Bula do Seacalcit para o Profissional

Bula do Seacalcit produzido pelo laboratorio Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Seacalcit
Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO SEACALCIT PARA O PROFISSIONAL

SEACALCIT®

(calcitonina sintética de salmão)

Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda.

Solução nasal

200 UI/dose

1

calcitonina sintética de salmão

APRESENTAÇÃO

Solução nasal 200 UI/dose em embalagens com 1 frasco de 2 mL.

USO INTRANASAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução nasal contém:

calcitonina sintética de salmão........................................................................................................................................ 2.200 UI

excipientes: cloreto de benzalcônio, cloreto de sódio, hipromelose, taurina, edetato dissódico, ácido clorídrico e água

purificada..........................................................................................................................................................

q.s.p.

O princípio ativo de SEACALCIT é a calcitonina sintética de salmão. Sua atividade biológica é expressa em Unidades Internacionais (UI).

Cada unidade internacional corresponde a aproximadamente 0,2 mcg de calcitonina sintética de salmão.

Cada jato liberado pelo aplicador contém 200 UI de calcitonina.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao tratamento da osteoporose pós-menopáusica em pacientes para os quais tratamentos alternativos não são

adequados; Dor óssea associada com osteólise e/ou osteopenia; Doença óssea de Paget (osteíte deformante) apenas em pacientes que não

respondem a tratamentos alternativos ou para aqueles que esses tratamentos não são adequados; Distrofia Sintomática Reflexa (sinônimo:

algodistrofia ou doença de Sudeck): decorrentes de diversos fatores etiológicos e predisponentes, tais como, osteoporose pós-traumática

dolorosa, distrofia reflexa, síndrome ombro-braço, causalgia, distúrbios neurodistróficos induzidos por medicamentos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A calcitonina sintética de salmão produz resposta biológica clínica relevante nos seres humanos após dose única, que é demonstrada por um

aumento da excreção urinária de cálcio, fósforo e sódio (por diminuição da reabsorção tubular) e por um decréscimo na excreção urinária de

hidroxiprolina. A administração de calcitonina sintética de salmão por período prolongado por 5 anos de tratamento suprime significativamente

os marcadores bioquímicos do turnover ósseo, como a C-telopeptídeo (sCTX) e as isoenzimas esqueléticas da fosfatase alcalina.

A calcitonina sintética de salmão resulta em um aumento estatístico significativo de 1,0 - 2,0% da Densidade Mineral Óssea (DMO) na espinha

lombar, isto é evidente dentro de 1 ano e permanece por até 5 anos. A DMO do quadril é preservada.

A administração de 200 UI/dia de calcitonina sintética de salmão resulta em um decréscimo clínico e estatístico significante de 36% em relação

ao tratamento com vitamina D e cálcio (“placebo”) no risco do desenvolvimento de novas fraturas vertebrais. Adicionalmente, a incidência de

múltiplas fraturas vertebrais é reduzida em 35%, também comparada à do “placebo”.

Referências Bibliográficas

1. Azria M. The calcitonins. Physiology and pharmacology. Basel: Karger, 1989:1-147. [65]

2. Single dose response study in healthy subjects, renal effects after double-blind cross over nasal application of 100, 200 MRC-U and placebo

with them of subcutaneous application of 100 MRC-U of salmon calcitonin. Miacalcic Nasal Spray (SMC 20-051). Sandoz Pharma Ltd. Basle,

Switzerland. 27 Jan 86. [66] (dados em arquivo).

3. Wallach S. Comparative effects of salmon, human and eel calcitonins on skeletal turnover in human disease. In: Gennari C, Segre G, editors.

