Bula do Serevent produzido pelo laboratorio Glaxosmithkline Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464
22783-110 – Rio de Janeiro – Brasil
Telefone: (21) 2141-6000 Fax: (21) 2141-6300
SEREVENT®
Pó inalante
50 MCG
Serevent®
Diskus®
Modelo de texto de bula profissional de saúde
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LEIA ESTA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO.
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
xinafoato de salmeterol
APRESENTAÇÃO
é apresentado em forma de pó, acondicionado em um dispositivo plástico com formato de disco e
que contém um strip com 60 doses. O dispositivo Diskus®
é embalado em um invólucro laminado metálico.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (CRIANÇAS A PARTIR DE 4 ANOS DE IDADE).
USO INALATÓRIO POR VIA ORAL.
COMPOSIÇÃO
xinafoato de salmeterol (equivalente a 50 mcg de salmeterol)........................................................................................................72,5 mcg
excipiente (lactose) q.s.p. ................................................................................ ...................................................................................1 dose
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
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é um 2-agonista de longa duração e deve ser utilizado somente como adjuvante de corticosteroides no controle da
asma.
é utilizado para promover broncodilatação prolongada na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC, que inclui
bronquite crônica e enfisema pulmonar).
É indicado apenas como terapia adicional para pacientes cuja asma não é adequadamente controlada com outros medicamentos (por
exemplo corticosteroides inalatórios em doses baixas ou médias) ou para aqueles com quadro grave que usam corticosteroides mas
necessitam de tratamento adjuvante. Os pacientes devem ser orientados a não interromper nem reduzir a terapia com corticosteroides sem
orientação médica, mesmo que se sintam melhor com o uso de Serevent®
.
Adultos
O salmeterol produz broncodilatação de longa duração (12 horas) na obstrução reversível das vias aéreas presente na asma (inclusive na
noturna e na induzida por exercícios) e na DPOC (bronquite crônica e enfisema pulmonar). O tratamento regular de longo prazo, duas
vezes ao dia, é adequado para controlar os sintomas; entretanto, por apresentar início de ação demorado (de 10 a 20 minutos), o
salmeterol não é indicado para aliviar os sintomas agudos da asma. Para isso deve-se utilizar um broncodilatador inalatório de curta
duração.
é indicado quando um broncodilatador regular é necessário para prevenir os sintomas noturnos e/ou diurnos causados
por doença obstrutiva reversível das vias aéreas – por exemplo após exposição inevitável a um alérgeno ou antes de exercício –, desde
que associado a um corticosteroide.
Crianças
É recomendado para tratamento regular da obstrução reversível das vias aéreas na asma, inclusive para prevenção do broncoespasmo
induzido por exercícios.
Estudos clínicos
Asma
Um estudo clínico multicêntrico com o salmeterol (SMART) realizado nos Estados Unidos comparou a segurança desse fármaco ao
placebo quando adicionados à terapia usual. Não houve diferenças significativas no objetivo primário, ou seja, da combinação entre
mortes relacionadas a problemas respiratórios e eventos respiratórios com risco à vida. O estudo demonstrou um aumento significativo do
número de mortes relacionadas à asma entre os pacientes que recebiam salmeterol (13 mortes em 13.176 pacientes tratados por 28
semanas, versus 3 mortes em 13.179 pacientes que usaram placebo). O SMART não foi desenhado para avaliar o impacto do uso
concomitante com corticosteroides inalatórios. Entretanto, análises post-hoc mostraram não haver diferença significativa entre os grupos
de tratamento no que se refere às mortes relacionadas à asma nos pacientes que utilizavam corticosteroides inalatórios desde o início
(4/6.127 com salmeterol versus 3/6.138 com placebo). O número de mortes relacionadas à asma em grupos que não usavam
corticosteroides inalatórios foi de 9/7.049 com salmeterol versus 0/7.041 com placebo.
