Bula do Tandriflan para o Profissional

Bula do Tandriflan produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Tandriflan
União Química Farmacêutica Nacional S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO TANDRIFLAN PARA O PROFISSIONAL

TANDRIFLAN®

(paracetamol + carisoprodol + diclofenaco

sódico + cafeína)

União Química Farmacêutica Nacional S.A

Comprimido

300 mg + 125 mg + 50 mg + 30 mg

paracetamol + carisoprodol + diclofenaco sódico + cafeína

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Comprimido: embalagem contendo 15, 30 ou 100 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido contém:

paracetamol ...................................................................................................................................................................... 300 mg

carisoprodol ...................................................................................................................................................................... 125 mg

diclofenaco sódico .............................................................................................................................................................. 50 mg

cafeína ................................................................................................................................................................................ 30 mg

Excipientes: celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio, corante amarelo crepúsculo, crospovidona e

laurilsulfato de sódio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

TANDRIFLAN é indicado para o tratamento de reumatismo nas suas formas inflamatório-degenerativas agudas e crônicas: crise

aguda de gota, estados inflamatórios agudos, pós-traumáticos e pós-cirúrgicos, exacerbações agudas de artrite reumatoide ou outras

artropatias reumáticas, osteoartrites, e estados agudos de reumatismo nos tecidos extra-articulares, quadros de lombalgias ou

lombociatalgias.

TANDRIFLAN é indicado como coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

TANDRIFLAN é um medicamento composto pela associação de cafeína, carisoprodol, diclofenaco sódico e paracetamol que,

combinados, auxiliam no alívio da dor, aumentando o potencial analgésico de cada uma das substâncias e reduzindo seus efeitos

adversos, por permitir a utilização de doses menores de cada uma das drogas.

Em revisão sistemática da literatura científica, de 1964 a 1984, 30 estudos clínicos, envolvendo mais de 10.000 pacientes, foram

analisados com o objetivo de avaliar o uso de cafeína como um adjuvante analgésico. Os estudos analisaram dados de pacientes com

dor em episiotomia, cólicas uterinas pós-parto, dor pós-cirurgia oral e cefaleia. Em 21 de 25 estudos, a potência relativa estimada de

um analgésico contendo cafeína, em comparação com um analgésico sem cafeína é maior que 1. A potência relativa estimada para

cada uma das categorias de analgésicos em combinação com a cafeína é significativamente maior que 1. A potência relativa geral é de

1,41 (IC95% 1,23 a 1,63), o que significa que, para um analgésico sem cafeína obter a mesma resposta que o mesmo analgésico

associado à cafeína, é necessária uma dose aproximadamente 40% maior de medicamento (Laska, 1984).

A associação composta por carisoprodol (200 mg), fenacetina (160 mg) e cafeína (32 mg) foi comparada ao carisoprodol

isoladamente, a fenacetina com cafeína e ao placebo em estudo duplo-cego e randomizado com 336 pacientes com condições

musculoesqueléticas dolorosas e de surgimento agudo. Na avaliação global de melhora dos sintomas, realizada por médicos, a

associação estudada foi mais efetiva que seus componentes (P=0,033 para a comparação com carisoprodol; P=0,01 para a comparação

com fenacetina com cafeína) e observou-se que os componentes fenacetina e cafeína contribuíram de forma significante para a

efetividade da associação. A melhora sintomática relatada pelos pares de pacientes, como alívio da dor e dos espasmos, bem como

melhora da amplitude dos movimentos, mostrou resultados muito semelhantes aos observados pelos médicos. Não foram observadas

alterações no padrão do sono ou na melhora das alterações de sono inicialmente relatadas em nenhum dos grupos estudados. De todos

os pacientes estudados, 20% apresentaram efeitos adversos de intensidade leve a moderada. A maioria se queixou de tontura e

alterações gastrintestinais que desapareceram com o término do tratamento ou com a redução da dose. Apenas 2 pacientes

descontinuaram a medicação (1 no grupo carisoprodol isolado e 1 no grupo da associação).