The effects of calcitonins in man. Proceedings of the first international workshop held in Florence, Italy. April 2-3, 1982. Italy: Masson,

1983:141-51. [69]

4. Tsakalakos N, Magiasis B, Liritis GP, Tsekoura M. The effect of short term salmon calcitonin administration on biochemical bove markers

in patients with acute immobilization after hip fracture. Bone Min 1992;17 Suppl 1:154. [70]

5. Devogelaer JP, Azria M, Attinger M, Abbiati G, Castiglioni C, Nagant de Deuxchaisnes C. Comparison of the acute biological action of

injectable salmon calcitonin and an injectable and oral calcitonin analogue. Calcif Tissue Int 1994;55:71-3. [71]

6. A multicentered, double blind, randomized study to investigate the efficacy of Miacalcin Nasal Spray (salmon calcitonin) in the prevention

of osteoporotic vertebral fractures. Study No. 320. Novartis Pharmaceutical Corporation. East Hanover, USA. 26 Feb 99. [26]

7. Single dose response study in healthy subjects, renal effects after double-blind cross over nasal application of 100, 200 MRC-U and placebo

with them of subcutaneous application of 100 MRC-U of salmon calcitonin. Miacalcic Nasal Spray (SMC 20-051). Sandoz Pharma Ltd.

Basle, Switzerland. 27 Jan 86. [42]

2

8. Chestnut ChH, Silverman S, Andriano KI et al (2000). A randomized trial of nasal spray salmon calcitonin in postmenopausal women with

established osteoporosis: the prevent recurrence of osteoporotic fractures study. Am J Med 109:267-76. [73]

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Grupo farmacoterapêutico: regulador da homeostase cálcica (código ATC H05B A01).

A estrutura de todas as calcitoninas apresenta 32 aminoácidos em cadeia simples, com um anel de resíduos de sete aminoácidos no N-terminal

cuja sequência difere de espécie para espécie. A calcitonina de salmão é mais potente e apresenta maior duração de ação do que as calcitoninas

de diversas espécies de mamíferos em função da grande afinidade aos sítios receptores de ligação.

Por inibir a via de atividade osteoclástica, é um receptor específico; a calcitonina de salmão reduz o turn over ósseo a níveis normais, em

condições em que há um aumento da reabsorção óssea, como na osteoporose. A calcitonina de salmão tem apresentado também em animais e

em humanos atividade analgésica, provavelmente por seu efeito direto no sistema nervoso central.

A calcitonina sintética de salmão produz resposta biológica clínica relevante nos seres humanos após dose única, que é demonstrada por um

aumento da excreção urinária de cálcio, fósforo e sódio (por diminuição da reabsorção tubular) e por um decréscimo na excreção urinária de

hidroxiprolina. A administração de calcitonina sintética de salmão por período prolongado suprime significativamente os marcadores

bioquímicos do turn over ósseo, como a C-telopeptídeo (sCTX) e as isoenzimas esqueléticas da fosfatase alcalina.

A calcitonina sintética de salmão resulta em um aumento estatístico significativo de 1,0 - 2,0% da Densidade Mineral Óssea (DMO) na espinha

lombar, isto é evidente dentro de 1 ano e permanece por até 5 anos. A DMO do quadril é preservada.

A administração de 200 UI/dia de calcitonina sintética de salmão resulta em um decréscimo clínico e estatístico significante de 36% em relação

ao tratamento com vitamina D e cálcio (“placebo”) no risco do desenvolvimento de novas fraturas vertebrais. Adicionalmente a incidência de

múltiplas fraturas vertebrais é reduzida em 35%, também comparada à do “placebo”.

Farmacocinética

A biodisponibilidade da calcitonina sintética de salmão referente à administração parenteral está entre 3% e 5%. A calcitonina sintética de

salmão é absorvido rapidamente através da mucosa nasal e o pico da concentração plasmática é atingido na primeira hora após a administração

(média em torno de 10 minutos). A meia-vida de eliminação é de aproximadamente 20 minutos e não se observou evidência de acúmulo com

múltiplas doses. Doses maiores do que as recomendadas resultam em aumento nos níveis sanguíneos (mostrados por aumento na ASC), mas a

biodisponibilidade relativa não é aumentada. Como acontece com outros hormônios polipeptídeos, é de pouco valor a monitoração dos níveis

plasmáticos da calcitonina de salmão, pois estes não são indicativos de resposta terapêutica. Por isso, a atividade de calcitonina sintética de

salmão deve ser avaliada por parâmetros de eficácia clínica.

Dados de segurança pré-clínicos

Os estudos convencionais de toxicidade, reprodução, mutagenicidade e carcinogenicidade foram realizados em animais de laboratório.

