmica por hemodiálise (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES,

Pacientes sob Hemodiálise).

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.