Bula do Seebri produzido pelo laboratorio Novartis Biociencias S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Seebri
(brometo de glicopirrônio)
Novartis Biociências SA
Cápsulas com pó para inalação
50 mcg
VPS2 = Seebri_Bula_Profissional de Saúde
SEEBRITM
brometo de glicopirrônio
APRESENTAÇÕES
SeebriTM
50 mcg – embalagens contendo 12 cápsulas + 1 inalador ou 30 cápsulas + 1 inalador.
VIA INALATÓRIA
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de SeebriTM
contém 63 mcg de brometo de glicopirrônio equivalente a 50 mcg de glicopirrônio.
Excipientes: lactose monoidratada, estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
SeebriTM
é indicado para tratamento broncodilatador de manutenção, para aliviar os sintomas dos pacientes com doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
O programa de desenvolvimento clínico fase III de SeebriTM
consistiu em dois estudos chave (um estudo de 6 meses
placebo controlado e um estudo de 12 meses com comparador ativo e placebo controlado) envolvendo 1888 pacientes
com diagnóstico clínico de DPOC, com 40 anos de idade ou mais, com histórico de fumar ao menos 10 maços-ano, que
tiveram VEF1 pós-broncodilatação entre < 80% e ≥ 30% do valor normal previsto e VEF1/CVF médio pós-
broncodilatação, menor que 70%. [1,2].
Função Pulmonar
Nestes estudos, SeebriTM
, administrado na dose de 50mcg uma vez ao dia mostrou melhora clinicamente significativa na
função pulmonar (medido como volume expiratório forçado no primeiro segundo, VEF1) acima de 24 horas. No
desfecho primário na semana 12 (24 horas no nadir de VEF1), SeebriTM
demonstrou benefícios na broncodilatação de
0,108 L e 0,097 L quando comparado com o placebo (p < 0,001) para os estudos de 6 e 12 meses, respectivamente. No
último estudo, a melhora versus o placebo para o tiotrópio 18mcg (estudo aberto) uma vez ao dia foi de 0,083 L (p <
0,001).
Em ambos os estudos, SeebriTM
demonstrou rápido início do efeito broncodilatador. No estudo de 6 meses, o aumento
de VEF1 foi de 0,093 L comparado com o placebo a 5 minutos, aumentando para 0,144 L a 15 minutos após a primeira
dose. [2]. No estudo de 12 meses, o aumento de VEF1 foi de 0,087 L a 5 minutos e 0,143 L a 15 minutos após a
primeira dose, comparado com o placebo (p < 0,001). [1]. Em um estudo de 12 meses, SeebriTM
também demonstrou
melhora estatisticamente significante no VEF1 quando comparado com o tiotrópio nas primeiras quatro horas após a
dose no dia 1 em 0,056 L (p < 0,001) e na semana 26 em 0,050 L (p =0,005), e valores numericamente maiores para
VEF1 nas primeiras 4 horas após a inalação da dose quando comparado com tiotrópio na semana 12 (0,030 L) e na
semana 52 (0,015 L). [1]
No estudo pivotal, houve um rápido início de ação nos 5 minutos após a inalação de SeebriTM
, com aumento relativo ao
valor basal da VEF1 entre 0,091 L [3] e 0,094 L. [4].
As melhoras no VEF1 nadir médio, observadas no desfecho primário (12 semanas) foram mantidas ao longo do
tratamento em ambos os estudos de 6 e 12 meses. O VEF1 nadir foi aumentado para 0,113 L na semana 26 no estudo
de 6 meses e para 0,108 L na semana 52 no estudo de 12 meses, comparado com o placebo. Estes dados indicam que o
efeito broncodilatador de 24 horas de SeebriTM
foi mantido da primeira dose até o período de um ano.
No estudo de 6 meses a espirometria seriada foi realizada no Dia 1 (Figura 1), Semana 12 (Figura 2) e Semana 26. No
estudo de 12 meses a espirometria serial foi realizada no Dia 1 (Figura 3), Semana 12 (Figura 4) e Semana 52.
Os dados da espirometria seriada foram usados para calcular VEF1 padronizados (por tempo) na área sob a curva
(ASC). No estudo de 6 meses para VEF1 ASC 0-24h, SeebriTM
apresentou um benefício de 0,133 L e 0,199 L
comparado com o placebo na Semana 12 e Semana 26, respectivamente (p < 0,001). No estudo de 12 meses na Semana
12, SeebriTM
apresentou um benefício de 0,106 L para VEF1 ASC 0-24h (p < 0,001) comparado com o placebo; para
tiotrópio a diferença do tratamento foi de 0,079 L comparado com o placebo (p = 0,014). Na semana 52 do estudo de 12
meses, SeebriTM
apresentou um benefício de 0,106L para VEF1 ASC 0-24h comparado com o placebo (p < 0,001); para
tiotrópio a diferença do tratamento, comparado com o placebo foi de 0,040 L (p = 0,279).
