Bula do Solucao de Glicose produzido pelo laboratorio Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
BULA PARA PACIENTE
EQUIPLEX INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
SOLUÇÃO INJETÁVEL
GLICOSE
Solução de Glicose 5%, 25%, 50% e 75% (DCB 04485)
Solução de Glicose
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica.
APRESENTAÇÕES
Caixa com 200 ampolas de polietileno de 25%, 50% e 75% com 10 mL
Caixa com 70 frascos de polietileno de 5% com 100 mL - SISTEMA FECHADO
Caixa com 40 frascos de polietileno de 5% com 250 mL - SISTEMA FECHADO
Caixa com 24 frascos de polietileno de 5% com 500 mL - SISTEMA FECHADO
Caixa com 12 frascos de polietileno de 5% com 1000 mL - SISTEMA FECHADO
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA E INDIVIDUALIZADA.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO.
COMPOSIÇÃO:
Glicose 5%
Glicose anidra..............................................................5 g.*
*Equivalente a 5,5 g de glicose monoidratada
Expediente: Água para injetáveis q.s.p........................100 mL
Conteúdo calórico........................................................170 Kcal/L
OSMOLARIDADE.....................................................277,6 mOsm/L
pH................................................................................3,2 - 6,5
Glicose 25%
Glicose anidra..............................................................25 g.*
*Equivalente a 27,5 g de glicose monoidratada
Conteúdo calórico........................................................850 Kcal/L
OSMOLARIDADE.....................................................1387,94 mOsm/L
Glicose 50%
Glicose anidra.............................................................50 g.*
*Equivalente a 55 g de glicose monoidratada
Excipiente: Água para injetáveis q.s.p........................100 mL
Conteúdo calórico..................................................1700 Kcal/L
OSMOLARIDADE................................................2775,88 mOsm/L
pH...........................................................................3,2 - 6,5
Glicose 75%
Glicose anidra........................................................75 g.*
*Equivalente a 82,5 g de glicose monoidratada
Expediente: Água para injetáveis q.s.p..................100 mL
Conteúdo calórico..................................................2550 Kcal/L
OSMOLARIDADE...............................................4163,82 mOsm/L
pH..........................................................................3,2 - 6,5
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é destinado ao tratamento da hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choque
insulínico).
É destinado também para:
- restaurar os níveis de glicose sanguínea;
- tratamento da hipoglicemia alcoólica.
As soluções injetáveis de glicose nas concentrações de 5% são indicadas como fonte de água , calorias
e diurese osmótica. As soluções de glicose de 5% são indicadas em casos de desidratação, reposição ca
lórica, nas hipoglicemias (diminuição do nível de glicose no sangue) e como veículo para diluição de
medicamentos compatíveis. A solução de GLICOSE 5% é frequentemente a concentração empregada na
depleção de fluido, sendo usualmente administrada através de uma veia periférica. Já as soluções de gli
cose de concentrações mais elevadas, por serem hiperosmóticas, são usadas geralmente como uma fon
te preferida de carboidratos. Desta maneira, a glicose é a fonte preferida de carboidratos em regimes pa
renterais de nutrição, sendo frequentemente usada também em soluções de reidratação para prevenção
e/ou tratamento da desidratação, ocasionada pela diarréia.
