Bula do Tecta para o Profissional

Bula do Tecta produzido pelo laboratorio Takeda Pharma Ltda.
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Bula do Tecta
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BULA COMPLETA DO TECTA PARA O PROFISSIONAL

TECTA ®

Takeda Pharma Ltda.

Comprimido revestido

40 mg

BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE – RDC 47/2009

APRESENTAÇÕES

Comprimidos gastrorresistentes de 40 mg. Embalagens com 2, 30, ou 60 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de 40 mg contém:

pantoprazol magnésico di-hidratado.......................................................................... 43,04 mg (equivalente a 40 mg

de pantoprazol ).

Excipientes: carbonato de sódio, manitol, crospovidona, povidona, estearato de cálcio, hipromelose, dióxido de

titânio, óxido de ferro amarelo, propilenoglicol, polimetacrílicocopoliacrilato de etila e trietilcitrato.

1. INDICAÇÕES

TECTA®

40 mg é indicado para o tratamento das esofagites de refluxo moderadas ou graves e dos sintomas

de refluxo gastroesofágico. Também é indicado para tratamento intermitente de sintomas de acordo com a

necessidade (on demand).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A eficácia terapêutica dos inibidores da bomba de prótons, entre os quais o pantoprazol, é incontestável,

sendo estes agentes considerados como de primeira escolha para o tratamento dos transtornos gastrintestinais

relacionados com a produção de ácido clorídrico no estômago. Os IBPs são pró-drogas que são convertidas

em seus princípios ativos nas células parietais gástricas. Assim, está bem estabelecido que a forma absorvida

do pantoprazol é a livre e neutra (não associada) seja qual for sua formulação. Esta circula no sangue e inibe

de forma específica e dose-dependente a secreção de ácido clorídrico no estômago por meio de uma ação

direta sobre a bomba de prótons das células parietais, exercendo assim seus efeitos terapêuticos.

De um modo global, os resultados observados nos estudos clínicos com o uso de pantoprazol magnésico –

TECTA®

- comprovam sua eficácia e segurança no tratamento da DRGE, com taxas expressivas de

cicatrização comprovada endoscopicamente e de melhora absoluta dos sintomas gastrintestinais.

Um estudo duplo-cego, randomizado e cruzado (estudo CP-072), com pacientes com DRGE (n=79; estágios

I-III de Savary-Miller), comparou o perfil do pH intragástrico de 24 horas após a administração de

comprimidos de 40 mg de pantoprazol magnésico e de 40 mg de pantoprazol sódico uma vez ao dia por sete

dias consecutivos e verificou com ambas as formulações uma inibição similar da secreção ácida e sobre o

período de manutenção do pH intragástrico ≥4 em 24 horas, tanto nos casos de H. pylori negativo como

positivo.

Um estudo clínico duplo-cego, randomizado, multicêntrico, de grupos paralelos, com pacientes com DRGE

(estágios I-III de Savary-Miller) (estudo M3-323), comparou 40 mg de pantoprazol magnésico (n= 322) com

40 mg de pantoprazol sódico (n=314). A variável primária foi a cura da esofagite de refluxo confirmada por

endoscopia. Após 4 semanas de tratamento, as taxas de cura na população ITT foram de 72,7% e 66,2%,

respectivamente com pantoprazol magnésico e pantoprazol sódico, o que permitiu concluir que o pantoprazol

magnésico é superior ao pantoprazol sódico (Dif. 6,4; IC 95% 0,43;12,43). Após 8 semanas de tratamento, as

taxas de cura na população ITT foram de 87,3% com pantoprazol magnésico e 85,0% com pantoprazol sódico

(dif. 2,2; IC de 95% -2,3;6,7), comprovando a eficácia comparável dos dois sais.

