Bula do Singulair produzido pelo laboratorio Merck Sharp e Dohme Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Singulair®
Baby
(montelucaste de sódio), MSD
MERCK SHARP & DOHME FARMACÊUTICA LTDA.
Comprimidos Mastigáveis: 4 e 5 mg
Comprimidos Revestidos: 10 mg
Grânulos Orais: 4 mg
SINGULAIR®
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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
SINGULAIR
comprimidos mastigáveis de 4 mg e 5 mg: caixas com 10 ou 30 comprimidos.
comprimidos revestidos de 10 mg: caixas com 10 ou 30 comprimidos.
Baby grânulos orais de 4 mg: caixas com 10 ou 30 sachês com grânulos orais.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES
COMPOSIÇÃO
Ingrediente Ativo: cada comprimido revestido de 10 mg contém 10,4 mg de montelucaste de sódio, que equivale a 10,0 mg do ácido livre.
Cada comprimido mastigável de 5 mg contém 5,2 mg de montelucaste de sódio, que equivale a 5,0 mg do ácido livre.
Cada comprimido mastigável de 4 mg e cada sachê de grânulos orais contêm 4,16 mg de montelucaste de sódio, que equivale a 4,0 mg do
ácido livre.
Ingredientes Inativos: comprimido revestido: celulose microcristalina, lactose monoidratada (89,3 mg), croscarmelose sódica, hiprolose,
estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e cera de carnaúba.
Comprimido mastigável: manitol, celulose microcristalina, hiprolose, óxido de ferro vermelho, croscarmelose sódica, aroma artificial de
cereja, aspartamo e estearato de magnésio.
Sachê: manitol, hiprolose e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
SINGULAIR®
é indicado para a profilaxia e o tratamento crônico da asma em adultos e pacientes pediátricos a partir de 2 anos de idade e
SINGULAIR
Baby é indicado para a profilaxia e o tratamento crônico da asma em pacientes pediátricos de 6 meses a 5 anos de idade,
incluindo a prevenção de sintomas diurnos e noturnos, da broncoconstrição induzida pelo exercício e o tratamento de pacientes com asma
sensíveis à aspirina.
/SINGULAIR
Baby é eficaz isoladamente ou em associação a outros medicamentos utilizados no tratamento da asma
crônica. SINGULAIR®
Baby pode ser utilizado concomitantemente a corticosteroides inalatórios com efeitos aditivos no
controle da asma ou para reduzir a dose do corticosteroide inalatório e manter a estabilidade clínica.
é indicado para o alívio dos sintomas diurnos e noturnos da rinite alérgica em adultos e pacientes pediátricos a partir de 2
anos de idade e SINGULAIR
Baby é indicado para o alívio dos sintomas diurnos e noturnos da rinite alérgica em pacientes pediátricos de
2 anos a 5 anos de idade, incluindo congestão nasal, rinorreia, prurido nasal, espirros; congestão nasal ao despertar, dificuldade de dormir e
despertares noturnos; lacrimejamento, prurido, hiperemia e edema oculares.
Estudos Clínicos - Asma
ADULTOS (IDADE A PARTIR DE 15 ANOS)
A eficácia de SINGULAIR®
no tratamento crônico da asma em adultos, com idade superior a 15 anos, foi demonstrada em dois estudos
duplos-cegos, controlados com placebo, com desenhos semelhantes, duração de 12 semanas e que incluíram 1.325 pacientes (795 foram
tratados com SINGULAIR®
e 530 receberam placebo).
Os pacientes eram sintomáticos e utilizavam aproximadamente 5 puffs de β-agonistas por dia, conforme necessário. No período basal, a
média preestabelecida para o volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1) foi de 66% (variação aproximada, 40 a 90%). Nesses estudos,
os sintomas relacionados à asma, a função respiratória e o uso de β-agonistas conforme necessário foram mensurados. Os desfechos foram
avaliados em cada estudo e em uma análise combinada de acordo com um plano pré-especificado de análise dos dados. A seguir serão
mostrados os resultados clínicos observados:
Sintomas de Asma e Parâmetros Relativos à Asma: a dose diária de 10 mg de SINGULAIR®
administrada uma vez à noite melhorou
significativamente a avaliação de sintomas diurnos e despertares noturnos relatados pelo paciente em cada estudo, em uma análise
combinada, quando comparada ao placebo. Em pacientes com despertares noturnos em pelo menos duas noites por semana, SINGULAIR®
reduziu os despertares noturnos em 34% a partir do período basal, significativamente mais que a redução de 14% ocorrida no grupo do
placebo (análise combinada).
SINGULAIR®
, comparado com placebo, melhorou significativamente os parâmetros avaliados relativos à asma. Em uma análise combinada,
, comparado com placebo, diminuiu as crises de asma em 37%, o uso de corticosteroides de resgate em 39%, a descontinuação
causada por agravamento da asma em 65%, as exacerbações da asma em 38% e aumentou a quantidade de dias sem asma em 42%.
A avaliação global da asma e a avaliação da asma especificamente relacionada à qualidade de vida, feitas por médicos e pacientes (em todos
os critérios, incluindo atividades diárias e sintomas de asma), foi significativamente melhor com SINGULAIR®
em comparação ao placebo
em cada estudo e na análise combinada.
Função Respiratória: comparado ao placebo, SINGULAIR®
demonstrou significativa melhora nos parâmetros da função respiratória (VEF1
e TPFE, taxa do pico do fluxo expiratório) em cada estudo e na análise combinada.
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Efeito de SINGULAIR®
, 10 mg ao dia, parâmetros da função respiratória em adultos a partir de 15 anos de idade
(análise combinada)
n= 795
Placebo
n= 530
VEF1 matinal (% alteração a partir do período basal) 10,4* 2,7
TPFE no período da manhã (L/min – alteração a partir do período
basal)
24,5* 3,3
TPFE no período da tarde (L/min - alteração a partir do período
17,9* 2,0
* Significativamente melhor que o placebo (p 0,001)
Uso de -agonista: comparado com o placebo, SINGULAIR®
diminuiu significativamente a necessidade do uso de β-agonista em 26,1% a
partir do período basal em comparação com 4,6% no grupo do placebo, na análise combinada. A diminuição também foi significativa em
cada um dos estudos (p 0,001).