A intensidade da cefaleia hemicrania apresentou redução significativa após 1 a 6 horas da ingestão de medicamento contendo

paracetamol (250 mg), ácido acetilsalicílico (250 mg) e cafeína (65 mg), quando comparada ao placebo. Foram avaliados os dados de

3 estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados com um total de 1.220 pacientes. A intensidade da dor foi reduzida a leve

ou ausente em 2 horas após a ingestão do medicamento em 59,3% dos 602 pacientes tratados com a associação de substâncias, em

comparação com 32,8% dos 618 pacientes que receberam placebo (P<0,001; IC95% 55%-63% para a associação e IC95% 29%-37%

para placebo). Após 6 horas da ingestão do comprimido, 79% dos pacientes que receberam a associação versus 52% dos pacientes que

receberam placebo apresentaram redução da dor a intensidade leve a ausente (P<0,001; IC95% 75%-82% versus 48%-56%) e 50,8%

não apresentavam mais dor no grupo tratado, em comparação com 23,5% do grupo placebo (P<0,001, IC95% 47%-55% versus 20%-

27%, respectivamente). Outros sintomas como náuseas, fotofobia, fonofobia e incapacidade funcional apresentaram melhora após 2 e

6 horas no grupo tratamento, comparado ao grupo placebo (P<0,01).

Em estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado, a eficácia da combinação de paracetamol (250 mg), ácido

acetilsalicílico (250 mg) e cafeína (65 mg) foi comparada à eficácia de ibuprofeno (200 mg) e a placebo, no tratamento da cefaleia

hemicrania. Os pacientes foram randomizados e alocados da seguinte forma: 669 pacientes no grupo de tratamento com a combinação

de medicamentos, 666 pacientes no grupo de tratamento com ibuprofeno, e 220 pacientes no grupo controle. Os 3 grupos apresentaram

características semelhantes no que diz respeito ao perfil demográfico, história da cefaleia e sintomas do início da crise. Ambos os

grupos de tratamento com medicamento apresentaram resultados significativamente melhores que o grupo placebo no alivio da dor e

dos sintomas associados. A associação de substâncias foi superior ao ibuprofeno na soma dos escores de alívio da dor após 2 horas do

início do tratamento, na redução da intensidade da dor, no tempo de início de melhora significativa da dor e no tempo para atingir

ausência total de dor. Os escores de alívio da dor após 2 horas foram de 2,7, 2,4, e 2,0 para associação, ibuprofeno e placebo,

respectivamente (P<0,03). O tempo médio de início de melhora significativa da dor foi 20 minutos mais cedo para a associação, em

comparação com ibuprofeno (P<0,036), mostrando eficácia superior e efeito mais rápido da associação, em relação ao ibuprofeno.

Com o objetivo de testar a eficácia e a segurança da associação de diclofenaco (50 mg), paracetamol (300 mg), carisoprodol (125 mg)

e cafeína (30 mg), no tratamento da lombalgia e lombociatalgia agudas, comparadas à eficácia e segurança da ciclobenzaprina, foi

realizado ensaio clínico multicêntrico, randomizado, duplo-cego e comparativo. As medicações foram administradas 3 vezes ao dia,

por um período de 7 dias, em 108 pacientes com diagnóstico de lombalgia e lombociatalgia agudas, com inicio dos sintomas nos

últimos 7 dias, que foram randomizados, sendo 54 em cada grupo. Os critérios de eficácia primários selecionados para o estudo foram

escala visual analógica para dor e questionário de Roland Morris, cujos resultados de antes e depois do tratamento foram comparados.

Os critérios secundários foram avaliação global do tratamento pelo paciente e pelo investigador, e uso da medicação analgésica de

resgate. Os critérios de segurança foram análise de tolerabilidade, interrupção da medicação por evento adverso e exames

laboratoriais. Não houve diferença estatística entre os grupos, em relação à eficácia, em nenhum dos desfechos analisados. Ambas as

medicações mostraram-se seguras e toleráveis no tratamento da lombalgia e da lombociatalgia agudas. A análise estatística rigorosa

mostrou diferença nos dois grupos apenas no que se refere aos eventos adversos, sendo mais frequentes no grupo que foi tratado com a

ciclobenzaprina.

A combinação de agentes analgésicos, anti-inflamatórios e miorrelaxantes presente neste medicamento demonstrou eficácia e

segurança para seu uso em várias condições acompanhadas de dor e inflamação.

Referências Bibliográficas

- Garcia Filho RJ, Korukian M, Santos FPE, Viola DCM, Puertas EB. A randomized, double-blind clinical trial, comparing the

combination of caffeine, carisoprodol, sodium diclofenac and paracetamol versus cyclobenzaprine, to evaluate efficacy and safety in

the treatment of patients with acute low back pain and lumboischialgia. Acta Ortop Bras 2006; 14(1):11-6.

