Bula do Tandene para o Paciente

Bula do Tandene produzido pelo laboratorio Valeant Farmacêutica do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Tandene
Valeant Farmacêutica do Brasil Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO TANDENE PARA O PACIENTE

TANDENE

Comprimido

CAFEÍNA - 30 MG

CARISOPRODOL - 125 MG

DICLOFENACO SÓDICO – 50 MG

PARACETAMOL – 300 MG

TANDENE

cafeína, carisoprodol, diclofenaco sódico, paracetamol

APRESENTAÇÕES

Comprimidos com 30mg de cafeína + 125mg de carisoprodol + 50mg de diclofenaco sódico + 300mg de

paracetamol: embalagens com 15 ou 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

cafeína.......................................................................................................................................... 30 mg

carisoprodol ................................................................................................................................. 125 mg

diclofenaco sódico..................................................................................................................................50 mg

paracetamol............................................................................................................................................300 mg

Excipientes q.s.p ........................................................................................................................... comprimido

(amido, lactose, croscarmelose sódica, talco, estearato de magnésio, corante vermelho ponceau 4R, povidona

e álcool etílico).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

TANDENE é um medicamento indicado para o tratamento de reumatismo (conjunto de doenças que pode

afetar as articulações, músculos e esqueleto, caracterizado por dor, restrição de movimento e eventual

presença de sinais inflamatórios). Como exemplos mais comuns desta doença, temos: lombalgia (dor da

coluna lombar), osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide ou outras artropatias reumáticas, crise aguda

de gota (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto às articulações e em outros

órgãos), estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos.

TANDENE é também indicado como coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros

infecciosos.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

TANDENE apresenta uma composição relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a dor),

indicada no tratamento do reumatismo, o qual em geral, está associado a queixas como a dor e sinais

inflamatórios como inchaço, calor local e eventual limitação de mobilidade. TANDENE por ter em sua

composição uma associação de medicamentos, agirá da seguinte forma: o carisoprodol é um relaxante

muscular, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. A cafeína é um

estimulante do sistema nervoso central, que produz estado de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que

o carisoprodol provoca. A cafeína também tem ação contra a dor, atuando sobre a musculatura e tornando-a

menos susceptível à fadiga (cansaço) e melhorando seu desempenho. O diclofenaco sódico é um importante

anti-inflamatório que atuará também no combate a dor e na diminuição de sintomas como a febre e inchaços

localizados, assim como o paracetamol também possui ação anti-inflamatória e atua sinergicamente no

controle da dor e temperatura.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

TANDENE está contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos

componentes de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca (função prejudicada do coração), hepática

(do fígado) ou renal grave (dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta). É contraindicado também, em

pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: ácido acetilsalicílico) com

desencadeamento de quadros reativos como os asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma, urticária

(coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do nariz).

TANDENE deverá ser usado somente sob prescrição médica. Informe seu médico sobre qualquer

medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Este medicamento é destinado ao uso adulto.

Não use outro produto que contenha paracetamol.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

TANDENE deverá ser usado sob prescrição médica.

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da faixa etária pediátrica, portanto, não se

recomenda seu uso em crianças e adolescentes.

A possibilidade de reativação de úlceras pépticas (lesão na mucosa do esôfago-gastrointestinal) requer análise

cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia (indigestão), sangramento gastrointestinal ou úlcera

péptica.

Nas indicações do TANDENE por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame de

sangue) e provas de função hepática (do fígado) antes do início do tratamento e, periodicamente, a seguir. A

diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito requer a suspensão da medicação.

O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrointestinais graves, como

ulceração (lesões), sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes idosos e

debilitados. O uso crônico de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins, com função prejudicada do

mesmo.

Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico dificultado pelo uso do carisoprodol. O carisoprodol

pode causar uma contração involuntária do esfíncter de Oddi (zona de maior pressão que regula a passagem

da bile para o duodeno) e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático (canais da vesícula biliar e

pâncreas).

Pessoas com hipertensão intracraniana (pressão alta no cérebro) ou trauma cranioencefálico (trauma no

cérebro) não devem fazer uso de TANDENE, da mesma forma que pacientes que possuem a atividade do

citocromo CYP2C19 reduzida (enzima do fígado), seja por doença ou por uso de outras medicações.