Um estudo duplo-cego, randomizado, multicêntrico e de grupos paralelos comparou as taxas de cicatrização

comprovada endoscopicamente no tratamento de pacientes com DRGE (grau A-D de Los Angeles) (estudo

M3-906) com pantoprazol magnésico 80 mg (n=1.134) e com pantoprazol sódico 40 mg (n=1.127), ambos

administrados em dose única diária. Após quatro semanas de tratamento, as taxas de cicatrização na

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população ITT foram de 65,7% no grupo pantoprazol-Mg e 62,2% no grupo pantoprazol-Na. Após oito

semanas de tratamento, as taxas de cicatrização foram de 93,4% e de 95,0%, respectivamente. A presença do

H. pylori não interferiu nos resultados. Este estudo demonstrou superioridade do pantoprazol-Mg 80 mg sobre

o pantoprazol-Na 40 mg após quatro semanas de tratamento considerando-se os graus A a D da classificação

de Los Angeles para a esofagite de refluxo.

Outro estudo, com metodologia semelhante à do anterior, mas com pacientes com DRGE grau C-D da

classificação de Los Angeles (estudo M3-904), comparou o pantoprazol magnésico 80 mg (n=444) com o

pantoprazol sódico 40 mg (n=457), ambos administrados em dose única diária. O índice de cura na população

ITT (taxas de cicatrização endoscopicamente confirmada da esofagite de refluxo) após quatro semanas foi de

39,19% (IC de 95%: 34,62; 43,90) com o pantoprazol-Mg 80 mg e de 38,29% (IC de 95%: 33,82; 42,92) com

o pantoprazol-Na 40 mg. Após oito semanas de tratamento, as taxas de cicatrização foram de 78,83% no

grupo pantoprazol-Mg e de 78,34% no grupo pantoprazol-Na. Todos os escores do questionário clínico

ReQuestTM

diminuíram consideravelmente do dia 0 para o dia 28 com ambos os tratamentos; as taxas gerais

do escore total de melhora dos sintomas do ReQuestTM

foram de 63,61% no grupo pantoprazol-Mg versus

63,03% no grupo pantoprazol-Na. Após 28 dias de tratamento, cerca de 80% tiveram seus sintomas

melhorados por pelo menos uma vez de acordo com o escore total do ReQuestTM

, enquanto mais de 60%

tiveram enfim seus sintomas definitivamente melhorados no dia 28.

Avaliaram-se a segurança e a eficácia do uso de pantoprazol magnésico 40 mg em comparação com

pantoprazol sódico 40 mg em pacientes com DRGE (estágios I-III de Savary-Miller) foi avaliada através do

estudo MX-023. Os fármacos foram administrados em dose única diária por quatro ou oito semanas. Em

ambos os tratamentos, as taxas de cicatrização das diferentes populações decresceram com o aumento do

estágio da DRGE (I, II e III) após quatro e oito semanas de terapia, sem se notassem diferenças significativas

entre os grupos com os tratamentos. Com o pantoprazol-Mg, as taxas de cicatrização após as quatro e oito

semanas de tratamento foram maiores nos pacientes com H. pylori positivo do que nos pacientes com H.

pylori negativo; com o sal sódico observou-se uma tendência oposta. Os escores de todos os onze sintomas

gastrintestinais avaliados diminuíram intensamente durante o curso do estudo e também foram comparáveis

entre os grupos tratados. Treze pacientes (5%) apresentaram eventos adversos durante o estudo (sete com o

pantoprazol-Mg e seis com o pantoprazol-Na). Apenas 3,3% dos eventos foram relacionados com os

fármacos em estudo (seis com o pantoprazol-Mg e dois com o pantoprazol-Na). Os eventos mais comuns

foram: cefaleia (n=3 – um com Mg e dois com Na), diarreia (n=2 – um em cada grupo) e hipersensibilidade

(n=1 com Mg).

Um estudo multicêntrico aberto avaliou a melhora dos sintomas da DRGE em 3665 pacientes por meio do

questionário ReQuest™ (escores <1,7 significam ausência de DRGE). Ao final de quatro semanas de

tratamento com pantoprazol magnésico (40 mg uma vez ao dia por 28 dias), as porcentagens de pacientes

com escores <1,7 nos diversos sintomas foram: 77,3% para queixas de hiperacidez; 76,9% para sintomas

abdominais altos; 78,7% para sintomas abdominais baixos; 86,7% para náuseas; 81,9% para transtornos do

sono; 73,9% para impacto no bem-estar geral. Na avaliação dos pesquisadores ao final do tratamento, as

porcentagens de pacientes apresentando melhora completa dos sintomas (usando uma escala de Likert) foram:

