Bula do Rino-Lastin para o Profissional

Bula do Rino-Lastin produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Rino-Lastin
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO RINO-LASTIN PARA O PROFISSIONAL

 

Rino-lastin

Aché Laboratórios Farmacêuticos

Solução nasal

1 mg

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MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

RINO-LASTIN

cloridrato de azelastina

APRESENTAÇÕES

Solução nasal: frasco nebulizador com 10 ml

USO NASAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada ml de solução nasal de Rino-Lastin contém:

cloridrato de azelastina .......................................................................................... 1 mg

(equivalente a 0,9 mg de azelastina)

Excipientes: cloreto de benzalcônio, ácido cítrico, sorbitol, hipromelose, água purificada, edetato

dissódico di-hidratado e fosfato de sódio dibásico dodecahidratado.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Rino-Lastin está indicado para tratamento da rinite alérgica.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em 2007 foi realizada uma revisão sistemática da eficácia da azelastina nasal para o tratamento da rinite

alérgica. E na conclusão observou-se que a azelastina nasal foi mais eficaz que o placebo no tratamento

da rinite alérgica. E quando azelastina foi comparado com anti-histamínicos orais como monoterapia, a

tendência favorecia a azelastina. Como a azelastina parece ser tão eficaz como anti-histamínicos orais, a

escolha do tratamento para a rinite alérgica sazonal deve depender da preferência do paciente em relação

à via de administração.

O objetivo do estudo conduzido por Lieberman foi avaliar a eficácia do azelastina nasal, um anti-

histamínico de segunda geração tópica, no tratamento dos sintomas da rinite alérgica sazonal, rinite mista

e rinite vasomotora não alérgica. Dos 7.864 pacientes inscritos no estudo, 4.364 pacientes utilizaram

azelastina nasal como a medicação para a rinite apenas durante o período de estudo de 2 semanas. Mais

de 85% dos pacientes que relataram dificuldade para dormir ou insuficiência de atividades diárias devido

a sintomas de rinite apresentaram melhora nestes parâmetros. Azelastina nasal foi bem tolerada, a taxa de

descontinuação devido a eventos adversos foi de 2,3%. Azelastina nasal foi adequada para controlar todos

os sintomas de rinite, incluindo congestão nasal, independentemente do diagnóstico de rinite durante o

período de estudo de 2 semanas.

Dois estudos espanhois prospectivos de monitorização, avaliaram a eficácia e tolerabilidade da azelastina

nasal contendo cloridrato de azelastina para rinite alérgica. Ambos os estudos foram conduzidos por

profissionais da comunidade, durante duas semanas (Estudo I) ou um mês (Estudo II). O número de

pacientes recrutados foram 3680 (I) e 4002 (II). Destes, 56,1% (I) e 51,7% (II) haviam sido previamente

tratados com anti-histamínicos orais, com ou sem outros medicamentos. Os pacientes classificaram a

gravidade dos 10 sintomas de rinite alérgica como ausente, leve, moderada ou grave. Azelastina nasal era

geralmente administrado em uma dose de um puff spray por narina duas vezes ao dia. Follow-up foi após

14 dias (I) ou 31 dias (II), quando os sintomas foram avaliados e os pacientes questionados sobre o

tratamento. O número de médicos que avaliaram a eficácia como muito bom ou bom foi de 89,4% (I) e

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84,6% (II). A tolerância geral foi avaliada como boa ou muito boa por 97,5% (I) e 97,3% (II), e a

tolerância local por 93,1% (I) e 91,5% (II) dos médicos, respectivamente. Em geral, azelastina nasal foi

altamente eficaz e bem tolerada na prática clínica normal.

