Bula do Solução Glicofisiológica para o Profissional

Bula do Solução Glicofisiológica produzido pelo laboratorio Fresenius Kabi Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Solução Glicofisiológica
Fresenius Kabi Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO SOLUçãO GLICOFISIOLóGICA PARA O PROFISSIONAL

Glicofisiológica BU 02

Adequação à RDC 47/09

16.07.10

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Solução Glicofisiológica

Solução injetável

cloreto de sódio + glicose

9 mg/mL + 50 mg/mL

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MODELO DE BULA

Forma farmacêutica e apresentações:

Caixa contendo frasco plástico transparente com 250, 500 e 1000 mL

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada 100 mL de solução contém:

cloreto de sódio.................................................0,9 g (0,9%)

glicose...............................................................5,0 g (5,0%)

água para injeção q.s.p.....................................100 mL

Excipientes: água para injeção

Conteúdo eletrolítico:

Na+

154 mEq/L

Cl-

Osmolaridade teórica 586 mOsm/L

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A solução Glicofisiológica é indicada na reidratação, como fonte de energia e como

veículo para preparo de outros medicamentos injetáveis compatíveis.

2. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas:

Na infusão intravenosa de uma solução Glicofisiológica, o cloreto de sódio fornece os

íons essenciais (sódio e cloro) para manter a tensão osmótica do fluido e dos tecidos

extracelulares. Já a glicose é um monossacarídeo que fornece uma fonte de energia.

Propriedades farmacocinéticas:

Na infusão intravenosa de uma solução Glicofisiológica, a glicose é metabolizada por

meio do ácido pirúvico ou láctico, em dióxido de carbono e água, com a liberação de

energia. Todas as células do corpo são capazes de oxidar a glicose, o que a torna a

principal fonte de energia no metabolismo celular.

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3. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para pacientes com a função renal, cardíaca ou

hepática comprometidas.

4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A solução glicosada deve ser usada com grande precaução em pacientes com

insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal grave, e em estados clínicos nos

quais exista edema com retenção de sódio. A solução injetável de glicose com baixa

concentração de eletrólitos não deve ser administrada simultaneamente com sangue

através do mesmo equipo de administração devido à possibilidade de

pseudoaglutinação ou hemólise.

A administração intravenosa de solução Glicofisiológica pode causar sobrecarga de

fluidos e/ou solutos, resultando em diluição das concentrações séricas, super

hidratação, estados congestivos ou edema pulmonar. O risco de ocorrência de diluição

é inversamente proporcional ao risco de concentração eletrolítica. O risco da

sobrecarga de soluto causar estados congestivos com edema pulmonar e periférico é

diretamente proporcional à concentração de eletrólitos das injeções.

A administração excessiva da solução Glicofisiológica injetável pode resultar em

significante hipopotassemia. Em pacientes com função renal diminuída, a

administração da solução glicofisiológica pode causar retenção de sódio.

A solução Glicofisiológica deve ser usada com cuidado em pacientes com diabetes

mellitus subclínica ou evidente.

Devem ser tomados cuidados na administração em pacientes recebendo

corticosteróides, corticotropina ou medicamentos que possam causar retenção de

sódio.

A solução Glicofisiológica, especialmente em crianças e idosos, não deve ser

infundida rapidamente, nem por períodos prolongados. Em pacientes com deficiência

de potássio, a infusão da solução Glicofisiológica aumentará a perda de tal íon, desta

forma, suplementos de potássio também devem ser administrados a estes pacientes.

A infusão da solução Glicofisiológica deve ser restrita em alguns grupos de risco,

como pacientes com a função renal comprometida, insuficiência cardíaca, hipertensão,

edema periférico e pulmonar, toxemia da gravidez.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco:

Adultos e crianças:

O volume e a velocidade de infusão dependerão da necessidade individual de cada

paciente e do parecer médico, considerando-se idade, peso, condições clínicas e

parâmetros laboratoriais. O uso excessivo ou a administração rápida de solução

injetável de glicose em crianças de baixo peso pode causar aumento da osmolaridade

e hemorragia.

Idosos:

Uma redução no volume e na velocidade de infusão poderá ser necessária, a fim de

evitar uma sobrecarga circulatória, especialmente em pacientes com insuficiência

cardíaca e renal. Além disso, deve-se ter cautela extra, uma vez que pacientes idosos

podem apresentar diversas co-morbidades, ou utilizar diversos medicamentos

simultaneamente.

