Bula do Risperidona (Port. 344/98, l C1) produzido pelo laboratorio Merck S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
risperidona
Merck S/A
Comprimidos revestidos
1 mg / 2 mg / 3 mg
medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos de 1 mg de risperidona.
Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos de 2 mg de risperidona.
Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos de 3 mg de risperidona.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de 1 mg contém:
risperidona ................... 1 mg
Excipientes: lactose monoidratada, amido, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio,
dióxido de silício, talco, estearato de magnésio, hipromelose e propilenoglicol.
Cada comprimido revestido de 2 mg contém:
risperidona ................... 2 mg
dióxido de silício, talco, estearato de magnésio, hipromelose, propilenoglicol, dióxido de titânio
e laca amarelo crepúsculo.
Cada comprimido revestido de 3 mg contém:
risperidona ................... 3 mg
e laca amarelo de quinolina.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Risperidona é um medicamento usado para tratar as assim chamadas psicoses (por exemplo,
esquizofrenia). Isto significa que ele tem um efeito favorável sobre um certo número de
transtornos relacionados ao pensamento, às emoções e/ou às atividades, tais como: confusão,
alucinações, distúrbios da percepção (por exemplo, ouvir vozes de alguém que não está
presente), desconfiança incomum, isolamento da sociedade, ser excessivamente introvertido
etc.
Risperidona também melhora a ansiedade, a tensão e o estado mental alterado por estes
transtornos.
Risperidona pode ser usada tanto em quadros de início súbito (agudos) como nos de longa
duração (crônicos).
Além disso, após o alívio dos sintomas, a risperidona é usada para manter os distúrbios sob
controle, isto é, para prevenir recaídas.
Risperidona é a substância ativa deste medicamento.
Risperidona é usada, também, em outras condições, especificamente para controlar os
transtornos do comportamento tais como agressão verbal e física, desconfiança doentia,
agitação e vagar em pessoas que perderam suas funções mentais (isto é, pessoas com demência).
Outra condição para a qual você pode receber risperidona é a mania, caracterizada por sintomas
como humor elevado, expansivo ou irritável, autoestima aumentada, necessidade de sono
reduzida, pressão para falar, pensamento acelerado, redução da atenção e concentração ou
diminuição da capacidade de julgamento, incluindo comportamentos inadequados ou
agressivos.
Risperidona também pode ser usada para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno
autista, em crianças e adolescentes, incluindo sintomas de agressão a outros, como autoagressão
deliberada, crises de raiva e angústia e mudança rápida de humor.
O controle dos sintomas é observado com o decorrer do tratamento.
A risperidona é um antagonista seletivo das monoaminas cerebrais (neurotransmissores), com
propriedades únicas. Ela tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5-HT2 e
dopaminérgicos D2. A risperidona liga-se igualmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos e, com
menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e adrenérgicos alfa2. A risperidona não tem
afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de a risperidona ser um antagonista D2 potente,
o que é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas positivos da
esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos
potente do que os neurolépticos clássicos.
O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a
possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica sobre os
sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia.
Não tome risperidona se você for alérgico a este medicamento ou a qualquer componente de
sua fórmula. A alergia pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção da pele, coceira,
encurtamento da respiração ou inchaço facial. Na ocorrência de qualquer um destes sintomas,
contacte seu médico imediatamente.
Estudos em pacientes idosos com demência demonstraram que a risperidona administrada
isoladamente ou com furosemida está associada a um maior índice de óbito. Informe seu médico
se você estiver tomando furosemida. A furosemida é um medicamento utilizado para o
tratamento de pressão alta ou inchaço de partes do corpo pelo acúmulo de excesso de fluido.
Não houve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes recebendo outros diuréticos
concomitantemente com risperidona. Independentemente do tratamento, a desidratação foi um
fator geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes
idosos com demência.
Em pacientes idosos com demência, alterações repentinas no estado mental, fraqueza repentina
ou paralisia da face, braços ou pernas, especialmente de um lado, ou casos de fala arrastada,
têm sido observados. Se algum destes sintomas ocorrer, mesmo que durante um curto período
de tempo, procure seu médico imediatamente.
O uso da risperidona com medicamentos para o tratamento de pressão alta pode resultar em
pressão baixa. Portanto, se você precisar usar risperidona e medicamentos para reduzir a pressão
arterial, consulte o seu médico.
Diga a seu médico se você ou alguém em sua família tem histórico de coágulos no sangue. Estes
coágulos foram encontrados nos pulmões e pernas de pacientes que utilizam risperidona.