VPS2 = Seebri_Bula_Profissional de Saúde
A magnitude do efeito broncodilatador com SeebriTM
foi dependente do nível de reversão da limitação do fluxo aéreo
basal (testado através da administração de um broncodilatador antimuscarínico de curta duração): pacientes com os
menores níveis de reversibilidade na linha de base (<5%) geralmente apresentaram uma resposta broncodilatadora
menor do que pacientes com níveis maiores de reversão basal (≥ 5%). Na semana 12 (desfecho primário), SeebriTM
aumentou o VEF1 nadir em 0,072 L em pacientes com os menores níveis de reversão (<5%) e em 0,113 L naqueles
pacientes com níveis maiores de reversão basal (≥ 5%) quando comparados com o placebo (ambos p < 0,05). Achados
similares foram observados em pacientes recebendo tiotrópio. Após 12 semanas de tratamento com tiotrópio, pacientes
com os menores níveis de reversão basal (< 5%) tiveram um aumento no VEF1 nadir em 0,059 L, comparado com o
placebo, enquanto que aqueles pacientes com maiores níveis de reversão basal (≥ 5%) tiveram um aumento no VEF1
nadir de 0,097 L quando comparados com o placebo [5].
Figura 1 Estudo pivotal de seis meses: dados da espirometria seriada (média dos mínimos quadrados do VEF1
(L)) após a primeira dose
Figura 2 Estudo pivotal de seis meses: dados da espirometria seriada (média dos mínimos quadrados do VEF1
(L)) na semana 12
MédiadosmínimosquadradosdoVEF1(L)
Tempo (h)
glicopirrônio 50 mcg uma vez ao dia
(n=169)
placebo (n=83)
Figura 3 Estudo pivotal de doze meses: dados da espirometria seriada (média dos mínimos quadrados do VEF1
Figura 4 Estudo pivotal de doze meses: dados da espirometria seriada (menor média quadrática do VEF1(L))
na semana 12
MédiadosmínimosquadradosdoVEF1(L)Médiadosmínimosquadradosdo
VEF1(L)
glicopirrônio 50 mcg uma vez ao dia (n=144)
placebo (n=79)
tiotrópio 18 mcg uma vez ao dia (n=76)
Adicionalmente às melhoras demonstradas no VEF1, SeebriTM
melhorou consistentemente a capacidade vital forçada
(CVF) e a capacidade inspiratória (CI) em dois estudos pivotais. Na semana 12, SeebriTM
mostrou aumentar a média da
CVF nadir para 0,194 L e 0,183 L comparado com o placebo (p < 0,001) nos estudos de 6 e 12 meses, respectivamente.
SeebriTM
melhorou a CI nadir na semana 12 para 0,097 L e 0,129 L (p ≤ 0,001) comparado com o placebo nos estudos
de 6 e 12 meses, respectivamente.
Benefício sintomático
50 mcg administrado uma vez ao dia reduziu significativamente a falta de ar, conforme avaliado pelo Índice
Transicional de Dispneia (ITD). Em uma análise conjunta dos estudos pivotais de 6 e 12 meses, a porcentagem de
pacientes que responderam com uma diferença clínica significativa de ≥ 1 ponto de melhora na pontuação do ITD focal
na semana 26 foi de 58,4% para SeebriTM
comparado com 46,4% para pacientes recebendo placebo e 53,4% para
pacientes recebendo tiotrópio. As diferenças nas taxas de resposta foram estaticamente significantes para a comparação
de SeebriTM
com o placebo (< 0,001) e do tiotrópio com o placebo (p = 0,009). [6]
50mcg uma vez ao dia também teve um efeito significativo no status de saúde medido através do Saint
George’s Respiratory Questionnaire (SGRQ). Uma análise conjunta dos estudos pivotais de 6 e 12 meses encontrou a
porcentagem de pacientes que responderam com significância clínica na melhora da pontuação total do SGRQ (≤ - 4) na
semana 26 foi de 57,8% para SeebriTM
comparado com 47,6% para os pacientes recebendo placebo e 61,0% para os
com o placebo (< 0,001) e do tiotrópio com o placebo (p = 0,004). [6]
Em uma análise conjunta dos estudos de 6 e 12 meses, SeebriTM
50mcg uma vez ao dia prolongou significativamente o
tempo da primeira exacerbação moderada ou grave da DPOC e reduziu as taxas de exacerbações moderadas ou graves
da DPOC (exacerbações moderadas foram aquelas que necessitaram de tratamento sistêmico com corticosteroides e/ou
antibióticos, exacerbações graves foram aquelas que resultaram em hospitalização). A proporção de pacientes com
exacerbações moderada ou grave da DPOC na análise conjunta da semana 26 foi de 19,8% para SeebriTM
versus 27,2%
para o placebo e a taxa de risco estimada para o tempo das exacerbações moderada ou grave foi de 0,64 [95% IC: 0,520
a 0,799; p < 0,001], sugerindo uma redução do risco de 36% versus o placebo, semelhantemente a taxa de risco
estimada para o tempo da primeira exacerbação grave levando à hospitalização foi 0,39 [95% IC: 0,205 a 0,728; p =
0,003]. Após a análise conjunta da semana 26 as taxas de exacerbação foram estatística e significantemente menores
para os pacientes tratados com SeebriTM
comparado àqueles tratados com placebo, sendo a proporção da taxa de 0,66