62% para pirose (de 1,6 basal para 0 pós-tratamento), 68,7% para regurgitação (de 2,6 para 0 pós-tratamento),

71,5% para dor abdominal (de 9,5 para 0 pós-tratamento), 86,3% para náusea (de 30,8 para 0 pós-tratamento),

94,6% para dispneia (de 3,5 para 0 pós-tratamento) (todos os valores p<0,001). [Lopez L, et al. Gastroenterol

2008;134(4 Suppl 1):A-177; Lopez LH, et al. Gut 2006;55(Suppl V):A275].

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

TECTA®

- pantoprazol magnésico di-hidratado - é um inibidor da bomba de prótons (IBP). Sua substância

ativa – o pantoprazol - é um benzimidazol substituído que, independentemente de sua formulação como sal

neutro ou como ácido livre, inibe prontamente e de forma específica e dose-dependente a secreção de ácido

clorídrico no estômago por meio de uma ação direta sobre a bomba de prótons das células parietais.

Sua substância ativa – pantoprazol - é uma base racêmica fraca que, após absorção, acumula-se de maneira

seletiva e progressiva nos canalículos ácidos das células parietais, onde a molécula se protona e se converte

rapidamente em sua forma ativa – pantoprazol, uma sulfonamida cíclica, que se liga à enzima H+

K+

ATPase

(bomba de prótons) através de uniões dissulfeto covalentes com as cisteínas 813 e 822, inibindo sua ação.

Assim, o pantoprazol inibe de modo eficaz a última etapa da produção de ácido no estômago, o que se reflete

em uma potente e prolongada supressão da secreção ácida basal e estimulada com consequente redução da

acidez no estômago e com um aumento reversível de gastrina proporcional à redução da acidez.

Pantoprazol não exerce efeitos sobre os receptores de histamina, de acetilcolina ou de gastrina. A

organoespecificidade e a seletividade de pantoprazol decorrem do fato de ele somente exercer plenamente sua

ação em meio ácido (pH <3), mantendo-se praticamente inativo em valores de pH mais elevados.

Consequentemente, seu completo efeito farmacológico e terapêutico somente pode ser alcançado nas células

parietais secretoras de ácido.1

Por meio de um mecanismo de "feedback", este efeito diminui à medida que a

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secreção ácida é inibida.

Pantoprazol proporciona um tempo maior para o retorno da secreção de ácido clorídrico do que outros IBPs,

muito similar ao tempo previsto para a reposição biológica ou a biossíntese de novas bombas de prótons.

Pantoprazol é o único IBP que se une à cisteína 822, a qual se localiza na porção mais profunda da molécula

da bomba de prótons e não é acessível à ação do agente redutor glutationa que reverte a atividade inibitória da

secreção de ácido da maioria dos IBPs. Isto se traduz clinicamente em um tempo de ação maior.

O início de sua ação ocorre logo após a administração da primeira dose e o efeito máximo é cumulativo,

acontecendo dentro de três dias. A produção ácida total é restabelecida três dias após a interrupção da

medicação.

Propriedades farmacocinéticas

- pantoprazol magnésico di-hidratado – é um sal estável com dois radicais de pantoprazol e duas

moléculas de água para cada íon magnésio. A solubilidade do sal de magnésio em água (0,3 g/l) é menor

do que a do sal de sódio (300 g/l). O revestimento de proteção gástrica do comprimido proporciona ao

pantoprazol magnésico a proteção necessária contra a acidez gástrica. Uma vez alcançado o duodeno, cujo

pH é em torno de 6, o sal se dissolve, estabelecendo um equilíbrio entre o sal de pantoprazol (ânion

pantoprazol/Mg++

) e o pantoprazol “livre”. A proporção da fração livre é determinada por meio do pKa