Coágulos de sangue nos pulmões podem ser fatais.
Durante um tratamento prolongado, risperidona pode causar contraturas involuntárias no rosto.
Se isto acontecer, consulte seu médico.
A risperidona também pode provocar muito raramente um estado de confusão mental, redução
da consciência, febre alta ou sensação de contratura muscular. Nestes casos, procure seu médico
imediatamente e informe que você está tomando risperidona.
Como números perigosamente baixos de um certo tipo de células brancas do sangue,
necessárias no combate a infecções no seu sangue, têm sido encontrados muito raramente em
pacientes tomando risperidona, seu médico deverá verificar sua contagem de células brancas.
Diga a seu médico se você sabe que já apresentou níveis baixos de células brancas no passado
(que podem ou não ter sido causados por outros medicamentos).
Aumento de açúcar no sangue tem sido relatado muito raramente. Procure seu médico se você
apresentar sintomas como sede excessiva ou aumento da vontade de urinar.
A risperidona deve ser usada com cuidado, e apenas após a consulta com o seu médico, se você
tiver problemas de coração, particularmente ritmo cardíaco irregular, anormalidades da
atividade elétrica do coração (síndrome do intervalo QT longo) ou se usar medicamentos que
podem alterar a atividade elétrica do coração.
Em poucas pessoas usando medicamentos chamados de “antagonistas alfa 1a-adrenérgicos”,
incluindo a risperidona, durante uma operação nos olhos por turvação do cristalino (catarata),
a pupila (círculo preto no meio do olho) pode não aumentar de tamanho conforme necessário.
Além disso, durante a cirurgia, a íris (parte colorida do olho) pode se tornar flácida, provocando
danos nos olhos. Informe seu médico que você está fazendo o uso deste medicamento, caso
esteja planejando uma operação nos olhos.
Alguns medicamentos (bloqueadores alfa-adrenérgicos) provocam ereção prolongada e
dolorosa do pênis, a qual foi relatada, também, com risperidona no período de vigilância pós-
comercialização.
A risperidona apresenta efeito antiemético (inibição do vômito) que pode mascarar os efeitos e
sintomas da superdosagem com certos medicamentos ou de condições como obstrução
intestinal, síndrome de Reye e tumor cerebral.
Como ocorre com outros antipsicóticos, risperidona deve ser usada com cautela em pacientes
com história de convulsões ou outras condições que potencialmente reduzam o limiar de
convulsão. Portanto, informe ao médico se você tem ou já teve convulsões no passado ou outras
condições que potencialmente reduzam o limiar de convulsão.
Agentes antipsicóticos podem comprometer a capacidade do corpo de reduzir a temperatura
central. Portanto, informe ao médico se você realiza exercícios intensos, se expõe a calor
intenso, exerce atividades que causam desidratação ou faz uso concomitante de medicamentos
com atividade colinérgica.
Ganho de peso
Tente comer moderadamente, pois a risperidona pode induzir ganho de peso.
Doenças cardiovasculares, diabetes, insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do fígado),
doença de Parkinson, demência de corpos de Lewy, ou epilepsia
Se você sofre de algum destes problemas, informe seu médico. Supervisão médica cuidadosa
pode ser necessária durante o tratamento com risperidona e a posologia talvez tenha que ser
ajustada.
Pessoas idosas
Pessoas idosas devem tomar doses menores de risperidona do que as prescritas para os demais
pacientes adultos (veja o item “Como devo usar este medicamento?”).
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
A risperidona pode afetar sua vigilância ou sua capacidade para dirigir. Durante o tratamento
você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, antes de seu médico avaliar sua
sensibilidade à risperidona, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Gravidez
Se você está grávida ou planejando engravidar, você deve conversar com seu médico, que
decidirá se você pode ou não tomar risperidona.
Agitação, rigidez muscular e/ou fraqueza, sonolência, problemas respiratórios ou dificuldade
na alimentação podem ocorrer nos recém-nascidos de mães que usaram risperidona no último
trimestre de sua gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.
Amamentação
Não amamente se estiver tomando risperidona. Consulte seu médico neste caso.
Interação com alimentos
Os alimentos não afetam a absorção da risperidona.
Ingestão concomitante com outros medicamentos e álcool
A risperidona pode intensificar o efeito do álcool e de medicamentos que reduzem a capacidade
para reagir ("tranquilizantes", analgésicos narcóticos, certos anti-histamínicos, certos
antidepressivos). Assim, não ingira bebidas alcóolicas e tome estes medicamentos apenas se
seu médico prescrevê-los.