[95% IC: 0,525 a 0,841; p < 0,001]. [6]
50 mcg uma vez ao dia reduziu significativamente o uso da medicação de resgate a 0,46 jatos por dia (p =
0,005) durante 26 semanas e a 0,37 jatos por dia (p = 0,039) durante 52 semanas, comparado com o placebo para os
estudos de 6 e 12 meses, respectivamente. [1,2]
Os efeitos de reduzir a hiperinsuflação dinâmica associada à melhora da tolerância aos exercícios com SeebriTM
foram
investigados em um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado com 108 pacientes com DPOC de moderada a
Médiadosmínimosquadradosdo
grave. SeebriTM
atingiu seu efeito completo de melhora da capacidade inspiratória durante o exercício (0,23 L) e teve
efeitos estatisticamente significantes na resistência ao exercício de 43 segundos (um aumento de 10%) após a primeira
dose. Após as primeiras três semanas de tratamento com SeebriTM
o tempo de resistência ao exercício melhorou 89
segundos (um aumento de 21%) e a capacidade inspiratória durante o exercício foi aumentada em 0,20 L. SeebriTM
demonstrou reduzir a dispneia e desconforto nas pernas durante o exercício, medido através da escala Borg. SeebriTM
também reduziu a dispneia em repouso, medido através do Índice da Dispneia Transicional. [7]
Referências Bibliográficas
1. [CNVA237A2303] A 52-week treatment, randomized, double-blind, placebo-controlled, with open label
tiotropium, parallel-group study to assess the efficacy, safety and tolerability of NVA237 in patients with chronic
obstructive pulmonary disease. Clinical Study Report NVA237 A2303. Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland.
08-Aug-2011 [33]
2. [CNVA237A2304] A 26-week treatment, randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel group study to
assess the efficacy, safety and tolerability of NVA237 in patients with chronic obstructive pulmonary disease.
Clinical Study Report NVA237 A2304. Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland.03-Aug-2011 [34]
3. [CNVA237A2304] A 26-week treatment, randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel group study to
Clinical Study Report NVA237 A2304. Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland.03-Aug-2011 [52]
4. [CNVA237A2303] A 52-week treatment, randomized, double-blind, placebo-controlled, with open label
8-Aug-2011 [53]
5. [SCE Appendix 5, Table HA-eff-35] Glycopyrronium bromide (NVA237) – Additional analyses for response to
CHMP Day 120 Questions). Novartis. Feb-2012 [69]
6. [Summary of Clinical Efficacy] NVA237 (Glycopyrronium bromide) – 2.7.3 Summary of Clinical Efficacy.
Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland. 15-Aug-2011 [54]
7. [CNVA237A2310] A multi-center, randomized, double-blind, placebo- controlled, two-period cross-over study to
assess the effect of 50mcg inhaled NVA237 on exercise endurance in patients with moderate to severe COPD.
Clinical Study Report NVA237 A2310. Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland. 22-Jun-2011 [35]
Grupo farmacoterapêutico: anticolinérgicos, código ATC: R03BB06.
Mecanismo de ação
SeebriTM
é um antagonista dos receptores muscarínicos (anticolinérgico) de longa duração inalado uma vez ao dia, para
tratamento de manutenção da DPOC. Os nervos parassimpáticos são as principais vias broncoconstritoras neurais nas
vias aéreas e o tônus colinérgico é o componente reversível chave da obstrução do fluxo aéreo na DPOC.
funciona através do bloqueio da ação broncoconstritora da acetilcolina nas células do músculo liso das vias
aéreas, dilatando assim as vias aéreas.
Dos cinco subtipos conhecidos de receptores muscarínicos (M1-5), apenas os subtipos M1-3 tem uma função fisiológica
conhecida no pulmão humano. O brometo de glicopirrônio é um antagonista do receptor muscarínico de alta afinidade
destes 3 subtipos de receptores. Foi demonstrada uma seletividade 4 a 5 vezes maior aos receptores humanos M3 e M1
em comparação com o receptor humano M2 em estudos de competição de ligação. Teve um rápido início de ação
conforme evidenciado pela associação/dissociação dos parâmetros cinéticos do receptor observado e pelo início de ação
após a inalação nos estudos clínicos.
A ação de longa duração pode ser atribuída em parte à concentração do medicamento sustentada nos pulmões que se
reflete na meia-vida de eliminação terminal do glicopirrônio após a inalação através do inalador de SeebriTM
em
comparação com a meia-vida após administração EV (vide “3. Características Farmacológicas”, subitem “Eliminação”).
Os dados de farmacocinética pulmonar em ratos após a inalação de brometo de glicopirrônio mostram evidências
adicionais sobre isto.
