Bula do Tarfic para o Paciente

Bula do Tarfic produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Tarfic
Libbs Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO TARFIC PARA O PACIENTE

Tarfic®

Libbs Farmacêutica Ltda.

Pomada dermatológica

0,03% ou 0,1%

TARF.POM_V08-15 1

TARFIC®

tacrolimo monoidratado

APRESENTAÇÕES

Pomada dermatológica nas concentrações de 0,03% ou 0,1% em bisnagas contendo 10 g ou 30 g.

0,03% - USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE)

0,1 % - USO ADULTO (ACIMA DE 16 ANOS DE IDADE)

SOMENTE PARA USO DERMATOLÓGICO

NÃO DEVE SER UTILIZADA PARA USO OFTALMOLÓGICO

COMPOSIÇÃO

0,03%: Cada 1 g de pomada contém 0,307 mg de tacrolimo monoidratado (equivalente a 0,300 mg de tacrolimo).

0,1%: Cada 1 g de pomada contém 1,022 mg de tacrolimo monoidratado (equivalente a 1,000 mg de tacrolimo).

Excipientes: petrolato amarelo, petrolato líquido, carbonato de propileno, cera branca de abelha e parafina branca.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Tarfic®

possui efeito nas células do sistema imune e está indicado para:

- tratamento de dermatite atópica (também chamada de eczema) em pacientes que não apresentam boa resposta ou são

intolerantes aos tratamentos convencionais;

- promover alívio dos sintomas e controlar os surtos;

- manutenção do tratamento de dermatite atópica para prevenção de surtos dos sintomas e para prolongar os intervalos

livres de surtos em pacientes que possuem alta frequência de piora da doença (isto é, que ocorra 4 ou mais vezes por ano)

e que tiveram uma resposta inicial a um tratamento máximo de 6 semanas, 2 vezes ao dia, com tacrolimo pomada (lesões

que desapareceram, lesões que quase desapareceram ou áreas levemente afetadas).

Tarfic 0,03% está indicado para uso em crianças de 2 a 15 anos de idade e adultos.

0,1% está indicado para uso em indivíduos acima de 16 anos de idade.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Tarfic é um medicamento que reduz a resposta do seu sistema imunológico, evitando que o organismo rejeite o órgão

que você recebeu.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento não deve ser usado por pessoas alérgicas ao tacrolimo ou a qualquer um dos componentes da

fórmula.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Uma vez que Tarfic pode provocar alterações do funcionamento do rim ou fígado, seu médico irá solicitar exames de

sangue com frequência.

Em pacientes que foram submetidos a transplante de rim, o tratamento com Tarfic pode provocar o aparecimento de

diabetes que se manifesta por aumento da frequência de micção, aumento da sede ou do apetite. Portanto, informe seu

médico se você apresentar algum destes sintomas.

O tratamento com Tarfic irá diminuir sua imunidade e você estará mais sujeito a contrair infecções graves ou

oportunistas ou mesmo a piora infecções preexistentes, que podem levar a condições potencialmente sérias e fatais [por

exemplo, leucoencefalopatia multifocal progressiva associada ao vírus JC (John Cunningham)]. Assim, é importante

relatar ao seu médico se você tiver febre. Um distúrbio linfoproliferativo relacionado à infecção pelo vírus Epstein-Barr

(EBV) foi relatado em receptores de órgãos transplantados imunossuprimidos. O risco de distúrbio linfoproliferativo é

maior em crianças menores que estão sob o risco da infecção primária por EBV enquanto estão imunossuprimidas ou

que passam a receber Tarfic após um longo período de terapia de imunossupressão. Devido ao risco de supressão

excessiva do sistema imunológico, que pode aumentar a susceptibilidade a infecções, a combinação de terapias

imunossupressoras deve ser utilizada com cautela.

Se você apresentar aumento da pressão sanguínea durante o tratamento com Tarfic, seu médico poderá receitar-lhe

medicamentos anti-hipertensivos.

