Bula do Sirdalud produzido pelo laboratorio Novartis Biociencias S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Sirdalud®
(cloridrato de tizanidina)
Novartis Biociências SA
Comprimidos
2 mg
VPS2 = Sirdalud_Bula_Profissional 1
SIRDALUD®
cloridrato de tizanidina
APRESENTAÇÕES
Sirdalud
2 mg – embalagens contendo 30 comprimidos sulcados.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Sirdalud
contém 2,28 mg de cloridrato de tizanidina, equivalente a 2 mg de tizanidina.
Excipientes: lactose, ácido esteárico, dióxido de silício e celulose microcristalina.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Sirdalud
está indicado no tratamento de:
Espasmo muscular doloroso:
Associado a distúrbios estáticos e funcionais da coluna (síndromes cervical e lombar);
Após cirurgia, como por exemplo, de hérnia de disco intervertebral ou de osteoartrite do quadril.
Espasticidade decorrente de distúrbios neurológicos, tais como:
Esclerose múltipla, mielopatia crônica, doenças degenerativas da medula espinhal, acidentes cerebrovasculares
e paralisia cerebral.
Sirdalud
é eficaz tanto contra os espasmos musculares dolorosos agudos como contra a espasticidade crônica de
origem espinhal e cerebral. Reduz a resistência a movimentos passivos, alivia os espasmos e o clônus e melhora a força
muscular voluntária.
Referências bibliográficas
1. Weil C (1995) The indications of tizanidine (Sirdalud). Feb 1995.
Grupo farmacoterapêutico: relaxantes musculares, outros agentes de ação central, código ATC: M03B X02.
Mecanismo de ação
A tizanidina é um relaxante muscular esquelético que atua de forma central. O seu principal local de ação é a medula
espinhal, onde evidências sugerem que, pela estimulação de receptores alfa2 pré-sinápticos, ocorre inibição da liberação
de aminoácidos excitatórios que estimulam os receptores N-metil-D-aspartato (NMDA). A transmissão do sinal
polissináptico aos interneurônios espinhais, os quais são responsáveis pelo tônus muscular excessivo, é então inibida e o
tônus muscular é reduzido. Adicionalmente às propriedades miorrelaxantes, a tizanidina também exerce um efeito
analgésico central moderado.
Propriedades farmacodinâmicas
Sirdalud
é eficaz tanto contra os espasmos musculares dolorosos agudos como contra a espasticidade crônica de
origem espinhal e cerebral. Reduz a resistência a movimentos passivos, alivia os espasmos e o clônus, e melhora a força
muscular voluntária.
A atividade antispástica (medida pelo Ashworth score e teste pendular) e efeitos adversos (frequência cardíaca e pressão
sanguínea) de Sirdalud
estão relacionados às concentrações plasmáticas de tizanidina.
Propriedades farmacocinéticas
- Absorção
A tizanidina é absorvida de forma rápida e quase completa, atingindo picos de concentração plasmática
aproximadamente uma hora após a administração da dose. A biodisponibilidade absoluta média da formulação em
comprimidos é de cerca de 34% (CV 38%) por causa do extenso metabolismo de primeira passagem. A concentração
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plasmática máxima média alcançada (Cmáx) da tizanidina é de 12,3 ng/mL (CV 10%) e 15,6 ng/mL (CV 13%) após
administração única e administração de doses repetidas de 4 mg, respectivamente.
A ingestão concomitante de alimentos não apresenta influência significativa no perfil farmacocinético da tizanidina
(administrado em 4 mg). Apesar da alimentação aumentar o valor da Cmáx em aproximadamente 1/3, isso não é
considerado como sendo de qualquer relevância clínica e a absorção (ASC) não é significativamente afetada.
- Distribuição
O volume médio de distribuição no steady state (estado de equilíbrio) (Vss) após a administração i.v. é de 2,6 L/kg (CV
21%). A ligação às proteínas plasmáticas é de 30%.
- Biotransformação / Metabolismo
O fármaco tem demonstrado que é rápida e extensivamente metabolizado pelo fígado (em torno de 95%). A tizanidina é
principalmente metabolizada pela citocromo P450 1A2 in vitro. Os metabólitos parecem ser inativos.
- Eliminação
A tizanidina é eliminada da circulação sistêmica com uma meia-vida terminal média de duas a quatro horas. Os
metabólitos são excretados primeiramente através dos rins (aproximadamente 70% da dose). O fármaco inalterado é
excretado por via urinária somente em uma pequena extensão (aproximadamente 4,5%).