Farmacodinâmica
Efeitos primários de farmacodinâmica
apresentou melhoras significantes na função pulmonar (medida através do volume expiratório forçado no
primeiro segundo, VEF1) acima de 24 horas em estudos farmacodinâmicos e estudos clínicos de eficácia.
VPS2 = Seebri_Bula_Profissional de Saúde
Nos estudos pivotais, houve um rápido início de ação dentro de 5 minutos após a inalação de SeebriTM
, com um
aumento na VEF1 em relação ao basal entre 0,091 L e 0,094 L. Durante as primeiras 4 horas após a administração a
broncodilatação foi significativamente maior com SeebriTM
do que com o antagonista muscarínico de longa duração,
tiotrópio, a diferença de tratamento foi entre 0,030 L e 0,068 L. O efeito broncodilatador de SeebriTM
foi sustentado por
24 horas. Não houve evidências de taquifilaxia do efeito broncodilatador após doses repetidas em até 52 semanas.
Efeitos secundários de farmacodinâmica
O efeito no ritmo cardíaco e no intervalo QTc de brometo de glicopirrônio 150 mcg (equivalentes a 120 mcg de
glicopirrônio) administrados intravenosamente foi investigado em voluntários jovens e sadios. O pico de exposição
(Cmáx) cerca de 50 vezes maior do que após a inalação de SeebriTM
50 mcg no estado de equilíbrio foi atingido e não
resultou em taquicardia ou prolongamento do QT(c).
Sinais insignificantes de bradicardia foram observados (diferença média acima de 24 horas –2 bpm quando comparado
com placebo), que é conhecido como um efeito de baixas exposições a compostos anticolinérgicos em voluntários
jovens e sadios. Em um estudo do QT completo em 73 voluntários sadios, uma única dose inalada de SeebriTM
352 mcg
(8 vezes a dose terapêutica) não prolongou o intervalo QTc e reduziu levemente o ritmo cardíaco (efeito máximo 5,9
bpm; efeito médio durante 24 horas de 2,8 bpm) quando comparado com o placebo. Não foi observada nenhuma
alteração no ritmo cardíaco ou no intervalo QT(c) com SeebriTM
200 mcg em pacientes com DPOC.
Farmacocinética
Absorção
Após a inalação oral utilizando o inalador de SeebriTM
, o glicopirrônio foi rapidamente absorvido e alcançou o pico nos
níveis plasmáticos 5 minutos após a inalação da dose.
A biodisponibilidade absoluta do glicopirrônio inalado através do inalador de SeebriTM
foi estimada em torno de 40%.
Cerca de 90% da exposição sistêmica após a inalação é devida à absorção do pulmão e 10% devida à absorção
gastrointestinal. A biodisponibilidade absoluta do glicopirrônio administrado oralmente foi estimada em torno de 5%.
Após repetidas doses inaladas uma vez ao dia em pacientes com DPOC, o estado de equilíbrio da farmacocinética de
glicopirrônio foi alcançado dentro de uma semana de tratamento. O pico médio do estado de equilíbrio e as
concentrações plasmáticas de glicopirrônio (nadir), em um regime de dose de 50 mcg uma vez ao dia, foram de 166
pg/mL e 8 pg/mL, respectivamente. Com doses de uma vez ao dia de 100 e 200 mcg, o estado de equilíbrio na
exposição ao glicopirrônio (ASC acima do intervalo de dose) foi de cerca de 1,4 a 1,7 vezes maior que após a primeira
dose. Dados de excreção urinária, no estado de equilíbrio comparados com a primeira dose, sugerem que a acumulação
sistêmica é independente da dose no intervalo de dose de 25 a 200 mcg.
Distribuição
Após a dose EV, o volume de distribuição no estado de equilíbrio (Vss) de glicopirrônio foi de 83 L e o volume de
distribuição na fase terminal (Vz) foi de 376 L. O volume aparente de distribuição na fase terminal após a inalação
(Vz/F) foi de 7,310 L, que reflete uma eliminação muito mais lenta após a inalação. A ligação de glicopirrônio in vitro
às proteínas plasmáticas humanas foi de 38% a 41% nas concentrações de 1 a 10 ng/mL. Estas concentrações foram ao
menos 6 vezes maiores que o pico médio atingido no plasma no estado de equilíbrio para um regime de dose de 50 mcg
uma vez ao dia.
Biotransformação / Metabolismo
Estudos de metabolismo in vitro mostraram vias metabólicas consistentes para o brometo de glicopirrônio entre animais
e humanos. Nenhum metabólito humano-específico foi encontrado. Foram observadas hidroxilação resultando em uma
variedade de metabólitos mono- e bi-hidroxilados e hidrólise direta, resultando na formação de derivados do ácido
carboxílico (M9).
Investigações in vitro mostraram que diversas isoenzimas CYP contribuem para biotransformação oxidativa do
glicopirrônio. A hidrólise à M9 é provavelmente catalisada por membros da família da colinesterase.