Informe seu médico se você está tomando remédios para tratar doença de Parkinson, pois alguns
deles (agonistas dopaminérgicos, como a levodopa) podem agir contrariamente à risperidona.
Se você estiver tomando medicamentos para pressão alta, consulte o seu médico, uma vez que
tomar esses medicamentos com risperidona pode fazer com que a pressão arterial caia demais.
A risperidona deve ser usada com cuidado quando você estiver usando medicamentos que
alteram a atividade elétrica do coração, como, entre outros, mas não restrito a: medicamentos
para malária, distúrbios do ritmo cardíaco, alergias, outros antipsicóticos, antidepressivos,
diuréticos ou outros medicamentos que afetem os eletrólitos no organismo (sódio, potássio,
magnésio).
Alguns medicamentos, quando tomados com risperidona, podem aumentar ou diminuir o nível
de risperidona no seu sangue. Portanto, informe ao médico se você iniciar e/ou interromper o
tratamento com algum dos medicamentos a seguir, pois pode ser necessário alterar a dose da
risperidona.
- Medicamentos que podem aumentar o nível de risperidona em seu sangue: fluoxetina e
paroxetina, medicamentos utilizados principalmente no tratamento da depressão e de distúrbios
da ansiedade; itraconazol e cetoconazol, medicamentos para tratar infecções causadas por
fungos; certos medicamentos usados no tratamento da AIDS, tais como ritonavir; verapamil,
um medicamento usado para tratar pressão alta e/ou ritmo anormal do coração; sertralina e
fluvoxamina, medicamentos usados para tratar depressão e outros transtornos psiquiátricos.
- Medicamentos que podem diminuir o nível de risperidona no seu sangue: carbamazepina,
um medicamento usado principalmente para epilepsia ou neuralgia do trigêmeo (crises de dor
intensa na face); rifampicina, um medicamento para tratar algumas infecções.
A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos para redução da acidez estomacal, podem
aumentar levemente a quantidade de risperidona no sangue, mas é improvável que possam
alterar os efeitos da risperidona.
A eritromicina, um antibiótico, não apresenta efeito sobre o nível de risperidona no sangue.
O topiramato, um medicamento utilizado para tratar epilepsia e enxaqueca, não apresenta um
efeito significativo sobre o nível de risperidona no sangue.
A galantamina e a donepezila, medicamentos utilizados no tratamento da demência, não
apresentam efeitos sobre a risperidona.
A risperidona não demonstrou efeitos sobre o lítio e o valproato, dois medicamentos utilizados
no tratamento da mania, ou sobre a digoxina, um medicamento para o coração.
Tomar risperidona com furosemida, um medicamento utilizado para tratar condições como
insuficiência cardíaca e hipertensão, pode ser uma associação perigosa em idosos com
demência. Informe seu médico se você estiver tomando furosemida.
Informe seu médico se você está tomando qualquer outro medicamento. Ele decidirá quais os
medicamentos que você pode utilizar com risperidona.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento
com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Você pode identificar a concentração dos comprimidos revestidos pela sua cor e tamanho. Isto
é importante porque há 3 tipos de comprimidos revestidos, cada um contendo uma quantidade
diferente de risperidona:
Risperidona de 1 mg: comprimidos brancos ou quase brancos, oblongos, biconvexos, revestidos
e lisos em ambos os lados.:
Risperidona de 2 mg: comprimidos laranja claros, oblongos, biconvexos, revestidos e lisos em
ambos os lados.
Risperidona de 3 mg: comprimidos amarelos claros, oblongos, biconvexos, revestidos e
sulcados em um dos lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e
você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Risperidona é apresentada na forma de comprimidos que devem ser tomados por via oral.
Você pode tomar risperidona com as refeições ou entre elas. Os comprimidos devem ser
ingeridos com uma boa quantidade de água.
É muito importante que a quantidade correta de risperidona seja tomada, mas isto varia de
pessoa para pessoa. É por isto que seu médico ajustará o número e a concentração dos
comprimidos, até que o efeito desejado seja obtido. Então, siga as instruções de seu médico
cuidadosamente e não altere ou interrompa a dose sem consulta-lo.
Posologia
-Esquizofrenia
Adultos
Risperidona pode ser administrada uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de
2 mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então a dose deve
permanecer inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se necessário.
A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6 mg/dia. Em alguns pacientes uma
titulação mais lenta ou uma dose inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada.
Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia em relação a doses mais
baixas, e podem provocar mais sintomas extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16
mg/dia não foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas.
Um benzodiazepínico pode ser associado à risperidona quando uma sedação adicional for
necessária.
Populações especiais
Pacientes idosos (65 anos ou mais)
A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com
incrementos de 0,5 mg, duas vezes ao dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia.
Pacientes pediátricos (13 a 17 anos)
Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela
manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo
24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de
3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia
não foram estudadas.
Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de
metade da dose diária, duas vezes por dia.
Não existem estudos sobre o uso de risperidona em crianças menores de 13 anos de idade.
Transferência de outros antipsicóticos para risperidona
Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma descontinuação gradativa
do tratamento anterior, quando a terapia com risperidona é iniciada. Se for também
medicamente apropriado, iniciar a terapia com risperidona no lugar da próxima injeção
programada de antipsicóticos “depot”. A manutenção de medicamentos antiparkinsonianos
deve ser periodicamente reavaliada pelo médico.
-Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com demência relacionada
à doença de Alzheimer
A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada
individualmente, com incrementos de 0,25 mg duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2
dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes. No
entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1 mg duas vezes ao dia. Uma
vez que o paciente atingiu a dose ótima, a administração uma vez ao dia pode ser considerada.
Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de risperidona deve ser avaliado
e justificado periodicamente.
-Transtorno do humor bipolar: mania
Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de risperidona
de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com incrementos de até
2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses
entre 2 e 6 mg/dia.
Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de risperidona de 2 ou 3 mg uma vez
ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24
horas. Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia.
Pacientes pediátricos (10 a 17 anos)
2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 0,5 e 6 mg/dia. Doses maiores do que 6
mg/dia não foram estudadas.
metade da dose diária duas vezes por dia.
Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo da risperidona deve ser avaliado
e justificado constantemente.
Não existem estudos sobre risperidona no tratamento de mania em crianças com menos de 10
anos de idade.
-Autismo
Pacientes pediátricos (5 a 17 anos)
A dose de risperidona deve ser individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do
paciente.
O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e 0,5 mg/dia
para pacientes com peso ≥ 20 kg.
No dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e em 0,5
mg/dia para pacientes com peso ≥20 kg.
Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao redor do 14º dia. Apenas para os
pacientes que não obtiverem resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser
considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em intervalos ≥2 semanas em
aumentos de 0,25 mg para pacientes < 20 kg ou 0,5 mg para pacientes ≥20 kg.
Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose diária total de 1,5 mg em
pacientes < 20 kg, 2,5 mg em pacientes ≥20 kg ou 3,5 mg em pacientes > 45 kg. Doses
inferiores a 0,25 mg/dia não se mostraram efetivas nos estudos clínicos.
Doses de risperidona em pacientes pediátricos com autismo (total em mg/dia)
Peso Dias 1-3 Dias 4-14+
Incrementos quando for
necessário aumentar a dose
Intervalo
posológico
< 20kg 0,25 mg 0,5 mg
+0,25 mg em intervalos ≥ 2
semanas
0,5 mg – 1,5 mg
≥ 20 kg 0,5 mg 1,0 mg
+0,5 mg em intervalos ≥ 2
1,0 mg – 2,5 mg*
* pacientes pesando > 45 kg podem necessitar de doses maiores; a dose máxima avaliada foi
3,5 mg/dia.
A risperidona pode ser administrada uma vez ao dia ou duas vezes ao dia.
Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de uma mudança na
administração de uma vez ao dia para duas vezes ao dia ou uma vez ao dia ao deitar-se.
Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e mantida, deve-se considerar a
redução gradual da dose para obter um equilíbrio ótimo de eficácia e segurança.
Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.
-Insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do fígado)
Pacientes com insuficiência renal ou hepática apresentam menor capacidade de eliminar a
fração antipsicótica ativa do que adultos normais. Pacientes com disfunção hepática apresentam
aumento na concentração plasmática da fração livre da risperidona.
Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as consecutivas devem ser divididas e
a titulação da dose deve ser mais lenta em pacientes com insuficiência renal ou hepática.
A risperidona deve ser usada com cautela nestes grupos de pacientes.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
MEDICAMENTO?
Se você estiver no início do tratamento com risperidona e esquecer-se de tomar uma dose do
medicamento, você deve tomá-la assim que se lembrar, em vez de tomar a próxima dose.
Continue a tomar as próximas doses conforme programado.