Como em pacientes recebendo outros imunossupressores, pacientes recebendo Tarfic têm um risco aumentado de

desenvolver doenças malignas da pele. Portanto, a exposição ao sol e à luz ultravioleta deve ser limitada através do uso

de roupas protetoras e um protetor solar com alto fator de proteção.

Se você apresentar aumento da espessura do coração durante o tratamento com Tarfic, seu médico poderá reduzir a dose

ou interromper o tratamento.

Tarfic pode causar neurotoxicidade (sistema nervoso) e nefrotoxicidade (rins), particularmente quando usado em doses

elevadas.

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Deve-se tomar cuidado ao utilizar tacrolimo com outros medicamentos nefrotóxicos. Em particular, para evitar excesso

de nefrotoxidade, Tarfic não deve ser usado simultaneamente com ciclosporina. O uso de Tarfic ou ciclosporina deve

ser descontinuado pelo menos 24 horas antes do início do uso do outro. Em situações de concentrações elevadas de

Tarfic ou de ciclosporina, o uso do outro medicamento deve ser adiado.

Os níveis de potássio no sangue deverão ser monitorados e diuréticos poupadores de potássio não devem ser utilizados

durante a terapia com Tarfic.

Alguns pacientes tratados com tacrolimo relataram problemas do sistema nervoso (encefalopatias), tais como a

síndrome da encefalopatia posterior reversível (PRES).

Casos de aplasia pura da série vermelha (PCRA) foram relatados em pacientes tratados com tacrolimo. Todos os

pacientes apresentavam fatores de risco para PRCA, tais como infecção por parvovírus B19, doença subjacente ou

medicamentos concomitantes associados com PRCA.

Foi relatada perfuração gastrintestinal em pacientes tratados com tacrolimo, embora todos os casos tenham sido

considerados como complicação da cirurgia de transplante ou acompanhados por infecção, divertículo ou neoplasia

maligna. Como a perfuração gastrintestinal é considerada um evento clinicamente importante, que pode resultar em uma

condição séria ou com risco de vida, se você apresentar qualquer sintoma, contate seu médico imediatamente para que

tratamentos adequados, incluindo cirurgia, sejam considerados.

O tacrolimo pode provocar alterações no eletrocardiograma (prolongamento do intervalo QT e Torsade de Pointes).

Pacientes com comprometimento da função dos rins e do fígado: se você recebeu um transplante de fígado e este

não está funcionando bem, a utilização de Tarfic pode ser associada ao um risco aumentado de desenvolvimento de

insuficiência dos rins relacionada aos níveis elevados de tacrolimo no sangue total. Neste caso, o médico irá

acompanhá-lo de perto até o final do tratamento e, se necessário, fará ajustes na dose de Tarfic.

Gravidez: Categoria de risco: C. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. O

tacrolimo é transferido através da placenta. Tarfic deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício para a mãe

justificar o risco potencial ao feto. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação: uma vez que o tacrolimo é excretado no leite humano, a amamentação deve ser interrompida durante o

tratamento.

Interações Medicamentosas

Alguns medicamentos podem interferir com a ação de Tarfic. Portanto, converse com o médico antes de tomar qualquer

outro medicamento.

Medicamentos que podem aumentar a concentração de Tarfic no sangue

− Bloqueadores de canal de cálcio: diltiazem, nicardipina, nifedipina, verapamil.

− Antibióticos macrolídeos: claritromicina, eritromicina, trolenadromicina.

− Agentes antifúngicos (para tratar micoses): clotrimazol, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, voriconazol.

− Agentes gastrintestinais pró-cinéticos: cisaprida, metoclopramida.

− Inibidores de bomba de próton: lansoprazol, omeprazol.

− Outros medicamentos: amiodarona, bromocriptina, cloranfenicol, cimetidina, ciclosporina, danazol, etinilestradiol,

metilprednisolona, inibidores de protease do HIV (ritonavir, nelfinavir, saquinavir), inibidores de protease do vírus da

hepatite C (telaprevir, boceprevir), nefazodona, hidróxido de magnésio e alumínio.

Medicamentos que podem diminuir a concentração de Tarfic no sangue

− Anticonvulsivantes: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína.

− Antimicrobianos: rifabutina, caspofungina, rifampicina.