- Goldstein J, Silberstein SD, Saper JR, Ryan RE, Lipton RB. Acetaminophen, aspirin, and caffeine in combination versus ibuprofen

for acute migraine: results from a multicenter, double-blind, randomized, parallel-group, single-dose, placebo-controlled study.

Headache 2006; 46:444-53.

- Laska EM, Sunshine A, Mueller F, Elvers W, Siegel C, Rubin A. Caffeine as an analgesic adjuvant. JAMA 1984; 251:1711-8.

- Lipton RB, Stewart WF, Ryan RE, Saper J, Silberstein S, Sheftell F. Efficacy and safety acetaminophen, aspirin, and caffeine in

alleviating migraine headache pain. Arch Neurol 1998; 55:210-7.

- Soyka JP, Maestripieri LR. Soma compound (carisoprodol plus phenacetin and caffeine) in the treatment of acute, painful

musculoskeletal conditions. 1979; 24(2):165-80.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

- carisoprodol

O carisoprodol é um relaxante muscular esquelético de ação central, quimicamente relacionado ao meprobamato, que reduz

indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. O modo de ação pelo qual o carisoprodol alivia o espasmo

muscular agudo de origem local pode estar relacionado com o fato de deprimir preferencialmente os reflexos polissinápticos,

mostrando eficácia no tratamento do desconforto decorrente do espasmo muscular esquelético. Em altas doses pode haver inibição dos

reflexos monossinápticos. O meprobamato possui atividade barbituratosímile, fazendo do carisoprodol um agonista indireto dos

receptores de GABA, com efeitos na condutância de canais de cloreto no sistema nervoso central, semelhantes aos benzodiazepínicos.

A sedação também é uma consequência do uso dos relaxantes musculares esqueléticos.

O carisoprodol é bem absorvido após administração oral, com um rápido início de ação terapêutica de 30 minutos e um pico de ação

em 4 horas. Seu tempo de concentração máxima é de 1,98  1,16 horas, atingindo pico de concentração de 2,29  0,68 mcg/mL e área

sob a curva de 10,33  3,87 mcg/mL/hora. O clearance do carisoprodol é de 39,52  16,83 L/hora. O carisoprodol é metabolizado no

fígado e excretado na urina com uma meia-vida de eliminação de 8 horas. Apenas pequenas quantidades de carisoprodol são

excretadas não modificadas pela urina. A concentração sérica máxima de meprobamato (o principal metabólito do carisoprodol) é de

2,08  0,48 mcg/mL e excedem as concentrações séricas do carisoprodol dentro de 2,5 horas. É utilizado associado a analgésicos, para

o alívio da dor e desconforto consequentes a condições musculoesqueléticas agudas.

- cafeína

A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, da classe das metilxantinas, que produz estado de alerta mental e tende a

corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. A cafeína também é um adjuvante analgésico, que atua sobre a musculatura estriada,

aumentando seu tônus, tornando-a menos susceptível à fadiga e melhorando seu desempenho. A cafeína afeta todos os sistemas por

meio do sistema nervoso central. Com o uso da cafeína, pode ocorrer euforia leve, sensação de ausência de fadiga, aumento do fluxo

de pensamentos e aumento do estado de alerta. A cafeína aumenta a secreção gástrica por meio de efeito estimulatório direto. O

miocárdio é estimulado pela cafeína, resultando num aumento do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo coronariano. A pressão arterial

sistêmica permanece, na maioria dos casos, inalterada com doses habituais de ingestão de cafeína. A cafeína dilata determinados vasos

sanguíneos e contrai outros, não resultando em ganho ou perda da pressão arterial total. A cafeína é um inibidor competitivo da

fosfodiesterase, enzima responsável pela inativação da 3’,5’-adenosina monofosfato cíclico (cAMP). Níveis intracelulares aumentados

de cAMP funcionam como um mediador das atividades celulares, como o relaxamento das células musculares lisas e a liberação de

histamina dos mastócitos, conforme estudos realizados in vitro. A cafeína também aumenta a permeabilidade ao cálcio no retículo

sarcoplasmático e bloqueia competitivamente os receptores de adenosina. A cafeína é bem absorvida por via oral com níveis de pico

plasmático de 6 a 10 mg/L, após a administração oral de 10 mg de cafeína, e ocorre entre 30 e 120 minutos, independente da dose. O