Se você já estiver em tratamento com risperidona há algum tempo, não tome a dose esquecida
e tome a próxima dose conforme programado.
Nunca tome mais de 16 mg por dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-
dentista.
Assim como todos os medicamentos, risperidona pode causar efeitos adversos. As reações
adversas relacionadas ao tratamento com risperidona estão listadas a seguir. Se você tiver algum
desses sintomas, consulte seu médico.
Dados de estudos clínicos
A seguir são listadas as reações adversas observadas em estudos clínicos em pacientes adultos
com vários transtornos psiquiátricos, pacientes idosos com demência e pacientes pediátricos. A
maioria das reações adversas foi de gravidade leve a moderada.
- Pacientes adultos
As seguintes reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com
risperidona :
Infecções e infestações: nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, sinusite, infecção
do trato urinário;
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: anemia;
Distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade;
Distúrbios psiquiátricos: insônia, ansiedade, nervosismo;
Distúrbios do sistema nervoso: Parkinsonismo (movimento lento ou comprometido, sensação
de rigidez ou tensão dos músculos, tornando seus movimentos irregulares, e, algumas vezes,
até mesmo a sensação de movimento “congelado” e depois reiniciando. Outros sinais de
parkinsonismo incluem: movimento lento e embaralhado, tremor em descanso, aumento da
saliva e perda da expressão do rosto)*, acatisia (incapacidade de permanecer sentado,
inquietação motora e sensação de tremor muscular)*, sonolência, tontura, sedação, tremor*,
distonia (contração involuntária lenta ou sustentada dos músculos que pode envolver qualquer
parte do corpo e resultar em postura anormal, embora, geralmente, os músculos da face estejam
envolvidos, incluindo movimentos anormais dos olhos, boca, língua ou mandíbula)*, letargia,
tontura postural, discinesia* (movimentos involuntários dos músculos, podendo incluir
movimentos repetitivos, espásticos ou contorcidos ou contorções), síncope (desmaio);
Distúrbios oftalmológicos: visão turva;
Distúrbios auditivos e do labirinto: dor de ouvido;
Distúrbios cardíacos: taquicardia (batimentos acelerados do coração);
Distúrbios vasculares: hipotensão ortostática (pressão baixa ao se levantar), hipotensão
(pressão baixa);
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: congestão nasal, dispneia (encurtamento
da respiração), epistaxe (sangramento pelo nariz), congestão sinusal;
Distúrbios gastrintestinais: náusea, constipação, dispepsia, vômitos, diarreia, hipersecreção
salivar (secreção excessiva de saliva), boca seca, desconforto abdominal, dor abdominal,
desconforto estomacal, dor na região superior do abdome;
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: erupção cutânea, pele seca, caspa, dermatite
seborreica, hiperqueratose;
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: dor nas costas, artralgia (dor nas
articulações), dor nas extremidades;
Distúrbios renais e urinários: incontinência (falta de controle) urinária;
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: distúrbios da ejaculação;
Distúbios gerais: fadiga, astenia, febre, dor torácica;
Testes: aumento da creatina fosfoquinase no sangue, aumento da frequência cardíaca.
* Parkinsonismo inclui: distúrbio extrapiramidal, rigidez musculoesquelética, Parkinsonismo,
rigidez da roda dentada, acinesia, bradicinesia, hipocinesia, face em máscara, rigidez muscular
e Doença de Parkinson. Acatisia inclui: acatisia e agitação. Distonia inclui: distonia, espasmos
musculares, contrações musculares involuntárias, contratura muscular, oculogiração, paralisia
da língua. Tremores incluem: tremores e tremor Parkinsoniano de repouso. Discinesia inclui:
discinesia, espasmos musculares involuntários, coreia e coreoatetose.
- Pacientes idosos
As reações adversas foram relatadas por pacientes por ≥ 1% dos pacientes idosos com demência
tratados com risperidona, incluindo apenas as reações não mencionadas anteriormente ou as
reações adversas com frequência maior ou igual a duas vezes a frequência das reações adversas
mencionadas anteriormente:
Infecções e infestações: infecção do trato urinário, pneumonia, celulite;
Distúrbios nutricionais e do metabolismo: diminuição do apetite;
Distúrbios psiquiátricos: estado confusional;
Distúrbios do sistema nervoso: letargia, ataque isquêmico transitório, nível deprimido de
consciência, produção excessiva de saliva, acidente vascular cerebral (perda repentina do
suprimento de sangue ao cérebro);
Distúrbios oftalmológicos: conjuntivite;
Distúrbios vasculares: hipotensão (pressão baixa);
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: tosse, rinorreia (secreção nasal);
Distúrbios gastrintestinais: disfagia (dificuldade para engolir), fecaloma (fezes muito duras);
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: eritema (vermelhidão da pele);
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: postura anormal, inchaço articular;
Distúrbios gerais: edema periférico, febre, distúrbio de marcha, edema depressível;
Testes: aumento da temperatura corporal.