− Fitoterápicos: erva-de-são-joão.

− Outros medicamentos: sirolimo.

Foi observado aumento da toxicidade renal após a administração concomitante de tacrolimo com anfotericina B ou

ibuprofeno.

A administração concomitante de ciclosporina e tacrolimo não é recomendada.

Durante o tratamento com Tarfic você não deve tomar nenhuma vacina sem antes consultar o médico, pois a vacina

pode não atuar como deveria.

Interação com alimentos: foi relatado que a administração concomitante com suco de toranja (grapefruit) aumentou a

concentração mínima sanguínea total de tacrolimo em pacientes receptores de transplante hepático. Portanto, você não

deve tomar suco de toranja (grapefruit) durante o tratamento com Tarfic. A presença de alimentos no estômago diminui

a absorção do tacrolimo.

Este produto (Tarfic 5 mg) contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de

natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido

acetilsalicílico.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham

pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa,

tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

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Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

As cápsulas de Tarfic 1 mg são do tipo gelatinosa de coloração branca opaca, contendo pó de coloração branca.

As cápsulas de Tarfic 5 mg são do tipo gelatinosa de coloração rosa escuro opaca, contendo pó de coloração branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A dose inicial será calculada pelo médico de acordo com o seu peso e com o tipo de órgão que você recebeu.

Resumo das recomendações de dose oral inicial e as concentrações no sangue total

População de pacientes Dose oral inicial*

(mg/kg dia)

Concentrações mínimas no sangue

total

Adultos – Transplante renal 0,2

Mês 1 – 3: 7-20 ng/mL

Mês 4 – 12: 5-15 ng/mL

Adultos – Transplante hepático 0,10-0,15 Mês 1 – 12: 5-20 ng/mL

Crianças – Transplante hepático 0,15-0,20 Mês 1 – 12: 5-20 ng/mL

*Nota: dividida em duas doses, administradas a cada 12 horas.

Transplante de fígado: se possível, o médico iniciará o tratamento com tacrolimo (cápsulas). Se for necessária uma

terapia intravenosa com tacrolimo, a mudança da solução injetável para cápsulas é recomendada assim que a terapia

oral puder ser tolerada, o que ocorre usualmente em dois a três dias. A dose inicial de Tarfic não deve ser administrada

antes de seis horas após o transplante. Se você estiver recebendo tacrolimo na forma de infusão intravenosa, a primeira

dose de Tarfic deve ser administrada de 8-12 horas após a descontinuação da infusão intravenosa. A dose oral inicial de

Tarfic é de 0,10-0,15 mg/dia, dividida em duas tomadas, com intervalo de 12 horas.

Em pacientes receptores de transplante hepático, a administração concomitante com suco de toranja (grapefruit)

aumenta as concentrações mínimas de tacrolimo no sangue. Seu médico irá ajustar a dose com base na avaliação clínica

de rejeição e de sua tolerabilidade. Doses menores de Tarfic podem ser suficientes como terapia de manutenção. Uma

terapia conjunta com corticosteroides adrenais é recomendada logo após o transplante.

Transplante de rim: a dose oral inicial de Tarfic é de 0,2 mg/kg/dia administrada a cada 12 horas em duas doses. A

dose inicial de Tarfic pode ser administrada 24 horas após o transplante, mas deve ser adiada até que o funcionamento

do rim esteja recuperado (como indicado, por exemplo, pela creatinina sérica ≤ 4 mg/dL). Pacientes negros podem

requerer doses mais elevadas para alcançar concentrações sanguíneas comparáveis.