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Principais descobertas do SMART: objetivo primário
Grupo de pacientes Número de eventos (objetivo primário)/número de pacientes Risco relativo (IC de 95%)
salmeterol placebo
Todos os pacientes 50/13.176 36/13.179 1,40 (0,91, 2,14)
Pacientes que utilizavam
corticosteroides inalatórios
23/6.127 19/6.138 1,21 (0,66, 2,23)
Pacientes que não utilizavam
27/7.049 17/7.041 1,60 (0,87, 2,93)
Pacientes afro-americanos 20/2.366 5/2.319 4,10 (1,54, 10,90)
Os números em negrito refletem risco estatisticamente significativo (IC de 95%).
Objetivo primário: mortes por asma e eventos respiratórios com risco à vida.
Principais descobertas do estudo SMART quanto ao uso de corticosteroides inalatórios desde o início: objetivos secundários
Número de eventos (objetivos secundários)/número de
pacientes
Risco relativo (IC de 95%)
Mortes relacionadas a problemas respiratórios
10/6.127 5/6.138 2,01 (0,69, 5,86)
14/7.049 6/7.041 2,28 (0,88, 5,94)
Soma das mortes relacionadas à asma ou dos eventos com risco à vida
16/6.127 13/6.138 1,24 (0,60, 2,58)
21/7.049 9/7.041 2,39 (1,10, 5,22)
Mortes relacionadas à asma
4/6.127 3/6.138 1,35 (0,30, 6,04)
9/7.049 0/7.041 *
*= O risco não pode ser calculado porque não ocorreram eventos no grupo placebo.
Números em negrito refletem risco estatisticamente significativo (IC de 95%).
O objetivo secundário na tabela acima alcançou significância estatística em toda a população. Não houve significância estatística
na população estudada com relação aos objetivos secundários da combinação de morte por todas as causas ou eventos com risco à
vida, morte por todas causas ou hospitalização por todas as causas.
1. An analysis of safety and efficacy data from 37 US GlaxoSmithKline Phase III and IV randomized, parallel-group, blinded, placebo-
controlled or active-controlled asthma clinical trials which included SEREVENT. Inhalation Aerosol, SEREVENT DISKUS.,ADVAIR
DISKUS., or concomitant inhaled corticosteroids plus salmeterol conducted over 4 to 52 weeks. Study No. SLGA5011 Database
Support. Report No. RM2003/00275/00, 2003.
Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação e efeitos farmacodinâmicos
O salmeterol é um agonista seletivo de ação prolongada (12 horas) do receptor 2-adrenérgico; apresenta uma longa cadeia lateral que se
liga ao sítio externo do receptor.
Essa propriedade farmacológica do salmeterol oferece proteção mais efetiva contra a broncoconstrição induzida por histamina e permite
uma broncodilatação prolongada (de pelo menos 12 horas), maior do que a oferecida por doses convencionais de 2-agonistas de curta
duração.
Testes in vitro demonstraram que o salmeterol é um inibidor potente e de longa duração da liberação de mediadores derivados dos
mastócitos do pulmão humano, como histamina, leucotrienos e prostaglandina D2. No ser humano, o salmeterol inibe as fases primária e
tardia da resposta ao alérgeno inalado. A inibição da resposta tardia persiste por mais de 30 horas após dose única, quando o efeito
broncodilatador já não é mais evidenciado. A dose única de salmeterol atenua a hiperatividade brônquica. Tais propriedades indicam que
esse fármaco possui atividade adicional não broncodilatadora, cuja importância clínica completa ainda não está clara.
O mecanismo é diferente do efeito anti-inflamatório dos corticosteroides, que não devem ser interrompidos nem ter sua dose reduzida
quando o salmeterol é introduzido no tratamento.
O salmeterol tem sido estudado no tratamento de condições associadas à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e demonstrou
melhorar a função pulmonar e a qualidade de vida em pacientes com essa doença. Atua como um 2-agonista no componente reversível
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da DPOC. Estudos in vitro demonstraram que o salmeterol também aumenta a frequência de batimentos ciliares das células epiteliais do
brônquio humano e reduz o efeito das toxinas de Pseudomonas no epitélio brônquico de pacientes com fibrose cística.