As injeções de glicose fornecem calorias e nutrientes, e são uma fonte de água para hidratação. A gli
cose é um nutriente facilmente metabolizado pelo organismo para o fornecimento de energia, dispen
sando em alguns casos o uso de lipídios e proteínas como fonte de energia, evitando acidose e cetose
resultante do seu metabolismo. A solução de glicose é capaz de induzir a diurese dependendo da con
dição clínica do paciente. A glicose prontamente metabolizada pode diminuir perdas de proteína e de
nitrogênio do corpo, promove a deposição do glicogênio e diminui ou impede a cetose se as doses
forem suficientemente fornecidas. A água é um constituinte essencial de todos os tecidos do corpo e
corresponde aproximadamente 70% do peso total do corpo. As exigências diárias do adulto normal
variam de dois a três litros. Em casos de desidratação, o líquido existente na solução, após a glicose
ser metabolizada, é em parte retida pelo organismo e o excesso excretado pelos rins. No entanto, quan
do estes não funcionam normalmente, como após uma intervenção cirúrgica, pode acarretar uma hipe
ridratação ou hiperglicemia, o que pode resultar em glicosúria e intoxicação hídrica, caracterizada por
irritabilidade mental e convulsões. As concentrações máximas no plasma de glicose ocorrem aproxima
damente 40 minutos após as doses em pacientes hipoglicêmicos. A glicose metabolizada através do
ácido pirúvico ou lático ao dióxido de carbono e à água com liberação de energia. Todas as células do
lular. Uma vez dentro da célula, a glicose é prontamente fosforilada, formando a glicose-6-fosfato, que
corpo são capazes de oxidar a glicose, sendo a mesma, a fonte principal de energia no metabolismo ce
Embora a solução de GLICOSE 50% seja usada geralmente para corrigir a hipoglicemia nos recém-nas
cidos e crianças, deve-se considerar que uma solução nesta concentração pode ser associada à morbi
dade e possível mortalidade, devendo a mesma ser substituída pela solução de GLICOSE 25%, para este
propósito. Em crianças de baixo peso corporal, a administração excessiva ou rápida da solução de
glicose pode resultar no aumento da osmolaridade do soro e numa possível hemorragia intracerebral.
A GLICOSE 25% é mais apropriada para o uso em recém-nascidos e lactantes mais velhos, sendo efi
caz na restauração dos níveis de glicose sanguínea e no controle dos sintomas decorrentes da hipo
glicemia, como tremores, apatia, cianose, apreensões, transpiração, apnéia (falta de ar) e hipotermia.
Além disso, a solução de glicose nesta concentração é uma fonte de carboidratos e calorias, sendo
ideal para estes tipos de pacientes, visto que, não irrita suficientemente quando administrada lenta
mente pela inserção da agulha. A solução GLICOSE 50% é mais hipertônica, e por isso, é indicada para
o tratamento da hipoglicemia de pacientes adultos (cuja etiologia realciona-se à hiperinsulinemia e
através da AcetilCOA. Requer por isso, constante equilíbrio entre as necessidades metabólicas do orga
nismo e sua oferta. O controle dos níveis glicêmicos é complexo e envolve mecanismos fisiológicos,
muitas enzimas e certamente, fatores hereditários e contingências ocasionais, não se podendo falar em
farmacocinética nos mesmos moldes usados para os fármacos em geral.
As soluções injetáveis de glicose são estéreis e apirogênicas e usadas no restabelecimento de fluido e
suprimento calórico. A solução de glicose é útil como fonte de água e calorias e é capaz de induzir diu
rese dependendo das condições clínicas do paciente. As soluções de glicose em concentrações isotôni
cas (solução parenteral de glicose 5%) são adequadas para manutenção das necessidades de água quan
do o sódio não não é necessário ou deve ser evitado.
As soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser administradas simultaneamente a infusão de san
gue devida à possibilidade de coagulação.
O uso da solução de glicose e contra-indicado nas seguintes situações: hiperidratação, hiperglicemia
(aumento do nível de glicose no sangue). diabetes, acidose, desidratação hipotônica e hipopotassemia
(concentração de potássio abaixo do normal).
As soluções de glicose hipertônicas jamais devem ser administradas pela via subcutânea, pois são
irritantes, podem distender o tecido e acarretar hipodermaclise e necrose. Aconselha-se a administra
ção por uma veia central maior, devido à hipertonicidade, ao risco para flebites e trombose.
Deve-se evitar extravasamento na administração.