início de sua ação terapêutica ocorre entre 15 e 45 minutos da administração oral. As concentrações plasmáticas de pico são

significativamente maiores após a ingestão de 500 mg de cafeína (17,3 mcg/mL), em comparação com a ingestão de 250 mg de

cafeína (7 mcg/mL). A área sob a curva da concentração pelo tempo se apresenta significativamente reduzida em tabagistas, quando

comparados a não tabagistas, após a administração de dose única de 600 mg de cafeína de liberação lenta. Em adultos, a ligação da

cafeína com proteínas plasmáticas é de 36%. A cafeína é amplamente distribuída por todos os tecidos do organismo, com níveis de

concentração no líquido cefalorraquidiano similares aos níveis plasmáticos. Seu volume de distribuição é de 35 a 40 L (0,53 a 0,56

L/kg), que se apresenta reduzido em pacientes com cirrose compensada (média de 0,38 L/kg, entre 0,19 e 0,49 L/kg). Seu metabolismo

é hepático, com transformação nos metabólitos paraxantina, teobromina e teofilina. Na gestação, o metabolismo da cafeína apresenta-

se reduzido, com aumento das concentrações plasmáticas da mesma, apesar da ingestão estável. Sua meia-vida de eliminação é de 4 a

5 horas e sua excreção é renal.

- diclofenaco sódico

O diclofenaco sódico, um anti-inflamatório não esteroide com propriedades analgésica e antipirética, é um inibidor da síntese de

prostaglandinas, pela via da cicloxigenase. Por suas propriedades anti-inflamatória e analgésica, o diclofenaco sódico promove

resposta satisfatória ao tratamento de afecções reumáticas, caracterizada por significativa melhora dos sinais e sintomas. Atua

rapidamente aliviando a dor, o edema e a inflamação decorrentes de traumatismos de todas as formas. Exerce prolongado e

pronunciado efeito analgésico nos estados dolorosos moderados e agudos de origem não reumática.

O início da resposta terapêutica ao diclofenaco depende da condição de base a que ele está sendo aplicado. O potencial analgésico

pode ser notado a partir de 30 minutos da ingestão de diclofenaco sódico e a resposta para processos inflamatórios reumáticos, como a

artrite, é observada em 3 dias ou mais. O diclofenaco sódico é bem absorvido pelo trato gastrintestinal após a administração oral com

analgesia em 30 minutos e pico de ação em 1 hora. O tempo para atingir a concentração plasmática máxima após a administração oral

de diclofenaco sódico é de 2,3 horas (intervalo de 1 a 6,5 horas). O diclofenaco se liga a proteínas séricas, principalmente à albumina,

em mais de 99%. Após 2 horas da administração de 75 mg de diclofenaco, as concentrações da substância no fluido sinovial é de 70%

da concentração plasmática, sendo maiores no fluido sinovial que no plasma, a partir de 4 horas da administração. O volume de

distribuição do diclofenaco sódico é de 1,4 L/kg. Cerca de 50% da dose é metabolizada na sua primeira passagem pelo fígado, e sua

biotransformação ocorre por meio de glucuronidação e de sulfatação. Apesar de quase 100% do metabolismo do diclofenaco ser

realizado pelo fígado, não há informação suficiente para recomendações a respeito de ajustes de doses em pacientes com insuficiência

hepática. O citocromo CYP2C9 participa da produção do principal metabólito do diclofenaco, o 4-hidroxidiclofenaco, que possui

atividade farmacológica muito fraca. Outros metabólitos reconhecíveis são os 5-hidroxidiclofenaco, 3’-hidroxidiclofenaco, 4’,5-

diidroxidiclofenaco e 3’hidroxi-4’metoxidiclofenaco. Cerca de 65% da dose administrada é excretada na urina sob a forma de

metabólitos conjugados. Cerca de 1% é excretado pela urina in natura. O restante (35%) é eliminado pela bile, nas fezes. A meia-vida

de eliminação do diclofenaco é de aproximadamente 2 horas. A meia-vida da droga no fluido sinovial é 3 vezes mais longa que a

meia-vida plasmática. As diferenças de idade não acarretam modificações relevantes na absorção, metabolização e excreção do

diclofenaco sódico.