Início de Ação e Manutenção de Benefícios: em cada estudo e na análise combinada, o efeito do tratamento com SINGULAIR®
, avaliado
por meio de parâmetros estabelecidos em um cartão-diário que incluía o escore de sintomas, o uso de β-agonistas conforme necessário e a
medição da TPFE, foi atingido após a primeira dose e mantido durante o intervalo entre as doses (24 horas). O efeito do tratamento também
se manteve durante a administração contínua uma vez ao dia em estudos de extensão de até um ano. A descontinuação de SINGULAIR®
em
pacientes com asma após 12 semanas de uso contínuo não causou efeito rebote em relação ao agravamento da asma (veja também efeitos da
broncoconstrição induzida por exercícios físicos).
Efeitos Relativos aos Corticosteroides Inalatórios: em um dos dois estudos duplos-cegos com 12 semanas de duração que incluíram
adultos (multinacional), SINGULAIR®
foi comparado com beclometasona inalatória (200 g duas vezes ao dia, com uso de espaçador).
demonstrou resposta inicial mais rápida, embora na duração total do estudo a beclometasona tenha proporcionado efeito de
tratamento em média melhor. Entretanto, uma alta porcentagem de pacientes tratados com SINGULAIR®
atingiu respostas clínicas similares
em comparação à beclometasona inalatória.
PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 6 A 14 ANOS DE IDADE
em pacientes pediátricos com idade entre 6 e 14 anos foi demonstrada em um estudo duplo-cego, controlado
com placebo, com 8 semanas de duração e que incluiu 336 pacientes (201 foram tratados com SINGULAIR®
e 135 receberam placebo) que
usavam β-agonistas conforme necessário. A porcentagem média prevista para VEF1 foi 72% no período basal (variação aproximada, 45 a
90%) e aproximadamente 36% dos pacientes usavam corticosteroides inalatórios.
Em comparação ao placebo, a dose diária de SINGULAIR®
em comprimidos mastigáveis de 5 mg administrada à noite diminuiu
significativamente a porcentagem de dias com exacerbação de asma. A avaliação global da asma feita pelos pais e a avaliação da qualidade
de vida feita pelos pacientes pediátricos relacionada especificamente à asma (em todos os critérios, incluindo atividades normais diárias e
sintomas de asma) foram significativamente melhores com SINGULAIR®
em comparação ao placebo.
Em comparação ao placebo, houve melhora significativa do VEF1 matutino (alteração de 8,7% versus 4,2% a partir do período basal no
grupo que recebeu placebo, p< 0,001) e diminuição significativa da necessidade do uso de β-agonista (diminuição de 11,7% a partir do
período basal versus aumento de 8,2% a partir do período basal no grupo do placebo, p 0,050).
Da mesma forma que ocorreu em estudos que incluíram adultos, o efeito do tratamento foi obtido após a primeira dose e permaneceu
constante durante a administração contínua diária em estudos clínicos com duração de até 6 meses.
Taxa de Crescimento de Pacientes Pediátricos: dois estudos clínicos controlados mostraram que o montelucaste não afeta a taxa de
crescimento em pacientes pediátricos pré-puberdade com asma. No estudo que incluiu crianças com idade entre 6 e 11 anos, a taxa de
crescimento, avaliada pelo aumento do comprimento da parte inferior da perna, foi similar em pacientes tratados com montelucaste 5 mg
uma vez ao dia por 3 semanas quando comparada ao placebo e significativamente menor em pacientes tratados com budesonida inalatória
(200 mcg duas vezes ao dia) por 3 semanas quando comparada ao placebo. Em um estudo de 56 semanas que incluiu crianças com idade
entre 6 e 8 anos, a taxa de crescimento linear foi similar em pacientes que receberam diariamente montelucaste 5 mg e placebo (média de
quadrados mínimos [QM] para o montelucaste e o placebo: 5,67 e 5,64 cm/ano, respectivamente) e significativamente menor (média de QM,
4,86 cm/ano) em pacientes tratados com beclometasona inalatória (200 mcg duas vezes ao dia), em comparação ao placebo (diferença na
média de QM [IC 95%]: -0,78 [-1,06; -0,49] cm/ano). Tanto o montelucaste quanto a beclometasona versus placebo demonstraram benefício
significativo em relação ao uso de medicamentos de resgate para pacientes com asma leve.
PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 6 MESES A 5 ANOS DE IDADE
em comprimidos mastigáveis de 4 mg uma vez ao dia, administrados à noite, em pacientes pediátricos com 2 a 5
anos de idade foi demonstrada em um estudo duplo-cego, controlado com placebo, com 12 semanas e que incluiu 689 pacientes (461 foram
e 228 receberam placebo). SINGULAIR®
melhorou significativamente vários desfechos de eficácia e melhorou
os parâmetros de controle da asma.
foi significativamente melhor em comparação ao placebo nos seguintes desfechos de eficácia para os responsáveis por cuidar
do paciente com asma diariamente: dias com sintomas diurnos de asma, escore de sintomas diurnos de asma (incluindo tosse, chiado,
dificuldade para respirar e atividade das crianças), uso de beta-agonista, resgate com corticosteroides, dias sem asma e sintomas de asma
durante a noite (p <0,05). Além disso, houve tendência favorável do efeito do tratamento para o desfecho de eficácia crises de asma (p=
0,107).
A avaliação global feita pelos médicos e a média da avaliação global da asma feita por médicos e pelos responsáveis por cuidar das crianças
com asma foram significativamente melhores com SINGULAIR®
em comparação ao placebo (p= 0,007 e 0,015, respectivamente).
O efeito do tratamento foi obtido após a primeira dose. Além disso, a contagem total de eosinófilos no sangue diminuiu significativamente
(p= 0,034).
/SINGULAIR
Baby em pacientes com 6 meses a 2 anos de idade é embasada pela extrapolação da eficácia
demonstrada em pacientes com idade ≥2 anos com asma e baseada em dados farmacocinéticos semelhantes, bem como na suposição de que o
curso da doença, a fisiopatologia e o efeito da medicação são substancialmente semelhantes nessas populações.