A solução de glicose não deve ser usada como diluente para o sangue porque causa aglutinação dos
eritrócitose, provavelmente, hemólise. Da mesma maneira, as soluções de glicose sem eletrólitos
não devem ser administradas simultaneamente a infusão de sangue por causa da possibilidade de co
agulação. As soluções devem ser usadas com cuidado em pacientes com diabetes mellitus ou intole
rância a carboidratos, bem como em lactentes de mães diabéticas. No caso de pacientes com diabe
tes mellitus, a hiperglicemia pode ser causada pelo estresse fisiológico que ocorre durante o ataque
isquêmico, e consequentemente piora os danos isquêmicos cerebrais e danifica a recuperação.
Durante a isquemia cerebral, a hipóxia celular causa um deslocamento do metabolismo aeróbico para
o anaeróbico da glicose, que conduz á acidose lática intracelular que é tóxica à célula.
choque insulínico) e seus sintomas, como, transpiração, taquicardia, palpitações, tremores, dor de ca
beça, confusão, irritabilidade e apreensões. Da mesma maneira, a infusão intravenosa da solução, é ca
paz de fornecer carboidratos e calorias.
Deve-se considerar para fins administração, dados clínicos e laboratoriais, como níveis glicêmicos e
glicosúria (excesso de glicose na urina). Outro aspecto refere-se à suspensão abrupta de tratamentos
prolongados, condição em que se elevam os níveis de insulina circulante, podendo desencadear uma
hipoglicemia momentânea pós-suspensão. Deve-se ter cuidado também com a administração prolon
gada ou a infusão rápida de grandes volumes de soluções isosmóticas, devida a possível ocorrências
de edema pulmonar, hipopotassemia (concentração de potássio abaixo de normal), hiperidratação e
intoxicação hídrica, ocasionada pelo aumento do volume do líquido extracelular. A monitoração fre
quente de concentrações de glicose, de eletrólitos particularmente de potássio no plasma faz-se nece
ssário antes, durante e após a administração da solução de glicose.
A monitoração frequente de concentrações de glicose no plasma é necessária quando a glicose intra
venosa é administrada em pacientes pediátricos, particularmente nos recém-nascidos e nas crianças
com baixo peso ao nascer devido ao risco aumentado de hiperglicemia (aumento do nível de glicose
no sangue) / hipoglicemia (diminuição do nível de glicose no sangue).
A administração excessiva ou rápida da solução de glicose neste tipo de paciente pode causar aumen
to da osmolaridade do soro e uma possível hemorragia intracerebral.
Agir com precaução no fornecimento de carboidratos na presença de acidose por lactato, e também
nos pacientes com hipervolemia (sobrecarga de líquidos - aumento do volume sanguíneo), insuficiên
cia renal, obstrução do intervalo urinário ou descompensação cardíaca eminente.
As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em pacientes com Diabetes mellitus
subclínica ou evidente, ou intolerância a carboidratos, bem como em lactantes de mães diabéticas.
A solução de GLICOSE 5% SF. é indicada em casos de desidratação, reposição calórica, nas hipoglice
hipoglicemias e como veículo para diluição de medicamento compatíveis é frequentemente a concen
concentração empregada na depleção de fluido, sendo usualmente administrada através de uma veia
periférica. A solução de GLICOSE 75% é utilizada no tratamento escletoterápico realizado por angio
logistas para microvarizes e telangiectasias.
A administração de glicose deve ser realizada com cautela em pacientes diabéticos, pois uma infusão
rápida pode causar hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue), assim como em pacientes
mal nutridos com deficiência de tiamina, intolerância a carboidratos, septicemia. A administração in
travenosa de glicose aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do complexo B po
de precipitar o desenvolvimento da encefalopatia de Wernicke.
As soluções de glicose não devem ser administradas em pacientes com insuficiência renal e após ata
que isquêmico.
Estas soluções de glicose hipertônicas (concentração acima de 5% glicose) são contra-indicadas a paci
urina), e delirium tremens, casos nos quais há uma desidratação, síndrome de má absorção glicose-ga
lactose.