Após a inalação, a exposição sistêmica ao M9 foi, em média na mesma ordem de magnitude do que a exposição ao
fármaco inalterado. Uma vez que os estudos in vitro não mostraram metabolismo pulmonar e o M9 teve menor
importância na circulação (cerca de 4% do Cmáx e ASC do fármaco inalterado) após a administração EV, se assume
que o M9 é formado a partir de frações de doses ingeridas de brometo de glicopirrônio inalado, pela hidrólise pré-
sistêmica e/ou via metabolismo de primeira passagem. Após a inalação e também após administração EV, apenas
quantidades mínimas de M9 foram encontradas na urina (por ex.: ≤ 0,5% da dose). Glicuronídeos e/ou sulfatos
conjugados do glicopirrônio foram encontrados na urina de humanos após repetidas doses inaladas, respondendo por
cerca de 3% da dose.
Estudos inibitórios in vitro demonstraram que o brometo de glicopirrônio não teve capacidade relevante para inibir a
CYP1A2, CYP2A6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 ou CYP3A4/5, os transportadores de efluxo
MDR1, MRP2 ou MXR, e transportadores de captação OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT1 ou OCT2. Estudos
de indução de enzimas in vitro não indicaram indução clinicamente relevante pelo brometo de glicopirrônio para
nenhuma das isoenzimas do citocromo P450 testadas tampouco para UGT1A1 ou para os transportadores MDR1 e
MRP2.
Eliminação
Após administração EV de brometo de glicopirrônio marcado com isótopo de hidrogênio (H3
) em humanos, a média de
excreção urinária de radioatividade em 48 horas atingiu 85% da dose. Adicionais 5% da dose foram encontrados na bile.
Portanto, o balanço da massa estava quase completo.
A eliminação renal do fármaco inalterado somou cerca de 60 a 70% da depuração (clearance) total do glicopirrônio
sistemicamente disponível enquanto que processos de depuração não renal somaram cerca de 30 a 40%. A depuração
biliar contribuiu com a depuração não renal, no entanto acredita-se que a maioria da depuração não renal é devida ao
metabolismo.
Após a inalação de doses únicas e repetidas de 50 a 200 mcg de glicopirrônio por voluntários sadios e por pacientes
com DPOC, a depuração renal média de glicopirrônio foi entre 17,4 e 24,4 L/h. A secreção tubular ativa contribui para a
eliminação renal de glicopirrônio. Até 20% da dose foi encontrada na urina como fármaco inalterado.
As concentrações plasmáticas de glicopirrônio diminuíram de forma multifásica. A média da meia-vida de eliminação
terminal foi muito mais longa após a inalação (33 a 57 horas) do que após administração intravenosa (6,2 horas) e oral
(2,8 horas). O padrão de eliminação sugere uma absorção pulmonar sustentada e/ou transferência do glicopirrônio para
a circulação sistêmica em 24 horas e além de 24 horas após a inalação.
Linearidade / Não linearidade
Em pacientes com DPOC tanto a exposição sistêmica, quanto a excreção urinária total de glicopirrônio na
farmacocinética no estado de equilíbrio aumentou quase que proporcionalmente à dose entre as doses de 50 a 200 mcg.
Populações especiais
Uma análise de população dos dados de farmacocinética em pacientes com DPOC identificou peso corporal e idade
como fatores que contribuem para a variabilidade entre pacientes na exposição sistêmica. SeebriTM
50 mcg uma vez ao
dia pode ser utilizado com segurança para grupos de todas as idades e peso corporal.
Gênero, história de tabagismo e VEF1 basal não tiveram efeitos aparentes na exposição sistêmica.
Pacientes com comprometimento hepático
Estudos clínicos em pacientes com danos hepáticos não foram conduzidos. O glicopirrônio é depurado
predominantemente da circulação sistêmica através da excreção renal (vide “3. Características Farmacológicas”,
subitem “Eliminação”). Não se acredita que um comprometimento do metabolismo hepático de glicopirrônio irá resultar
em um aumento da exposição sistêmica clinicamente relevante. Não é necessário ajuste da dose em pacientes com
insuficiência hepática.
Pacientes com comprometimento renal
Comprometimento renal tem impacto na exposição sistêmica do brometo de glicopirrônio. Um aumento moderado na
exposição sistêmica total (ASCfinal) de até 1,4 vezes foi observado em voluntários com comprometimento renal leve a
moderado e até 2,2 vezes em voluntários com comprometimento renal grave e estágio final da doença renal. Utilizando
uma análise de população farmacocinética, concluiu-se que em pacientes com DPOC que apresentam comprometimento
renal leve e moderado (taxa de filtração glomerular eGFR ≥ 30 mL/min/1,73m2
) SeebriTM
pode ser utilizado na dose
recomendada.
Etnia
Não houve grandes diferenças na exposição sistêmica total (ASC) entre voluntários Japoneses e Caucasianos após a
inalação de brometo de glicopirrônio. Dados insuficientes de farmacocinética estão disponíveis para outras etnias ou
raças.
