Bula do Suprema produzido pelo laboratorio Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Biolab Sanus Suprema (Profissional) – 03/2015
SUPREMA
estradiol + acetato de norestiterona
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
Comprimidos revestidos
2mg + 1mg
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÃO
Cartucho com 1 blíster-calendário com 28 comprimidos revestidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de Suprema contém 2 mg de estradiol e 1 mg de acetato de noretisterona.
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, povidona, estearato de magnésio, macrogol, amido,
hipromeolose, corante óxido de ferro amarelo, dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Suprema é indicado para o tratamento dos distúrbios decorrentes da deficiência estrogênica (TRH), tais
como sudorese e ondas de calor, incluindo profilaxia da osteoporose, e atrofia urogenital em pacientes
menopausadas há pelo menos um ano.
O efeito preventivo desta combinação sobre a perda óssea na pós-menopausa foi demonstrado em
numerosos estudos clínicos. Estudos de acompanhamento realizados por 10 anos indicaram aumento na
densidade mineral óssea da espinha lombar durante os três primeiros anos de tratamento e,
posteriormente, a preservação da massa óssea. O tratamento com TRH, por período prolongado, tem
igualmente demonstrado reduzir o risco de fraturas periféricas em pacientes na pós-menopausa.
Estudos observacionais e o estudo do “Women’s Health Initiative (WHI)” com estrogênios equinos
conjugados (EEC) associados ao acetato de medroxiprogesterona (AMP) sugerem uma redução na
morbidade do câncer de cólon em mulheres na pós-menopausa que utilizam TRH. No estudo WHI com
monoterapia de EEC não foi observada uma redução no risco. Não se sabe se estes dados também se
estendem a outros medicamentos para TRH.
Farmacodinâmica
Biolab Sanus Suprema (Profissional) – 03/2015
Suprema contém estradiol (estrogênio natural humano) e acetato de noretisterona (progestógeno
sintético). O estradiol fornece reposição hormonal durante e após o climatério e a adição do acetato de
noretisterona impede o desenvolvimento de hiperplasia endometrial.
A maioria dos estudos clínicos demonstra que a administração oral de 17-beta-estradiol associado ao
acetato de noretisterona, nas quantidades contidas em Suprema, diminui o colesterol total e triglicérides,
assim como as lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C).
Foi demonstrado que o uso prolongado de 17-beta-estradiol associado ao acetato de noretisterona nas
quantidades contidas em Suprema diminuem significativamente os parâmetros bioquímicos do “turn-
over” ósseo.
Farmacocinética
Os estrogênios naturais, tais como o 17-beta-estradiol, são absorvidos rápida e completamente pelo trato
gastrintestinal. O estradiol é metabolizado no fígado e em outros tecidos, em estrona, estriol e outros
metabólitos. O estradiol é excretado na bile e reabsorvido no intestino. Durante esta circulação êntero-
hepática ocorre a metabolização do estradiol. 90-95% do estradiol são eliminados na urina na forma de
conjugados de glicuronídios e sulfatos biologicamente inativos.
O acetato de noretisterona é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal e metabolizado à
noretisterona, a qual, por sua vez, é metabolizada e excretada na urina e fezes como conjugados de
glicuronídios e sulfatos. Aproximadamente metade da dose administrada é recuperada na urina nas
primeiras 24 horas.
A transformação da noretisterona em etinilestradiol in vivo tem sido descrita há muitos anos, mas não foi
determinada quantitativamente. Estudos recentes confirmaram que a noretisterona é parcialmente
metabolizada em etinilestradiol. A partir da administração oral de um miligrama de acetato de
noretisterona em humanos, é formado etinilestradiol em quantidade equivalente a uma dose oral de
aproximadamente 6 mcg.
Uma vez que a estrogenicidade da noretisterona já era conhecida e verificada na prática clínica, a recente
descoberta das suas características metabólicas não modifica as recomendações de uso existentes.
Dados de segurança pré-clínicos
Não há dados de segurança pré-clínicos que possam ser relevantes para o prescritor e que já não estejam
descritos em outros itens desta bula.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que apresentem quaisquer das seguintes
condições abaixo:
- gravidez e lactação;
- sangramento vaginal não-diagnosticado;
- diagnóstico ou suspeita de câncer de mama;
- diagnóstico ou suspeita de condições pré-malignas ou malignas, dependentes de esteroides sexuais;
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- presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos);
- doença hepática grave;
- tromboembolismo arterial agudo (por exemplo, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral);
- presença de trombose venosa profunda, distúrbios tromboembólicos ou antecedentes destas condições;
- alto risco de trombose venosa ou arterial;
- hipertrigliceridemia grave;
- hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes do medicamento.