Tempo após o

transplante

Caucasianos

N=114

Negros

N=56

Dose

Concentrações

mínimas

Dia 7 0,18 mg/kg 12 ng/mL 0,23 mg/kg 10,9 ng/mL

Mês 1 0,17 mg/kg 12,8 ng/mL 0,26 mg/kg 12,9 ng/mL

Mês 6 0,14 mg/kg 11,8 ng/mL 0,24 mg/kg 11,5 ng/mL

Mês 12 0,13 mg/kg 10,1 ng/mL 0,19 mg/kg 11,0 ng/mL

Uso em pacientes pediátricos: pacientes pediátricos que receberam transplante de fígado e que não apresentavam

comprometimento do funcionamento dos rins ou do fígado antes da cirurgia, responderam e toleraram doses mais

elevadas que os adultos para alcançar concentrações sanguíneas similares. Portanto, é recomendada que a terapia com

Tarfic seja iniciada em crianças com uma dose intravenosa inicial de tacrolimo de 0,03-0,05 mg/kg/dia e uma dose oral

inicial de 0,15-0,20 mg/kg/dia. Ajustes na dose podem ser necessários. A experiência em pacientes pediátricos

receptores de transplante de rim é limitada.

Uso em pacientes com insuficiência renal ou hepática: devido à toxicidade potencial para os rins, os pacientes com

comprometimento do funcionamento dos rins ou do fígado devem receber as menores doses das faixas de dose

intravenosa e oral recomendadas de tacrolimo. Reduções adicionais nas doses abaixo dessas faixas podem ser

necessárias. A terapia de Tarfic usualmente deve ser adiada em até 48 horas ou mais se houver diminuição na

frequência urinária após a cirurgia (oligúria pós-operatória).

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Conversão de um tratamento imunossupressivo para outro: Tarfic não deve ser usado simultaneamente com

ciclosporina. Tarfic ou ciclosporina devem ser descontinuados no mínimo 24 horas antes de iniciar o outro. Na presença

de concentrações elevadas de Tarfic ou de ciclosporina, a administração do medicamento deve, em geral, ser adiada.

Adulto – Transplante renal 0,2 Mês 1 – 3: 7-20 ng/mL

Adulto – Transplante hepático 0,10-0,15 Mês 1 – 12: 5-20 ng/mL

Criança – Transplante hepático 0,15-0,20 Mês 1 – 12: 5-20 ng/mL

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar uma dose do medicamento, despreze a dose esquecida e volte ao seu esquema normal,

tomando a próxima dose no horário habitual. Não tome duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

- Transplante de fígado

As reações adversas observadas com maior frequência durante o tratamento foram: tremores, dor de cabeça, diarreia,

aumento da pressão arterial, náuseas e comprometimento do funcionamento dos rins. Algumas vezes, a diarreia foi

associada com náusea e vômito. Hipercalemia (níveis de potássio aumentados no sangue) e hipomagnesemia (níveis de

magnésio aumentados no sangue) ocorreram em pacientes recebendo terapia com tacrolimo.

Também foi observada hiperglicemia (níveis aumentados de glicose no sangue) em muitos pacientes; alguns

necessitaram terapia com insulina.

Os eventos adversos relatados por mais de 15% dos pacientes receptores de transplante hepático tratados com tacrolimo

em dois estudos clínicos incluem: dor de cabeça, tremor, dificuldade para dormir, parestesia (sensação de formigamento

na pele), diarreia, náusea, constipação (prisão de ventre), teste de função do fígado anormal, falta de apetite, vômito,

pressão alta, funcionamento anormal dos rins, níveis aumentados de creatinina, níveis aumentados de ureia no sangue,

infecção do trato urinário, oligúria (diminuição do volume de urina), níveis aumentados de potássio, níveis diminuídos

de potássio, aumento de glicose no sangue, níveis diminuídos de magnésio no sangue, anemia (redução dos glóbulos

vermelhos do sangue), leucocitose (aumento dos glóbulos brancos do sangue), trombocitopenia, dor abdominal, dor,

febre, cansaço, dor nas costas, ascite (coleção de líquido na cavidade abdominal ou nos tecidos), edema periférico,

derrame pleural, atelectasia (colabamento pulmonar), dificuldade para respirar, coceira, erupção cutânea.

- Transplante de rim

As reações adversas observadas com maior frequência durante o tratamento foram: infecção, tremor, aumento da

pressão arterial, redução do funcionamento do rim, constipação, diarreia, dor de cabeça, dor no abdômen e dificuldade

para dormir.