- Linearidade
A tizanidina possui farmacocinética linear em uma taxa de dose de 1 a 20 mg.
Populações especiais
- Pacientes com danos renais [clearance (depuração) de creatinina < 25 mL/min].
Foram encontrados valores médios dos níveis plasmáticos máximos como sendo duas vezes superiores aos de
voluntários normais e a meia-vida terminal prolongou-se por aproximadamente 14 horas, resultando em valores de ASC
significativamente maiores (aproximadamente seis vezes o valor médio) (vide “Advertências e precauções”).
- Pacientes com danos hepáticos
Não foram realizados estudos específicos nesta população. Como a tizanidina é extensivamente metabolizada no fígado
pela enzima CYP1A2, problemas hepáticos podem aumentar a sua exposição sistêmica. Sirdalud
é contraindicado em
pacientes com danos hepáticos graves (vide “Contraindicações”).
- Pacientes idosos (≥ 65 anos)
Os dados de farmacocinética nesta população são limitados.
- Efeitos de gênero
O gênero não apresentou efeitos clínicos significativos na farmacocinética da tizanidina.
- Sensibilidade étnica
Não foram estudados impactos de sensibilidade étnica e racial na farmacocinética da tizanidina.
Dados de segurança pré-clínicos
- Toxicidade aguda
A tizanidina possui uma toxicidade aguda de baixa ordem. Os sinais de superdose estão relacionados à ação
farmacológica do fármaco.
- Toxicidade crônica e subcrônica
Em um estudo de 13 semanas de toxicidade oral em ratos, foram administradas doses diárias de 1,7; 8 e 40 mg/kg. A
maioria dos achados: excitação motora, agressividade, tremor e convulsões, foram relacionados com a estimulação do
sistema nervoso central (SNC) e ocorreram principalmente na dose mais elevada.
Foram observadas alterações no eletrocardiograma (ECG) e efeitos no SNC com doses diárias maiores ou iguais a 1
mg/kg em cães (estudo de 13 semanas com doses de 0,3; 1 e 3 mg/kg/dia dadas como cápsulas e estudo de 52 semanas
com 0,15; 0,45 e 1,5 mg/kg/dia). Esses representaram efeitos farmacológicos exagerados. Aumentos transitórios da
TGP sérica observados com doses diárias maiores ou iguais a 1 mg/kg não foram relacionados a achados
histopatológicos, porém indicam que o fígado é um órgão-alvo em potencial.
- Mutagenicidade
Diferenças nos ensaios in vitro, bem como nos ensaios in vivo e citogenéticos não comprovaram o potencial mutagênico
da tizanidina.
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- Carcinogenicidade
Não houve indicação de carcinogenicidade potencial em ratos ou camundongos, aos quais se administrou doses diárias
de até 9 mg/kg e 16 mg/kg, respectivamente, junto com a alimentação.
- Toxicidade reprodutiva
Estudos reprodutivos realizados em ratos em doses de 3 mg/kg/dia e coelhos em doses de 30 mg/kg/dia, não
demonstraram evidências de teratogenicidade. Níveis de dose de 10 e 30 mg/kg/dia aumentaram o tempo de gestação
em ratos fêmeas. Perdas de filhotes pré-natal e pós-natal foram aumentadas e ocorreu retardo no desenvolvimento.
Nessas doses, as fêmeas mostraram sinais acentuados de relaxamento muscular e sedação.
Sirdalud
é contraindicado em casos de hipersensibilidade conhecida à tizanidina ou a qualquer um dos excipientes. É
também contraindicado na disfunção hepática grave (vide “Propriedades farmacocinéticas”). O uso concomitante de
tizanidina com inibidores fortes da CYP1A2, como a fluvoxamina ou o ciprofloxacino é contraindicado (vide
“Interações medicamentosas”).
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com disfunção hepática grave (vide “Propriedades
farmacocinéticas”).
Inibidores da CYP
O uso concomitante de Sirdalud
com inibidores moderados da enzima CYP1A2 não é recomendado (vide “Interações
medicamentosas”).
Deve-se ter cautela quando Sirdalud
for administrado com medicamentos conhecidos por aumentar o intervalo QT
(vide “Interações medicamentosas”).
Hipotensão
Pode ocorrer hipotensão durante o tratamento com Sirdalud
(vide “Reações adversas”) e também em decorrência da
interação do fármaco com inibidores da CYP1A2 e/ou fármacos anti-hipertensivos (vide “Interações medicamentosas”).
Também foram observadas manifestações graves de hipotensão, como perda de consciência e colapso circulatório.
