Bula do Selopress produzido pelo laboratorio Astrazeneca do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
SELOPRESS
AstraZeneca do Brasil Ltda.
comprimido simples
tartarato de metoprolol 100 mg + hidroclorotiazida 12,5 mg
SELOPRESS®
tartarato de metoprolol /hidroclorotiazida
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 100/12,5 mg em embalagens com 20 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de SELOPRESS contém 100 mg de tartarato de metoprolol e 12,5 mg de
hidroclorotiazida.
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, dióxido de silício, estearato de
magnésio e amidoglicolato de sódio.
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Hipertensão arterial.
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Em um estudo de 8 semanas, aberto e multicêntrico, foram avaliados 14.964 pacientes portadores de
hipertensão com relação à eficácia e tolerabilidade do tratamento com SELOPRESS ZOK. No final do
estudo, 92,2% dos pacientes atingiram o objetivo do estudo, com uma redução significativa da pressão
sistólica e diastólica média após 8 semanas. Esse efeito ocorreu independentemente da idade, sexo, peso,
tipo de hipertensão e doenças concomitantes (Hildemann SK et al. Clin Drug Invest 2002; 22(11):719-
29).
A qualidade de vida é mantida inalterada ou é melhorada durante o tratamento com metoprolol.
Foi observada uma melhora na qualidade de vida após tratamento com metoprolol em pacientes após
infarto do miocárdio.
SELOPRESS ZOK contém succinato de metoprolol em formulação de múltiplos grânulos de liberação
controlada e hidroclorotiazida presente na massa inerte do comprimido. Cada grânulo é recoberto com
uma membrana de polímero que controla a liberação do metoprolol.
Propriedades Farmacodinâmicas
- metoprolol
O metoprolol é um bloqueador beta-1 seletivo, isto é, bloqueia os receptores beta-1 em doses muito
menores que as necessárias para bloquear os receptores beta-2.
O metoprolol possui um insignificante efeito estabilizador de membrana e não apresenta atividade
agonista parcial.
O metoprolol reduz ou inibe o efeito agonista das catecolaminas no coração (as quais são liberadas
durante estresse físico e mental). Isto significa que o aumento usual da frequência cardíaca, do débito
cardíaco, da contractilidade cardíaca e da pressão arterial produzido pelo aumento agudo das
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catecolaminas, é reduzido pelo metoprolol. Durante altos níveis endógenos de adrenalina, o metoprolol
interfere muito menos no controle da pressão arterial do que os betabloqueadores não-seletivos.
Quando necessário em pacientes com sintomas de doença pulmonar obstrutiva, pode-se administrar
metoprolol em associação com um agonista beta-2. Quando administrado junto com um agonista beta-2,
o metoprolol, nas doses terapêuticas, interfere menos na broncodilatação causada pelo agonista beta-2 do
que os betabloqueadores não-seletivos.
O metoprolol interfere menos na liberação de insulina e no metabolismo dos carboidratos do que os
betabloqueadores não-seletivos.
O metoprolol interfere muito menos na resposta cardiovascular para hipoglicemia do que os
Estudos de curto prazo demonstraram que o metoprolol pode causar um discreto aumento nos
triglicérides e uma redução nos ácidos graxos livres no sangue. Em alguns casos, foi observada uma
pequena redução na fração de lipoproteínas de alta densidade (HDL), embora em uma proporção menor
do que a observada após a administração de betabloqueadores não-seletivos. Entretanto, foi demonstrada
uma redução significativa nos níveis séricos totais de colesterol após o tratamento com o metoprolol em
um estudo realizado durante vários anos.
- Efeito na hipertensão
O metoprolol reduz a pressão arterial elevada tanto em pacientes na posição supina quanto na ortostática.
Pode ser observado aumento na resistência periférica após a instituição do tratamento com metoprolol,
mas com curta duração (poucas horas) e clinicamente insignificante. Durante tratamento em longo prazo,
a resistência periférica total pode ser reduzida devido à reversão da hipertrofia na resistência arterial dos
vasos. Também foi demonstrado que o tratamento anti-hipertensivo em longo prazo com o metoprolol
reduz a hipertrofia ventricular esquerda e melhora a função diastólica ventricular esquerda e o
enchimento ventricular esquerdo.