- paracetamol

O paracetamol ou acetaminofeno é um derivado paraminofenol com definida ação analgésica e antipirética. Especificamente, o

paracetamol é um potente inibidor da cicloxigenase no sistema nervoso central e, em menor grau, bloqueia a geração dos impulsos de

dor na periferia. Sua ação periférica também se deve à inibição da síntese de protaglandinas e à inibição da síntese ou da ação de

outras substâncias que sensibilizam os receptores de dor por estimulação química ou mecânica. Como antipirético, o paracetamol age

centralmente no centro termorregulador do hipotálamo, produzindo vasodilatação periférica, o que aumenta o fluxo sanguíneo na pele,

com sudorese e perda de calor. Por atuar preferencialmente nas prostaglandinas do centro termorregulador hipotalâmico no sistema

nervoso central, não altera a coagulação, o tempo de sangramento e nem a agregação plaquetária. Tem pouco efeito na mucosa

gástrica, mesmo em grandes doses. Acredita-se que seu uso com a cafeína leva ao início mais rápido de sua ação e melhora o alívio da

dor com menores doses analgésicas, não interferindo com a ação antipirética.

O início de sua ação analgésica ocorre em 30 minutos, durando, em geral, 4 horas. Após a administração oral, é rapidamente absorvido

pelo trato gastrintestinal, atingindo concentrações séricas máximas entre 30 e 60 minutos, meia-vida plasmática de cerca de 2 a 4 horas

e meia-vida de eliminação de 4 a 5 horas. A absorção do paracetamol é rápida, ocorrendo em 4,5 minutos, com biodisponibilidade de

60% a 98%. Condições específicas, como cefaleia hemicrania e lesão medular, reduzem a taxa de absorção, provavelmente em razão

do aumento do tempo de esvaziamento gástrico e de náuseas. A absorção do paracetamol não é afetada pela gravidez. Sua

concentração terapêutica para analgesia é da ordem de 10 mg/L. O paracetamol se liga a proteínas plasmáticas em 10% a 30% da sua

concentração plasmática, podendo chegar a 20% a 50% na superdosagem, Essa medicação atravessa a placenta e a barreira

hematoencefálica, atingindo pico de concentração no líquido cefalorraquidiano em 2 a 3 horas após a administração. Seu volume de

distribuição é de 1 a 2 L/kg. A biotransformação resulta em metabólitos conjugados glucuronados, sulfatos e cisteínicos, assim como

metabólitos hidroxilados e desacetilados, excretados pela via urinária e biliar. Aproximadamente 25% da droga é metabolizada na

primeira passagem hepática. Os metabólitos do paracetamol são excretados pelos rins, com clearance de 13,5 L/hora, sendo que 1% a

4% é excretado in natura. Até 2,6% do medicamento pode ser excretado pelas vias biliares. A meia-vida de eliminação do

paracetamol é de 2 a 4 horas. Na presença de insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação está aumentada, podendo chegar a 17

horas em casos de superdosagem. A disfunção renal não altera a sua meia-vida de eliminação. A hemodiálise reduz consideravelmente

a meia-vida do paracetamol em 40% a 50%, mas a diálise peritoneal é ineficaz em remover a medicação.

4. CONTRAINDICAÇÕES

TANDRIFLAN é contraindicado nos casos de úlcera péptica em atividade; hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua

fórmula; discrasias sanguíneas; diáteses hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios da coagulação), porfiria; insuficiência cardíaca,

hepática ou renal grave; hipertensão grave. É contraindicado em pacientes asmáticos nos quais são precipitados crises de asma,

urticária ou rinite aguda pelos anti-inflamatórios não esteroidais.

TANDRIFLAN é contraindicado para pessoas que fazem uso de isocarboxazida e/ou de fenelzina e/ou tranilcipromina pelo risco de

aumento da pressão arterial.

Este medicamento é contraindicado para uso pediátrico.

Não use outro produto que contenha paracetamol.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

TANDRIFLAN deverá ser usado sob prescrição médica.

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes pediátricos, portanto não é recomendada a administração do

TANDRIFLAN nesta faixa etária. A possibilidade de reativação de úlceras pépticas (lesão na mucosa do esôfago-gastrintestinal)

requer análise cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia (indigestão), hemorragia (sangramento) gastrintestinal ou úlcera

péptica (lesão na mucosa do esôfago-gastrintestinal).

Nas indicações do TANDRIFLAN por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame de sangue) e provas de

função hepática antes do início do tratamento e, periodicamente, a seguir. A diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou

do hematócrito requer a suspensão da medicação.