Administração intranasal diária por 26 semanas de um placebo contendo 0,01% de cloreto de benzalcônio ou doses altas de uma formulação de

calcitonina contendo 0,01% de cloreto de benzalcônio foi bem tolerada por macacos. Não foram observadas alterações do trato respiratório

relacionadas ao tratamento. Cachorros que receberam calcitonina de salmão com 0,01% de cloreto de benzalcônio diário, por administração

intranasal, por 4 semanas, não revelaram qualquer achado anormal relevante na cavidade nasal e no trato respiratório superior. Calcitonina

sintética de salmão com 0,01% de cloreto de benzalcônio não alterou a frequência do movimento ciliar nasal de porquinhos-da-índia ou de

pacientes com doença de Paget durante 4 semanas e 6 meses de tratamento, respectivamente.

Nos estudos de toxicidade, efeitos ínfimos são atribuídos à ação farmacológica da calcitonina de salmão. A calcitonina de salmão não apresenta

potencial embriotóxico, teratogênico e mutagênico. Estudos de toxicidade e carcinogenicidade mostraram que a calcitonina de salmão aumenta

a incidência de tumor pituitário em ratos expostos a doses menores que as usadas na clínica. Entretanto, os estudos pré-clínicos,

particularmente um estudo de carcinogenicidade em camundongos, em que a exposição máxima foi 7.000 vezes maior do que a dose de 200 UI

e cerca de 760 vezes maior do que a dose de 50 UI administrada em seres humanos, sugeriram que a indução de tumor pituitário é específica

para ratos. Os dados de segurança pré-clínicos in vivo não demonstram uma associação de tratamento de calcitonina de salmão com neoplasias

malignas e não fornecem nenhuma evidência para a progressão do tumor.

Dados clínicos na administração nasal, incluindo pacientes tratados por até 24 meses em estudos com controles pareados, não mostraram

nenhuma alteração pituitária. Adicionalmente, os receptores de calcitonina, na glândula pituitária humana, registraram valores reduzidos ou

estiveram totalmente ausentes.

Além disso, não há relatos de eventos adversos relacionados a pacientes com tumor pituitário.

Por isso, há evidências suficientes para se concluir que a indução de tumor pituitário é um evento específico para ratos, e que o tumor pituitário

em ratos não tem relevância clínica no uso de calcitonina sintética de salmão.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade conhecida à calcitonina sintética de salmão ou a qualquer

outro componente das formulações.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

3

Por ser a calcitonina de salmão um peptídeo, existe a possibilidade de reações alérgicas sistêmicas e reações do tipo alérgica, incluindo casos

isolados de choque anafilático em pacientes que estejam recebendo SEACALCIT.

As meta-análises de ensaios clínicos randomizados realizados em pacientes com osteoartrite e osteoporose demonstraram que o uso prolongado

de calcitonina está associado com um pequeno aumento, mas estatisticamente significante, na incidência de neoplasias malignas em

comparação com placebo (vide “REAÇÕES ADVERSAS”). Estas meta-análises demonstraram um aumento na taxa absoluta de ocorrência de

doenças malignas para os pacientes tratados com a calcitonina em comparação com o placebo a qual variou entre 0,7% e 2,36%. Diferenças

numéricas entre a calcitonina e placebo foram observadas após 6 a 12 meses de terapia. Um mecanismo para esta observação não foi

identificado. Os pacientes nestes estudos clínicos foram tratados com formulação oral ou intranasal, entretanto, não se pode excluir um risco

aumentado também quando a calcitonina é administrada por um longo período, por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa. Os benefícios

para o paciente individual devem ser cuidadosamente avaliados contra os possíveis riscos (vide “REAÇÕES ADVERSAS”).

Gravidez e lactação

Como não há experiências documentadas suficientes com calcitonina sintética de salmão em mulheres grávidas ou lactantes, o SEACALCIT

não deve ser administrado a esse grupo de pacientes. Estudos em animais demonstraram que calcitonina sintética de salmão não tem potencial

embriotóxico e teratogênico. A calcitonina de salmão não atravessa a barreira placentária em animais. Não se sabe se a calcitonina de salmão é

excretada no leite humano; portanto, não se recomenda a amamentação durante o tratamento.