Em homens com hipertensão arterial leve a moderada, o metoprolol tem demonstrado reduzir o risco de
morte por doença cardiovascular, principalmente devido ao risco reduzido de morte cardiovascular
súbita, o risco de infarto do miocárdio fatal e não-fatal e o risco de acidente vascular cerebral.
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- hidroclorotiazida
A hidroclorotiazida inibe a reabsorção ativa de sódio, principalmente nos túbulos distais renais e
promove a excreção de sódio, cloreto e água. A excreção renal de potássio e magnésio aumenta de
maneira dose-dependente, mas por outro lado o cálcio é reabsorvido em uma maior extensão. Uma dose
de 12,5 mg de hidroclorotiazida tem demonstrado ser suficiente na obtenção da diurese. A
hidroclorotiazida reduz o débito cardíaco, diminui o volume plasmático e o fluido extracelular. Durante
terapia de longa duração, a resistência periférica é reduzida.
- SELOPRESS ZOK
A hidroclorotiazida na dose de 12,5 mg tem demonstrado um efeito anti-hipertensivo aditivo quando
administrada com 100 mg de metoprolol.
O metoprolol neutraliza o aumento da renina, que conhecidamente ocorre durante a monoterapia com diuréticos.
Também neutraliza a redução de potássio sérico, que ocorre durante o tratamento com diuréticos.
O metoprolol em formulação de liberação controlada (SeloZok) proporciona um perfil constante de
concentração plasmática em tempo e efeito (bloqueador beta-1) durante 24 horas, que também foi atingido
durante o tratamento com a associação metoprolol de liberação controlada e hidroclorotiazida
(SELOPRESS ZOK).
Devido à inexistência de picos pronunciados na concentração plasmática, a seletividade clínica aos
receptores beta-1 é aumentada com metoprolol em formulação de liberação controlada, quando
comparada às formulações de comprimidos convencionais de bloqueadores beta-1 seletivos. Além disso,
o risco potencial de reações adversas relacionadas aos picos de concentração plasmática, tais como
bradicardia e fadiga nas pernas, é reduzido.
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Propriedades Farmacocinéticas
- Absorção e distribuição
O succinato de metoprolol é completamente absorvido após administração oral. Devido ao extenso
metabolismo de primeira passagem, a biodisponibilidade sistêmica do metoprolol em uma dose única
oral é de, aproximadamente, 50%. A biodisponibilidade da preparação de liberação controlada é reduzida
em aproximadamente 20-30% quando comparada com o comprimido convencional. Entretanto, isto
demonstrou não ter significância para a eficácia clínica, uma vez que a área sob a curva de efeito
(AUEC) para a frequência cardíaca é a mesma que para comprimidos convencionais. A ligação do
metoprolol às proteínas plasmáticas é baixa, aproximadamente 5-10%.
- Metabolismo e eliminação
O metoprolol sofre metabolismo oxidativo no fígado primariamente pela isoenzima CYP2D6. Três
principais metabólitos foram identificados, entretanto nenhum deles tem efeito betabloqueador de
importância clínica.
Cerca de 95% da dose oral pode ser recuperada na urina Aproximadamente 5% da dose administrada é
excretada na urina como fármaco inalterado, podendo aumentar para até 30% em casos isolados. A meia-
vida de eliminação do metoprolol no plasma é em média de 3,5 horas (extremos: 1 e 9 horas). Entretanto,
as características da liberação controlada proporcionam concentrações plasmáticas constantes e eficazes
por 24 horas com a administração única diária. A velocidade de depuração total é de aproximadamente 1
L/min.
Os pacientes idosos não apresentam alterações significativas na farmacocinética do metoprolol em
comparação com pessoas jovens.
A biodisponibilidade sistêmica e a eliminação do metoprolol não são alteradas em pacientes com função
renal reduzida. Entretanto, a excreção dos metabólitos é reduzida. Foi observado um acúmulo
significativo dos metabólitos em pacientes com uma taxa de filtração glomerular inferior a 5 mL/min.
Esse acúmulo de metabólitos, entretanto, não aumenta o efeito betabloqueador.