O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrintestinais graves, como ulceração, sangramento e

perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes idosos e debilitados. O uso crônico de diclofenaco sódico aumenta o

risco de lesão renal, com disfunção.

Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico dificultado pelo uso do carisoprodol, este pode causar uma contração

involuntária do esfíncter de Oddi e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático.

Pessoas com hipertensão intracraniana ou trauma cranioencefálico não devem fazer uso de TANDRIFLAN, da mesma forma que

pacientes que possuem a atividade do citocromo CYP2C19 reduzida, seja por doença ou por uso de outras medicações.

O uso prolongado de TANDRIFLAN pode levar à drogadição e sua descontinuação, à síndrome de abstinência, quando usado em altas

doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e drogas depressoras do sistema nervoso central não é recomendado.

Observando-se reações alérgicas pruriginosas ou eritematosas, febre, icterícia, cianose ou sangue nas fezes, a medicação deverá ser

imediatamente suspensa.

Populações especiais

Uso em idosos

O uso em pacientes idosos deve ser cuidadosamente observado. Pessoas idosas que fazem uso de TANDRIFLAN devem ser

acompanhadas com cuidado, pois apresentam maior risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrintestinais. Apesar de

existirem relatos de meia-vida prolongada do paracetamol em idosos, os dados de farmacocinética não justificam ajustes específicos

da dose nessa população. Não houve acúmulo do medicamento com o uso de 1 grama de paracetamol, 3 vezes ao dia, por 5 dias, para

dor reumática em um estudo com 12 pacientes muito idosos (média de idade de 89 anos), que recebiam 3 a 8 outros tipos de

medicação. O perfil farmacocinético dos esquemas de dose única ou múltiplas doses de paracetamol foi idêntico.

Pacientes com doença cardiovascular

TANDRIFLAN deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos

cardiovasculares, como infarto ou acidentes vascular cerebral, com o uso de diclofenaco. Em pacientes portadores de doenças

cardiovasculares, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema deverá ser considerada.

Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de hipotensão com o uso do carisoprodol

Pacientes com doença hepática ou renal

TANDRIFLAN deve ser usado com cautela em pacientes com danos hepáticos ou renais. A ação do medicamento poderá estar

alterada nestes pacientes, desta maneira recomenda-se ajustar a dose de TANDRIFLAN de acordo com a situação clínica de cada

paciente.

A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças hepáticas como cirrose e hepatite viral. Ajustes da dose devem ser

feitos para esse tipo de paciente. Em altas doses, a cafeína causar dorsalgia crônica, desencadear doenças psiquiátricas de base e

aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos. Os pacientes que fazem uso de medicações que contém cafeína devem ser

alertados quanto à limitação da ingestão de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas e outros medicamentos contendo cafeína.

Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou restritivas

TANDRIFLAN deve ser usado com cautela em pacientes com doenças pulmonares obstrutivas ou restritivas crônicas, pelo risco de

depressão respiratória.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

É recomendável que os pacientes durante o tratamento com TANDRIFLAN evitem dirigir carros, motos e outros veículos, assim como

operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com essas capacidades.

Sensibilidade cruzada

Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido acetilsalicílico. Pacientes que apresentaram previamente reações

alérgicas graves ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não hormonais (exemplos: ibuprofeno, cetoprofeno) devem evitar

o uso de TANDRIFLAN, em razão do maior risco de broncoespasmos.

Uso na gravidez

Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico, desaconselha-se o uso do TANDRIFLAN durante

a gravidez e lactação.

Categoria de risco na gravidez: D

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamentosas relacionadas ao diclofenaco

Interação medicamento-medicamento:

 Gravidade maior

Efeito da interação: aumento do risco de sangramento.

Medicamentos: ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina, enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina,

fluvoxamina, nadroparina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.

Efeito da interação: toxicidade pelo metotrexato.

Medicamentos: metotrexato.

Efeito da interação: toxicidade pelo pemetrexede (mielossupressão, toxicidade renal e gastrintestinal).

Medicamentos: pemetrexede.

Efeito da interação: insuficiência renal aguda.

Medicamentos: tacrolimo.

 Gravidade moderada

Efeito da interação: aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco.

Medicamentos: voriconazol.

Efeito da interação: aumento do risco de convulsões.