EFEITOS EM PACIENTES QUE UTILIZAM CONCOMITANTEMENTE CORTICOSTEROIDES INALATÓRIOS
Diferentes estudos com adultos demonstraram a propriedade aditiva de SINGULAIR®
no efeito clínico de corticosteroides inalatórios,
permitindo a diminuição gradual dos esteroides quando usados concomitantemente.
Três grandes estudos com SINGULAIR®
demonstraram benefícios adicionais a pacientes que tomavam corticosteroides. Um estudo
randômico, controlado com placebo, de grupos paralelos (n= 226), em pacientes com asma controlada que recebiam dose inicial de
corticosteroides inalatórios de aproximadamente 1.600 mcg por dia reduziu o uso desses corticosteroides em aproximadamente 37% durante
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o período de run in com placebo. SINGULAIR®
propiciou também redução adicional de 47% na dose de corticosteroides inalatórios em
comparação com 30% para o placebo ao longo do período de 12 semanas com tratamento ativo (p 0,050).
Em outro estudo randômico, controlado com placebo e de grupos paralelos (n= 642) que incluiu uma população similar de pacientes que
recebiam corticosteroides inalatórios (400 mcg/dia de beclometasona) – mas cuja asma não estava controlada, SINGULAIR®
proporcionou
benefícios clínicos adicionais, quando comparado com placebo. A interrupção abrupta e completa da beclometasona em pacientes que
receberam ambos os tratamentos causou deterioração clínica em alguns pacientes, indicando que a retirada gradual de corticosteroides
inalatórios é mais bem tolerada do que a interrupção abrupta destes, sendo, portanto, preferida.
Em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico, sendo que quase todos recebiam corticosteroides inalatórios e/ou orais
concomitantemente, incluídos em um estudo randômico, de grupos paralelos e com duração de 4 semanas (n= 80), foi demonstrado que
, comparado com placebo, melhorou significativamente os parâmetros de controle da asma.
EFEITOS NA BRONCOCONSTRIÇÃO INDUZIDA POR EXERCÍCIOS FÍSICOS
Em um estudo de grupos paralelos e com 12 semanas de duração que incluiu 110 pacientes adultos com ≥15 anos de idade, SINGULAIR®
10
mg evitou a broncoconstrição induzida por exercício físico (BIE) como demonstrado pela redução significativa dos seguintes parâmetros, em
comparação com o placebo:
a extensão e duração da queda no VEF1 ao longo de 60 minutos após o exercício físico (conforme avaliado pela área sob a curva
da queda percentual no VEF1 versus tempo após o exercício físico, AUC);
a porcentagem de queda máxima no VEF1 após o exercício físico;
o tempo até recuperação de 5% do VEF1 pré-exercício.
Esse efeito persistiu durante todo o período de tratamento de 12 semanas, indicando que não ocorreu tolerância. Em um estudo cruzado
separado, a proteção foi observada após duas doses administradas uma vez ao dia.
Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, que receberam comprimido mastigável de 5 mg, um estudo cruzado com o mesmo desenho
demonstrou proteção semelhante que foi mantida durante o intervalo entre as doses (24 horas).
EFEITOS NA INFLAMAÇÃO CAUSADA PELA ASMA
Vários estudos têm mostrado que SINGULAIR®
inibe os parâmetros da inflamação causada pela asma. Em um estudo cruzado controlado
com placebo (n= 12), SINGULAIR®
inibiu a broncoconstrição de fase imediata e tardia estimulada por antígeno em 75 e 57%,
respectivamente.
Considerando que a infiltração de células inflamatórias (eosinófilos) é uma importante característica da asma, o efeito de SINGULAIR®
nos
eosinófilos da circulação periférica e vias áreas foi estudado. Na fase IIb/III dos estudos clínicos em adultos, SINGULAIR®
diminuiu
significativamente os eosinófilos na circulação periférica em aproximadamente 15% desde o período basal, em comparação com o placebo.
Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, SINGULAIR®
também diminuiu significativamente os eosinófilos na circulação periférica
em 13% ao longo de 8 semanas de tratamento, em comparação com o placebo.
Em um estudo clínico randômico, de grupos paralelos, com 4 semanas de duração e que incluiu adultos (n= 40), SINGULAIR®
significativamente os eosinófilos nas vias aéreas (como avaliado na expectoração) em 48% a partir do período basal, em comparação com
aumento de 23% a partir do período basal para o placebo. Nesse estudo, os eosinófilos da circulação periférica diminuíram
significativamente e os desfechos clínicos da asma melhoraram com o tratamento com SINGULAIR®
.
ESTUDOS CLÍNICOS – RINITE ALÉRGICA
para o tratamento da rinite alérgica sazonal foi avaliada em estudos com desenho semelhante, randômicos,
duplos-cegos, controlados com placebo e com duração de 2 semanas que incluíram 4.924 pacientes (1.751 pacientes tratados com
). Os pacientes tinham idade ≥15 anos e histórico de rinite alérgica sazonal, teste cutâneo positivo a pelo menos um alérgeno
sazonal relevante e sintomas ativos de rinite alérgica sazonal no início do estudo.
Em uma análise combinada de três estudos pivotais, a administração à noite de SINGULAIR®
em comprimidos de 10 mg uma vez ao dia a
1.189 pacientes resultou em melhora estatisticamente significativa do desfecho primário, escore de sintomas nasais diurnos e componentes
individuais (congestão nasal, rinorreia, prurido nasal e espirros); escore de sintomas noturnos e componentes individuais (congestão nasal ao
despertar, dificuldade para dormir e despertares noturnos); escore de sintomas oculares diurnos e componentes individuais (lacrimejamento,
prurido, vermelhidão e edema ocular); avaliação global da rinite alérgica por pacientes e médicos; e escore de sintomas composto (composto
dos escores de sintomas nasais diurnos e sintomas noturnos), em comparação com o placebo.
Em um estudo separado de 4 semanas, no qual SINGULAIR®
foi administrado uma vez ao dia pela manhã, a eficácia durante as duas
semanas iniciais foi significativamente diferente do placebo e consistente com os efeitos observados em estudos que utilizaram doses
noturnas. Além disso, o efeito ao longo do período de 4 semanas foi consistente com o resultado das duas semanas.