Dados de segurança pré-clínicos
Dados de segurança pré-clínicos não revelaram nenhum dano especial para humanos baseado nos estudos convencionais
de segurança farmacológica, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogênico, e toxicidade na
reprodução e desenvolvimento.
Os efeitos vistos durante os estudos de toxicidade na inalação de doses repetidas foram atribuídos a exacerbações da
ação farmacológica esperada do brometo de glicopirrônio ou irritação local leve. Estes incluíram aumentos leves ou
moderados no ritmo cardíaco em cães e um número reversível de alterações em ratos e cães associado com redução das
secreções das glândulas salivares, lacrimais e harderianas e da faringe.
Opacidade do cristalino observada durante os estudos crônicos em ratos têm sido descritos para outros antagonistas
muscarínicos e são considerados como alterações espécie-específicas com relevância limitada para uso terapêutico em
pacientes. Descobertas no trato respiratório de ratos incluídas alterações degenerativas / regenerativas e inflamação na
cavidade nasal e laringe que são consistentes com irritação local leve. Alterações epiteliais mínimas na junção
broncoalveolar do pulmão também foram observadas em ratos e foram consideradas como respostas adaptativas leves.
Todos os achados foram observados em exposições consideradas suficientemente acima da exposição humana máxima
e, portanto, indicaram relevância limitada durante o uso clínico.
Estudos de genotoxicidade não revelaram nenhum potencial mutagênico ou clastogênico para o brometo de
glicopirrônio. Estudos de carcinogenicidade em camundongos transgênicos utilizando administração oral e em ratos
utilizando administração inalatória não revelaram evidência de carcinogenicidade em exposições sistêmicas (ASC) de
aproximadamente 53 vezes maior em camundongos e 75 vezes maior em ratos que a dose máxima recomendada para
humanos de 50 mcg uma vez ao dia.
Dados publicados de brometo de glicopirrônio não indicaram nenhum problema de toxicidade no sistema reprodutivo.
não foi teratogênico em ratos ou coelhos após administração inalatória. Estudos de reprodução em ratos e
outros dados em animais não indicaram uma preocupação com relação à fertilidade em ambos, machos ou fêmeas, ou ao
desenvolvimento pré e pós-natal.
O brometo de glicopirrônio e seus metabólitos não atravessaram a barreira placentária significativamente em
camundongos, coelhos e cães prenhes. O brometo de glicopirrônio (incluindo seus metabólitos) foi excretado no leite de
ratas lactentes e alcançou concentrações até 10 vezes maiores no leite que no sangue do parto.
SeebriTM
é contrainidcado para pacientes com hipersensibilidade ao glicopirrônio ou a qualquer um dos excipientes das
preparações (vide “Composição” e “5. Advertências e Precauções”).
Não deve ser utilizado para uso agudo
SeebriTM
é um tratamento de manutenção de longo prazo, administrado uma vez ao dia e não é indicado para o
tratamento de episódios agudos de broncoespasmo, por exemplo como uma terapia de resgate.
Hipersensibilidade
Foram reportadas reações imediatas de hipersensibilidade após a administração de SeebriTM
. Caso ocorram sinais
sugerindo que reações alérgicas estão ocorrendo, em particular, angioedema (incluindo dificuldades em respirar ou
engolir, inchaço da língua, lábios e face), urticária ou erupção cutânea (rash), SeebriTM
deve ser descontinuado
imediatamente e uma terapia alternativa instituída.
Broncoespasmo Paradoxal
Assim como outras terapias inalatórias, a administração de SeebriTM
pode resultar em broncoespasmo paradoxal que
pode causar risco de vida. Se o broncoespasmo ocorrer, SeebriTM
deve ser descontinuado imediatamente e uma terapia
alternativa instituída.
Efeitos Anticolinérgicos
Assim como outros medicamentos anticolinérgicos, SeebriTM
deve ser utilizado com cautela em pacientes com
glaucoma de angulo fechado ou retenção urinária.
Pacientes devem ser avisados sobre os sinais e sintomas do glaucoma de angulo fechado e devem ser informados a parar
de utilizar SeebriTM
e contatar seus médicos imediatamente se alguns dos sinais ou sintomas aparecerem.
Pacientes com danos renais graves
Para pacientes com danos renais graves (taxa de filtração glomerular estimada abaixo de 30 mL/min/1,73 m2
) incluindo
aqueles no estágio final da doença renal que requeiram diálise, SeebriTM
deve ser utilizado apenas se o benefício
esperado superar os riscos potenciais (vide “3. Características Farmacológicas”).
Mulheres com potencial para engravidar
Não existem recomendações especiais para mulheres com potencial para engravidar.