Síndrome de abstinência
Foram observadas hipertensão e taquicardia rebotes após a retirada repentina de Sirdalud
, quando este é utilizado de
maneira crônica, e/ou em altas doses diárias, e/ou concomitantemente com fármacos anti-hipertensivos. Em casos
extremos, a hipertensão rebote pode levar a um acidente vascular cerebral. Sirdalud
não deve ser interrompido
abruptamente, mas sim gradualmente com diminuição da dose ajustada (vide “Posologia e modo de usar” e “Reações
adversas”).
Disfunção hepática
Embora a disfunção hepática tenha sido raramente relatada em associação à tizanidina em doses diárias de até 12 mg, é
recomendada a monitoração mensal dos testes de função hepática durante os primeiros quatro meses de tratamento em
pacientes que recebem doses superiores ou equivalentes a 12 mg e em pacientes nos quais os sintomas clínicos sugerem
disfunção hepática, tais como náuseas sem explicação, anorexia ou cansaço. O tratamento com Sirdalud
deve ser
descontinuado se os níveis séricos das transaminases TGP ou TGO estiverem três vezes acima do limite superior da
normalidade.
Insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal grave [clearance (depuração) de creatinina < 25 mL/min], a exposição sistêmica à
tizanidina pode aumentar em até 6 vezes quando comparada a pacientes com função renal normal. Portanto, recomenda-
se iniciar o tratamento com 2 mg, uma vez ao dia (vide “Posologia e modo de usar” e “Propriedades farmacocinéticas”).
Sirdalud
contém lactose. Este medicamento não é recomendado a pacientes com raros problemas hereditários de
intolerância à galactose, deficiência grave de lactase ou má absorção de glicose-galactose.
Mulheres em idade fértil
Não existem dados que suportam as recomendações especiais em mulheres em idade fértil.
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Gravidez
Uma vez que existe pouca experiência com a utilização de Sirdalud
em mulheres grávidas, a tizanidina não deve ser
utilizada durante a gravidez, a menos que os benefícios sejam superiores aos riscos (vide “Dados de segurança pré-
clínicos”).
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez C, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
Pequenas quantidades de tizanidina são excretadas no leite de ratas. Considerando que dados em humanos não estão
disponíveis, Sirdalud
não deve ser administrado a mulheres que estejam amamentando.
Fertilidade
Não foram observados problemas de fertilidade em ratos machos com doses de 10 mg/kg/dia e em ratos fêmeas com
doses de 3 mg/kg/dia. A fertilidade foi reduzida em ratos machos recebendo 30 mg/kg/dia e em ratos fêmeas recebendo
10 mg/kg/dia. Nessas doses, efeitos comportamentais maternos e sinais clínicos foram observados, incluindo sedação
acentuada, perda de peso e ataxia (vide “Dados de segurança pré-clínicos”).
Dirigir veículos e/ou operar máquinas
Os pacientes que apresentarem sonolência, tontura ou qualquer sintoma de hipotensão devem evitar atividades que
O uso concomitante de fármacos conhecidos por inibirem a atividade da CYP1A2 pode aumentar os níveis plasmáticos
da tizanidina (vide “Propriedades farmacocinéticas”). Os níveis plasmáticos elevados de tizanidina podem resultar em
sintomas de superdose como prolongamento do QTc (vide “Superdose”).
O uso concomitante de fármacos conhecidos por induzir a atividade da CYP1A2 pode diminuir as concentrações
plasmáticas de tizanidina (vide “Propriedades farmacocinéticas”). As baixas concentrações plasmáticas de tizanidina
podem reduzir o efeito terapêutico de Sirdalud
.
Interações observadas resultando em contraindicação
O uso concomitante de Sirdalud
com fluvoxamina ou ciprofloxacino, ambos inibidores da CYP1A2, é contraindicado.
com fluvoxamina ou ciprofloxacino resulta em aumentos na ASC da tizanidina de 33
vezes e 10 vezes, respectivamente (vide “Contraindicações”). Hipotensão clinicamente significativa e prolongada pode
resultar em sonolência, tontura e diminuição da performance psicomotora (vide “Advertências e precauções”). Os níveis
plasmáticos elevados de tizanidina podem resultar em sintomas de superdose, como prolongamento do intervalo QTc
(vide “Superdose”).