- Pacientes pediátricos
As reações adversas foram observadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com
risperidona, incluindo apenas as reações não mencionadas para os pacientes adultos ou as
mencionadas para os pacientes adultos.
Infecções e infestações: infecção do trato respiratório superior, rinite, gripe;
Distúrbios nutricionais e do metabolismo: apetite aumentado;
Distúrbios psiquiátricos: insônia, apatia;
Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, cefaleia, sedação, tontura, tremores, produção
excessiva de saliva, disartria (problemas com a fala), distúrbio da atenção, distúrbio do
equilíbrio, hipersonia (períodos de sono excessivamente longos);
Distúrbios cardíacos: palpitações (vibração ou sensação anormal de esmagamento no peito);
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: tosse, rinorreia (secreção nasal), epistaxe
(sangramento nasal), dor faringolaringeana (dor de garganta), congestão pulmonar;
Distúrbios gastrintestinais: vômitos, dor na região superior do abdome, diarreia,
hipersecreção salivar, desconforto estomacal, dor abdominal;
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: prurido, acne;
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: mialgia (dor muscular), dor no
pescoço;
Distúrbios renais e urinários: enurese (perda involuntária de urina), incontinência urinária,
polaciúria (urinar com maior frequência);
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: galactorreia (produção anormal de leite);
Distúrbios gerais: fadiga, febre, sensação anormal, letargia, desconforto torácico;
Testes: aumento do peso, prolactina sanguínea aumentada (cujos sintomas podem incluir, nos
homens, inchaço das mamas, dificuldade em obter ou manter ereções ou outra disfunção sexual,
e, em mulheres, ausência de ciclos menstruais ou outros problemas com o ciclo menstrual).
Outros dados de estudos clínicos
A seguir são listadas as reações adversas observadas em estudos clínicos, em ≥ 1% e < 1% dos
pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos tratados com risperidona e/ou
paliperidona (composto ativo resultante da metabolização da risperidona).
As seguintes reações adversas foram observadas em ≥ 1% dos pacientes adultos, idosos com
demência e pacientes pediátricos tratados com risperidona e/ou paliperidona:
Distúrbios psiquiátricos: agitação, insônia*;
Distúrbios do sistema nervoso: acatisia (incapacidade de permanecer sentado, inquietação
motora e sensação de tremor muscular)*, discinesia (movimentos involuntários dos músculos,
podendo incluir movimentos repetitivos, espásticos ou contorcidos ou contorções)*, distonia
(contração involuntária lenta ou sustentada dos músculos que pode envolver qualquer parte do
corpo e resultar em postura anormal, embora, geralmente, os músculos da face estejam
envolvidos, incluindo movimentos anormais dos olhos, boca, língua ou mandíbula)*,
Parkinsonismo (movimento lento ou comprometido, sensação de rigidez ou tensão dos
músculos, tornando seus movimentos irregulares, e, algumas vezes, até mesmo a sensação de
movimento “congelado” e depois reiniciando.
Outros sinais de parkinsonismo incluem: movimento lento e embaralhado, tremor em descanso,
aumento da saliva e perda da expressão do rosto)*;
Distúrbios vasculares: hipertensão (pressão alta);
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: dor musculoesquelética;
Distúrbios gerais e condições no local de administração: marcha anormal, edema*, dor;
Lesões, envenenamento e complicações do procedimento: queda.
*Insônia inclui: insônia inicial, insônia média; Acatisia inclui: hipercinesia, síndrome das
pernas inquietas, inquietação; Discinesia inclui: atetose, coreia, coreoatetose, distúrbio do
movimento, contração muscular, mioclonia; Distonia inclui: blefaroespasmo, espasmo
cervical, emprostótono, espasmo facial, hipertonia, laringoespasmo, contrações musculares
involuntárias, miotonia, crise oculógira, opistótono, espasmo orofaríngeo, pleurotótono, riso
sardônico, tetania, paralisia da língua, espasmo da língua, torcicolo, trismo; Parkinsonismo
inclui: acinesia, bradicinesia, rigidez em roda denteada, produção de saliva aumentada,
sintomas extrapiramidais, reflexo glabelar anormal, rigidez muscular, tensão muscular, rigidez
musculoesquelética; Edema inclui: edema generalizado, edema periférico, edema depressível.