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A farmacocinética do metoprolol é pouco afetada pela diminuição da função hepática. Entretanto, em
pacientes com cirrose hepática grave e derivação portacava, a biodisponibilidade do metoprolol pode
aumentar e a depuração total pode ser reduzida. Os pacientes com anastomose portacava apresentaram
uma depuração total de aproximadamente 0,3 L/min e valores da área sob a curva de concentração
plasmática vs. tempo (AUC) até 6 vezes maiores que em indivíduos sadios.
A hidroclorotiazida é rapidamente absorvida no trato gastrointestinal com biodisponibilidade de
aproximadamente 60-80%.
A hidroclorotiazida não é metabolizada e é excretada quase que integralmente como fármaco inalterado
pelos rins. Sua eliminação do plasma é bifásica com uma meia-vida de eliminação de 9-14 horas.
Não foi encontrada interação farmacocinética entre metoprolol e hidroclorotiazida, quando administrados
em combinação na forma convencional ou de liberação controlada.
O comprimido desintegra-se rapidamente após a ingestão, dispersando os grânulos ao longo do trato
gastrointestinal, os quais vão liberando o metoprolol continuamente por cerca de 20 horas. A meia-vida
de eliminação do metoprolol é, em média, de 3,5 horas. Assim, uma concentração plasmática constante
de metoprolol é alcançada com intervalo de administração de 24 horas. A velocidade de liberação é
independente de fatores fisiológicos, tais como, pH, alimentos e peristaltismo.
A hidroclorotiazida é rapidamente absorvida após a desintegração do comprimido. O perfil de
concentração plasmática é similar ao de outras preparações de liberação imediata, com um pico
plasmático alcançado após aproximadamente 2 horas.
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Dados de Segurança Pré-clinica
Não foi encontrado nenhum dado relevante.
SELOPRESS ZOK é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao metoprolol ou aos seus
derivados, à hidroclorotiazida ou a qualquer outro fármaco derivado sulfonamídico e aos outros
componentes da fórmula.
O metoprolol é contraindicado em pacientes com bloqueio atrioventricular de grau II ou de grau III;
insuficiência cardíaca não compensada instável (edema pulmonar, hipoperfusão ou hipotensão) e
pacientes com terapia inotrópica contínua ou intermitente agindo através de agonista do receptor beta;
síndrome do nó sino-atrial (a não ser que um marcapasso permanente esteja em uso); choque
cardiogênico; bradicardia sinusal clinicamente relevante e arteriopatia periférica grave.
O metoprolol não deve ser administrado em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio
enquanto a frequência cardíaca for ≤ 45 batimentos/minuto, o intervalo PQ for ≥ 0,24 segundos ou a
pressão sistólica for ≤ 100 mmHg.
A hidroclorotiazida é contraindicada em pacientes com insuficiências renal ou hepática graves;
hipocalemia e hiponatremia resistentes à terapia de reposição; hipercalcemia e hiperuricemia sintomática
e anúria.
Não se deve realizar administração intravenosa de antagonistas de cálcio do tipo verapamil em pacientes
tratados com betabloqueadores.
Pacientes com doenças broncoespáticas, em geral, não devem receber betabloqueadores. Porém, devido à
sua relativa seletividade beta-1, succinato de metoprolol pode ser usado com cautela em pacientes com
doença broncoespática que não respondem ou não toleraram tratamento com outros anti-hipertensivos.
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Geralmente, durante o tratamento de pacientes com asma, deve-se administrar terapia concomitante com
agonista beta-2 (comprimidos e/ou aerossol). Pode haver necessidade de ajuste da dose do agonista beta-
2 (aumento) quando o tratamento com SELOPRESS ZOK é iniciado.
O succinato de metoprolol deve ser usado com cautela em pacientes diabéticos. Betabloqueadores podem
mascarar taquicardia ocorrendo com hipoglicemia, mas outras manifestações como vertigem e sudorese
podem não ser significativamente afetadas. Durante o tratamento com metoprolol, há menor risco de
interferência com o metabolismo de carboidratos ou de mascarar a hipoglicemia do que com
betabloqueadores não-seletivos.