(constante de dissociação) do imidazol e depende do pH do meio e não do cátion. As propriedades

proteolíticas dos IBPs caracterizam-se por dois valores de pKa que descrevem o equilíbrio para a

protonização do anel piridina (py-pKa 3,92 para o pantoprazol) e para a liberação de um próton a partir do

nitrogênio benzimidazólico (imidazol pKa, 8,19 para pantoprazol). Em um pH de 6,2, cerca de 99% do

pantoprazol magnésico se converte em seu estado neutro, o qual atravessa as membranas biológicas

intestinais de um modo muito mais fácil do que em seu estado iônico. Independentemente da forma em que

foi absorvido (magnésica ou sódica), o valor plasmático do pantoprazol a um pH de 7,4 é de 86%

(disponível em estado neutro) e somente 14% se apresenta em forma de ânion de pantoprazol unido a

qualquer cátion disponível. Deve-se ressaltar que isto ocorre independentemente do sal administrado.

Depois da dissolução do comprimido gastrorresistente no intestino, o pantoprazol é absorvido rápida e

completamente e a concentração plasmática máxima é alcançada mesmo após uma administração única. O tipo de

sal administrado é um fator importante para otimizar o grau de absorção intestinal. Estudos comparativos com

comprimidos de 40 mg de pantoprazol magnésico em indivíduos sadios mostraram um interessante perfil

farmacocinético: uma Cmax consideravelmente mais baixa que a do pantoprazol sódico, mantendo uma área sob a

curva (ASC) comparável. A Cmax (mg/ml) do sal de magnésico foi de 65% em jejum e de 73% pós-prandial, em

comparação com o sal sódico. Os estudos de farmacocinética comparando os dois sais mostraram que a ASC do

pantoprazol magnésico é quase 100% similar à do pantoprazol sódico, tanto em jejum como pós-prandial.

Concentrações séricas máximas em torno de 2 – 3 µg/ml de pantoprazol magnésico são atingidas dentro de

aproximadamente 2,5 horas após a ingestão oral, sendo que estes valores permanecem constantes após

administrações múltiplas. Após uma dose oral de 40 mg, as concentrações séricas máximas de aproximadamente

1,3 μg/ml e 1,4 μg/ml são obtidas após cerca de 2,5 e 6 horas em condições de jejum e sob alimentação,

respectivamente. A ASC é de aproximadamente 4 μg·h/ml. O tempo para atingir as concentrações séricas

máximas aumenta levemente quando o medicamento é administrado com um desjejum altamente calórico.

Levando-se em conta a longa duração da ação do pantoprazol, que excede em muito o período no qual as

concentrações séricas são mensuráveis, esta variação observada no tmax é considerada sem importância clínica.

O volume de distribuição gira em torno de 0,15 l/kg e a taxa de depuração é de aprox. 0,1 l/h/kg. A meia-vida

de eliminação é de 1 h. Ao contrário dos demais IBPs, o metabolismo dos enantiômeros de pantoprazol não

apresenta estereosseletividade, não ocorrendo interferência na eficácia terapêutica. Como o metabolismo e a

eliminação do pantoprazol são independentes do sal utilizado, os metabolizadores lentos do pantoprazol

acarretarão uma eliminação retardada do sal de magnésico. Em função da ativação específica de pantoprazol

nas células parietais, a sua meia-vida de eliminação não está relacionada com ação mais prolongada (inibição

da secreção ácida).

A farmacocinética não varia após administração única ou repetida. Na faixa de dosagem de 10 a 80 mg, as

cinéticas plasmáticas de pantoprazol são virtualmente lineares tanto após administração oral como

intravenosa. A meia-vida de eliminação, a depuração e o volume de distribuição são considerados como

independentes da dose.

A ligação de pantoprazol às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 98%. Pantoprazol é quase

completamente metabolizado no fígado. Estudos com pantoprazol sódico em humanos não revelam nenhuma

inibição ou ativação do sistema do citocromo P450 (CYP 450) do fígado.

A eliminação renal representa a principal via de excreção (cerca de 80%) dos metabólitos de pantoprazol; o

restante é excretado com as fezes. O principal metabólito presente tanto na urina quanto no plasma é o

desmetilpantoprazol, o qual está conjugado com sulfato. A meia-vida do principal metabólito (cerca de 1,5 h)

não é muito maior do que a do próprio pantoprazol.