Em pacientes com rinite alérgica sazonal e idade ≥15 anos que receberam SINGULAIR®
, notou-se diminuição mediana de 13% na contagem
de eosinófilos na circulação periférica, em comparação com o placebo, durante os períodos de tratamento duplo-cego.
para o tratamento da rinite alérgica perene foi avaliada ainda em dois estudos semelhantes, randômicos, duplos-
cegos, controlados com placebo, com duração de 6 semanas e que incluíram 3.235 pacientes (1.632 pacientes tratados com SINGULAIR®
).
Os pacientes com 15 a 82 anos de idade apresentavam histórico de rinite alérgica perene, teste cutâneo positivo para alérgenos presentes
independentemente da estação do ano (incluindo ácaros, pelos de animais e esporos de fungos) e sintomas ativos de rinite alérgica perene no
início do estudo.
Em um estudo, SINGULAIR®
em comprimidos de 10 mg foi administrado uma vez ao dia a 1.000 pacientes, o que resultou em melhora
estatisticamente significativa do desfecho primário, escore de sintomas nasais diurnos e seus componentes individuais (congestão nasal,
rinorreia e espirros), em comparação com o placebo. SINGULAIR®
também demonstrou melhora da rinite alérgica perceptível ao paciente,
conforme avaliado pelos desfechos secundários: avaliação global da rinite alérgica pelo paciente e escore geral da qualidade de vida em
pacientes com rinoconjuntivite (média de pontos para os sete critérios: atividade, sono, sintomas não relacionados aos olhos e nariz,
problemas de aspecto prático, sintomas nasais, sintomas oculares e emocionais), em comparação com o placebo.
para o tratamento de rinite alérgica em pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade é embasada pela
extrapolação da eficácia demonstrada em pacientes com rinite alérgica e idade a partir de 15 anos, assim como na suposição de que o curso
da doença, sua fisiopatologia e o efeito da medicação são substancialmente semelhantes nessas populações.
Mecanismo de Ação: os leucotrienos cisteínicos (LTC4, LTD4, LTE4) são potentes eicosanoides inflamatórios, produtos do metabolismo do
ácido araquidônico e liberados de várias células, incluindo mastócitos e eosinófilos. Esses importantes mediadores pró-asmáticos ligam-se
aos receptores dos leucotrienos cisteínicos (CysLT). O receptor CysLT tipo 1 (CysLT1) encontra-se nas vias aéreas de humanos (inclusive
células musculares lisas e macrófagos da via aérea) e em outras células pró-inflamatórias (inclusive eosinófilos e determinadas células-tronco
mieloides). Os CysLT foram correlacionados com a fisiopatologia da asma e da rinite alérgica. Na asma, os efeitos mediados pelos
leucotrienos, inclusive um número de ações nas vias aéreas, incluem broncoconstrição, secreção de muco, aumento da permeabilidade
vascular e recrutamento de eosinófilos. Na rinite alérgica, os CysLT são associados aos sintomas e liberados da mucosa nasal depois da
SINGULAIR®
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exposição ao alérgeno durante as fases de reação precoce e tardia. A estimulação intranasal com os CysLTs tem mostrado aumento na
resistência da via nasal e dos sintomas de obstrução nasal.
O montelucaste é um potente composto ativo por via oral que melhora significativamente os parâmetros da inflamação asmática. Com base
nos bioensaios bioquímicos e farmacológicos, ele se liga com alta afinidade e seletividade ao receptor CysLT1 (preferindo-o a outros
receptores farmacologicamente importantes das vias aéreas, tais como os receptores prostanoides, colinérgicos ou β-adrenérgicos). O
montelucaste inibe as ações fisiológicas do LTC4, LTD4 e LTE4 no receptor CysLT1 sem atividade agonista.
Absorção: o montelucaste é rápida e quase completamente absorvido após a administração oral. A concentração plasmática máxima média
(Cmáx
) dos comprimidos revestidos de 10 mg é atingida 3 horas (Tmáx
) após a administração a adultos em jejum. A biodisponibilidade oral
média é de 64%. A biodisponibilidade oral e a Cmáx
não são influenciadas por uma refeição-padrão.
A Cmáx
dos comprimidos mastigáveis de 5 mg é atingida 2 horas após a administração a adultos em jejum. A biodisponibilidade oral média é
de 73%. A alimentação não tem influência clinicamente importante na administração regular.
A Cmáx dos comprimidos mastigáveis de 4 mg é atingida 2 horas após a administração a pacientes pediátricos de dois a cinco anos de idade
em jejum.
A formulação dos grânulos de 4 mg é bioequivalente à dos comprimidos mastigáveis de 4 mg quando administrados a adultos em jejum. A
coadministração de papinha de maçã ou de uma refeição-padrão com os grânulos orais não teve efeito significante na farmacocinética de
montelucaste, conforme determinado pela AUC (1225,7 versus 1223,1 ngh/mL, com ou sem papinha de maçã, respectivamente, e 1191,8
versus 1148,5 ngh/mL, com ou sem uma refeição-padrão, respectivamente).
A segurança e eficácia de SINGULAIR®
foram demonstradas em estudos clínicos com a administração dos comprimidos de 4 mg, 5 mg e
10 mg, independentemente do horário de ingestão de alimentos. Estudos clínicos também demonstraram o perfil de segurança de
Baby com a administração de grânulos orais de 4 mg, independentemente do horário de ingestão de alimentos.
Distribuição: a ligação do montelucaste às proteínas plasmáticas é superior a 99%. O volume de distribuição em estado de equilíbrio do
montelucaste é de aproximadamente 8 a 11 litros. Estudos em ratos, que utilizaram montelucaste marcado radioativamente, demonstraram
mínima distribuição pela barreira hematoencefálica. Além disso, as concentrações do material radiomarcado, 24 horas após a dose, foram
mínimas em todos os outros tecidos.
Metabolismo: o montelucaste é amplamente metabolizado. Em estudos nos quais se utilizou doses terapêuticas, as concentrações
plasmáticas dos metabólitos do montelucaste, em estado de equilíbrio, foram indetectáveis em adultos e em pacientes pediátricos.