Os eventos adversos relatados por mais de 15% dos pacientes receptores de transplante renal tratados com tacrolimo

foram: tremor, dor de cabeça, dificuldade para dormir, parestesia (sensação de formigamento na pele), tontura, diarreia,

náusea, constipação (prisão de ventre), vômito, dispepsia (azia), aumento da pressão arterial, dor no peito, aumento da

creatinina, infecção do trato urinário, níveis baixos de fósforo no sangue, níveis baixos de magnésio no sangue, níveis

aumentados de lipídios no sangue, níveis aumentados de potássio no sangue, diabetes mellitus, níveis baixos de potássio

no sangue, níveis aumentados de glicose no sangue, edema, anemia (redução dos glóbulos vermelhos do sangue),

leucopenia (redução dos glóbulos brancos do sangue), infecção, edema periférico, cansaço, dor abdominal, febre, dor

nas costas, dispepsia (azia), aumento da tosse, dor nas articulações, erupção na pele, coceira.

- Reações adversas menos frequentemente relatadas

Os eventos adversos a seguir foram relatados tanto em receptores de transplante de fígado como de rins, que foram

tratados com tacrolimo nos estudos clínicos.

Sistema Nervoso: sonhos anormais, agitação, amnésia (perda de memória), ansiedade, confusão, convulsão, choro,

depressão, vertigem, euforia, instabilidade emocional, encefalopatia, acidente vascular cerebral hemorrágico,

alucinações, dor de cabeça, hipertonia (aumento da rigidez muscular), incoordenação, insônia, monoparesia (paralisia

incompleta de nervo ou músculo de um só membro que não perdeu inteiramente a sensibilidade e o movimento),

contrações involuntárias de músculos, compressão de nervo, nervosismo, neuralgia (infecção nos nervos), neuropatia,

(doença do sistema nervoso), parestesia, paralisia flácida, redução da habilidade psicomotora, psicose, quadriparesia,

sonolência, pensamento anormal, escrita prejudicada.

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Órgãos dos Sentidos: visão anormal, ambliopia (visão turva), dor de ouvido, otite média, ruídos nos ouvidos

(zumbidos);

Gastrintestinal: anorexia (falta de apetite), colangite (inflamação das vias biliares), icterícia colestática, duodenite,

dispepsia (azia), disfagia (dificuldade para engolir), esofagite, flatulência, gastrite, gastroesofagite, hemorragia

gastrintestinal, aumento de gama-GT, perfuração gastrintestinal, hepatite, hepatite granulomatosa, íleo, aumento do

apetite, icterícia, dano hepático, teste da função hepática anormal, náusea, náusea e vômito, esofagite ulcerativa,

candidíase oral, pseudocistite pancreática, distúrbio retal, estomatite, vômito.

Cardiovascular: eletrocardiograma anormal, angina (dor) no peito, arritmia (alteração do ritmo dos batimentos

cardíacos), fibrilação atrial (tipo de arritmia), “flutter” atrial, falência cardiopulmonar, distúrbio cardiovascular, falência

cardiorespiratória, dor no peito, tromboflebite profunda (inflamação de veia), eletrocardiograma anormal,

ecocardiograma anormal, complexo QRS do eletrocardiograma anormal, seguimento ST do eletrocardiograma anormal,

redução da frequência cardíaca, hemorragia, hipotensão, síncope (desmaio), hipotensão postural, distúrbio vascular

periférico, flebite, taquicardia, trombose, vasodilatação.

Urogenital: insuficiência renal aguda, albuminúria, neuropatia por vírus BK, espasmos da bexiga, cistite, disúria (dor

para urinar), hematúria (urina com sangue), hidronefrose (distensão e dilatação da pelve renal), falência renal, necrose

tubular renal, noctúria (aumento da frequência urinária à noite), oligúria (diminuição da produção de urina), piúria,

(presença de leucócitos degenerados na urina), nefropatia tóxica, incontinência de esforço, frequência urinária

incontinência urinária, retenção urinária, vaginite.