Gravidez
Não existem dados clínicos em pacientes grávidas com DPOC. SeebriTM
não apresentou teratogenicidade em ratos ou
coelhos após a administração inalatória (vide “3. Características Farmacológicas”, subitem “Dados de segurança pré-
clínicos”). Em parturientes a serem submetidas à cesariana, 86 minutos após injeção intramuscular única de 0,006
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mg/kg de brometo de glicopirrônio, as concentrações plasmáticas umbilicais foram baixas. Como não existem
experiências adequadas em mulheres grávidas, SeebriTM
deve ser utilizado durante a gravidez apenas se o benefício
esperado para a paciente justificar os riscos potenciais para o feto.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez C, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
Não se sabe se o brometo de glicopirrônio passa para o leite materno humano. No entanto, o brometo de glicopirrônio
(incluindo seus metabólitos) é excretado no leite de ratas lactantes. O uso de SeebriTM
por mulheres que estão
amamentando deve apenas ser considerado se o benefício esperado para a mulher for maior que os riscos potenciais
para o bebê (vide “3 . Características Farmacológicas”, subitem “Dados de segurança pré-clínicos”).
Fertilidade
Estudos de reprodução e outros dados em animais não indicaram uma preocupação com a fertilidade tanto em machos
A coadministração de SeebriTM
com medicamentos contendo anticolinérgicos inalados não foi estudada, e portanto,
assim como para outros anticolinérgicos, não é recomendada.
A administração concomitante de SeebriTM
e indacaterol inalado oralmente, um agonista beta2-adrenérgico, ambos no
estado de equilíbrio, não afetou a farmacocinética de nenhum dos medicamentos.
Embora nenhum estudo formal de interacção medicamentosa tenha sido realizado, SeebriTM
foi usado
concomitantemente com outros medicamentos comumente usados no tratamento da DPOC, sem evidência clínica de
interações medicamentosas. Estes incluem broncodilatadores simpaticomiméticos, metilxantinas, esteróides orais e
inalatórios
Em um estudo clínico com voluntários sadios, a cimetidina, um inibidor do transporte de cátions orgânicos, que
contribui com a excreção renal do glicopirrônio, aumentou a exposição total (ASC) de glicopirrônio para 22% e
diminuiu a depuração renal para 23%. Baseado na magnitude destas alterações, nenhuma interação clinicamente
relevante com medicamentos é esperada quando SeebriTM
for coadministrado com cimetidina ou outros inibidores do
transporte de cátions orgânicos.
Estudos in vitro mostraram que não é provável que SeebriTM
iniba ou induza o metabolismo de outros medicamentos,
tampouco processos envolvendo transportadores de medicamentos. O metabolismo no qual diversas enzimas estão
envolvidas tem um papel secundário na eliminação do glicopirrônio (vide “3. Características Farmacológicas”, subitem
“Biotransformação / Metabolismo” e subitem “Eliminação”). A inibição ou indução do metabolismo do glicopirrônio é
improvável de resultar em uma alteração relevante na exposição sistêmica ao medicamento.
SeebriTM
deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e protegido da umidade.
Prazo de validade: 18 meses após a data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto: As cápsulas são cor de laranja claro, com pó branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
População alvo geral
A dose recomendada de SeebriTM
é a inalação uma vez ao dia do conteúdo de uma cápsula de 50 mcg utilizando o
inalador de SeebriTM
.
Dose em populações especiais
Comprometimento renal
SeebriTM
pode ser utilizado na dose recomendada em pacientes com comprometimento renal de leve a moderado. Em
pacientes com comprometimento renal grave ou no estágio final da doença renal, que requeiram diálise, SeebriTM
deve
VPS2 = Seebri_Bula_Profissional de Saúde
ser utilizado apenas se os benefícios esperados superarem os possíveis riscos (vide itens “5. Advertências e Precauções”
e “3. Características Farmacológicas”).
Comprometimento hepático
Nenhum estudo específico foi conduzido em pacientes com comprometimento hepático. SeebriTM
é predominantemente
depurado pela excreção renal e, portanto, nenhum aumento maior na exposição é esperado em pacientes com
comprometimento hepático.
Pacientes geriátricos
pode ser utilizado na dose recomendada em pacientes idosos com 75 anos ou mais.
Pacientes pediátricos
não deve ser utilizado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Modo de administração
As cápsulas de SeebriTM
devem ser administradas apenas via inalação oral e utilizando somente o inalador de SeebriTM
não devem ser engolidas (vide “10. Superdose”).
Recomenda-se que SeebriTM
seja administrado uma vez ao dia, no mesmo horário todos os dias. Se uma dose for
esquecida, a próxima dose deve ser administrada o mais rápido possível. Os pacientes devem ser instruídos a não tomar
mais de uma dose por dia.
devem ser mantidas sempre no blíster para proteção da umidade e apenas removidas
imediatamente antes do uso.
Quando prescrever SeebriTM
os pacientes devem ser instruídos sobre o uso correto do inalador. Pacientes que não
verificarem melhora na respiração, devem ser questionados se estão engolindo o medicamento, ao invés de inalando-o.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Resumo do perfil de segurança
A segurança e a tolerabilidade de SeebriTM
foi explorada na dose recomendada de 50 mcg uma vez ao dia em 1.353
pacientes com DPOC. Nestes, 842 pacientes foram tratados por no mínimo 26 semanas, e 351 pacientes por no mínimo
52 semanas.