Propriedades farmacocinéticas
O salmeterol atua localmente nos pulmões, por isso os níveis plasmáticos desse fármaco não contribuem para seu efeito terapêutico.
Adicionalmente, os dados existentes obtidos nos estudos farmacocinéticos do salmeterol são limitados, devido à dificuldade técnica de
realizar ensaios com a droga no plasma. Isso porque após a administração as concentrações plasmáticas do salmeterol são muito baixas
(de aproximadamente 200 pg/mL ou menos).
Em um estudo de interação medicamentosa controlado com placebo, cruzado, realizado em 15 indivíduos sadios, a coadministração de
(50 mcg duas vezes ao dia por via inalatória) com o inibidor do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) cetoconazol (400
mg uma vez ao dia por via oral) durante sete dias resultou em aumento significativo da concentração plasmática do salmeterol: 1,4 vez a
Cmáx e 15 vezes a ASC. Não houve aumento de acumulação de salmeterol durante a administração repetida. Em três dos indivíduos
analisados foi retirada a coadministração de Serevent®
com cetoconazol devido a prolongamento do intervalo QTc ou
palpitações com taquicardia sinusal. Nos 12 indivíduos restantes, a coadministração desses dois medicamentos não resultou em efeito
clinicamente significativo sobre o ritmo cardíaco, os níveis séricos de potássio ou a duração do QTc (ver Advertências e Precauções e
Interações Medicamentosas).
Absorção
Após a administração de doses regulares de salmeterol, pode-se detectar a presença de ácido hidroxinaftoico na circulação sistêmica,
atingindo-se no estado de equilíbrio concentrações de aproximadamente 100 ng/mL. Essas concentrações são até 1.000 vezes menores do
que as observadas em estudos de toxicidade; em terapia regular de longa duração (de mais de 12 meses) em pacientes com obstrução das
vias aéreas, elas não produziram efeitos maléficos.
Metabolismo
Um estudo in vitro demonstrou que o salmeterol é extensivamente metabolizado ao α-hidroxissalmeterol (oxidação alifática) pelo
citocromo P450 3A4 (CYP3A4). Outro estudo, com salmeterol e eritromicina em voluntários sadios, não mostrou alterações clínicas
significativas nos parâmetros farmacocinéticos do salmeterol com doses de eritromicina de 500 mg três vezes ao dia.
No entanto, em um estudo de interação de salmeterol com cetoconazol observou-se como resultado um aumento significativo da
concentração plasmática de salmeterol (ver Advertências e Precauções e Interações Medicamentosas).
Serevent®
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é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula (ver
Composição).
Não se deve iniciar o uso de Serevent®
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em pacientes com piora significativa ou deterioração do quadro asmático agudo.
A piora repentina e progressiva dos sintomas da asma é potencialmente perigosa, portanto deve-se considerar o aumento da dose de
corticosteroide para obtenção do controle da doença. Em pacientes sob risco, o pico de fluxo expiratório deve ser monitorado
diariamente.
Em um paciente com asma em tratamento regular, o aumento do uso de broncodilatadores, em particular de 2-agonistas de ação rápida,
para aliviar os sintomas indica deterioração do controle da asma.
Os pacientes devem ser orientados a não parar nem reduzir a terapia com corticosteroide sem orientação médica, mesmo quando se
sentirem melhor com Serevent®
.
Assim como acontece com outros tratamentos inalatórios, pode ocorrer broncoespasmo paradoxal, com imediato aumento dos sibilos
(chiados), após a administração da dose. Nessas circunstâncias, deve-se administrar imediatamente um broncodilatador inalatório de ação
rápida e descontinuar o uso de Serevent®
Spray. Será necessário avaliar o paciente e, se for apropriado, instituir um tratamento
alternativo.