Devem ser usados com cuidado nos pacientes com diabetes mellitus, porque a infusão rápida pode
conduzir à hiperglicemia, assim como naqueles pacientes com má-nutrição, deficiência de tiamina,
intolerância ao carboidrato, sepsis, choque, ou trauma. Sugeriu-se que as soluções de glicose não
devem ser usadas depois que ataques isquêmicos agudos com a hiperglicemia, forem implicados em
aumentar os danos isquêmicos cerebral e danificarem a recuperação. O uso é também contra-indica
do aos pacientes com hipersensibilidade aos produtos do milho.
As infusões de glicose não de devem ser usadas rotineiramente após o ataque isquêmico, a menos que
indicadas especificamente, devido à infusões grandes que podem causar hiperglicemia. Uma hipocale
mia (diminuição da concentração de potássio no sangue) pode desenvolver-se durante a administração
parenteral de soluções hipertônicas de glicose.
As quantidades suficientes de potássio devem ser adici onadas às soluções de glicose administradas aos
pacientes em jejum com função renal boa.
logo se polimeriza em glicogênio, ou é catabolizada. A glicose pode ser ainda convertida em gordura
entes com hemorragia intracranial ou intra-espinhal, anúria (diminuição ou ausência de eliminação de
Gravidez: Categoria C.
‘‘Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.’’
Uso em crianças, idosos e outros grupos de risco
Uso pediátrico
Um estudo placebo-controlado realizado em mulheres saudáveis, que se encontravam em estágio final
de gestação, verificou que a administração de 100g de glicose uma hora antes do fim da gestação, não
provocou nenhum efeito adverso nos níveis ácido-base do feto. Os fetos com malformação foram ex
cluídos. Entretanto, os autores advertiram que, em concentrações de glicose mais elevadas na mãe
(como pode ser encontrado em grávidas diabéticas), mudanças consistentes na acidose metabólica fe
tal podem ocorrer, e que o teste da tolerância da glicose pode também ser perigoso aos fetos com retar
do do crescimento.
O cuidado deve ser exercitado no tratamento dos neonatos, especialmente os neonatos precoces, cuja
função renal pode estar imatura e cuja habilidade de excretar cargas do líquido e do soluto pode estar
limitada.
Uso geriátrico
No geral, a seleção da dose para um paciente idoso deverá ser mais criteriosa.
Sabe-se que estas drogas são excretadas substancialmente pelos rins, e o risco de reações tóxicas das
soluções de glicose pode ser maior nos pacientes com função renal comprometida. Os pacientes ido
sos são mais prováveis de ter a função renal diminuída, por isso, cuidado deve ser tomado na seleção
da dose, e pode ser útil monitorar a função renal.
Interações medicamentosas
Não são conhecidas interações medicamentosas.
Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da mistura das soluções de glicose com outras
medicações que possam ser prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez ou precipitação ime
diatamente após a mistura, antes e durante a administração.
Em caso de dúvida, consulte um farmacêutico.
‘‘Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum medicamento.’’
‘‘Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.’’
A exposição de produtos ao calor deve ser evitada. Conservar a temperatura ambiente (15º e 30ºC).
Proteger da Luz e Umidade.
O cuidado dever exercitado no tratamento dos neonatos, especialmente os neonatos precoces, cuja fun
ção renal pode estar imatura e cuja habilidade de excretar cargas do líquido e do soluto pode estar limi
tada. As concentrações de glicose do soro devem ser monitoradas frequentemente quando a solução de
glicose é prescrita aos pacientes pediátricos, particularmente os neonatos e crianças de baixo peso cor
poral. Uso em idosos: Uma avaliação da literatura atual não revelou nenhuma experiência clínica que
identifica diferenças nas respostas entre os pacientes idosos e mais novos. No geral a seleção da dose
para um paciente idoso deve ser cautelosa. Sabe-se que estas drogas são excretadas substancialmente
pelos rins, e o risco de reações tóxicas a estas drogas pode ser maior nos pacientes com função renal
danificada. Os pacientes idosos são mais prováveis de ter função renal diminuída, por isso, cuidado de
ve ser tomado na seleção da dose, e pode ser útil monitorar a função renal.