Pacientes com insuficiência cardíaca devem ter sua descompensação tratada antes e durante o tratamento
com SELOPRESS ZOK.
A estimulação simpática é um componente vital de suporte da função circulatória em pacientes com
insuficiência cardíaca congestiva e os betabloqueadores possuem o risco potencial de depressão da
contractilidade do miocárdio, podendo precipitar uma insuficiência cardíaca mais severa. Em pacientes
hipertensos e com angina que têm insuficiência cardíaca congestiva controlada por digitálicos e
diuréticos, succinato de metoprolol deve ser administrado com cautela. Tanto digitálicos, quanto
succinato de metoprolol diminuem a condução A-V. Muito raramente, uma alteração preexistente da
condução A-V de grau moderado pode ser agravada (levando, possivelmente, a bloqueio A-V).
O uso de betabloqueadores por um período de tempo prolongado pode, em alguns casos, levar à
insuficiência cardíaca. Nos primeiros sinais ou sintomas de iminência de insuficiência cardíaca, os
pacientes devem ser totalmente digitalizados e/ou receber diuréticos. A resposta deve ser atentamente
observada. Se a insuficiência cardíaca persistir, o tratamento com succinato de metoprolol deve ser
suspenso.
Se os pacientes desenvolverem crescente bradicardia, deve-se reduzir a dose de SELOPRESS ZOK ou
suspender a medicação gradualmente.
SELOPRESS ZOK pode precipitar ou agravar os sintomas de arteriopatia periférica, devendo ser usado
com cautela nestas condições.
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Se utilizado em pacientes com feocromocitoma, deve-se administrar concomitantemente um alfa-
bloqueador.
O succinato de metoprolol, como outros betabloqueadores, é um inibidor competitivo de agonistas de
beta-receptores e seus efeitos podem ser revertidos pela administração destes agentes, por exemplo,
dobutamina ou isoproterenol. Entretanto, estes pacientes podem estar sujeitos a hipotensão severa
prolongada. Dificuldade em reiniciar e manter os batimentos cardíacos tem sido também relatada com
betabloqueadores.
A necessidade ou desejo de retirar a terapia betabloqueadora antes de cirurgias maiores é controversa. A
habilidade prejudicada do coração para responder a estímulos adrenérgicos reflexos pode aumentar os
riscos em anestesia geral e procedimentos cirúrgicos.
Antes de cirurgias, o anestesista deve ser informado que o paciente está tomando SELOPRESS ZOK.
Não é recomendado interromper o tratamento com betabloqueador em pacientes que serão submetidos à
cirurgia.
A suspensão abrupta da medicação é perigosa, especialmente em pacientes de alto risco e, portanto, não
deve ser realizada. Após a interrupção abrupta da terapia com certos agentes bloqueadores, têm ocorrido
exacerbações de angina do peito e, em alguns casos, infarto do miocárdio.
Se houver a necessidade de descontinuar o tratamento com succinato de metoprolol, recomenda-se que
seja feito de forma gradual, em um período mínimo de 2 semanas, em que a dose é reduzida pela metade,
a cada redução, até a etapa final em que a dose de 25 mg é reduzida à metade. Esta redução gradual da
dose pode ser realizada apenas pela administração de comprimidos de succinato de metoprolol
(SeloZok). A dose final deve ser administrada, no mínimo, por 4 dias antes da descontinuação. Se a
angina piorar muito ou se desenvolver uma insuficiência coronariana aguda, a administração de
SELOPRESS ZOK deve ser imediatamente reiniciada, pelo menos temporariamente, e devem ser
tomadas outras medidas apropriadas para o controle da angina instável. Sabendo-se que a doença da
artéria coronária é comum e pode não estar diagnosticada, aconselha-se que o tratamento não seja
interrompido abruptamente. Se ocorrerem quaisquer sintomas, recomenda-se a diminuição da velocidade
de retirada.
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A retirada abrupta de betabloqueadores pode agravar a insuficiência cardíaca crônica e assim como
aumentar o risco de infarto do miocárdio e morte súbita.
Em pacientes utilizando betabloqueadores, o choque anafilático manifesta-se com maior intensidade.