Se qualquer uma das condições citadas anteriormente ocorrer pela primeira vez durante o uso da TRH, a
sua utilização deve ser descontinuada imediatamente.
Suprema não pode ser usado como contraceptivo (vide item “Interações medicamentosas").
Antes de iniciar a terapia, todas as condições/fatores de riscos mencionados a seguir devem ser
considerados quando se determina o risco/benefício do tratamento para cada paciente.
Durante o uso da TRH, a terapia deve ser descontinuada imediatamente caso ocorra qualquer uma das
condições citadas no item Contraindicações, assim como nas seguintes condições:
- enxaqueca ou cefaleias frequentes com intensidade fora do habitual que ocorram pela primeira vez ou se
houver quaisquer outros sintomas que sejam possíveis sinais prodrômicos de oclusão cerebrovascular;
- recorrência de icterícia colestática ou prurido colestático que tenham surgido inicialmente durante uma
gravidez ou durante o uso anterior de esteroides sexuais;
- sintomas ou suspeita de um evento trombótico.
No caso de ocorrência ou agravamento das condições ou fatores de riscos descritos a seguir, a análise
individual do risco/benefício deve ser realizada novamente, levando-se em consideração a possível
necessidade de descontinuação da terapia.
O potencial para um risco sinérgico aumentado de trombose deve ser considerado em mulheres que
possuem uma combinação de fatores de risco ou apresentem um fator de risco individual mais grave. Este
risco aumentado pode ser maior que o simples risco cumulativo de fatores. A TRH não deve ser prescrita
quando a avaliação risco/benefício for desfavorável.
Tromboembolismo venoso
Estudos epidemiológicos e estudos controlados randomizados sugerem um aumento do risco relativo de
desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV), isto é, trombose venosa profunda ou embolia
pulmonar. Portanto, a relação risco-benefício deve ser cuidadosamente avaliada em conjunto com a
paciente quando se prescrever TRH para mulheres que apresentem fator de risco para TEV.
Os fatores de risco geralmente reconhecidos incluem história pessoal ou familiar (a ocorrência de TEV
em um familiar em primeiro grau, em idade relativamente precoce, pode indicar predisposição genética) e
obesidade grave. O risco de TEV também aumenta com a idade. Não há consenso sobre a possível
influência de veias varicosas no desenvolvimento de TEV.
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O risco de TEV pode estar temporariamente aumentado em casos de imobilização prolongada, cirurgia de
grande porte eletiva ou pós-traumática ou traumatismo extenso. Dependendo da natureza da ocorrência e
da duração da imobilização, deve-se considerar a interrupção temporária da TRH.
Tromboembolismo arterial
Dois grandes estudos clínicos realizados com estrogênios equinos conjugados (EEC) combinados com
acetato de medroxiprogesterona (AMP), em esquema de administração contínua, indicaram um possível
aumento do risco de cardiopatia coronariana no primeiro ano de uso e nenhum benefício após este
período. Um estudo clínico abrangente, realizado com EEC administrados isoladamente, indicou um
potencial para redução da taxa de cardiopatia coronariana em mulheres com idade entre 50 e 59 anos e
nenhum benefício geral na população total estudada. Como resultado secundário, verificou-se um
aumento de 30 a 40% no risco de acidente vascular cerebral em dois grandes estudos clínicos realizados
com EEC administrados isoladamente ou em combinação com AMP. Não se sabe se estes dados também
se aplicam a outros medicamentos para TRH ou para vias de administração não-oral.
Doença da vesícula biliar
É conhecido o aumento da litogenicidade da bile provocado por estrogênios. Algumas mulheres são
predispostas a desenvolver doenças da vesícula biliar durante a terapia estrogênica.
Demência
Existe evidência limitada, observada em estudos clínicos realizados com produtos contendo estrogênios
equinos conjugados (EEC), de que a terapia hormonal pode aumentar o risco de provável demência se
iniciada em mulheres com idade igual ou superior a 65 anos. O risco pode diminuir se o tratamento for
iniciado próximo da menopausa, como observado em outros estudos. Não se sabe se estes dados também
se estendem a outros medicamentos para TRH.