A avaliação clínica e as determinações periódicas do laboratório são necessárias para monitorar mu
danças no contrapeso, nas concentrações do eletrólito, e no contrapeso do fluído ácido-base durante a
terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente autorizar tal avaliação.
O uso da solução de glicose é indicada para correção de hipoglicemia (diminuição do nível de glicose
no sangue) infantil. Podendo ser utilizada em nutrição parenteral de crianças.
A dose e a taxa de infusão intravenosa de glicose devem ser selecionadas com cuidado em pacientes
pediátricos, particularmente recém-nascidos e nas crianças com baixo peso ao nascer porque aumenta
o risco de hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue) /hipoglicemia (diminuição do nível
de glicose no sangue).
A solução de glicose pode ser administrada em pacientes diabéticos, mesmo que coma, porém, é fun
damental o controle adequado da cetose e, se necessário, deve-se recorrer a administração de insulina.
A avaliação clínica e as determinações laboratoriais e periódicas são necessárias para monitorar mudan
ças em concentrações de glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólitos duran
te a terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente permita a avaliação.
As frequentes determinações laboratoriais e a avaliação clínica são essenciais para monitorar as mudan
ças em concentrações da glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólito duran
te a terapia parenteral prolongada.
Quando uma solução hipertônica é administrada perifericamente, a agulha deve ser pequena e levemen
te infundida dentro do lúmen de uma veia central grande para minimizar a irritação venosa. Evite com
cuidado a infiltração. No tratamento de emergência da hipoglicemia, pode ser necessário usar uma veia
periférica, mas a solução deve ser administrada levemente e com bastante cuidado: uma taxa sugerida
par a GLICOSE 50% em tais circunstâncias é 3 mL/minuto. A administração fluida deve ser baseada em
exigências calculadas do líquido da manutenção ou de recolocação para cada paciente. Para estabilizar
os níveis de glicose sanguínea, infusão intravenosa contínua subsequente de glicose a 10%.
Duração do tratamento a critério médico.
Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação.
‘‘Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.’’
‘‘Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.’’
Após aberto, usar imediatamente. Depois de aberto este medicamento, por ser de caráter estéril, não
se pode em hipótese alguma a guarda e conservação das soluções utilizadas, devendo as mesmas se
rem descartadas. Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visu
almente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações
na embalagem primária. Não utilizar se detectadas ou algum tipo de precipitado. Este medicamento é
um líquido, incolor e inodoro. Isento de partículas estranhas.
‘‘Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.’’
‘‘Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.’’
O preparo da Solução Parenteral deve obedecer à prescrição, precedida de criteriosa avaliação, pelo
farmacêutico, da compatibilidade físico-química e da interação medicamentosa que possam ocorrer
entre os seus componentes.
A solução deve ter uso intravenoso e individualizado.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a
presença de partículas, turvação na solução, fissura e quaisquer violações na embalagem primária.
A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clí
nicas do paciente e das determinações em laboratório. As concentrações de glicose no plasma devem
ser monitoradas, a taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria (presença do excesso de
glicose na urina) é 0,5/Kg de peso corporal/hora. No entanto, o ideal é que a solução de glicose intra
venosa seja fornecida em uma taxa de aproximadamente 6 a 7mg/Kg/minuto.
GLICOSE 5%: Na utilização de Glicose 5%, a velocidade de infusão varia consideravelmente, mas, em
qualquer caso, aconselha-se que a velocidade máxima de infusão fique em torno de 0,5g/Kg de peso
corporal/hora, em períodos não inferiores a 24 horas. No entanto, o ideal é que a solução de glicose
seja fornecida em uma taxa de aproximadamente 6 a 7mg/kg/min.
GLICOSE 25% e 50%: Adultos: em hipoglicemia induzida por insulina, 10 a 25g de Glicose 50% (equi
valente a 20 e 50mL de solução, respectivamente), repetindo-se a dose em casos graves. Recém-nas
cidos: 0,25 a 0,50g/Kg/dose (5 a 10mL a 25% em lactentes de 5kg) para controlar hipoglicemia sinto
mática aguda, por injeção intravenosa lenta. Lactentes crianças maiores: em casos graves de lactentes
maiores, podem ser necessárias doses mais altas repetidas até 10 ou 12mL de Glicose a 25%.