As seguintes reações adversas foram observadas em < 1% dos pacientes adultos, idosos com
Infecções e infestações: acarodermatite (inflamação da pele causada por ácaros), bronquite,
cistite (infecção da bexiga), infecção de ouvido, infecção no olho, infecção, infecção localizada,
onicomicose (micose nas unhas), infecção no trato respiratório, tonsilite, infecção viral;
Distúrbios do sangue e sistema linfático: contagem aumentada de eosinófilos, redução do
hematócrito, neutropenia, contagem reduzida de leucócitos;
Distúrbios endócrinos: presença de glicose na urina, hiperprolactinemia (aumento do
hormônio prolactina no sangue, cujos sintomas podem incluir, nos homens, inchaço das mamas,
dificuldade em obter ou manter ereções ou outra disfunção sexual, e, em mulheres, ausência de
ciclos menstruais ou outros problemas com o ciclo menstrual);
Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia (falta de apetite), aumento do colesterol
sanguíneo, aumento do triglicérides sanguíneo, hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue),
polidipsia (sede excessiva), diminuição do peso;
Distúrbios psiquiátricos: embotamento afetivo (falta de emoção), depressão, redução da libido
(desejo sexual), pesadelo, distúrbio do sono;
Distúrbios do sistema nervoso: distúrbio vascular cerebral (problemas nos vasos sanguíneos
do cérebro), convulsão*, coordenação anormal, coma diabético (coma devido à diabetes não
controlada), hipoestesia (sensibilidade diminuída ao estímulo), perda da consciência, parestesia
(sensação de formigamento, pontadas ou dormência na pele), hiperatividade psicomotora,
discinesia tardia (contorções ou movimentos involuntários na face, língua, ou outras partes do
corpo que você não pode controlar), ausência de resposta a estímulos;
Distúrbios oftalmológicos: olhos secos, crise oculógira, crosta na margem da pálpebra,
glaucoma (aumento da pressão dentro do globo ocular), aumento do lacrimejamento, hiperemia
ocular (vermelhidão dos olhos);
Distúrbios do ouvido e labirinto: tinido, vertigem;
Distúrbios cardíacos: bloqueio atrioventricular (interrupção da condução entre a parte superior
e inferior do coração), bradicardia (batimentos lentos do coração), distúrbio de condução,
eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma com QT prolongado, arritmia sinusal;
Distúrbios vasculares: rubor;
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: disfonia (dor ou dificuldade para falar),
hiperventilação, pneumonia por aspiração, estertores, distúrbios respiratórios, congestão do
trato respiratório, chiado;
Distúrbios gastrintestinais: queilite (eritema e ulceração no canto da boca), incontinência
fecal, flatulência, gastroenterite, inchaço da língua, dor de dente;
Distúrbios hepatobiliares: aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas
hepáticas, aumento das transaminases;
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: eczema, descoloração da pele, distúrbio da pele,
lesão da pele;
Distúrbios do tecido musculoesquelético e conjuntivo: rigidez articular, fraqueza muscular,
rabdomiólise (destruição das fibras musculares e dor nos músculos);
Distúrbios renais e urinários: disúria (dificuldade ou dor ao urinar);
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: amenorreia (ausência de menstruação),
secreção das mamas, distúrbio da ejaculação, disfunção erétil, ginecomastia (aumento das
mamas), distúrbio da menstruação*, disfunção sexual, secreção vaginal;
Distúrbios gerais e condições no local de administração: redução da temperatura do corpo,
calafrios, desconforto, síndrome de abstinência (retirada do medicamento), edema de face, mal-
estar, frieza nas extremidades, sede;
Lesões, envenenamento e complicações do procedimento: dor do procedimento.
*Convulsão inclui: convulsão do tipo grande mal. Distúrbio da menstruação inclui:
menstruação irregular, oligomenorreia (menstruação escassa).