Gravidez e lactação:

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CATEGORIA DE RISCO NA GRAVIDEZ: C

NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS EM ANIMAIS E NEM EM MULHERES

GRÁVIDAS.

ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS

5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Deve-se ter cuidado ao administrar a solução Glicofisiológica a pacientes que estejam

sendo tratados com corticoesteróides ou corticotropinas.

Estudos envolvendo interações droga/droga e droga/alimento não foram realizados

com solução Glicofisiológica.

Testes laboratoriais:

Avaliações clínicas e determinações laboratoriais periódicas são necessárias para

monitorar mudanças no balanço de fluido, concentrações eletrolíticas e balanço ácido-

base durante a terapia parenteral prolongada, ou sempre que a condição do paciente

demonstrar necessidade de tais avaliações.

6. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar a temperatura ambiente (15 – 30ºC). Desde que armazenado sob

condições adequadas, o medicamento tem prazo de validade de 24 meses a partir da

data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.

A Solução Glicofisiológica é uma solução límpida, incolor e isenta de partículas

visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

7. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A Solução Glicofisiológica deve ser administrada exclusivamente pela via intravenosa,

sob o risco de danos de eficácia terapêutica.

Antes da preparação:

Verificar se a solução está límpida, incolor e isenta de partículas visíveis, se o frasco

está danificado ou com vazamento da solução, e, ainda, se não ultrapassou o prazo

de validade.

A SOLUÇÃO GLICOFISIOLÓGICA NÃO POSSUI CONSERVANTES. APÓS A

ABERTURA DO RECIPIENTE A SOLUÇÃO DEVE SER ADMINISTRADA

IMEDIATAMENTE. O CONTEÚDO NÃO UTILIZADO DEVE SER DESCARTADO.

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Preparação:

Sítio de aditivaçãoSítio de conexão

do equipo

(Figura 1)

Técnica de infusão:

1 – Identifique o ponto de infusão através do tamanho e da seta indicativa no lacre;

2 – Quebre o lacre do ponto de infusão;

3 – Feche a pinça reguladora de fluxo do equipo de infusão;

4 – Segure o frasco e introduza totalmente a ponta perfurante do equipo, utilizando

técnica asséptica;

5 – Instale o frasco em um suporte de soro e proceda conforme a rotina adotada pelo

serviço;

Técnica de Aditivação de Medicamentos:

1 – Utilizando técnica asséptica, prepare a seringa contendo o medicamento a ser

aditivado;

2 – Identifique o ponto de aditivação, através do tamanho e da seta indicativa do lacre;

3 – Quebre o lacre do ponto de ativação;

4 – Segure o frasco, introduza a agulha totalmente;

5 – Aditive o medicamento;

6 – Agite o frasco para misturar o medicamento.

Posologia:

A solução Glicofisiológica deve ser administrada por infusão intravenosa, devendo-se

adaptar a dose para suprir a necessidade basal do organismo. A dose depende da

idade, peso e quadro clínico e das necessidades de glicose e fluido do paciente,

devendo ser determinada pelo médico.

8. REAÇÕES ADVERSAS

A infusão intravenosa da solução Glicofisiológica pode ocasionar trombose. Caso a

infusão ultrapasse um período de 12- 24 horas, uma outra veia deverá ser escolhida

para infusão.

As reações adversas gerais incluem náuseas, vômito, diarréia, cólicas abdominais,

redução da lacrimação, taquicardia, hipertensão, falência renal e edema pulmonar. Em

pacientes com ingestão inadequada de água, a hipernatremia pode causar sintomas

respiratórios como edema pulmonar, embolia ou pneumonia. A infusão intravenosa

pode conduzir ao desenvolvimento de distúrbios líquidos e eletrolíticos incluindo a

hipocalemia, hipomagnesemia e a hipofosfatemia. As reações adversas que podem

ocorrer devido à solução ou à técnica incluem resposta febril, infecção no ponto de

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injeção, trombose venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto de injeção,

extravasamento e hipervolemia.

Caso ocorra uma reação adversa, interrompa a infusão, avalie o paciente e institua

medidas terapêuticas apropriadas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em

Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

9. SUPERDOSE

A superdosagem pode levar à sobrecarga de fluido, desequilíbrio de eletrólitos e

possível hiperglicemia. A hiperglicemia pode ser tratada com insulina e a sobrecarga

de fluido com diurético. Os distúrbios de eletrólitos podem ser tratados com fluidos

com ou sem sódio.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais

orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.