O perfil de segurança é caracterizado por sintomas relacionados aos efeitos anticolinérgicos. Reações adversas ao
medicamento relacionadas à tolerabilidade local, incluindo irritação da garganta, nasofaringite, rinite e sinusite..
Resumo das Reações Adversas ao Medicamento dos Estudos Clínicos
Reações adversas a medicamentos reportados durante os primeiros 6 meses em dois estudos pivotais de fase III de 6 e
12 meses de duração estão listados de acordo com a classe de sistema-órgão do MedDRA (Tabela 1). Dentro de cada
classe de sistema-órgão, as reações adversas estão listadas por frequência, com as reações mais frequentes primeiro.
Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão apresentadas em ordem decrescente de gravidade.
Adicionalmente, a categoria de frequência correspondente para cada reação adversa está baseada na seguinte convenção
(CIOMS III): muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100 a < 1/10); incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100).
Tabela 1 Reações adversas do banco de dados de segurança em DPOC agrupados
Reações Adversas brometo de
glicopirrônio
50 mcg uma
vez ao dia
n = 1075
N (%)
Placebo
n = 535
Categoria de
Frequência
Distúrbios gastrointestinais
- Boca seca
- Gastroenterite
- Dispepsia
- Cáries dentais
Distúrbios psiquiátricos
- Insônia
26 (2,4)
15 (1,4)
8 (0,7)
4 (0,4)
11 (1,0)
6 (1,1)
5 (0,9)
2 (0,4)
0 (0)
4 (0,8)
comum
incomum
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Distúrbios do tecido musculoesquelético e conectivo
- Dor nas extremidades
- Dor torácica musculoesquelética
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
- Erupção cutânea (rash)
Distúrbios gerais e condição do local de administração
- Fadiga
- Astenia
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
- Congestão sinusal
- Tosse produtiva
- Irritação da garganta
- Epistaxe
Infecções e infestações
- Rinite
- Cistite
Distúrbios do metabolismo e nutrição
- Hiperglicemia
Distúrbios renais e urinários
- Disúria
- Retenção urinária
Distúrbios cardíacos
- Fibrilação atrial
- Palpitações
Distúrbios do sistema nervoso
- Hipoestesia
10 (0,9)
9 (0,8)
7 (0,7)
6 (0,6)
3 (0.3)
3 (0,3)
2 (0,2)
1 (0,2)
3 (0,6)
No estudo de 12 meses as seguintes reações adversas dicionais foram encontrados mais frequentemente em SeebriTM
do
que no placebo: nasofaringite (9,0 vs 5,6%), vômitos (1,3 vs 0,7%), dor musculoesquelética (1,1 vs 0,7%), dor no
pescoço (1,3 vs 0,7%), diabetes mellitus (0,8 vs 0%).
Reações adversas de relatos espontâneos e casos de literatura (frequência não conhecida)
As seguintes reações adversas foram relatadas com SeebriTM
na experiência pós comercialização. Porque estas reações
são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar com segurança a sua
frequência que é, portanto, classificada como desconhecida.
Tabela 2 Reações adversas de relatos espontâneos (frequência desconhecida)
Distúrbios do sistema imunológico
hipersensibilidade angioedema
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Broncoespasmo paradoxal
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Prurido
Descrição das reações adversas selecionadas
A reação adversa anticolinérgico mais comum foi boca seca. Suspeita-se que a maioria dos relatos de boca seca estão
relacionados com o medicamento e são de grau leve e nenhum foi grave. Erupção cutânea (rash) foi incomum e
geralmente leve.
Populações especiais
Em pacientes acima de 75 anos de idade as frequências de infecção do trato urinário e cefaleia foram maiores com
SeebriTM
do que com placebo, com 3,0 versus 1,5% e 2,3 versus 0%, respectivamente.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança
aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou
desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.
Altas doses de glicopirrónio podem levar a sinais e sintomas anticolinérgicos para as quais o tratamento sintomático
pode ser indicados.
Em pacientes com DPOC, a administração repetida por inalação oral de SeebriTM
no total de doses de 100 e 200 mcg
uma vez ao dia por 28 dias foram bem toleradas.
Intoxicação aguda pela ingestão oral inadvertida das cápsulas de SeebriTM
é improvável devido à baixa
biodisponibilidade oral (cerca de 5%).
Os picos dos níveis plasmáticos e a exposição sistêmica total após a administração E.V. de 150 mcg de brometo de
glicopirrônio (equivalente a 120 mcg de glicopirrônio) em voluntários sadios foram respectivamente em torno de 50
vezes e 6 vezes maior que o pico e que a exposição sistêmica total alcançados no estado de equilíbrio com a dose
recomendada (50 mcg uma vez ao dia) de SeebriTM
e foram bem toleradas.
Uma dose excessiva de brometo de glicopirrônio pode potencialmente levar a sinais e sintomas anticolinérgicos, como
náusea, vômitos, tontura, vertigem e visão embaçada.
Estes pacientes devem evitar fazer esforço até que recebam cuidados médicos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.