As seguintes reações adversas foram relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros
estudos clínicos:
Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática (reação alérgica grave com inchaço que
pode envolver a garganta e levar a dificuldade em respirar);
Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperinsulinemia (aumento da insulina no sangue);
Distúrbios psiquiátricos: anorgasmia (incapacidade de alcançar o orgasmo);
Distúrbios do sistema nervoso: instabilidade da cabeça, síndrome neuroléptica maligna
(confusão, redução ou perda da consciência, febre alta, e rigidez muscular grave);
Distúrbios oftalmológicos: distúrbio do movimento dos olhos, fotofobia (hipersensibilidade
dos olhos à luz);
Distúrbios cardíacos: síndrome da taquicardia postural ortostática;
Distúrbios gastrintestinais: obstrução intestinal;
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: erupção medicamentosa, urticária;
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: desconforto das mamas, ingurgitamento das
mamas, aumento das mamas, atraso na menstruação;
Distúrbios gerais e condições no local de administração: endurecimento.
Eventos adversos e outras medidas de segurança em pacientes pediátricos com transtorno
autista
As seguintes reações adversas foram relatadas com risperidona em dois estudos clínicos em
pacientes pediátricos tratados por irritabilidade associada ao transtorno autista, com incidência
igual ou maior do que 5%:
Distúrbios psiquiátricos: sonolência, aumento do apetite, confusão;
Distúrbios gastrintestinais: sialorreia, constipação, boca seca;
Geral: fadiga (cansaço);
Distúrbios do sistema nervoso central e periférico: tremor, distonia, vertigem, automatismo,
discinesia, parkinsonismo;
Distúrbios respiratórios: infecção do trato respiratório superior;
Distúrbios metabólicos e nutricionais: aumento de peso;
Frequência e ritmo cardíaco: taquicardia.
Dados pós-comercialização
As reações adversas observadas com a risperidona e/ou paliperidona durante a experiência após
o início da comercialização de risperidona estão descritas a seguir.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento), incluindo relatos isolados:
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: agranulocitose (redução de um tipo de células
brancas do sangue), trombocitopenia (redução das plaquetas, células do sangue que auxiliam
na interrupção do sangramento);
Distúrbios endócrinos: secreção inapropriada do hormônio antidiurético (hormônio que
controla o volume de urina);
Distúrbios metabólicos e nutricionais: diabetes mellitus, cetoacidose diabética (complicações
da diabetes não controlada que podem ser fatais), hipoglicemia (diminuição do nível de açúcar
no sangue), intoxicação por água;
Distúrbios psiquiátricos: mania (humor eufórico);
Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia (perda do paladar ou sensação de gosto estranho);
Distúrbios oftalmológicos: síndrome de íris flácida (intraoperatória), uma condição que pode
ocorrer durante a cirurgia de catarata em pacientes que utilizam ou já utilizaram risperidona ;
Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial (ritmo anormal do coração);
Distúrbios vasculares: trombose venosa profunda (coágulos de sangue nas pernas), embolia
pulmonar (coágulos de sangue nos pulmões);
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: síndrome da apneia do sono (dificuldade
para respirar durante o sono);
Distúrbios gastrintestinais: pancreatite (inflamação do pâncreas), íleo (obstrução do
intestino);
Distúrbios hepatobiliares: icterícia (pele e olhos amarelados);
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: angioedema (reação alérgica grave caracterizada
por febre, inchaço da boca, face, lábio ou língua, falta de ar, coceira, erupção cutânea e, algumas
vezes, queda na pressão arterial), alopecia (queda de cabelo);
Distúrbios renais e urinários: retenção urinária;
Gravidez, puerpério e condições perinatais: síndrome de abstinência neonatal (síndrome de
retirada do medicamento que ocorre em recém-nascidos);
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: priapismo (ereção prolongada e dolorosa do
pênis);
Distúrbios gerais: hipotermia (redução da temperatura do corpo).
Deve-se enfatizar que muitas pessoas não terão nenhum desses problemas. Então, não hesite
em relatar qualquer efeito indesejável ao seu médico ou farmacêutico. Além disso, informe seu
médico ou farmacêutico se você notar qualquer efeito adverso não mencionado nesta bula.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço
de atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Na superdosagem, um ou mais dos seguintes sinais podem ocorrer: redução do nível de
consciência, sonolência, sono, tremores excessivos, rigidez muscular excessiva, batimento
cardíaco rápido e pressão arterial baixa. Foram relatados casos de condução elétrica anormal
no coração (prolongamento do intervalo QT) e convulsão. A superdosagem pode acontecer se
você tomar outros medicamentos juntos à risperidona. Se você apresentar os sintomas acima,
contate o seu médico.
Enquanto isso, você sempre pode começar a tratar esses distúrbios com carvão ativado, o qual
absorve qualquer medicamento ainda presente no estômago.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro
médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722
6001, se você precisar de mais orientações.