Estudos in vitro em microssomos de fígado humano indicam que as isoenzimas do citocromo P450 3A4, 2C8 e 2C9 estão envolvidas no
metabolismo do montelucaste. Resultados de estudos posteriores in vitro em microssomos de fígado humano demonstraram que as
concentrações plasmáticas terapêuticas do montelucaste não inibem as isoenzimas 3A4, 2C9, 1A2, 2A6, 2C19 ou 2D6 do citocromo P450.
Eliminação: a depuração plasmática do montelucaste é de aproximadamente 45 mL/min em adultos saudáveis. Após uma dose oral de
montelucaste marcado radioativamente, 86% da radioatividade foi recuperada em coletas fecais durante 5 dias e <0,2% foi recuperada na
urina. Considerando-se as estimativas da biodisponibilidade oral do montelucaste, isso indica que o montelucaste e seus metabólitos são
excretados quase que exclusivamente pela bile.
Em diversos estudos, a meia-vida plasmática média do montelucaste foi de 2,7 a 5,5 horas em jovens saudáveis. A farmacocinética do
montelucaste é quase linear para doses de até 50 mg administradas por via oral. Nenhuma diferença na farmacocinética foi notada entre as
doses administradas pela manhã ou à noite. Com a administração de 10 mg de montelucaste uma vez ao dia, houve pequeno acúmulo do
medicamento inalterado no plasma (aproximadamente 14%).
Hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
A eficácia oral de SINGULAIR
/SINGULAIR
Baby para o tratamento das crises agudas de asma não foi estabelecida. Desta forma,
SINGULAIR®
Baby não deve ser usado para o tratamento das crises agudas de asma. Os pacientes devem ser aconselhados a
ter medicamento de resgate adequado disponível.
Baby não deve ser usado como monoterapia para o tratamento e controle da broncoconstrição induzida pelo
exercício. Pacientes que apresentam exacerbações de asma após o exercício devem continuar a utilizar seu esquema habitual de β-agonistas
inalatórios como profilaxia e ter disponível para resgate um β-agonista inalatório de ação rápida.
Pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico devem continuar a evitar o ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não
esteroides durante o tratamento com SINGULAIR®
. Embora SINGULAIR®
seja eficaz na melhora da função das vias aéreas de pacientes
com asma e sensibilidade comprovada ao ácido acetilsalicílico, não foi demonstrada a diminuição da broncoconstrição em resposta ao ácido
acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico.
Apesar de as doses do corticosteroide inalatório usado concomitantemente poderem ser gradualmente reduzidas sob supervisão médica,
Baby não deve substituir abruptamente os corticosteroides inalatórios ou orais.
Foram relatados eventos neuropsiquiátricos em pacientes que receberam SINGULAIR®
(veja REAÇÔES ADVERSAS). Ainda que outros
fatores possam contribuir com o surgimento desses eventos, não se sabe se esses são relacionados a SINGULAIR®
. Os médicos devem
discutir esses eventos adversos com seus pacientes e/ou responsáveis pelo paciente. Pacientes e/ou responsáveis pelos pacientes devem ser
instruídos a notificar seus médicos caso ocorra alguma dessas alterações.
Em raros casos pacientes que recebem medicamentos para o controle da asma, inclusive antagonistas do receptor de leucotrienos,
apresentaram uma ou mais das seguintesalterações clínicas ou laboratoriais: eosinofilia, exantema vasculítico, agravamento de sintomas
pulmonares, complicações cardíacas e/ou neuropatia, às vezes diagnosticada como síndrome de Churg-Strauss, vasculite eosinofílica
sistêmica. Estes casos foram por vezes associados a redução ou retirada da terapia oral de corticosteróide. Embora a relação causal com o
antagonismo do receptor de leucotrienos não tenha sido estabelecida, recomenda-se cautela e monitoramento clínico em pacientes que
recebem SINGULAIR®
Baby.
Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina. Os pacientes com fenilcetonúria devem ser informados que os comprimidos mastigáveis de
5 mg e de 4 mg contêm aspartamo, uma fonte de fenilalanina (0,842 mg de fenilalanina por comprimido mastigável de 5 mg e 0,674 mg de
fenilalanina por comprimido mastigável de 4 mg).
Gravidez e Amamentação: categoria B. SINGULAIR®
não foi estudado em gestantes. SINGULAIR®
deve ser usado durante a gravidez
somente se claramente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Durante a comercialização mundial, raramente foram relatados defeitos congênitos de membros nos filhos de mulheres tratadas com
durante a gravidez. A maioria dessas mulheres também estava tomando outros medicamentos para asma durante a gravidez.
Não foi estabelecida relação causal entre esses eventos e SINGULAIR®
.
Não se sabe se SINGULAIR
é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são excretados no leite humano, deve-se ter cautela
quando SINGULAIR
for administrado a nutrizes.
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Crianças: SINGULAIR®
/SINGULAIR®
Baby foi estudado em pacientes pediátricos de 6 meses a 14 anos de idade (veja 8. POSOLOGIA
E MODO DE USAR). O perfil de segurança e a eficácia em pacientes pediátricos mais jovens do que 6 meses de idade não foram
estudados. Os estudos demonstraram que SINGULAIR®
não afeta a velocidade de crescimento dos pacientes pediátricos.
O perfil da concentração plasmática de montelucaste após a administração de um comprimido revestido de 10 mg é semelhante em
adolescentes com idade a partir de 15 anos e em adultos jovens. O comprimido revestido de 10 mg é recomendado para pacientes com idade
a partir de 15 anos.
Estudos farmacocinéticos mostram que o perfil plasmático dos grânulos orais de 4 mg em pacientes pediátricos de 6 meses a 2 anos de
idade, dos comprimidos mastigáveis de 4 mg em pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade e dos comprimidos mastigáveis de 5 mg em
pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade foi similar ao perfil plasmático dos comprimidos revestidos de 10 mg em adultos. O
comprimido mastigável de 5 mg deve ser usado em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade e o comprimido mastigável de 4 mg, em
pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade. Os grânulos orais de 4 mg devem ser usados em pacientes pediátricos de 6 meses a 2 anos de
idade. Como a formulação em grânulos orais de 4 mg é bioequivalente à do comprimido mastigável de 4 mg, ele também pode ser usado
como formulação alternativa aos comprimidos mastigáveis de 4 mg em pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade.