Biodisponibilidade: O pantoprazol magnésico é absorvido completamente após administração oral, conforme

se pode deduzir da correspondência de biodisponibilidade existente entre pantoprazol magnésico e o sal

sódico, a qual é de 100% para a dose de 40 mg. A biodisponibilidade absoluta com o comprimido de

pantoprazol sódico é de 77%. Como a biodisponibilidade do sal de magnésio corresponde à do sal de sódio, não

deve ocorrer nenhuma influência da ingestão concomitante com alimentos sobre a ASC (área sob a curva), a

concentração plasmática e, portanto, sobre a biodisponibilidade do pantoprazol. Somente a variabilidade do tempo

(lag-time) será aumentada pela ingestão concomitante de alimentos.

Dados de segurança pré-clinicos: Os dados dos estudos pré-clínicos não revelaram riscos especiais para o ser

humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, mutagenicidade, genotoxicidade,

toxicidade reprodutiva e reprodução geral.

Nos estudos de toxicidade aguda com roedores (ratos e camundongos) com pantoprazol magnésico, não se

observaram efeitos tóxicos com nenhuma das doses administradas (100, 300, 1.000 mg/kg). Os valores da

dose letal média (DL50) para a administração oral foram superiores a 700 mg/kg em camundongos e a 900

mg/kg em ratos; no cão variou entre 266 a 887 mg/kg. Em geral, em estudos de dose única foram toleradas

doses maiores de pantoprazol magnésico do que do sal de sódio, tanto por ratos quanto por camundongos.

Não se observaram diferenças quantitativas ou qualitativas no padrão dos efeitos tóxicos em ratos após

administrações repetidas de doses iguais de pantoprazol, tanto do sal de magnésio quanto do de sódio. Não se

detectaram diferenças significativas nas características toxicocinéticas entre as duas formas de sal em ratos.

Nos estudos de toxicidade crônica (12 meses em ratos e 6 meses em cães) com doses orais variadas,

verificou-se hipergastrinemia relacionada à dose, reversível após o período de recuperação de quatro ou oito

semanas. As alterações foram consideradas como consequência da ação farmacológica do composto,

principalmente pela administração prolongada, e à profunda inibição da secreção ácida.

A ativação da tireóide em experimentos animais é devida à rápida metabolização dos hormônios tireoidianos

no fígado e foi descrita de maneira semelhante com outros medicamentos. Com doses elevadas de

pantoprazol (200 mg/kg/dia) administradas a ratos por longos períodos observou-se um discreto aumento na

ocorrência de adenomas e carcinomas das células foliculares associadas com a dissociação da tiroxina no

fígado do rato. Em estudos de longo prazo em cães, só se observaram aumentos do peso da tireoide, sem

alterações histológicas. Como a dose terapêutica no homem é baixa, não se esperam nem se relataram

alterações tireoidianas.

Não se observaram efeitos tóxicos adicionais durante a administração concomitante de diferentes antibióticos

e pantoprazol.

Nos estudos de carcinogenicidade de dois anos em ratos (correspondente ao período de vida dos animais)

observaram-se neoplasias neuroendócrinas no estômago com doses de 50 mg/kg/dia (cerca de 100 vezes as

doses em humanos), mas este tipo de alteração não foi relatado em camundongos e cães. Também se

relataram tumores hepatocelulares em roedores com administração de doses elevadas de pantoprazol. Estes

tipos de tumor em roedores não é indicativo de risco carcinogênico humano, uma vez que os tumores

induzidos em ratos e camundongos por pantoprazol sódico foram resultado de mecanismos não genotóxicos

que não são relevantes em humanos. Os tumores foram induzidos nos roedores sob doses que apresentam

exposição mais elevada que o uso terapêutico humano. Com base nos dados cinéticos, a exposição ao

pantoprazol em ratos tratados com 200 mg/kg foi 22,5 vezes maior que aquela encontrada em humanos

tratados com doses orais de 40 mg. Em camundongos tratados com 150 mg/kg, a exposição ao pantoprazol

foi 2,5 vezes maior que aquela em humanos.