O uso prolongado de TANDENE pode levar à drogadição e sua descontinuação, à síndrome de abstinência,

quando usado em altas doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e drogas depressoras

do sistema nervoso central não é recomendado.

Observando-se reações alérgicas tipo coceira ou eritematosas (vermelhidão), febre, icterícia (amarelamento da

pele), cianose (coloração azulada na pele devido à falta de oxigenação) ou sangue nas fezes, a medicação

deverá ser imediatamente suspensa.

Populações especiais

Uso em idosos

O uso em pacientes idosos (pacientes geralmente mais sensíveis aos medicamentos) deve ser cuidadosamente

observado. Pessoas idosas que fazem uso de TANDENE devem ser acompanhadas com cuidado, pois

apresentam maior risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrointestinais.

Pacientes com doença cardiovascular (doenças do coração)

TANDENE deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular, pelo risco de eventos

trombóticos cardiovasculares (formação de trombos na circulação), como infarto ou acidente vascular cerebral

(AVC), devido à presença do diclofenaco na fórmula. Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, a

possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema (inchaço) deverá ser considerada.

Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de hipotensão (pressão baixa) com o uso do

carisoprodol.

Pacientes com doença no fígado ou rins

TANDENE deve ser usado com cautela em pacientes com danos no fígado ou nos rins, pois a ação deste

medicamento poderá se alterar e trazer maiores riscos durante seu uso. Nestes casos é importante que se

avalie cada situação clínica e a dose a ser tomada seja adequada ao paciente.

A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças do fígado como cirrose (destruição do

tecido do fígado) e hepatite viral (inflamação do fígado causada por vírus). Por isso ajustes de dose devem ser

feitos para estes pacientes. Em altas doses, a cafeína pode causar dorsalgia crônica (dor nas costas),

desencadear doenças psiquiátricas de base e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos. Os

pacientes que fazem uso de medicações que contém cafeína devem ser alertados quanto à limitação da

ingestão de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas e outros medicamentos contendo cafeína.

Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou restritivas TANDENE deve ser usado com cautela em

pacientes com doenças pulmonares (dos pulmões) obstrutivas ou restritivas crônicas, pelo risco de depressão

respiratória.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

É recomendável que os pacientes durante o tratamento com TANDENE evitem dirigir carros, motos e outros

veículos, assim como operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com essas capacidades.

Sensibilidade cruzada

Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido acetilsalicílico. Pacientes que apresentaram

previamente reações alérgicas graves ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não hormonais

(exemplos: ibuprofeno, cetoprofeno) devem evitar o uso de TANDENE, em razão do maior risco de

broncoespasmos (doença que causa dificuldades para respirar).

Uso na gravidez

Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico (dano ao feto),

desaconselha-se o uso do TANDENE durante a gravidez e lactação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO DICLOFENACO SÓDICO:

- Interação Medicamento-Medicamento:

- Gravidade: Maior

Há aumento do risco de sangramento no uso associado de ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina,

enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona,

parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.

Pode ocorrer aumento da toxicidade de algumas medicações como metotrexato, pemetrexede este com risco

de mielossupressão, toxicidade renal e gastrointestinal.

O uso associado ao tacrolimo pode levar a insuficiência renal aguda.

- Gravidade: Moderada

O aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco pode ocorrer com uso de voriconazol, assim como

ciprofloxacino também pode causar aumento de sua própria concentração plasmática.

O uso associado de levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino pode causar aumento do risco de convulsões.

O uso associado de antihipertensivos da classe dos betabloqueadores (ex: atenolol) e da classe dos inibidores

da ECA (Enzima Conversora de Angiotensina, ex: captopril e enalapril) podem ter seu efeito antihipertensivo

diminuído.

A associação com acetoexamida, clorpropamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida,

tolazamida ou tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia.

O aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica está associado ao uso de

desvenlafaxina, dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel, eptifibatida,

milnaciprana, fenindiona, femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina e ulmeira.

A amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno poder ter redução do efeito diurético, hipercalemia,

possível nefrotoxicidade quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida, clortalidona,

furosemida, hidroclorotiazida, indapamida também terão sua eficácia diurética e antihipertensiva

prejudicadas.

A losartana e valsartana podem ter redução do efeito antihipertensivo e aumento do risco de insuficiência

renal.