Metabólico/Nutricional: acidose, aumento da fosfatase alcalina, alcalose, aumento das transaminases (SGPT/SGOT),

decréscimo do bicarbonato, bilirrubinemia, aumento da ureia sanguínea, desidratação, aumento da gama-GT,

cicatrização anormal, hipercalcemia (aumento dos níveis de cálcio no sangue), hipercolesterolemia (nível elevado de

colesterol), hiperlipemia (nível elevado de lipídios no sangue), hiperfosfatemia (nível elevado de fosfato), hiperuricemia

(níveis altos de ácido úrico no sangue), hipervolemia (excessiva absorção de líquidos), hipocalcemia (redução de

cálcio), hipoglicemia (nível reduzido de glicose), hipocalemia (diminuição do potássio no sangue), hipomagnesemia

(níveis diminuídos de magnésio no sangue), hiponatremia (níveis diminuídos de sódio no sangue), hipofosfatemia

(diminuição do fosfato no sangue), hipoproteinemia (queda na quantidade de proteína sanguínea), aumento da

desidrogenase lática, edema periférico, ganho de peso.

Endócrino: síndrome de Cushing, diabetes mellitus.

Hemático/Linfático: distúrbio na coagulação, equimose (infiltração de sangue nos tecidos), aumento do hematócrito

(volume de hematócitos no sangue), hemoglobina anormal, anemia hipocrômica, leucocitose (aumento no número de

glóbulos brancos), leucopenia (diminuição do número de glóbulos brancos), policitemia (aumento dos glóbulos

vermelhos no sangue), diminuição da protrombina, decréscimo do ferro sérico, trombocitopenia (redução do número de

plaquetas no sangue).

Diversos: abdômen aumentado, abscesso (acúmulo localizado de pus num tecido), lesão acidental, reações alérgicas,

celulite, calafrios, quedas, mal estar, síndrome gripal, edema generalizado, hérnia, mobilidade reduzida, dor, peritonite,

reações de fotossensibilidade, sépsis (infecção generalizada), intolerância à temperatura, ulceração.

Musculoesquelético: artralgia (dor nas articulações), cãibras, espasmos generalizados, disfunção articular, cãibras nas

pernas, mialgia, miastenia (fraqueza muscular), osteoporose.

Respiratório: asma, bronquite, aumento da tosse, dispneia, enfisema (tipo de doença pulmonar), soluços, distúrbio

pulmonar, função pulmonar reduzida, pneumotórax (presença de ar na cavidade pleural), edema pulmonar, faringite,

derrame pleural, pneumonia, distúrbio respiratório, rinite, sinusite, alteração na voz.

Pele: acne, alopecia (queda de cabelo), dermatites esfoliativas, dermatites fúngicas (inflamação da pele causada por

fungos), herpes simples, herpes zoster, hirsutismo (aumento de pelos no corpo), neoplasia cutânea benigna, manchas na

pele, alteração cutânea, ulceração cutânea, sudorese.

− Reações adversas relatadas após o início da comercialização

Os eventos adversos a seguir foram relatados durante a experiência de comercialização mundial de tacrolimo. Uma vez

que tais eventos são relatados voluntariamente a partir de uma população de tamanho incerto, são associados com

doenças concomitantes, terapias com diversos medicamentos e procedimentos cirúrgicos, nem sempre é possível

estabelecer uma estimativa confiável de sua frequência ou estabelecer a relação de causalidade com a exposição ao

medicamento. Houve casos raros de relatos espontâneos de hipertrofia do miocárdio associada com manifestação clínica

de disfunção ventricular em pacientes recebendo terapia com tacrolimo.

Outros eventos incluem:

Cardiovascular: fibrilação atrial, “flutter” atrial, arritmia cardíaca, parada cardíaca, onda T do eletrocardiograma

anormal, rubor, infarto do miocárdio, isquemia do miocárdio, derrame pericárdico, prolongamento do intervalo QT,

Torsade de Pointes, trombose venosa profunda nos membros, extrasístole ventricular, fibrilação ventricular;

Gastrintestinal: estenose do ducto biliar, colite, enterocolite, gastroenterite, doença do refluxo gastroesofágico, citólise

hepática, necrose hepática, hepatotoxicidade, esvaziamento gástrico reduzido, gordura hepática, esteatose hepática,

ulceração bucal, pancreatite hemorrágica, pancreatite necrosante, úlcera gástrica, doença hepática venooclusiva.