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Fertilidade

Não há dados quanto à uma potencial influência da calcitonina de salmão na fertilidade humana.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas

Não existem dados sobre os efeitos da calcitonina sintética de salmão sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.

SEACALCIT pode causar fadiga, tontura e distúrbios visuais (vide “REAÇÕES ADVERSAS”) que podem prejudicar a reação do paciente.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante de calcitonina e lítio pode levar à redução das concentrações plasmáticas de lítio. A dose de lítio deve ser ajustada.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

SEACALCIT deve ser conservado sob refrigeração (entre 2°C e 8°C) e após aberto, deve ser mantido sob temperatura ambiente (entre 15°C e

30°C) e utilizado dentro de um mês.

Após aberto, SEACALCIT é válido por 1 mês.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas:

SEACALCIT é uma solução límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Instruções para uso

Antes de utilizar SEACALCIT, leia atentamente as INSTRUÇÕES PARA O USO que se encontram no final da bula.

Os pacientes devem receber do médico ou de um enfermeiro, instruções detalhadas da autoadministração de injeções subcutâneas.

Para todas as indicações

Devido à associação entre a ocorrência de neoplasias com o uso de calcitonina de longo prazo, a duração do tratamento para todas as

indicações deve ser limitada ao menor período de tempo possível e com a menor dose eficaz.

Osteoporose

Recomenda-se administrar SEACALCIT alternando-se as narinas em cada aplicação. A dose recomendada do spray nasal para o tratamento da

osteoporose é 200 UI ao dia.

Recomenda-se que SEACALCIT seja acompanhado de ingestão adequada de cálcio e vitamina D para prevenir a perda progressiva de massa

óssea.

Dor óssea associada com osteólise e/ou osteopenia

4

A posologia deve ser ajustada de acordo com as necessidades individuais.

O tratamento pode durar vários dias até que o efeito analgésico se desenvolva completamente. Na terapia contínua, a posologia diária inicial

geralmente pode ser reduzida e/ou o intervalo entre as administrações pode ser prolongado.

Recomenda-se administrar SEACALCIT alternando-se as narinas em cada aplicação. Recomenda-se a administração de 200-400 UI ao dia.

Pode-se administrar até 200 UI como dose única; quando for necessária posologia mais alta, esta deve ser dada em doses divididas.

Doença de Paget

A duração do tratamento depende da indicação terapêutica e da resposta do paciente. A posologia deve ser ajustada de acordo com as

necessidades individuais.

O tratamento com o SEACALCIT reduz acentuadamente a fosfatase alcalina sérica e a excreção da hidroxiprolina, levando-as frequentemente

a níveis normais. No entanto, em casos raros, os níveis da fosfatase alcalina e o da excreção urinária da hidroxiprolina podem subir após uma

queda inicial; o médico deve então julgar, a partir do quadro clínico, se o tratamento deve ser descontinuado e quando deve ser recomeçado.

Distúrbios do metabolismo ósseo podem voltar a ocorrer um mês ou alguns meses após a interrupção do tratamento, necessitando de um novo

ciclo de tratamento com SEACALCIT.

Recomenda-se administrar SEACALCIT alternando-se as narinas em cada aplicação. Recomenda-se a administração de 200 UI ao dia, em

doses únicas ou em doses divididas. Em alguns casos, podem ser necessárias 400 UI em doses divididas no início da terapia.

Distrofia Sintomática Reflexa

O diagnóstico precoce de distrofia sintomática reflexa é essencial e o tratamento deve ser iniciado logo que o diagnóstico seja confirmado.

Recomenda-se administrar SEACALCIT alternando-se as narinas em cada aplicação. Recomenda-se a administração de 200 UI ao dia em dose

única, por um período de 2 - 4 semanas. 200 UI a cada dois dias podem ser administrados a seguir, durante até 6 semanas, dependendo do

progresso clínico.

Desenvolvimento de anticorpos

Podem-se desenvolver anticorpos às calcitoninas nos pacientes em terapia prolongada; entretanto, a eficácia clínica geralmente não é afetada.