Idosos: em estudos clínicos, não houve diferenças relacionadas à idade no perfil de segurança e eficácia de SINGULAIR®
. O perfil
farmacocinético e a biodisponibilidade oral de uma dose oral única de 10 mg de montelucaste são semelhantes em idosos e adultos mais
jovens. A meia-vida plasmática do montelucaste é levemente mais longa em idosos. Não é necessário ajuste posológico para idosos.
Raça: diferenças farmacocinéticas relacionadas à raça não foram estudadas. Em estudos clínicos, não pareceu haver quaisquer diferenças em
efeitos clinicamente importantes.
Insuficiência Hepática: os pacientes com insuficiência hepática leve a moderada e evidência clínica de cirrose apresentaram evidência de
redução do metabolismo do montelucaste, o que resultou em aumento de aproximadamente 41% da área média sob a curva (AUC) de
concentração plasmática do montelucaste após uma dose única de 10 mg. A eliminação do montelucaste é ligeiramente prolongada quando
comparada àquela observada em indivíduos saudáveis (meia-vida média de 7,4 horas). Não é necessário ajuste posológico para pacientes
com insuficiência hepática leve a moderada. Não há dados clínicos em pacientes com insuficiência hepática grave (escore de Child-Pugh
>9).
Insuficiência Renal: uma vez que o montelucaste e seus metabólitos não são excretados na urina, a farmacocinética do montelucaste não foi
avaliada em pacientes com insuficiência renal. Não é recomendado ajuste posológico para esses pacientes.
Dirigir e operar máquinas: não há evidências que o uso de SINGULAIR®
Baby possa afetar a capacidade de dirigir veículos
SINGULAIR
/SINGULAIR
Baby pode ser administrado com outros medicamentos usados rotineiramente para a profilaxia e o tratamento
crônico da asma e para o tratamento da rinite alérgica. Em estudos de interações medicamentosas, a dose terapêutica recomendada de
montelucaste não teve efeitos clinicamente importantes na farmacocinética dos seguintes medicamentos: teofilina, prednisona, prednisolona,
contraceptivos orais (etinilestradiol/noretindrona 35 g/1 mg), terfenadina, digoxina e varfarina.
Embora não tenham sido realizados outros estudos específicos de interação, SINGULAIR®
Baby foi usado em estudos
clínicos concomitantemente a uma ampla variedade de medicamentos comumente prescritos, sem evidência de interações clínicas adversas.
Essas medicações incluíram hormônios tireoidianos, sedativos hipnóticos, agentes anti-inflamatórios não esteroides, benzodiazepínicos e
descongestionantes.
A área sob a curva de concentração plasmática-tempo (AUC) do montelucaste diminuiu aproximadamente 40% em indivíduos para os quais
foi administrado fenobarbital concomitantemente. Não é recomendado ajuste posológico para SINGULAIR®
Baby.
Estudos in vitro demonstraram que o montelucaste é um inibidor do CYP 2C8. No entanto, os dados do estudo clínico de interação
medicamentosa com montelucaste e rosiglitazona (representante do grupo de medicamentos metabolizados principalmente pelo CYP2C8)
demonstraram que o montelucaste não inibe o CYP2C8 in vivo. Portanto, não se espera que o montelucaste altere o metabolismo de
medicamentos metabolizados por essa enzima (por exemplo, paclitaxel, rosiglitazona e repaglinida).
Estudos in vitro demonstraram que montelucaste é um substrato do CYP 2C8, 2C9 e 3A4. Dados de estudo clínico de interação
medicamentosa com montelucaste e genfibrozila (um inibidor de CYP 2C8 e 2C9) demonstraram que a genfibrozila aumenta a exposição
sistêmica do montelucaste em 4,4 vezes. A coadministração de itraconazol, um potente inibidor do CYP 3A4, com genfibrozila e
montelucaste não aumentou mais a exposição sistêmica do montelucaste. O efeito de genfibrozila na exposição sistêmica do montelucaste
não é considerado clinicamente significativo com base nos dados clínicos de segurança com doses maiores que a dose de 10 mg aprovada
para adultos (por exemplo, 200 mg/dia em pacientes adultos por 22 semanas e até 900 mg/dia em pacientes por aproximadamente uma
semana) onde eventos adversos clinicamente importantes não foram observados. Portanto, nenhum ajuste de dosagem de montelucaste é
requerido no momento da coadministração com genfibrozila. Baseado em dados in vitro, as interações medicamentosas clinicamente
importantes com outros inibidores conhecidos do CYP 2C8 (por exemplo, trimetoprima) não são esperadas. Além disso, a coadministração
de montelucaste com itraconazol isolado resultou em aumento não significativo na exposição sistêmica do montelucaste.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15-30°C). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
SINGULAIR®
Baby: após preparo, deve ser utilizado em até 15 minutos.
Para informações adicionais sobre SINGULAIR®
Baby, veja 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR.
Aparência:
SINGULAIR
4 mg: comprimido rosa, oval, biconvexo, com SINGULAIR gravado em uma face e MSD 711 na outra.
5 mg: comprimido rosa, redondo, biconvexo, com SINGULAIR gravado em uma face e MSD 275 na outra.
10 mg: comprimido revestido quadrado arredondado, bege, com SINGULAIR gravado em uma face e MSD 117 na
outra.
Baby: grânulo branco, fluido e homogêneo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
SINGULAIR
/SINGULAIR®
Baby deve ser administrado uma vez ao dia. Para asma, a dose deve ser administrada à noite. Para rinite
alérgica, o horário da administração pode ser adaptado para atender às necessidades do paciente.
Pacientes com ambas asma e rinite alérgica devem tomar diariamente apenas um comprimido à noite.
SINGULAIR®
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Adultos a partir de 15 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de 1 comprimido de 10 mg diariamente.
Pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de 1 comprimido mastigável de 5 mg
diariamente.
Pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de 1 comprimido mastigável de 4 mg
diariamente ou um sachê de grânulos orais de 4 mg diariamente.
Pacientes pediátricos de 6 meses a 2 anos de idade com asma: a posologia é de um sachê de grânulos orais de 4 mg diariamente.