O bloqueio beta-adrenérgico pode mascarar certos sinais clínicos de hipertireoidismo (ex.: taquicardia).
Pacientes suspeitos de apresentarem tireotoxicoses devem ser controlados cuidadosamente para evitar
interrupção abrupta do bloqueio beta, o que pode precipitar uma descompensação do quadro.
Foi demonstrado que uma combinação de 100 mg de metoprolol e 12,5 mg de hidroclorotiazida não
interfere no balanço de potássio. Entretanto, alguns pacientes podem apresentar distúrbios no balanço
hídrico e eletrolítico com doses maiores de hidroclorotiazida. Os pacientes devem observar os sinais
clínicos de distúrbio hidroeletrolítico, isto é, hiponatremia, alcalose hipoclorêmica e hipocalêmica. Os
sinais e sintomas de advertência são: boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, confusão, cãibras,
dor muscular, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia, náuseas e vômitos. A hipocalemia pode
causar arritmia cardíaca e pode exacerbar a resposta tóxica ao efeito dos digitálicos (ex.: aumento da
irritabilidade ventricular).
Terapia com tiazidas em altas doses pode causar hiperuricemia e até mesmo precipitar a gota. O diabetes
latente pode se manifestar durante terapia com tiazidas.
Os diuréticos, em altas doses, podem precipitar a azotemia em pacientes com doença renal. Os efeitos
acumulativos da hidroclorotiazida podem se desenvolver em pacientes com função renal prejudicada. Se
a insuficiência renal tornar-se evidente, SELOPRESS ZOK deve ser descontinuado.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: deve-se avaliar a reação dos
pacientes ao medicamento antes de dirigir veículos e operar máquinas, porque, ocasionalmente, podem
ocorrer tontura ou fadiga.
Uso durante a gravidez e lactação
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
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Como a hidroclorotiazida não é recomendada durante a gravidez e lactação, SELOPRESS ZOK não
deve ser utilizado, a menos que absolutamente necessário.
metoprolol
O metoprolol não deve ser administrado durante a gravidez e lactação, a menos que seu uso seja
considerado essencial. Em geral, os betabloqueadores reduzem a perfusão placentária, o que tem sido
associado com retardo de crescimento, morte intrauterina, aborto e parto prematuro. Sugere-se que
acompanhamento materno-fetal apropriado seja realizado em mulheres grávidas tratadas com metoprolol.
Os betabloqueadores podem causar efeitos adversos, como por exemplo, bradicardia no feto, no recém-
nascido e em crianças sob aleitamento materno.
O metoprolol é excretado no leite materno em quantidades muito pequenas e o efeito betabloqueador na
criança é insignificante quando a mãe é tratada com as doses terapêuticas.
hidroclorotiazida
A hidroclorotiazida pode, como qualquer outro diurético tiazídico, reduzir o volume plasmático bem
como a circulação sanguínea útero-placentária. Durante a gravidez, especialmente durante o primeiro
trimestre, o uso de hidroclorotiazida é aplicável somente por razões imperativas.
A hidroclorotiazida passa para o leite materno e deve-se considerar a interrupção da medicação ou da
amamentação ou substituição pela monoterapia com o metoprolol.
metoprolol
O metoprolol é um substrato metabólico para o citocromo P450 isoenzima CYP2D6. Fármacos que
atuam como substâncias indutoras e inibidores enzimáticos podem exercer uma influência nos níveis
plasmáticos do metoprolol. Os níveis plasmáticos do metoprolol podem ser aumentados pela
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coadministração de compostos metabolizados pelo CYP2D6, ex.: antiarrítmicos, anti-histamínicos,
antagonistas dos receptores de histamina-2, antidepressivos, antipsicóticos e inibidores da COX-2. A
concentração plasmática do metoprolol é diminuída pela rifampicina e pode ser aumentada pelo álcool e
hidralazina.
Recomenda-se cuidado especial quando associar SELOPRESS ZOK a bloqueadores ganglionares
simpáticos, inibidores da MAO (monoaminoxidase) ou outros betabloqueadores (ex.: colírio).
Se o tratamento concomitante com clonidina for descontinuado, a medicação betabloqueadora deve ser
retirada vários dias antes da clonidina.