Tumores
- Câncer de mama
Estudos clínicos e estudos observacionais relataram aumento do risco de câncer de mama diagnosticado
em mulheres que usaram TRH por vários anos. Estes resultados podem ser devido ao diagnóstico precoce,
aos efeitos da promoção do crescimento de tumores preexistentes ou à combinação de ambos.
A estimativa para o risco relativo global de diagnóstico de câncer de mama fornecida em mais de 50
estudos epidemiológicos variou entre um e dois, na maioria dos estudos.
O risco relativo aumenta com a duração do tratamento e pode ser menor ou possivelmente neutro com
medicamentos contendo somente estrogênios.
Dois extensos estudos clínicos randomizados, realizados com estrogênios equinos conjugados (EEC)
administrados isoladamente ou em combinação com AMP em uso contínuo, apresentaram riscos
estimados de 0,77 (IC 95%: 0,59 – 1,01) ou de 1,24 (IC 95%: 1,01 – 1,54) após 6 anos de TRH. Não se
sabe se o risco aumentado também se aplica a outros medicamentos para TRH.
Aumentos similares em diagnóstico de câncer de mama são observados, por exemplo, nos casos de atraso
da menopausa natural, ingestão de bebida alcoólica ou adiposidade.
O aumento do risco desaparece dentro de poucos anos após a descontinuação do uso da TRH.
A maioria dos estudos tem relatado que tumores diagnosticados em usuárias atuais ou recentes de TRH
tendem a ser mais bem diferenciados do que os verificados em não usuárias.
Dados referentes à localização fora da área da mama não são conclusivos.
A TRH aumenta a densidade de imagens mamográficas, o que pode afetar adversamente a detecção
radiológica do câncer de mama em alguns casos.
- Câncer endometrial
A exposição prolongada a estrogênios administrados isoladamente aumenta o risco de desenvolvimento
de hiperplasia ou carcinoma endometrial. Estudos sugerem que a adição apropriada de progestógeno na
terapia elimina esse aumento no risco.
- Tumor hepático
Após o uso de hormônios como os contidos em medicamentos destinados à TRH, foram observados, em
casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente, tumores malignos que, em casos isolados,
ocasionaram hemorragias intra-abdominais com risco para a vida da paciente. Se ocorrer dor no abdome
superior, aumento do tamanho do fígado ou sinais de hemorragia intra-abdominal, deve-se incluir tumor
hepático nas considerações diagnóstico-diferenciais.
Outras condições
Não foi estabelecida uma associação geral entre o uso da TRH e o desenvolvimento de hipertensão
clínica. Foram relatados pequenos aumentos na pressão arterial em usuárias de TRH; os aumentos
clinicamente relevantes são raros. Entretanto, deve-se considerar a descontinuação do tratamento em
casos individuais de desenvolvimento e manutenção de hipertensão clinicamente significativa durante a
TRH.
Distúrbios moderados da função hepática, incluindo hiperbilirrubinemias, tais como as síndromes de
Dubin-Johnson ou de Rotor, necessitam de rigorosa supervisão, sendo que a função hepática deve ser
monitorada periodicamente. Em caso de alteração nos indicadores da função hepática, deve-se
descontinuar a TRH.
Mulheres com níveis moderadamente elevados de triglicérides necessitam de acompanhamento especial.
A TRH, nestes casos, pode estar associada a um aumento adicional do nível de triglicérides levando ao
risco de pancreatite aguda.
Embora a TRH possa ter efeito na resistência periférica à insulina e na tolerância à glicose, geralmente
não há necessidade de alterar o regime terapêutico para pacientes diabéticas que estiverem usando TRH.
Entretanto, estas pacientes devem ser cuidadosamente monitoradas durante a terapia.
Algumas pacientes podem desenvolver manifestações indesejáveis geradas pela estimulação estrogênica
durante a TRH, como sangramento uterino anormal. Se durante a terapia ocorrer sangramento uterino
anormal de forma frequente, persistente ou recorrente, recomenda-se avaliação endometrial.
Leiomiomas uterinos (miomas) podem aumentar de tamanho sob a influência de estrogênios. Caso seja
observado este aumento, o tratamento deve ser descontinuado.
Se ocorrer reativação de endometriose durante a TRH, recomenda-se a descontinuação do tratamento.
Se a paciente apresentar diagnóstico de prolactinoma, é necessário um acompanhamento médico rigoroso,
incluindo avaliação periódica dos níveis de prolactina.
Ocasionalmente, pode ocorrer cloasma, especialmente em mulheres com história de cloasma gravídico.