Administração dos Grânulos Orais
Os grânulos orais de SINGULAIR®
Baby podem ser administrados diretamente na boca, misturados em uma colher de alimentação leve (por
exemplo, papinha de maçã), fria ou em temperatura ambiente, ou dissolvidos em uma colher de chá (5 mL) de fórmula para bebês ou leite
materno em temperatura ambiente ou frio. O envelope não deve ser aberto até estar pronto para uso. Após a abertura do envelope, toda a dose
de SINGULAIR®
Baby deve ser administrada imediatamente (em até 15 minutos). Se misturado com alimentos, ou dissolvido na fórmula
para bebês ou no leite materno, SINGULAIR®
Baby não deve ser armazenado para uso posterior. Os grânulos de SINGULAIR®
Baby não
devem ser dissolvidos em nenhum líquido diferente da fórmula para bebês ou do leite materno para administração. No entanto, podem ser
tomados líquidos após sua administração.
Recomendações Gerais
O efeito terapêutico de SINGULAIR®
Baby nos parâmetros de controle da asma ocorre em um dia. SINGULAIR®
em
comprimidos, comprimidos mastigáveis e grânulos orais pode ser tomado com ou sem alimentos. Os pacientes devem ser aconselhados a
continuar tomando SINGULAIR®
Baby enquanto a asma estiver controlada, bem como durante períodos de agravamento da
asma.
Não é necessário ajuste posológico para pacientes pediátricos, idosos, pacientes com insuficiência renal ou insuficiência hepática leve a
moderada, ou ainda ajuste com base no sexo do paciente.
O Tratamento com SINGULAIR®
Baby em Relação a Outros Tratamentos para Asma: SINGULAIR®
Baby pode ser adicionado ao esquema de tratamento já existente.
Redução na Terapia Concomitante:
Tratamentos com Broncodilatadores: SINGULAIR®
Baby pode ser adicionado ao esquema de tratamento dos pacientes sem
controle adequado apenas com o uso de broncodilatadores. Quando a resposta clínica for evidente (geralmente após a primeira dose), o
tratamento com broncodilatador poderá ser reduzido, conforme tolerado.
Corticosteroides Inalatórios: o tratamento com SINGULAIR®
Baby proporciona benefício clínico adicional aos pacientes
tratados com corticosteroides inalatórios. Pode-se reduzir a dose do corticosteroide conforme tolerado. A dose deve ser reduzida
gradualmente sob supervisão médica. Em alguns pacientes, a dose de corticosteroides inalatórios pode ser reduzida gradualmente, até a
suspensão completa. SINGULAIR®
Baby não deve substituir de forma abrupta os corticosteroides inalatórios.
Conduta em caso de dose omitida: se o paciente esquecer uma dose, deve ser reiniciado o esquema habitual de um comprimido ou um
sachê uma vez ao dia.
SINGULAIR®
/SINGULAIR
Baby tem sido geralmente bem tolerado. As reações adversas, as quais foram usualmente leves, geralmente
não requereram descontinuação do tratamento. A incidência global das reações adversas relatadas com SINGULAIR®
Baby
foi comparável à do placebo.
Adultos a partir de 15 anos de idade com asma: SINGULAIR®
foi avaliado em estudos clínicos que envolveram aproximadamente 2.600
pacientes adultos com >15 anos de idade. Em dois estudos com desenhos semelhantes e controlados com placebo durante 12 semanas, as
únicas experiências adversas relacionadas à medicação relatadas por >1% dos pacientes tratados com SINGULAIR®
e com incidência maior
do que a observada em pacientes que receberam placebo foram dor abdominal e cefaleia. A incidência desses eventos não foi
significativamente diferente entre os dois grupos de tratamento.
Cumulativamente, nos estudos clínicos, 544 pacientes foram tratados com SINGULAIR®
durante 6 meses, no mínimo; 253, durante um ano,
e 21 durante dois anos. Com o tratamento prolongado, o perfil de experiências adversas não se alterou significativamente.
Pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade com asma: SINGULAIR®
foi avaliado em aproximadamente 475 pacientes de 6 a 14 anos
de idade. O perfil de segurança em pacientes pediátricos é geralmente similar ao perfil de segurança em adultos e ao do placebo.
Em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 8 semanas, a única experiência adversa relacionada à medicação relatada por
>1% dos pacientes tratados com SINGULAIR®
e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo foi
cefaleia. A incidência de cefaleia não foi significativamente diferente entre os dois grupos de tratamento.
Nos estudos que avaliaram a velocidade de crescimento, o perfil de segurança nesses pacientes pediátricos foi consistente com o perfil de
segurança anteriormente descrito para SINGULAIR®
.
Cumulativamente, 263 pacientes de 6 a 14 anos de idade foram tratados com SINGULAIR®
durante 3 meses, no mínimo, e 164, durante 6
meses ou mais. O perfil de experiências adversas não se alterou com o tratamento prolongado.
Pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade com asma: SINGULAIR®
Baby foi avaliado em 573 pacientes pediátricos de
2 a 5 anos de idade. Em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 12 semanas, a única experiência adversa relacionada à
medicação relatada por >1% dos pacientes tratados com SINGULAIR®
e com incidência maior do que a observada em pacientes que
receberam placebo foi sede. A incidência de sede não foi significativamente diferente entre os dois grupos de tratamento.
Cumulativamente, 426 pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade foram tratados com SINGULAIR®
Baby por pelo menos
3 meses; 230, por 6 meses ou mais, e 63 pacientes por 12 meses ou mais. O perfil de experiências adversas não se alterou com o tratamento
prolongado.
Pacientes pediátricos de 6 meses a 2 anos de idade com asma: SINGULAIR®
Baby foi avaliado em 175 pacientes pediátricos de 6 meses
a 2 anos de idade. Em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 6 semanas, as experiências adversas relacionadas à
medicação relatadas por >1% dos pacientes tratados com SINGULAIR®
Baby e com incidência maior do que a observada em pacientes que
receberam placebo foram: diarreia, hipercinesia, asma, dermatite eczematosa e erupção cutânea. A incidência dessas experiências adversas
não foi significativamente diferente entre os dois grupos de tratamento.