A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a toxicidade da mesma potencialmente

levando a riscos de disfunção renal, colestase e parestesias, assim como o uso de digoxina também pode ter

aumento de toxicidade associada a náuseas, vômitos e arritmias.

Há risco de intoxicação por lítio em caso de associação podendo causar sintomas como fraqueza, tremor, sede

excessiva e confusão.

O uso da matricária pode causar aumento do risco de eventos adversos associado aos anti-inflamatórios não

hormonais.

O uso dos medicamentos colestipol e colestiramina pode causar diminuição da biodisponibilidade do

diclofenaco.

- Gravidade: Menor

O aumento do risco de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonismo de efeito hipotensor pode ocorrer no uso

associado à anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino,

lidoflazina, manidipino, nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipinoo,

pranidipina e verapamil.

Interação Medicamento-Exame Laboratorial:

Quando se faz uso de diclofenaco o teste de sangue oculto nas fezes pode potencialmente dar resultado falso

positivo.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO CARISOPRODOL:

Interação Medicamento-Medicamento:

Há risco potencial de depressão respiratória, no uso associado à medicações como adinazolam, alprazolam,

amobarbital, anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam, clordiazepóxido,

clorzoxazona, clobazam, clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam, estazolam, etclorvinol,

fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral, hidrocodona, hidromorfona,

levorfanol, lorazepam, lormetazepam, medazepam, meperidina, mefenesina, mefobarbital, meprobamato,

metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam, morfina, nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato

sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam, primidona, propoxifeno, quazepam, remifantanila,

secobarbital, sufentanila, sulfato lipossomal de morfina, temazepam, tiopental e triazolam. Assim como há

risco de depressão do sistema nervoso central com o uso de Kava.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS À CAFEÍNA:

Interação Medicamento- Medicamento:

Medicações como: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino e verapamil quando

associadas à cafeína podem levar ao seu aumento de concentração plasmática e consequente estimulo ao

sistema nervoso central.

O uso associado à clozapina pode causar aumento do risco de toxicidade pela mesma, com riscos de sedação,

convulsões e hipotensão.

O desogestrel em associação a cafeína pode levar ao aumento da estimulação do sistema nervoso central,

assim como a fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a terbinafina podem causar aumento das concentrações

plasmáticas de cafeína levando a sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia ou aumento da diurese.

A associação com teofilina também pode cursar com aumento das concentrações plasmáticas da mesma.

- Gravidade menor:

A cafeína pode causar redução do efeito terapêutico da adenosina.

Pode potencialmente levar a redução do efeito sedativo e ansiolítico de medicamentos como adinasolam,

alprazolam, bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam, clorazepato, diazepam,

estazolam, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam,

quazepam, quetazolam, temazepam e triazolam.

Eventualmente pode ocorrer aumento do risco de excitação cardiovascular e cerebral associado a altas

concentrações de cafeína se associado ao uso de dissulfiram.

A metixantina pode potencializar os efeitos da cafeína aumentando os riscos de eventos adversos relacionados

à mesma.

A cafeína pode causar uma falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO PARACETAMOL:

Medicamentos como a zidovudina, carbamazepina, diflunisal e isoniazida em associação com o paracetamol

apresentam risco de hepatotoxicidade e neutropenia, assim como a fenitoina também pode apresentar risco

aumentado de hepatoxicidade e diminuição de eficácia do paracetamol.

A associação com varfarina pode causar risco de sangramento, assim como o acenocumarol pode ter seu

efeito anticoagulante potencializado.

A associação com cloranfenicol pode aumentar sua toxicidade levando a sintomas como vômitos, hipotensão

e hipotermia.

Interação Medicamento-alimento:

O consumo de álcool pode aumentar o risco de hepatoxidade da medicação.

O uso de paracetamol pode levar a alterações de exames como falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico

e resultado falso positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C), proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Os comprimidos de TANDENE são redondo, plano, de coloração rosa claro, podendo haver pigmentos

brancos, com sulco ao meio e gravado o monograma da empresa em uma das faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas respeitando-se o

máximo de um comprimido tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias. No entanto, cabe ressaltar que

cabe ao médico analisar individualmente cada caso clínico adaptando a melhor dosagem de medicação e a

duração de tempo de tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas condições gerais. Deverão ser

administradas as mais baixas doses eficazes e, sempre que possível, a duração do tratamento não deverá

ultrapassar 10 dias.

Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais (vide item 4 desta bula).

Os comprimidos do TANDENE devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar), junto às refeições, com auxílio

de líquido.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se uma dose for esquecida, você deve tomar o comprimido logo que possível. Se estiver perto da próxima

dose, pule a dose perdida e espere até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não deve

tomar duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações Adversas separadas por frequência de ocorrência:

Reações muito comuns (> 1/10): aumento das enzimas do fígado.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): cefaleia, tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia gastrintestinal,

perfuração gastrintestinal, úlceras gastrintestinais, diarreia, indigestão, náusea, vômitos, constipação,

flatulência, dor abdominal, constipação, pirose, retenção de fluidos corpóreos, edema (inchaço), rash, prurido,

edema facial, anemia, distúrbios da coagulação, broncoespasmo, rinite, zumbido, febre, doença viral.

Reações incomuns (>1/1000 e < 1/100): hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem, sonolência,

agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, alopécia, urticária, dermatite, eczema.

Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante,

insuficiência hepática, depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia aplástica,

anemia hemolítica, reações anafilactóides, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Sindrome Stevens-

Johnson, necrólise epidérmica tóxica.

Outras reações observadas sem frequência conhecida:

Efeitos cardiovasculares: arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio,

angina, aumento do risco de eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos

prematuros), palpitações, taquiarritmia, alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma (doses

moderadas a altas), hipotensão ortostática, síncope.

Efeitos dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite de contato, dermatite

liquenoide, dermatose bolhosa linear, necrose de pele, faceíte necrosante.

Efeitos metabólicos-endócrinos: acidose, hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos

(hipocalemia, hipercalemia e hiponatremia), redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento

das globulinas carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise, aumento da perda de massa óssea,

hipotermia.

Efeitos hepato e gastrointestinais: aumento da atividade motora do cólon, cirrose hepática, fibrose hepática,

hepatotoxicidade, doença inflamatória intestinal, ulceração colônica, constrição dos diafragmas intestinais,

perda protéica, esofagite, proctite, enterocolite pseudomembranosa, melena, icterícia.

Efeitos genitorreprodutivos: doença fibrocística das mamas redução das taxas de concepção, aumento das

taxas de gestações múltiplas (homens).

Efeitos hematológicos: coagulação intravascular disseminada, metahemoglobinemia, porfiria aguda

intermitente.

Efeitos infecciosos: sepse.

Efeitos imunológicos: anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de

hiperssensibilidade imune (quadriplegia, tontura, ataxia, diplopia, confusão mental, desorientação, edema

angioneurótico e choque anafilático).

Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica, paralisia muscular, fasciculações, destruição acetabular.

Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de abstinência, redução da

capacidade cognitiva, alucinações, psicose, drogadição (uso prolongado), amnésia, acidente vascular cerebral,

encefalite, mioclonia, parestesia.

Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada, conjuntivite.

Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz.

Efeitos renais: insuficiência renal aguda, síndrome nefrótica, nefrotoxicidade, necrose papilar, cistite, disúria,

hematúria, nefrite intersticial, oligúria, poliúria, proteinúria, angioedema.

Efeitos respiratórios: dispnéia, hiperventilação, taquipnéia, edema agudo de pulmões, pneumonite.

Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento,

entrando em contato através da Central de Atendimento ao Consumidor (CAC).

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

Os sinais de uma provável superdosagem são: confusão, sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou

irregulares, falta de apetite, náuseas, vômitos, dor de estômago, pressão baixa, tremores. Muitos desses efeitos

podem ocorrer normalmente e podem não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida consulte

seu médico. Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se

adequar à medicação. Seu médico pode orientá-lo sobre a natureza dos sintomas. O profissional de saúde

também será capaz de dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos. Converse com

seu médico se alguns desses efeitos persistirem.

Intoxicações graves podem cursar com sintomas mais intensos ou outros como convulsões, agitação,

incapacidade respiratória, desmaio, alterações do fígado e dos rins, na suspeita de intoxicação grave o

paciente deve ser conduzido imediatamente para um hospital para medidas de suporte à vida e monitorização

contínua de sinais vitais.

Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure imediatamente auxílio médico.

Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve

a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como

proceder.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Bula do Tandene
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.