Mulheres com tendência a cloasma devem evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquanto
estiverem em tratamento.
A ocorrência ou agravamento dos quadros abaixo foram relatados com o uso da TRH.
Embora não exista evidência conclusiva da associação com a TRH, as mulheres que apresentarem alguma
das condições abaixo e que estiverem em terapia de reposição hormonal devem ser cuidadosamente
monitoradas.
- epilepsia;
- doença benigna da mama;
- asma;
- enxaqueca;
- porfiria;
- otosclerose;
- lúpus eritematoso sistêmico;
- coreia menor.
Em mulheres com angioedema hereditário, o uso de estrogênios exógenos pode induzir ou exacerbar
sintomas de angioedema.
Gravidez e lactação
A TRH é contraindicada durante a gravidez ou lactação. Se ocorrer gravidez durante a utilização de
Suprema, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente.
Estudos epidemiológicos abrangentes realizados com hormônios esteroides utilizados em contracepção e
em terapia de reposição hormonal não revelaram risco aumentado de malformação congênita em crianças
cujas mães utilizaram hormônios sexuais antes da gravidez, nem efeitos teratogênicos quando hormônios
sexuais foram tomados de forma inadvertida durante a fase inicial da gestação.
Pequenas quantidades de hormônios sexuais podem ser excretadas com o leite materno.
Consultas / exames médicos
Antes de iniciar ou retomar o uso da TRH, é necessário obter a história clínica detalhada e realizar exame
clínico completo, considerando os itens descritos em “Contraindicações” e “Advertências e precauções”;
estes acompanhamentos devem ser repetidos periodicamente durante o uso da TRH. A frequência e a
natureza destas avaliações devem ser baseadas em condutas médicas estabelecidas e adaptadas a cada
usuária, mas, em geral, devem incluir atenção especial à pressão arterial, mamas, abdome e órgãos
pélvicos, incluindo citologia cervical de rotina.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas
A contracepção hormonal deve ser descontinuada quando for iniciada a TRH e a paciente deve ser
orientada a adotar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interações com outros medicamentos
Tratamentos prolongados com fármacos indutores de enzimas hepáticas como, por exemplo, vários
anticonvulsivantes e antimicrobianos podem aumentar a depuração de hormônios sexuais e reduzir a
eficácia clínica. Tais propriedades de indução de enzimas hepáticas foram estabelecidas para hidantoínas,
barbitúricos, primidona, carbamazepina e rifampicina, assim como suspeita-se da existência dessas
propriedades também para oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática
máxima geralmente não ocorre antes da segunda ou terceira semana, mas pode ser mantida por, no
mínimo, 4 semanas após o término da terapia com algum desses fármacos.
Em casos raros, níveis reduzidos de estradiol foram observados com o uso concomitante de certos
antibióticos (por exemplo, penicilinas e tetraciclina).
Substâncias que sofrem conjugação substancial como, por exemplo, o paracetamol, podem aumentar a
biodisponibilidade do estradiol pela inibição competitiva do sistema de conjugação durante a absorção.
Em casos individuais, as necessidades de hipoglicemiantes orais ou insulina podem ser alteradas como
resultado do efeito sobre a tolerância à glicose.
Interação com bebidas alcoólicas
A ingestão aguda de bebidas alcoólicas durante a TRH pode ocasionar elevação nos níveis de estradiol
circulante.
Alterações em exames laboratoriais:
O uso de esteroides sexuais pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo
parâmetros bioquímicos das funções hepática, tiroidiana, adrenal e renal; níveis plasmáticos de proteínas
(transportadoras), por exemplo, globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídicas/lipoproteicas,
parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fribrinólise.
Suprema deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e da
umidade.
Biolab Sanus Suprema (Profissional) – 03/2015
O prazo de validade de Suprema é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características organolépticas
Apresenta-se na forma de comprimido revestido, amarelo, contendo núcleo branco, circular, biconvexo,
liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como iniciar Suprema
Mulheres que não utilizavam estrogênios ou que estão mudando de um produto combinado contínuo
podem iniciar o uso de Suprema a qualquer momento.
Para mulheres que estejam mudando de uma TRH contínua sequencial ou cíclica, deve-se completar o
ciclo atual da terapia utilizada antes de iniciar o uso de Suprema.
Dose
Tomar um comprimido rosa por dia.
Administração
Cada cartela contém o tratamento para 28 dias.