Adultos a partir de 15 anos de idade com rinite alérgica: SINGULAIR®
foi avaliado em 2.199 pacientes adultos a partir de 15 anos de
idade no tratamento de rinite alérgica em estudos clínicos com 2 a 4 semanas de duração. SINGULAIR®
administrado uma vez ao dia pela
manhã ou à noite foi geralmente bem tolerado, com perfil de segurança semelhante ao do placebo. Em sete estudos clínicos, controlados
com placebo e com 2 semanas de duração, não houve relatos de experiências adversas relacionadas à medicação em 1% dos pacientes
tratados com SINGULAIR®
e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo. Em um estudo clínico,
controlado com placebo e com 4 semanas de duração, o perfil de segurança foi consistente com o observado nos estudos com 2 semanas de
duração. Em todos os estudos, a incidência de sonolência foi similar à do placebo.
foi avaliado em 3.235 pacientes adultos e adolescentes a partir de 15 anos com rinite alérgica em dois estudos clínicos
controlados com placebo e com 6 semanas de duração. SINGULAIR®
administrado uma vez ao dia foi geralmente bem tolerado, com perfil
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de segurança consistente com o observado nos outros estudos sobre rinite alérgica e semelhante ao do placebo. Nesses dois estudos, não
foram relatadas experiências adversas relacionadas à medicação em 1% dos pacientes tratados com SINGULAIR®
do que a observada em pacientes que receberam placebo. A incidência de sonolência foi similar à do placebo.
Pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade com rinite alérgica: em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 2
semanas, SINGULAIR®
Baby foi avaliado em 280 pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade para o tratamento de rinite
alérgica. SINGULAIR®
Baby administrado uma vez ao dia à noite foi geralmente bem tolerado, com perfil de segurança
similar ao do placebo. Nesse estudo, não foram relatadas experiências adversas relacionadas à medicação em 1% dos pacientes tratados
com SINGULAIR®
e com incidência maior do que a observada em pacientes tratados com placebo.
Análises agrupadas de experiências em estudos clínicos: uma análise agrupada de 41 estudos clínicos controlados com placebo (35
estudos com pacientes com idade a partir de 15 anos, 6 estudos com pacientes de 6 a 14 anos de idade) foi realizada usando um método
validado de avaliação de tendências suicidas. Entre os 9.929 pacientes que receberam SINGULAIR®
e 7.780 pacientes que receberam
placebo nesses estudos, houve um paciente com ideias suicidas no grupo que recebeu SINGULAIR®
. Não houve nenhum suicídio
consumado, tentativa de suicídio ou atos preparatórios relacionados a comportamento suicida em ambos os grupos de tratamento.
Foi realizada uma análise agrupada distinta de 46 estudos clínicos controlados com placebo (35 estudos com pacientes com idade a partir de
15 anos, 11 estudos com pacientes de 3 meses a 14 anos de idade) para avaliar experiências adversas relacionadas a comportamentos
(EARCs). Entre 1.1673 pacientes que receberam SINGULAIR®
e 8.827 pacientes que receberam placebo nesses estudos, a frequência de
pacientes com pelo menos uma EARC foi de 2,73% em pacientes que receberam SINGULAIR®
e 2,27% em pacientes que receberam
placebo; a relação de probabilidade foi 1,12% (95% cl [0,93; 1,36]).
Os estudos clínicos incluídos nessas análises agrupadas não foram designados especificamente para examinar tendências suicidas ou
EARCs.
Experiências adversas relatadas após a comercialização: as seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização de
. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar
sua frequência de forma confiável ou estabelecer a relação causal com a exposição ao medicamento.
Infecções e infestações: infecção no trato respiratório superior.
Distúrbios do sangue e sistema linfático: aumento de tendência a sangramento, trombocitopenia.
Distúrbios do sistema imunológico: reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia e, muito raramente, infiltração eosinofílica hepática.
Distúrbios psiquiátricos: agitação, inclusive comportamento agressivo ou hostilidade, ansiedade, depressão, desorientação, distúrbio de
atenção, anormalidades no sonho, alucinações, insônia, perda de memória, hiperatividade psicomotora (incluindo irritabilidade, inquietação
e tremor), sonambulismo, pensamento e comportamento suicidas.
Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência, parestesia/hipoestesia e, muito raramente, convulsão.
Distúrbios cardíacos: palpitações.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: epistaxe, eosinofilia pulmonar.
Distúrbios gastrintestinais: diarreia, dispepsia, náuseas, vômitos.
Distúrbios hepatobiliares: aumento de ALT e AST e, muito raramente, hepatite (incluindo colestática, hepatocelular, e dano hepático de
padrão misto).
Distúrbios cutâneos e subcutâneos: angioedema, hematoma, eritema multiforme, eritema nodoso, prurido, erupção cutânea, urticária.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: artralgia e mialgia, inclusive cãibras musculares.
Distúrbios renais e urinários: enurese em crianças.
Distúrbios gerais e condições relacionadas ao local da administração: astenia/fadiga, edema, febre.
Casos muito raros de angeíte granulomatosa alérgica (Síndrome de Churg-Strauss) foram relatados durante o tratamento com montelucaste
de pacientes com asma.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não existem informações específicas disponíveis sobre o tratamento da superdose com SINGULAIR
/SINGULAIR®
Baby. Em estudos
sobre asma crônica, SINGULAIR®
/SINGULAIR
Baby foi administrado em doses de até 200 mg/dia para pacientes adultos durante 22
semanas e, em estudos de curta duração, em doses de até 900 mg/dia por aproximadamente 1 semana, sem que tenham ocorrido experiências
adversas clinicamente importantes.
Houve relatos de superdose aguda após a comercialização e nos estudos clínicos com SINGULAIR®
Baby, que incluem
relatos em adultos e crianças, com doses de até 1.000 mg. Os achados clínicos e laboratoriais foram coerentes com o perfil de segurança em
pacientes adultos e pediátricos. Não houve experiências adversas na maioria dos relatos de superdose. Os eventos adversos que ocorreram
mais frequentemente foram coerentes com o perfil de segurança de SINGULAIR®
Baby e incluíram dor abdominal,
sonolência, sede, cefaleia, vômitos e hiperatividade psicomotora.
Não se sabe se o montelucaste é dialisável por hemodiálise ou diálise peritoneal.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.