Medicamentos: levofloxacino, norfloxacino, ofloxacino.

Efeito da interação: aumento da concentração plasmática de ciprofloxacino.

Medicamentos: ciprofloxacino.

Efeito da interação: redução do efeito anti-hipertensivo.

Medicamentos: anti-hipertensivos da classe dos betabloqueadores (ex.: atenolol) e da classe dos inibidores da ECA (Ex.:captopril,

enalapril).

Efeito da interação: aumento do risco de hipoglicemia.

Medicamentos: acetoexamida, clorpropamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, tolazamida, tolbutamida.

Efeito da interação: aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica.

Medicamento: desvenlafaxina, dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel, eptifibatida, milnaciprana,

fenindiona, femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina, ulmeira.

Efeito da interação: redução do efeito diurético, hipercalemia, possível nefrotoxicidade.

Medicamentos: amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno.

Efeito da interação: redução da eficácia diurética e anti-hipertensiva.

Medicamentos: clorotiazida, clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida.

Efeito da interação: redução do efeito anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal.

Medicamentos: losartana, valsartana.

Efeito da interação: aumento do risco de toxicidade pela ciclosporina (disfunção renal, colestase, parestesias).

Medicamentos: ciclosporina.

Efeito da interação: toxicidade pelo lítio (fraqueza, tremor, sede excessiva, confusão).

Medicamentos: lítio.

Efeito da interação: aumento do risco de eventos adversos dos anti-inflamatórios não-hormonais.

Medicamentos: matricária.

Efeito da interação: aumento do risco de toxicidade pela digoxina (náuseas, vômitos, arritmias).

Medicamentos: digoxina.

Efeito da interação: diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco.

Medicamentos: colestipol, colestiramina.

 Gravidade menor

Efeito da interação: aumento do risco de hemorragia gastrintestinal e/ou antagonismo do efeito hipotensor.

Medicamentos: anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino, lidoflazina, manidipino,

nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipinoo, pranidipina, verapamil.

Interação medicamento-exame laboratorial:

Efeito da interação: teste de sangue oculto nas fezes falso-positivo.

Medicamentos: teste de sangue oculto nas fezes.

Interações medicamentosas relacionadas ao carisoprodol

Efeito da interação: depressão respiratória.

Medicamentos: adinazolam, alprazolam, amobarbital, anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam,

clordiazepóxido, clorzoxazona, clobazam, clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam, estazolam, etclorvinol,

fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral, hidrocodona, hidromorfona, levorfanol, lorazepam,

lormetazepam, medazepam, meperidina, mefenesina, mefobarbital, meprobamato, metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam,

morfina, nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam, primidona,

propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital, sufentanila, sulfato lipossomal de morfina, temazepam, tiopental, triazolam.

Efeito da interação: depressão do sistema nervoso central

Medicamentos: Kava

Interações medicamentosas relacionadas à cafeína

Efeito da interação: aumento das concentrações de cafeína e da estimulação do sistema nervoso central.

Medicamentos: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino, verapamil.

Efeito da interação: aumento do risco de toxicidade pela clozapina (sedação, convulsões, hipotensão)

Medicamento: clozapina

Efeito da interação: aumento da estimulação do sistema nervoso central.

Medicamento: desogestrel.

Efeito da interação: aumento das concentrações plasmáticas da teofilina.

Medicamento: teofilina.

Efeito da interação: aumento das concentrações no sangue de cafeína e toxicidade (ansiedade, irritabilidade, insônia, aumento da

diurese).

Medicamentos: fenilpropanolamina, ácido pipemídico, terbinafina.

Efeito da interação: redução do efeito terapêutico do outro medicamento.

Medicamento: adenosina.

Efeito da interação: redução do efeito sedativo e ansiolítico do outro medicamento.

Medicamentos: adinasolam, alprazolam, bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam, clorazepato, diazepam,

estazolam, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam, quazepam, quetazolam,

temazepam, triazolam.

Efeito da interação: aumento do risco de excitação cardiovascular e cerebral associado a altas concentrações de cafeína.

Medicamento: dissulfiram.

Efeito da interação: aumento do risco de eventos adversos relacionado à cafeína.

Medicamento: mexiletina.

Efeito da interação: falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital.

Exame laboratorial: dosagem do nível sérico de fenobarbital.

Interações medicamentosas relacionadas ao paracetamol

Efeito da interação: hepatotoxicidade pelo paracetamol, neutropenia.