Pode ocorrer aumento dos efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos quando metoprolol for
administrado junto com antagonistas do cálcio (particularmente do tipo verapamil e diltiazem).
Pacientes tratados com betabloqueadores não devem receber administração intravenosa de antagonistas
de cálcio do tipo verapamil.
Os betabloqueadores podem aumentar os efeitos inotrópico e dromotrópico cardíacos negativos de
antiarrítmicos (do tipo da quinidina e amiodarona).
A associação de digitálicos glicosídicos e betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução
atrioventricular e pode induzir bradicardia.
Em pacientes recebendo terapia com betabloqueador, os anestésicos inalatórios aumentam o efeito
cardiodepressor.
O tratamento concomitante com indometacina ou outros fármacos inibidores da prostaglandina sintetase
pode diminuir o efeito anti-hipertensivo dos betabloqueadores.
Sob certas condições, quando a epinefrina (adrenalina) é administrada em pacientes tratados com
betabloqueadores, os betabloqueadores cardiosseletivos interferem em menor grau com o controle da
pressão sanguínea que os não-seletivos.
Pode ser necessário um ajuste da dose de hipoglicemiantes orais em pacientes sob tratamento com
betabloqueadores.
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O succinato de metoprolol pode reduzir a velocidade de depuração plasmática de outros fármacos (ex.:
lidocaína).
Medicamentos depletores das catecolaminas (ex.: reserpina), proporcionam um efeito aditivo quando
usados junto a agentes betabloqueadores.
hidroclorotiazida
Em geral, as interações abaixo listadas são relevantes somente em doses de hidroclorotiazida maiores
que a contida em SELOPRESS ZOK:
- hipocalemia que pode sensibilizar ou exagerar a resposta do coração aos efeitos tóxicos dos digitálicos
(ex.: aumento da irritabilidade ventricular).
- pode ocorrer hipocalemia durante o uso concomitante de esteroides ou hormônio adrenocorticotrófico
(ACTH).
- a necessidade de insulina pelos diabéticos pode ser aumentada, diminuída ou inalterada.
- as tiazidas podem diminuir a resposta arterial à norepinefrina (noradrenalina), mas não o suficiente para
impedir a eficiência do agente pressor para o uso terapêutico.
- as tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina.
- a depuração renal de lítio é reduzida pelas tiazidas, aumentando o risco de toxicidade por lítio.
SELOPRESS ZOK deve ser conservado em temperatura ambiente (15ºC a 30°C).
SELOPRESS ZOK tem validade de 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
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Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
SELOPRESS ZOK é apresentado na forma de comprimidos revestidos de cor amarela, redondos,
sulcado em um dos lado e gravado A/IL no outro lado. O sulco é somente para facilitar a divisão do
comprimido auxiliando na ingestão e não divide os comprimidos em doses iguais.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de Usar
SELOPRESS ZOK deve ser administrado em dose única diária por via oral, com líquido, de preferência
junto com o café da manhã.
Este medicamento não deve ser mastigado ou esmagado.
Posologia
A dose recomendada de SELOPRESS ZOK é de uma dose única diária por via oral.
Em pacientes que não estão respondendo à dose recomendada pode ser necessário aumentar a dose para
2 comprimidos uma vez ao dia ou adicionar um vasodilatador.
Crianças: há experiência limitada do tratamento de crianças com SELOPRESS ZOK.
Insuficiência hepática: SELOPRESS ZOK não deve ser administrado a pacientes com insuficiência
hepática grave porque a hidroclorotiazida é contraindicada nesses pacientes.
Insuficiência renal: SELOPRESS ZOK deve ser descontinuado se a insuficiência renal for evidente.
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Idosos: não é necessário ajuste de dose.
Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de SELOPRESS ZOK e ainda estiver faltando 12 horas
para a próxima tomada, deve-se tomar a dose perdida, se o paciente só se lembrar quando estiver
faltando menos de 12 horas para a próxima tomada, deve tomar somente metade da dose prescrita. As
próximas doses deverão ser tomadas no horário habitual.