Hemático/Linfático: agranulocitose (acentuada redução de leucócitos granulócitos), coagulação intravascular

disseminada, anemia hemolítica, neutropenia (redução dos neutrófilos), pancitopenia (redução das células do sangue),

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aplasia pura da série vermelha, púrpura trombocitopênica (doença grave no sangue), púrpura trombocitopênica

trombótica.

Metabólico/Nutricional: glicosúria (excesso de glicose na urina), aumento da amilase incluindo pancreatite, perda de

peso.

Diversos: “ondas” de calor e frio, nervosismo, acessos de calor, falência múltipla dos órgãos, disfunção primária do

enxerto.

Sistema Nervoso: síndrome do túnel do carpo, infarto cerebral, hemiparesia, leucoencefalopatia, desordem mental,

mudez, síndrome de encefalopatia posterior reversível (PRES), leucoencefalopatia multifocal progressiva, quadriplegia,

desordens da fala, síncope.

Respiratório: síndrome da angústia respiratória aguda, doença pulmonar intersticial, infiltração pulmonar, angústia

respiratória, falência respiratória.

Pele: síndrome de Stevens-Johnson, necrose epidérmica tóxica (sãodoenças causadasa por reação alérgica grave

envolvendo erupção cutânea nas mucosas, podendo ocorrer nos olhos, nariz, uretra, vagina, trato gastrointestinal e trato

respiratório).

Outros sentidos: cegueira, cegueira cortical, perda da audição incluindo surdez, fotofobia (sensação de sensibilidade ou

aversão a qualquer tipo de luz).

Urogenital: falência renal aguda, cistite hemorrágica (inflamação na bexiga), síndrome urêmica hemolítica (tipo de

anemia hemolítica), desordem da micção.

Alterações de exames laboratoriais: a creatinina sérica, o potássio e a taxa de glicose em jejum devem ser avaliados

regularmente. O monitoramento de rotina dos sistemas metabólico e hematológico deve ser realizado conforme

indicação clínica.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

A experiência disponível com superdose é limitada. Superdoses agudas até 30 vezes a dose pretendida foram relatadas.

Quase todos os casos foram assintomáticos e todos os pacientes se recuperaram sem sequelas.

Ocasionalmente, a superdose aguda foi seguida por reações adversas consistentes com as descritas anteriormente,

exceto em um caso em que urticária transitória e letargia foram observadas. Baseando-se na pequena solubilidade

aquosa e na extensiva ligação a eritrócitos e proteínas plasmáticas, se presume que o tacrolimo não seja dialisável; não

existe nenhuma experiência com hemoperfusão com carvão. O uso oral de carvão ativado foi reportado para o

tratamento de superdoses agudas, mas essas experiências não foram suficientes para garantir a recomendação do seu

uso. Em geral, medidas de suporte e tratamento de sintomas específicos devem ser seguidas em todos os casos de

superdose.

Em estudos de toxicidade aguda oral e IV, a mortalidade foi observada a ou acima das seguintes doses: em ratos

adultos, 52 vezes a dose oral recomendada em humanos; em ratos imaturos, 16 vezes a dose oral recomendada em

humanos; e em ratos adultos, 16 vezes a dose intravenosa recomendada para humanos (todas as doses são corrigidas

com base na superfície corpórea).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS nº: 1.0033.0160.

Farmacêutica responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº 25.125

Registrado por: Libbs Farmacêutica Ltda.

Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP

CNPJ: 61.230.314/0001-75

Fabricado por: Libbs Farmacêutica Ltda.

Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu – SP

Indústria brasileira

www.libbs.com.br

Venda sob prescrição médica.

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Histórico de alteração para a bula

Número do

expediente

Nome do assunto

Data da

notificação

Data de aprovação da

petição

Itens alterados

Gerado no momento

do peticionamento

Inclusão inicial de texto de bula –

RDC 60/12

Bula do Tarfic
Libbs Farmacêutica Ltda - Profissional

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