Medicamento: zidovudina, carbamazepina, diflunisal, isoniazida.

Medicamento: varfarina.

Efeito da interação: potencialização do efeito anti-coagulante.

Medicamento: acenocumarol.

Efeito da interação: redução da eficácia do paracetamol e aumento do risco de hepatotoxicidade.

Medicamento: fenitoína.

Efeito da interação: toxicidade pelo cloranfenicol (vômitos, hipotensão, hipotermia).

Medicamento: cloranfenicol.

Interação medicamento-alimento:

Efeito da interação: aumento do risco de hepatotoxicidade.

Alimento: álcool.

Efeito da interação: falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico.

Exame laboratorial: dosagem sérica de ácido úrico.

Efeito da interação: resultados falso-positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético urinário.

Exame laboratorial: teste do ácido 5-hidroxindolacético urinário.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC); proteger da luz e umidade.

O prazo de validade é de 24 meses após a data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico: comprimido de cor alaranjada, circular, biplano, sulcado e chanfrado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas e a dose máxima de um comprimido a cada

8 horas, a duração do tratamento deve ser a critério médico. Aconselha-se individualizar a posologia do TANDRIFLAN, adaptando o

quadro clínico, bem como a idade do paciente às suas condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes e,

sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias.

Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais (ver item “5. Advertências e precauções”).

Os comprimidos do TANDRIFLAN deverão ser ingeridos inteiros (sem mastigar), às refeições, com auxílio de líquido.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (> 1/10): aumento das enzimas hepáticas.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): cefaleia, tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia gastrintestinal, perfuração gastrintestinal,

úlceras gastrintestinais, diarreia, indigestão, náusea, vômitos, constipação, flatulência, dor abdominal, pirose, retenção de fluidos

corpóreos, edema, rash, prurido, edema facial, anemia, distúrbios da coagulação, broncoespasmo, rinite, zumbido, febre, doença viral.

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem, sonolência, agitação, depressão,

irritabilidade, ansiedade, alopecia, urticária, dermatite, eczema.

Reações raras (> 1/10.000 e < 1/1.000): meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante, insuficiência hepática,

depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, reações anafilactoides,

dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Síndrome Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica.

Outras reações observadas sem frequência conhecida:

Efeitos cardiovasculares: arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio, angina, aumento do risco de

eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos prematuros), palpitações, taquiarritmia, alargamento do

complexo QRS do eletrocardiograma (doses moderadas a altas), hipotensão ortostática, síncope.

Efeito dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite de contato, dermatite liquenoide, dermatose bolhosa

linear, necrose de pele, faceíte necrosante.

Efeitos metabólicos – endócrinos: acidose, hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalemia, hipercalemia e

hiponatremia), redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento das globulinas carreadoras de hormônios sexuais,

rabdomiólise, aumento da perda de massa óssea, hipotermia.

Efeitos hepato e gastrintestinais: aumento da atividade motora do cólon, cirrose hepática, fibrose hepática, hepatotoxicidade, doença

inflamatória intestinal, ulceração colônica, constrição dos diafragmas intestinais, perda protéica, esofagite, proctite, enterocolite

pseudomembranosa, melena, icterícia.

Efeitos genito-reprodutivos: doença fibrocística das mamas redução das taxas de concepção, aumento das taxas de gestações

múltiplas (homens).

Efeitos hematológicos: coagulação intravascular disseminada, meta-hemoglobinemia, porfiria aguda intermitente.

Efeitos infecciosos: sepse.

Efeitos imunológicos: anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de hiperssensibilidade imune (quadriplegia,

tontura, ataxia, diplopia, confusão mental, desorientação, edema angioneurótico e choque anafilático).

Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica, paralisia muscular, fasciculações, destruição acetabular.

Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de abstinência, redução da capacidade cognitiva,

alucinações, psicose, drogadição, amnésia, acidente vascular cerebral, encefalite, mioclonia, parestesia.

Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada, conjuntivite.

Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz.

Efeitos renais: insuficiência renal aguda, síndrome nefrótica, nefrotoxicidade, necrose papilar, cistite, disúria, hematúria, nefrite

intersticial, oligúria, poliúria, proteinúria, angioedema.

Efeitos respiratórios: dispneia, hiperventilação, taquipneia, edema agudo de pulmões, pneumonite.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.