SELOPRESS ZOK é bem tolerado e as reações adversas são, geralmente, leves e reversíveis. Os
eventos a seguir têm sido relatados como eventos adversos em estudos clínicos ou em uso de rotina. Em
muitos casos, não foi estabelecida uma relação com o tratamento com metoprolol, hidroclorotiazida ou
metoprolol em combinação com hidroclorotiazida.
As seguintes definições de frequência são usadas: muito comum (≥1/10), comum (≥1/100 e < 1/10),
incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100), rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000) e desconhecida (não
pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
metoprolol
- Sistema Cardiovascular
Comum: bradicardia, alterações posturais (muito raramente com síncope), mãos e pés frios, fenômeno de
Raynaud e palpitações.
Incomum: deterioração dos sintomas de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico em pacientes com
infarto agudo do miocárdio*, bloqueio cardíaco de primeiro grau, edema e dor precordial.
Rara: alterações na condução cardíaca, hipotensão e arritmias cardíacas.
Muito rara: gangrena, em pacientes com alterações circulatórias periféricas graves preexistentes.
*Excesso de frequência de 0,4% comparado com placebo em um estudo com 46.000 pacientes quando a
frequência de choque cardiogênico foi de 2,3% no grupo metoprolol e 1,9% no grupo placebo no
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subgrupo de pacientes com menor índice de risco de choque. O índice de risco de choque foi baseado no
risco absoluto em cada paciente individualmente derivado da idade, sexo, time delay, classe Killip,
pressão sanguínea, frequência cardíaca, anormalidades no ECG e histórico de hipertensão prévia. O
grupo de pacientes com menor índice de risco de choque corresponde aos pacientes nos quais metoprolol
é recomendado para o uso em infarto do miocárdio.
- Sistema Nervoso Central
Muito comum: fadiga.
Comum: tontura e cefaléia.
Incomum: parestesia e cãibras musculares.
- Sistema Gastrointestinal
Comum: náusea, dor abdominal, diarréia e constipação.
Incomum: vômitos.
Rara: boca seca.
- Sistema Hematológico
Muito rara: trombocitopenia, agranulocitose e púrpura trombocitopênica (hematomas).
- Sistema Hepático
Rara: alterações de testes da função hepática.
Muito rara: hepatite.
-Metabolismo
Incomum: ganho de peso.
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- Músculo-esquelético
Muito rara: artralgia e astenia.
- Efeitos Psiquiátricos
Incomum: depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia e pesadelos.
Rara: nervosismo, ansiedade e impotência/disfunção sexual.
Muito rara: amnésia/comprometimento da memória, confusão e alucinações.
- Sistema Respiratório
Comum: dispnéia de esforço.
Incomum: broncoespasmo.
Rara: rinite.
- Órgãos dos Sentidos
Rara: distúrbios da visão, irritação e/ou ressecamento dos olhos e conjuntivite.
Muito rara: zumbido e distúrbios do paladar.
- Pele
Incomum: exantema (na forma de urticária psoriasiforme e lesões cutâneas distróficas) e sudorese
aumentada.
Rara: perda de cabelo.
Muito rara: reações de fotossensibilidade e agravamento da psoríase.
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hidroclorotiazida
A hidroclorotiazida é geralmente bem tolerada nas doses utilizadas na associação. Os possíveis efeitos
indesejáveis em altas doses também estão listados.
Incomum: hipotensão ortostática que pode ser potencializada por álcool.
Comum: cefaléia, tontura e vertigem.
Rara: parestesia.
Incomum: anorexia, irritação gástrica, náusea, vômito, cólicas, diarréia e constipação.
Rara: pancreatite.
Rara: trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose e anemia aplástica.
Rara: colestase intra-hepática ou icterícia.
- Metabolismo
Comum: hiperuricemia, hiperglicemia, glicosúria e hipocalemia.
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Rara: distúrbios do sono, impotência e depressão.
Desconhecida: miopia aguda, glaucoma agudo de ângulo fechado.
Incomum: urticária, exantema e fotossensibilidade.
Rara: vasculite necrosante.
Desconhecida: lúpus sistêmico eritematoso, lúpus cutâneo eritematoso.
- Geral
Rara: idiossincrasia.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.