Interações observadas resultando em uso concomitante não recomendado
A coadministração de Sirdalud
com outros inibidores da CYP1A2, como alguns antiarrítmicos (amiodarona,
mexiletina, propafenona), cimetidina, algumas fluorquinolonas (enoxacino, pefloxacino, norfloxacino), rofecoxibe,
contraceptivos orais e ticlopidina, não é recomendada (vide “Advertências e precauções”).
Interações observadas a serem consideradas
Deve-se ter cautela quando Sirdalud
for administrado com fármacos conhecidos por prolongar o intervalo QT
(incluindo, mas não limitado à, cisaprida, amitriptilina e azitromicina) (vide “Advertências e precauções”).
- Anti-hipertensivos
Sirdalud
quando utilizado concomitantemente com anti-hipertensivos, incluindo diuréticos, pode ocasionalmente
causar hipotensão (vide “Advertências e precauções”) e bradicardia. Foram observadas hipertensão e taquicardia rebotes
após a retirada repentina de Sirdalud
, quando este é utilizado concomitantemente com fármacos anti-hipertensivos. Em
casos extremos, a hipertensão rebote pode levar a um acidente vascular cerebral (vide “Advertências e precauções” e
“Reações adversas”).
- rifampicina
A administração concomitante de Sirdalud
com rifampicina resultou na diminuição de 50% das concentrações de
tizanidina. Portanto, os efeitos terapêuticos de Sirdalud
podem ser reduzidos durante o tratamento com rifampicina, o
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que pode ser clinicamente significante para alguns pacientes. A administração por longos períodos deve ser evitada e,
caso a coadministração seja considerada, um cuidadoso ajuste de dose (aumento) pode ser requerido.
- Fumantes
A administração de Sirdalud
em fumantes (> 10 cigarros ao dia), resultou no decréscimo em aproximadamente 30% da
exposição sistêmica à tizanidina. Terapias de longo prazo com Sirdalud
em fumantes inveterados podem requerer
doses maiores que as doses médias.
- Álcool
Durante o tratamento com Sirdalud
o consumo de álcool deve ser diminuído ou evitado, pois pode aumentar o
potencial de causar reações adversas (por ex.: sedação e hipotensão). Os efeitos depressores do álcool sob o Sistema
Nervoso Central podem ser potencializados por Sirdalud
Interações antecipadas a serem consideradas
Sedativos, hipnóticos (por ex.: benzodiazepínicos ou baclofeno) e outros medicamentos, como anti-histamínicos, podem
aumentar o efeito sedativo da tizanidina.
deve ser evitado quando há administração de outros agonistas alfa-2 adrenérgicos (como clonidina) por causa
de seu potencial efeito aditivo de hipotensão.
O produto deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C).
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto: comprimido redondo, plano, esbranquiçado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Sirdalud
deve ser usado por via oral.
possui janela terapêutica estreita e alta variabilidade interpaciente devido às concentrações plasmáticas de
tizanidina, o que torna importante o ajuste de dose de acordo com a necessidade do paciente.
Uma baixa dose inicial de 2 mg, três vezes ao dia, pode minimizar o risco de reações adversas. O aumento de dose deve
ser ajustado cuidadosamente de acordo com as necessidades individuais do paciente.
Para alívio dos espasmos musculares dolorosos
A dose usual é de 2 a 4 mg, três vezes ao dia. Em casos graves, uma dose adicional de 2 mg ou 4 mg pode ser tomada,
preferencialmente à noite para minimizar a sedação.
Espasticidade decorrente de distúrbios neurológicos
A dose diária inicial não deve exceder a 6 mg, divididos em três doses, podendo ser aumentada gradativamente de 2 mg
a 4 mg, em intervalos de 3 a 4 dias ou semanalmente. Geralmente, obtém-se resposta terapêutica ótima com dose diária
entre 12 e 24 mg, administradas em 3 ou 4 doses, em intervalos iguais. Não se deve exceder a dose diária de 36 mg.
Uso pediátrico
Como a experiência em pacientes abaixo de 18 anos de idade é limitada, não se recomenda o uso de Sirdalud
nessa
faixa etária da população.
Uso em idosos (≥ 65 anos)
A experiência com o uso de Sirdalud
em idosos é limitada. Entretanto, é recomendado que o tratamento seja iniciado
com a menor dose e o aumento da dose deve ser realizado aos poucos, de acordo com a tolerância e eficácia.
Pacientes com insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal grave [clearance (depuração) de creatinina < 25 mL/min], é recomendado iniciar o
tratamento com 2 mg, uma vez ao dia. O aumento da posologia deve ser feito gradativamente, de acordo com a
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tolerabilidade e a eficácia. Se a eficácia precisar ser melhorada, recomenda-se aumentar primeiramente a dose única
diária antes de aumentar a frequência de administração (vide “Advertências e precauções”).