Fenômenos de defesa que ocorrem principalmente em pacientes com doença de Paget em terapia prolongada podem ser causados pela

saturação dos sítios de ligação e, aparentemente, não se relacionam com o desenvolvimento de anticorpos. Após uma interrupção do

tratamento, a resposta terapêutica ao SEACALCIT é restaurada.

Uso em crianças - A experiência em crianças é limitada. Portanto, não se recomenda o uso de SEACALCIT neste grupo de pacientes.

Uso em idosos/população de pacientes especiais - A experiência do uso de SEACALCIT em pacientes idosos não apresentou evidências de

redução da tolerância ou necessidade de ajuste posológico. O mesmo se aplica aos pacientes com alterações renais ou hepáticas, embora

estudos formais para esta população específica de pacientes não tenham sido conduzidos.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Efeitos adversos locais são geralmente leves (aproximadamente 80% dos relatos) e requerem descontinuação do tratamento em menos de 5%

dos casos.

As reações adversas (Tabela 1) estão classificadas de acordo com a frequência, sendo as mais frequentes listadas primeiro, utilizando-se a

seguinte convenção: muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100, < 1/10); incomum (≥ 1/1.000, < 1/100); raro (≥ 1/10.000, < 1/1.000); muito raro

(< 1/10.000), incluindo relatos isolados.

As reações adversas de diversas fontes, incluindo ensaios clínicos e experiências pós-comercialização (Tabela 1) estão listadas de acordo com

as classes de sistemas de órgãos do MedDRA. Dentro de cada classe de órgãos, as reações adversas estão ordenadas pela frequência, com as

reações mais frequentes primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão apresentadas decrescente de gravidade. Além

disso, a categoria de frequência correspondente para cada reação adversa é baseada na seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (≥

1/10); comum (> 1/100, < 1/10); incomum (>1/1,000 0.1 a < 1/100); raro (> 1/10.000a < 1/1.000); muito raro (< 1/10.000), desconhecido

(frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Tabela 1 – Reações adversas reportadas de diversas fonts, incluindo ensaios clínicos e experiências pós- comercialização.

Distúrbios do sistema imunológico

Raro: Hipersensibilidade

Muito raro: Anafilaxia e reações anafilactoides, choque anafilático

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Desconhecido: hipocalemia

Distúrbios do sistema nervoso

Comum: Dor de cabeça, tontura, disgeusia

Desconhecido: Tremor

Distúrbios oculares

Incomum: Deficiência visual

5

Distúrbios vasculares

Comum: Rubor

Incomum: Hipertensão

Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal

Muito comum: Desconforto nasal, congestão nasal, edema nasal, espirro, rinite, secura nasal,

rinite alérgica, irritação nasal, odor nasal, eritema da mucosa nasal, escoriação da

mucosa

Comum: Epistaxe, sinusite, rinite ulcerativa, faringite

Incomum: Tosse

Distúrbio gastrintestinais

Comum Náusea, diarreia, dor abdominal

Incomum Vômito

Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo

Raro: Rash generalizado

Distúrbios do tecido musculoesquelético e conjuntivo

Comum: Artralgia

Incomum: Dor musculoesquelética

Distúrbios gerais e condição do local de administração

Comum: Fadiga

Incomum: Sintomas semelhantes à gripe, edema facial, de extremidades e generalizado.

Raro: Prurido

As meta-análises de estudos clínicos controlados e randomizados realizados em pacientes com osteoartrite e osteoporose demonstraram que o

uso prolongado de calcitonina está associado com um pequeno aumento, mas estatisticamente significante, na incidência de neoplasias

malignas em comparação com placebo. Um mecanismo para esta observação não foi identificado (vide “ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES”).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Náusea, vômito, rubor e tontura são reações dependentes da dose quando se administra calcitonina sintética de salmão por via parenteral.

Náusea e vômito ocorreram após a administração de calcitonina sintética de salmão na superdose parenteral, mas reações adversas graves

devido a superdose, até agora não foram relatadas. Portanto, também é esperado que essas reações ocorram em casos de superdose com

calcitonina sintética de salmão spray nasal. Entretanto, a administração de até 1.600 UI em uma única dose e de até 800 UI por dia, durante três

dias, não causou reações adversas graves. Casos isolados de superdose foram relatados.

O tratamento deve ser sintomático.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.