Com base nos diversos estudos de mutagenicidade, de testes de transformação celular e de ligação ao DNA,

pode-se concluir que o pantoprazol não tem potencial mutagênico ou genotóxico.

As investigações com animais não revelaram qualquer evidência de efeitos teratogênicos sobre a fertilidade e

o desempenho reprodutivo com doses de até 450 mg/kg/dia em ratos e 40 mg/kg/dia em coelhos

(correspondente a 88 vezes a dose humana com base na superfície corporal).

A penetração na placenta foi pesquisada em ratas e se encontrou um aumento com a gestação avançada.

Como resultado, a concentração de pantoprazol no feto estava levemente aumentada antes do nascimento,

independentemente da via de administração.

4. CONTRAINDICAÇÕES

VPS

40 MG COM REV CT BL

AL/AL X 2

AL/AL X 7

AL/AL X 14

5. ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES

6. INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS

8. POSOLOGIA E MODO

DE USAR

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Quando prescrito dentro de uma terapia combinada, seguir as instruções de uso de cada um dos fármacos.

Na presença de qualquer sintoma de alarme (como significativa perda de peso não intencional, vômitos

recorrentes, disfagia, hematêmese, anemia ou melena) e quando houver suspeita ou presença de úlcera

gástrica, deve-se excluir a possibilidade de malignidade, já que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os

sintomas e retardar o diagnóstico. Casos os sintomas persistam apesar de tratamento adequado, devem-se

considerar investigações adicionais.

Em terapia de longo prazo, especialmente quando o tratamento exceder 1 ano, os pacientes devem ser

mantidos sob acompanhamento regular.

Clostridium difficile:

O tratamento com IBP pode estar associado a um risco aumentado de infecção por Clostridium difficile.

Como todos os inibidores de bomba de próton, o pantoprazol pode aumentar a contagem de bactérias

normalmente presentes no trato gastrointestinal superior. O tratamento com TECTA®

pode levar a um leve

aumento do risco de infecções gastrointestinais causadas por bactérias como Salmonella, Campylobacter e C.

difficile.

Fratura óssea:

O tratamento com inibidores da bomba de próton (IBP) pode estar associado a um aumento do risco de

osteoporose relacionada a fraturas no quadril, pulso ou coluna. O risco de fratura foi maior em pacientes que

receberam altas doses; múltiplas doses diárias, e no tratamento a longo prazo com IBP (um ano ou mais).

Hipomagnesemia:

Hipomagnesemia tem sido raramente relatada em pacientes tratados com IBP por pelo menos três meses (na

maioria dos casos, após um ano de terapia). Consequências graves de hipomagnesemia incluem tétano, arritmia e

convulsão.

Gravidez e lactação: Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

TECTA®

não deve ser administrado a gestantes e lactantes, a menos que seja absolutamente necessário, uma

vez que a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nestas condições é limitada. Estudos de reprodução

em animais demonstraram uma toxicidade reprodutiva. O risco potencial em humanos é desconhecido.

Estudos em animais mostraram a excreção do pantoprazol no leite materno. A excreção no leite humano foi

reportada. Os dados disponíveis sobre o uso de pantoprazol em lactantes são limitados. Portanto, a decisão

sobre continuar / descontinuar a amamentação ou continuar / interromper o tratamento com pantoprazol deve

ser tomada tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento

com pantoprazol às mulheres.

só deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação quando o benefício para a mãe for considerado

maior que o risco potencial ao feto ou à criança.

Pacientes idosos: Não é necessário o ajuste de dose.

Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia do uso de TECTA®

não foram estabelecidas em menores de 18

anos, portanto, o seu uso não está indicado para pessoas menores de 18 anos.

Insuficiência renal: Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. Nos casos de

insuficiência renal grave o paciente deve ser cuidadosamente monitorado.

BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE – RDC 47/2009

Insuficiência hepática: a dose diária de 20 mg de pantoprazol não deve ser excedida em pacientes com

insuficiência hepática grave. Portanto, o uso de pantoprazol 40 mg não é recomendado nesse grupo de

pacientes. Pacientes com insuficiência hepática grave podem ser tratados com a dose diária de 20mg de

pantoprazol sódico.