GLICOSE 75%: No tratamento escleroterápico para microvarizes e telangiectasias, a solução de glicose
deve ser injetada lentamente com o mínimo de pressão, utilizando volume médio de 0,1 a 0,3mL por
punção. A aplicação de uma quantidade maior num único ponto pode levar ao refluxo para o sistema
arteríolo-capilar e à necrose isquêmica. Ao término de cada punção, para evitar refluxo, uma bolinha
de algodão presa a uma tira adesiva deve ser colocada sobre o ponto de punção. A avaliação clínica e
as determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças em concentrações
da glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólitos durante a terapia parenteral
prolongada ou sempre que a condição do paciente permitir tal avaliação.
Modo de usar Soluções Parenterais de Pequeno Volume:
1. Destaque a ampola plástica de acordo com o movimento de cima para baixo como na figura abaixo;
2. Empurre o lacre em um movimento de 45º e o gire para rompê-lo;
3. Introduza uma seringa estéril na abertura de sucção da ampola plástica;
4. Com a ampola plástica voltada para cima realize a transferência da solução para a seringa.
1. 2.
3. 4.
Modo de usar Soluções Parenterais de Grande Volume:
1. Romper o lacre de segurança, através de uma rotação no sentido horário;
2. Conectar o equipo no sítio de inserção;
3. Adicionar medicamento, através de seringa e agulha estéril, no sítio apresentado na figura abaixo;
4. Retirar solução do sítio demonstrado na figura abaixo, com auxílio de seringa e agulha estéreis.
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for
observado vazamento de solução descartar a embalagem, pois a esterilidade pode estar comprometi
da.
‘‘Em casos de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-den
tista.’’
A injeção de soluções de glicose hiperosmótica pode causar confusão mental, dor local, irritação da
veia, tromboflebites, necroses locais do tecido, reação febril, infecção no local da injeção, trombose
venosa e extravasamento. Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de degradação pre
sentes após autoclavação, ou à técnica incorreta da administração. Devido à maior possibilidade de
causar irritação, a administração das soluções de GLICOSE 25% e 50%, deve ser realizada em veias cen
trais maiores. A infusão intravenosa pode conduzir ao desenvolvimento de distúrbios do líquido e ele
trólitos incluindo a hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue), o hipomagnese
mia (diminuição da concentração de magnésio no sangue) e a hipofosfatemia (diminuição da concen
tração de fosfato no sangue). A administração prolongada ou a infusão rápida de volumes grandes de
soluções hiperosmóticas pode resultar na desidratação, síndrome hiperosmolar e glicosúria (excreção
de glicose na urina), em consequência da hiperglicemia induzida. As reações adversas acima relatadas
são comuns tanto nos recém-nascidos e crianças maiores, como nos adultos submetidos ao tratamento
episódico de hipoglicemia. com soluções de glicose. Se uma reação adversa ocorrer, interrompa a in
fusão, avalie o paciente e institua contramedidas terapêuticas apropriadas. ‘‘Informe ao seu médico,
cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medica
mento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.’’
As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração e incluem respos
ta febril, infecção no ponto de injeção, trombose venosa ( é a formação de um coágulo sanguíneo
‘ trombo’’ em uma veia profunda) ou flebite (inflamação e coagulação numa veia superficial) irradian‘
do-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e hipervolemia (sobrecarga de líquidos - aumento
do volume sanguíneo). Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente, aplicar te
rapêutica corretiva apropriada e guardar o restante da solução para posterior investigação, se necessá
rio.
Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de degradação presentes após autoclavação.
A solução e acondicionada em frascos em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa
usando equipo estéril. Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedi
mento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que
a administração de fluído da segunda embalagem seja completada.
NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE DO
PRODUTO.