Estudos têm demonstrado que a azelastina é mais eficaz que o placebo em termos de redução dos

principais sintomas da rinite alérgica. Alguns estudos demonstraram que a azelastina reduz a congestão

nasal da rinite alérgica. Esta característica que a distingue dos anti-histamínicos orais é de grande

interesse, pois os corticosteróides são conhecidos por serem bastante eficazes para o alívio da congestão

nasal, enquanto os anti-histamínicos são eficazes para os espirros, coceira nos olhos, prurido nasal e olhos

lacrimejantes, mas não para a congestão. Azelastina nasal parece ser um tratamento eficaz para a rinite

alérgica com um rápido início e longa duração da atividade, mas sem os efeitos colaterais dos tradicionais

anti-histamínicos sedativos.

Lee TA et al. Meta-analysis of azelastine nasal spray for the treatment of allergic rhinitis.

Pharmacotherapy 27(6):852-9, 2007.

Lieberman P, et al. Open-label evaluation of azelastine nasal spray in patients with seasonal allergic

rhinitis and nonallergic vasomotor rhinitis. Curr Med Res Opin. 21(4):611-8, 2005

Wober W et al. Efficacy and tolerability of azelastine nasal spray in the treatment of allergic rhinitis:

large scale experience in community practice. Curr Med Res Opin; 13(10): 617-26, 1997.

Golden SJ; Craig TJ Efficacy and safety of azelastine nasal spray for the treatment of allergic rhinitis. J

Am Osteopath Assoc; 99(7 Suppl): S7-12, 1999 Jul.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A azelastina, um derivado da ftalazinona, é classificada como um potente composto antialérgico com

propriedades antagonistas seletivas em receptores H1.

Dados dos estudos in vivo (pré-clínicos) e in vitro mostram que a azelastina inibe a síntese ou a liberação

de mediadores químicos que são conhecidos por seu envolvimento nos estágios inicial e final de reações

alérgicas, por exemplo leucotrienos, histamina, PAF e serotonina.

Depois de repetidas aplicações nasais de uma dose diária de 0,56 mg de cloridrato de azelastina

(referindo-se a uma pulverização por narina duas vezes por dia), os níveis plasmáticos no estado de

equilíbrio de Cmax eram de aproximadamente 0,27 ng/ml em voluntários saudáveis. Os níveis do

metabólito ativo desmetil azelastina foram detectados no limite de quantificação ou abaixo dele (0,12

ng/ml).

Repetidas aplicações nasais em pacientes com rinite alérgica resultam em níveis plasmáticos elevados de

azelastina em comparação com pessoas saudáveis, sugerindo uma absorção sistêmica em maior extensão

(muito provavelmente devido à melhor penetração pela mucosa nasal inflamada). Após uma dose diária

total de 0,56 mg de cloridrato de azelastina (por exemplo, uma pulverização por narina duas vezes ao

dia), as concentrações plasmáticas médias no estado de equilíbrio da azelastina, observada duas horas

após a administração, foram cerca de 0,65 ng/ml. Uma duplicação da dose diária total para 1,12 mg de

cloridrato de azelastina (por exemplo, duas pulverizações por narina duas vezes ao dia) resulta em

concentrações plasmáticas médias no estado de equilíbrio de azelastina de 1,09 ng/ml, sugerindo

proporcionalidade da dose dentro da faixa de dosagem. Contudo, apesar da absorção relativamente

aumentada nos pacientes, a exposição sistêmica após aplicação nasal é calculada ser cerca de 8 vezes

menor comparada ao tratamento oral com doses diárias de 4,4 mg de cloridrato de azelastina que

representa a dose terapêutica oral para o tratamento de rinite alérgica.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Rino-Lastin é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos

componentes de sua fórmula.

Este medicamento é contraindicado para menores de 5 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Pode ocorrer em casos isolados ao utilizar o produto: fadiga, cansaço, exaustão, tontura ou fraqueza.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e

atenção podem estar prejudicadas. O álcool pode potencializar esse efeito.

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Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção

podem estar prejudicadas.

Os riscos de uso por via de administração não-recomendada são: a não – obtenção do efeito desejado e

ocorrência de efeitos indesejáveis.

Categoria de risco na gravidez: C.

Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais

revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Você não deve usar RINO-LASTIN em associação com:

INTERAÇÃO MEDICAMENTO-MEDICAMENTO

GRAVIDADE MODERADA

Efeito da interação: aumento do risco de ocorrência de eventos adversos relacionados à azelastina

(aumento de sonolência, dor de cabeça, sabor amargo na boca).

Mecanismo de ação provável: desconhecido

Medicamento: Cimetidina

Não existem evidências na literatura que sugiram a ocorrência de interação da azelastina tópico nasal

clinicamente relevantes com outros medicamentos, doenças, exames laboratoriais e não laboratoriais.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.

Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 36

meses a contar da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, válido por 180 dias.

O aspecto de Rino-Lastin®

(cloridrato de azelastina) é de uma solução aquosa límpida, incolor e inodora.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Rino-Lastin®

(cloridrato de azelastina) deve ser utilizado da seguinte maneira:

1. Remova a tampa protetora.

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2. 2.Antes da primeira aplicação, pressione a válvula várias vezes até que haja um spray uniforme e agite

o frasco.

3. Antes da aplicação de Rino-Lastin®

(cloridrato de azelastina), faça a higiene do nariz. Limpe a

mucosidade fazendo o ar sair com força pelas narinas. Aplique o produto em cada narina após fazer a

higiene nasal. Mantenha a cabeça ereta, para evitar sabor desagradável.

4. Após a aplicação, não aspire o produto para garantir que o mesmo permaneça mais tempo no local de

ação.

5. Limpe o bico e recoloque a tampa protetora.

O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto.

POSOLOGIA

Dose normal: Uma aplicação (0,14 ml = 0,14 mg cloridrato de azelastina) em cada narina duas vezes ao

dia (equivalente a uma dose diária de 0,56 mg de cloridrato de azelastina) em adultos e crianças de 5 anos

ou mais.

Dose aumentada: De acordo com o caso, a partir de 12 anos de idade, podem ser indicadas duas

aplicações (0,28 ml = 0,28 mg de cloridrato de azelastina) em cada narina duas vezes ao dia (equivalente

a uma dose diária de 1,12 mg de cloridrato de azelastina).

Rino-Lastin® (cloridrato de azelastina) é adequado para uso prolongado e pode ser utilizado até o

desaparecimento dos sintomas, mas o seu uso crônico não deve ultrapassar 6 meses ininterruptamente.

A dose máxima diária não deverá ultrapassar 3 aplicações.

9. REAÇÕES ADVERSAS

EFEITOS REPIRATÓRIOS

Reação muito comum (> 1/10): A incidência de tosse em pacientes tratados com azelastina tópico nasal

foi de 2% em adultos e 11,4% em crianças e rinite foi relatado em 17% das crianças tratadas com

azelastina tópico nasal.

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): Asma foi relatada por 4,5 % das crianças que foram tratadas com

azelastina tópico nasal. Faringite apresentou uma incidência de 3,8 % dos casos e 2,3% dos adultos

apresentaram rinite após o uso de azelastina tópico nasal.

EFEITOS OFTÁLMICOS

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): Conjuntivite foi relatada em menos de 2 % dos casos tratados com

EFEITOS NEUROLÓGICOS

Reação muito comum (> 1/10): Dor de cabeça tem incidência superior a 1% e inferior 14,8%

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): Tontura e sonolência foram relatas em 2% dos casos, já disestesia foi

relatada em 7,9 % dos casos tratados com azelastina tópico nasal.

EFEITOS GASTROINTESTINAIS

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): Vômito, desconforto abdominal e alteração no apetite foram

reportados em menos de 5 % dos casos, 2,8% apresentaram náuseas e xerostomia.

EFEITOS DERMATOLÓGICOS

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): Prurido, a incidência varia entre 1 % a 10 % e o rash cutâneo aparece

em menos de 5 % dos casos.

EFEITOS METABÓLICOS

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): A incidência de caso que houve ganho de peso é de 2 %.

EFEITOS CARDIOVASCULARES:

Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): Fibrilação atrial e palpitação foram reportadas após o uso de

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Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária-NOTIVISA,

disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.