Inibidores da Protease do HIV:

A coadministração de pantoprazol não é recomendada com inibidores da protease do HIV para os quais a

absorção é dependente do pH do ácido intragástrico tais como o atazanavir, nelfinavir; devido a uma redução

significativa na sua biodisponibilidade.

Metotrexato:

O uso concomitante com alta dose de metotrexato pode elevar e prolongar os níveis séricos de metotrexato e /

ou seus metabólitos, levando possivelmente à toxicidade do metotrexato.

Malignidade gástrica:

A resposta sintomática ao pantoprazol não exclui a presença de malignidade gástrica.

Influência na absorção de vitamina B12:

Em pacientes com a Síndrome de Zollinger-Ellison e outras patologias hipersecretórias que necessitam de

tratamento a longo prazo, o pantoprazol, assim como todos os medicamentos IBP, pode reduzir a absorção de

vitamina B12 (cianocobalamina) devido a hipo ou acloridria. Isto deve ser considerado na terapêutica a longo

prazo em pacientes com reservas corporais reduzidas ou fatores de risco para a absorção reduzida de vitamina

B12, ou se os respectivos sintomas clínicos são observados.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: Não é esperado que TECTA®

afete negativamente a

habilidade de dirigir ou usar máquinas. Reações adversas como tontura e distúrbios visuais podem ocorrer. Se

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os estudos de interação medicamentosa foram conduzidos com pantoprazol sódico. O conteúdo de magnésio

em um comprimido de TECTA®

não é clinicamente significativo (1,268 mg a cada comprimido de 40 mg).

Assim, não se esperam diferenças nas interações medicamentosas entre o pantoprazol magnésico e o

pantoprazol sódico.

Como os demais membros de sua classe, TECTA®

pode alterar a absorção de medicamentos cuja

biodisponibilidade dependa do pH do suco gástrico, como cetoconazol e itraconazol. Isso se aplica também a

medicamentos ingeridos pouco tempo após TECTA®

.

Inibidores da Protease do HIV:

A coadministração de pantoprazol não é recomendada com inibidores da protease do HIV para os quais a

absorção é dependente do pH do ácido intragástrico tais como o atazanavir, nelfinavir; devido a uma redução

significativa na sua biodisponibilidade.

Metotrexato:

O uso concomitante com alta dose de metotrexato pode elevar e prolongar os níveis séricos de metotrexato e /

ou seus metabólitos, levando possivelmente à toxicidade do metotrexato.

Outros estudos de interações

Pantoprazol é extensamente metabolizado no fígado via enzimas do citocromo P450. A principal via

metabólica é a desmetilação pelo CYP2C19 e outras vias metabólicas incluem a oxidação pelo CYP3A4.

Os estudos de interação com fármacos que também são metabolizados com estas vias, como a carbamazepina,

diazepam, glibenclamida, nifedipino, fenitoína e um contraceptivo oral contendo levonorgestrel e

etinilestradiol, não se observaram interações clínicas significativas.

Uma interação de pantoprazol com outros medicamentos ou compostos, os quais são metabolizados pelo

mesmo sistema de enzima, não pode ser excluída.

Os resultados de uma série de estudos de interação demonstraram que o pantoprazol não afeta o metabolismo

de substâncias ativas metabolizados por CYP1A2 (tais como cafeína, teofilina), CYP2C9 (tais como

piroxicam, diclofenaco, naproxeno), CYP2D6 (tais como metoprolol), CYP2E1 (como o etanol), e não

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interfere com a glicoproteína-P relacionada à absorção de digoxina.

Não houve interações com administração concomitante de antiácidos.

Estudos de interação também foram realizados administrando pantoprazol concomitantemente com os

respectivos antibióticos (claritromicina, metronidazol, amoxicilina) e nenhuma interação clinicamente

relevante foi encontrada.

Clopidogrel:

A administração concomitante do pantoprazol e clopidogrel em indivíduos saudáveis não teve efeito

clinicamente importante na exposição ao metabólito ativo do clopidogrel ou inibição plaquetária induzida

pelo clopidogrel. Não é necessário qualquer ajuste da dose de clopidogrel quando administrado com uma dose

aprovada de pantoprazol.