Pacientes com insuficiência hepática
O uso de Sirdalud
em pacientes com insuficiência hepática grave é contraindicado (vide “Contraindicações”).
Uma vez que Sirdalud
é extensivamente metabolizado no fígado, estão disponíveis dados limitados nesta população
(vide “Propriedades farmacocinéticas”). Sua utilização foi associada com anormalidades reversíveis em testes da função
hepática (vide “Advertências e precauções” e “Reações adversas”). Sirdalud
deve ser utilizado com precaução em
pacientes com problemas hepáticos moderados, e qualquer tratamento deve ser iniciado com a menor dose. Depois, o
aumento de dose deve ser feito cuidadosamente e de acordo com a tolerabilidade do paciente.
Descontinuação do tratamento
Caso o uso de Sirdalud
deva ser descontinuado, a dose deve ser lentamente reduzida, particularmente em pacientes que
receberam altas doses por um longo período, para prevenir ou minimizar o risco de hipertensão e taquicardia rebotes
(vide “Advertências e precauções”).
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Com doses baixas, como as recomendadas para o alívio de espasmos musculares dolorosos, as reações adversas como
sonolência, fadiga, tontura, boca seca, diminuição da pressão arterial, náuseas, problemas gastrintestinais e aumento das
transaminases, têm sido relatadas, geralmente como ligeiras e transitórias.
Com doses mais elevadas, como as recomendadas para o tratamento de espasticidade, as reações adversas observadas
com doses baixas são mais frequentes e mais pronunciadas, mas raramente graves o suficiente para requerer a
descontinuação do tratamento. Além disso, as seguintes reações adversas podem ocorrer: hipotensão, bradicardia,
fraqueza muscular, insônia, distúrbio do sono, alucinação, hepatite.
As reações adversas a medicamentos de estudos clínicos (Tabela 1) estão listadas de acordo com a classificação
sistema-órgão do MedDRA. Dentro de cada classe de sistema-órgão, as reações adversas a medicamentos estão
classificadas conforme a frequência, a mais frequente primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas
a medicamentos estão apresentadas em ordem decrescente de gravidade. Além disso, a frequência correspondente
utilizando a seguinte convenção (CIOMS III) também está sendo fornecida para cada reação adversa ao medicamento:
muito comum (> 1/10); comum (> 1/100 a < 1/10); incomum (> 1/1.000 a < 1/100); rara (> 1/10.000 a < 1/1.000) e
muito rara (< 1/10.000).
Tabela 1 – Reações adversas
Distúrbios psiquiátricos
Comuns: Insônia, distúrbio do sono
Distúrbios do sistema nervoso
Muito comuns: Sonolência, tontura
Distúrbios cardíacos
Incomum: Bradicardia
Distúrbios vasculares
Comum: Hipotensão
Distúrbios gastrintestinais
Muito comuns: Distúrbios gastrintestinais, boca seca
Comum: Náusea
Distúrbios musculoesqueléticos e de tecidos conjuntivos
Muito comum: Fraqueza muscular
Distúrbios gerais e condições do local de administração
Muito comum: Fadiga
Laboratoriais
Comuns: Diminuição da pressão sanguínea, aumento de transaminase
Reações adversas a medicamentos na pós-comercialização (frequência desconhecida)
As seguintes reações adversas a medicamentos foram reportadas durante o uso de Sirdalud
após aprovação, por relatos
espontâneos e casos da literatura. Como esses casos são relatados voluntariamente de uma população de tamanho
incerto e estão sujeitos a fatores confusos, não é possível estimar confiavelmente sua frequência (que é, portanto,
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classificada como desconhecida), ou estabelecer uma relação causal à exposição ao medicamento. As reações adversas a
medicamentos estão listadas de acordo com a classificação sistema-órgão do MedDRA.
Distúrbios psiquiátricos: alucinação, estado confusional
Distúrbios do sistema nervoso: vertigem
Distúrbios vasculares: síncope
Distúrbios oftálmicos: visão borrada
Distúrbios hepatobiliares: hepatite e falência hepática
Distúrbios gerais: astenia e síndrome de abstinência
Síndrome de abstinência
Foram observadas hipertensão e taquicardia rebotes após a retirada repentina de Sirdalud
. Em casos extremos, a
hipertensão rebote pode levar a um acidente vascular cerebral (vide “Advertências e precauções” e “Interações
medicamentosas”).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.