O tratamento é contínuo, isto é, após terminar a cartela atual, deve-se iniciar a próxima no dia seguinte,
sem intervalo entre as mesmas. Os comprimidos devem ser ingeridos com pequena quantidade de líquido,
sem mastigar.
Os comprimidos devem ser ingeridos todos os dias, preferencialmente no mesmo horário.
Comprimidos esquecidos
Se ocorrer o esquecimento de um comprimido, deve-se ingeri-lo o quanto antes. Se o atraso for de mais e
24 horas, nenhum comprimido adicional deve ser ingerido. Pode ocorrer sangramento se houver o
esquecimento de vários comprimidos.
Padrão de sangramento
Suprema é adequado apenas para pacientes cuja menopausa tenha ocorrido há pelo menos um ano, isto é,
que tenham apresentado seu último sangramento menstrual natural há pelo menos um ano. Se Suprema
for administrado durante o período da perimenopausa, a probabilidade de ocorrer sangramento de escape
irregular é bastante elevada devido à possível atividade hormonal cíclica dos ovários.
Biolab Sanus Suprema (Profissional) – 03/2015
O tratamento com Suprema destina-se a promover a terapia de reposição hormonal com ausência de
sangramento cíclico, porém pode ocorrer sangramento nos primeiros ciclos de uso. Esse sangramento
pode ser imprevisível, mas é pouco provável que seja excessivo. As pacientes devem ser orientadas com
relação a este fato e também informadas que o sangramento deverá diminuir significativamente, cessando
por completo na maioria dos casos.
Informações adicionais para populações especiais:
- Crianças e adolescentes
Suprema não é indicado para o uso em crianças e adolescentes.
- Pacientes idosas
Não existem dados que sugiram a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosas. Para mulheres com
65 anos ou mais, vide item “Advertências e precauções”.
- Pacientes com disfunção hepática
Suprema não foi especificamente estudado em pacientes com disfunção hepática. Suprema é
contraindicado em mulheres com doença hepática grave (vide item “Contraindicações”).
- Pacientes com disfunção renal
Suprema não foi especificamente estudado em pacientes com disfunção renal. Dados disponíveis não
sugerem a necessidade de ajuste de dose nesta população de pacientes.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
As reações adversas mais graves que estão associadas à utilização da terapia de reposição hormonal estão
citadas no item “Advertências e precauções”.
Outras reações adversas que foram reportadas em usuárias da terapia de reposição hormonal (dados pós-
comercialização), mas para as quais a associação com Suprema não foi confirmada e nem descartada são:
Classificação por
sistema corpóreo
Med DRA v. 8.0
Comum (≥1/100, <1/10) Incomum
(≥1/1.000, <1/100)
Raro (≥1/10.000,
<1/1.000)
Distúrbios no sistema
imunológico
Reação de
hipersensibilidade
Distúrbios metabólicos
e nutricionais
Aumento ou diminuição do
peso corporal
Distúrbios psiquiátricos Estados depressivos Ansiedade, diminuição
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ou aumento da libido
nervoso
Cefaleia Tontura Enxaqueca
Distúrbios nos olhos Distúrbios visuais Intolerância às lentes de
contato
Distúrbios cardíacos Palpitações
Distúrbios
gastrintestinais
Dor abdominal, náusea Dispepsia Distensão abdominal,
vômito
Distúrbios cutâneos e
nos tecidos subcutâneos
Erupção cutânea, prurido Eritema nodoso,
urticária
Acne, hirsutismo
musculoesquelético e
tecido conectivo
Cãibras musculares
Distúrbios no sistema e
reprodutivo e nas
mamas
Sangramento
uterino/vaginal, incluindo
gotejamento (as
irregularidades do
sangramento geralmente
desaparecem com a
continuação do tratamento)
Dor e sensibilidade
nas mamas
Dismenorreia, secreção
vaginal, síndrome
semelhante a pré-
menstrual, aumento das
Distúrbios e condições
gerais do local da
administração
Edema Fadiga
Foi utilizado o termo MedDRA mais apropriado (versão 8.0) para descrever uma determinada reação.
Sinônimos ou condições relacionadas não foram listados, mas também devem ser considerados.
Em mulheres com angioedema hereditário, o uso de estrogênios exógenos pode induzir ou exacerbar
sintomas de angioedema (vide “Advertências e precauções”).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Estudos de toxicidade aguda não indicaram risco de reações adversas agudas em caso de ingestão
acidental de um múltiplo da dose terapêutica diária. Não existe um antídoto específico e o tratamento
deve ser sintomático.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.