Drogas que inibem ou induzem a CYP2C19 (tacrolimo, fluvoxamina):

A administração concomitante de pantoprazol e tacrolimo pode aumentar os níveis totais de tacrolimo no

sangue, especialmente em pacientes transplantados que são metabolizadores intermediários ou pobres da

CYP2C19. Os inibidores da CYP2C19, tais como a fluvoxamina, provavelmente aumentam a exposição

sistêmica do pantoprazol.

Anticoagulantes cumarinicos (femprocumona ou varfarina):

A coadministração de pantoprazol com varfarina ou femprocumona não afeta a farmacocinética da varfarina,

femprocumona ou o INR (tempo de protrombina do paciente/média normal do tempo de protrombina).

Entretanto, foram reportados aumentos de INR e no tempo de protrombina em pacientes recebendo IBPs e

varfarina ou femprocumona concomitantemente. Um aumento de INR e no tempo de protrombina pode levar

a um sangramento anormal, e até mesmo à morte. Pacientes tratados com pantoprazol e varfarina ou

femprocumona podem precisar ser monitorados para aumento do INR e tempo de protrombina.

De maneira geral, o tratamento diário prolongado com qualquer medicamento bloqueador de ácido (p. ex.

mais de três anos) pode levar a má absorção da cianocobalamina (vitamina B12).

Ingestão com alimentos: O consumo de alimentos não interfere nas ações de TECTA®

no organismo.

Interferência em testes de laboratório: Em alguns poucos casos isolados detectaram-se alterações no tempo de

coagulação durante o uso de pantoprazol. Desta forma, em pacientes tratados com anticoagulantes

cumarínicos, recomenda-se a monitoração do tempo de coagulação após início, o término ou durante o

tratamento com pantoprazol.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

TECTA®

40 mg é um comprimido redondo com revestimento entérico amarelo, biconvexo, com gravação

40 em um dos lados.

Número de lote e data de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A posologia habitualmente recomendada é de um comprimido de 40 mg ao dia, antes, durante ou após o café

da manhã, a menos que seja prescrito de outra maneira pelo seu médico.

A duração do tratamento fica a critério médico e depende da indicação. Na maioria dos pacientes, o alívio dos

sintomas é rápido em geral um período de tratamento de quatro a oito semanas é suficiente.

TECTA®

destina-se exclusivamente a administração oral. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com

um pouco de líquido.

Na doença de refluxo gastroesofágico:

Tratamento da esofagite de refluxo - um comprimido de 40 mg ao dia num período de quatro semanas. Nos

casos com esofagite não cicatrizada ou com sintomas persistentes recomenda-se um período adicional de

quatro semanas.

Os sintomas recorrentes poderão ser controlados administrando-se um comprimido de TECTA®

40 mg ao dia,

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quando necessário (“on demand”), de acordo com a intensidade dos sintomas. Considerar a mudança para

terapia contínua nos casos em que os sintomas não puderem ser devidamente controlados por terapia “on

demand”.

Em casos isolados de esofagite de refluxo, a dose diária pode ser aumentada para dois comprimidos ao dia,

particularmente nos casos de pacientes refratários a outros medicamentos antiulcerosos.

Populações especiais

Pacientes idosos: não é necessário o ajuste posológico.

Pacientes com insuficiência renal: não é necessário o ajuste posológico.

Pacientes com insuficiência hepática: a dose diária de 20 mg de pantoprazol não deve ser excedida em

pacientes com insuficiência hepática grave, portanto, o uso de pantoprazol 40 mg não é recomendado nesse

grupo de pacientes. Pacientes com insuficiência hepática grave podem ser tratados com a dose diária de 20mg

de pantoprazol sódico..

Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia do uso de TECTA®

não foram estabelecidas em menores de 18

anos, portanto, o seu uso não está indicado para pessoas menores de 18 anos.

9. REAÇÕES ADVERSAS
10. SUPERDOSE

AL/AL X 15

40 MG COM REV CT BL

AL/AL X 28

AL/AL X 30

AL/AL X 45

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.