Houve relatos de eventos adversos no tratamento com 2-agonistas, como tremores, palpitações e dor de cabeça, no entanto, tais eventos
tendem a ser transitórios e a diminuir com a terapia regular.
Efeitos cardiovasculares, como aumento da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca, podem ocasionalmente ser observados com
todas as drogas simpatomiméticas, especialmente em doses mais altas que as doses terapêuticas. Por esse motivo, Serevent®
Spray deve
ser utilizado com cautela em pacientes com doenças cardiovasculares preexistentes.
Os relatos de aumento dos níveis de glicemia com Serevent®
foram muito raros (ver Reações Adversas), e isso deve ser
considerado na prescrição desse fármaco a pacientes com história de diabetes mellitus.
Serevent®
deve ser administrado com cautela a pacientes com tireotoxicose.
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Toda droga simpatomimética pode produzir uma diminuição passageira do potássio sérico se usada em doses mais altas que as doses
terapêuticas. Portanto, Serevent®
deve ser usado com cautela em pacientes predispostos a baixos níveis séricos de potássio.
Um grande estudo clínico americano (SMART) que comparou a segurança do salmeterol monoterapia com a de placebo adicionados à
terapia usual mostrou um aumento significativo das mortes relacionadas à asma em pacientes que receberam o salmeterol. Dados desse
estudo sugeriram que afro-americanos podem apresentar um risco maior de eventos respiratórios graves ou morte com o uso de
salmeterol, em comparação a placebo. Não se sabe se isso acontece por fatores farmacogenéticos ou por outras razões. Os 2-agonistas de
longa duração, como Serevent®
, devem ser prescritos com corticosteroides.
Observou-se em um estudo de interação medicamentosa que o uso concomitante de cetoconazol sistêmico aumenta a exposição a
. Isso pode levar a um prolongamento do intervalo QTc. É necessário ter cautela quando potentes inibidores de
CYP3A4 (p. ex. cetoconazol) são coadministrados com Serevent®
(ver Interações Medicamentosas e, em Características
Farmacológicas, o item Propriedades Farmacocinéticas).
Efeitos na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Ainda não há estudos específicos sobre o efeito de Serevent®
sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Carcinogênese e genotoxicidade
O salmeterol não produziu toxicidade genética em uma série de estudos que usaram sistemas de células procarióticas e eucarióticas in
vitro ou in vivo em ratos.
Estudos de longo prazo com o salmeterol mostraram indução de tumores benignos, relacionados a essa classe de fármacos, no músculo
liso do mesovário de ratos e do útero de camundongos. A literatura científica e os nossos próprios estudos farmacológicos fornecem boas
evidências de que esses efeitos são específicos de espécies e não têm qualquer relevância para o uso clínico.
Pacientes idosos
Não há necessidade de ajustar a dose em pessoas idosas.
Gravidez
Em estudos com animais, alguns efeitos no feto, típicos de 2-agonistas, ocorreram na presença de níveis plasmáticos substancialmente
mais altos do que aqueles obtidos com doses terapêuticas.
Vastas experiências com outros 2-agonistas não indicaram efeitos relevantes nas mulheres que receberam doses terapêuticas.
Não existem estudos adequados e bem controlados do uso de salmeterol em mulheres grávidas. O efeito do salmeterol na gravidez
humana é desconhecido.
Assim como com qualquer outro medicamento, só se deve considerar o uso de Serevent®
durante a gravidez se os benefícios
para a mãe superarem os riscos para o feto.
Lactação
Os níveis plasmáticos do salmeterol após inalação de doses terapêuticas são insignificantes e, por esse motivo, os níveis da droga no leite
materno devem ser baixos. Estudos com animais em período de aleitamento indicam que o salmeterol provavelmente é secretado em
quantidade muito pequena no leite materno. Contudo, como a experiência com o salmeterol em lactantes é limitada, seu uso nessas
circunstâncias somente deverá ser considerado se o benefício esperado para a mãe for maior do que a possibilidade de risco para o
lactente.
Categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento contém LACTOSE.
contém xinafoato de salmeterol, que está incluído na lista de substâncias proibidas no esporte da Agência Mundial
Antidoping .
Drogas -bloqueadoras, sejam seletivas ou não-seletivas, devem ser evitadas em pacientes com obstrução reversível das vias aéreas, a
menos que haja real necessidade para seu uso.
A coadministração de cetoconazol com Serevent®
Diskus®
resultou em aumento significativo da concentração plasmática do salmeterol
(1,4 vez a Cmáx e 15 vezes a ASC), o que pode levar a um prolongamento do intervalo QTc (ver Advertências e Precauções e
Propriedades Farmacocinéticas).
Cuidados de armazenamento
Mantenha o medicamento na embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).
O Diskus®
está lacrado em um invólucro laminado metálico que deve ser aberto apenas quando o medicamento for
usado pela primeira vez. Depois de aberto, o invólucro laminado deve ser descartado.
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O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem do produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico/características organolépticas
Um dispositivo circular de plástico moldado em dois tons de verde, com um contador de doses (que indica o número de doses restante a
cada tomada).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Serevent®
Diskus®
deve ser administrado somente por via inalatória.
Para obter completo benefício terapêutico, recomenda-se o uso regular de Serevent®
no tratamento da obstrução reversível das
vias aéreas como asma, DPOC e bronquite crônica. O início do efeito broncodilatador do salmeterol (melhora >15% no VEF1) ocorre em
cerca de 10 a 20 minutos em pacientes com asma. O benefício completo será observado após as primeiras doses do produto. Os efeitos
broncodilatadores de Serevent®
geralmente permanecem por 12 horas, e isso é particularmente importante no tratamento dos
sintomas noturnos de asma, DPOC e bronquite crônica e no controle da asma induzida por exercícios.
Os pacientes devem ser instruídos a não tomar doses adicionais desse fármaco para tratar os sintomas; em vez disso, devem usar 2-
agonistas de ação rápida, por via inalatória.
Como podem ocorrer efeitos adversos associados a doses excessivas dessa classe de medicamentos, a dosagem ou frequência da
administração somente devem ser aumentadas sob orientação médica.
Adultos
Tratamento de asma, DPOC e bronquite crônica
Uma inalação (1 dose de 50 mcg de salmeterol) duas vezes ao dia.
Em pacientes com obstrução mais grave das vias aéreas, recomenda-se fazer até duas inalações seguidas (2 doses de 50 mcg de
salmeterol) duas vezes ao dia.
Crianças a partir de 4 anos de idade
Crianças com menos de 4 anos de idade
Os dados existentes até a presente data são insuficientes para recomendar o uso do salmeterol em crianças com menos de 4 anos de idade.
Pacientes especiais
Não há necessidade de ajustar a dose em idosos ou em pacientes com insuficiência renal.
As frequências a seguir são estimadas para a dose padrão de 50 mcg duas vezes ao dia. Frequências relativas a uma dose maior do que
100 mcg duas vezes ao dia devem ser consideradas quando apropriado.
Reações comuns (≥1/100 e <1/10)
- tremor e cefaleia (Veja advertências e precauções). Foram relatados eventos adversos farmacológicos no tratamento com 2-
agonistas, como tremor e cefaleia, mas eles tendem a ser transitórios e a diminuir com a terapia regular. É mais comum
ocorrer tremor quando são administradas doses maiores que 50 mcg duas vezes ao dia.
- palpitação
- cãibra
Reações incomuns (≥1/1.000 e < 1/100):
- rash,
- taquicardia. É mais comum ocorrer taquicardia quando se administram doses maiores que 50 mcg duas vezes ao dia.
Reações muito raras (<1/10.000)
- reações anafiláticas, entre elas edema e angioedema, broncoespasmo e choque anafilático
- hiperglicemia
- arritmias cardíacas, entre elas fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extrassístoles
- irritação orofaríngea e broncoespasmo paradoxal.
- artralgia
Em caso de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.