Bula do Telol c produzido pelo laboratorio Geolab Indústria Farmacêutica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
V.00_03/2014
TELOL C
Geolab Indústria Farmacêutica S/A
Comprimido
50mg + 12,5mg
100mg + 25mg
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MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
Telol C
atenolol + clortalidona
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido de 50mg + 12,5mg ou 100mg + 25mg: Embalagens contendo 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
atenolol..........................................................................................................................................................50mg ou100mg
clortalidona..................................................................................................................................................12,5mg ou 25mg
Excipientes: carbonato de magnésio, amido, croscarmelose sódica, gelatina, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício,
estearato de magnésio, álcool etílico e água purificada.
Telol C é indicado para o controle da hipertensão.
O atenolol + clortalidona é indicado para o tratamento de hipertensão onde a monoterapia com betabloqueador ou
diuréticos, usados isoladamente prova ser inadequada. Monoterapia tanto com betabloqueador ou com diurético
efetivamente controla a pressão arterial em 60-70% em pacientes hipertensos leves a moderados (Buhler FR et al.
(1973) Am J Cardiol, 32, 511; Gillam PMS e Pritchard BNC (1976) Postgrad Med J, 52, (Suppl 4), 70; Finnerty FA
(1979) Brit J Clin Pharmacol, 1 Suppl 2, 185S). Níveis ótimos de efeitos, em termos de redução da pressão arterial com
o mínimo de distúrbio metabólico, são encontrados em doses de 100mg de atenolol e 25mg de clortalidona (Healy JJ et
al. (1970) Brit Med J, I, 716; Wilkinson PR et al. (1975) Lancet, I, 759; Zacharias FJ (1978) Mod Med, 23 (5), 8;
Materson BJ et al. (1978) Clin Pharmacol Ther, 24 (2), 192).
Alguns pacientes hipertensos podem estar controlados em um nível sub-ótimo com um dos agentes usados de maneira
isolada. Tanto o atenolol quanto a clortalidona exibem curvas dose-resposta relativamente horizontais, aumentando a
dosagem de um ou outro combinadamente não deve resultar em um efeito anti-hipertensivo maior, mas deve aumentar a
incidência de efeitos colaterais (Cranston WI et al. (1963) Lancet, II, 966; Myers MG (1976) Clin Pharmacol & Ther,
19 (5), Part 1, 502; Jeffers TA et al. (1977) Brit J Clin Pharmacol, 4, 523; Tweeddale MG (1977) Clin Pharmacol &
Therap, 22 (5), Part 1, 519).
A coadministração de atenolol (100mg) e clortalidona (25mg) resulta em uma redução significativamente maior na
pressão arterial média na posição supina comparado com o que ocorre em resposta a ambos os agentes dados
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isoladamente. Isso tem sido demonstrado em estudos randomizados, duplo-cego do tipo crossover (Sheriff MHR et al.
(1978) Acta Therap, 4, 51; Bateman DN et al. (1979) Brit J Clin Pharmac, 7, 357) assim como em estudos
multicêntricos, duplo-cego, do tipo crossover (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224, (1350), 1306) em pacientes
não tratados previamente e tratados subjetivamente.
Em adição a um maior grau de redução da pressão arterial, a taxa de resposta é melhorada pela coadministração de
atenolol e clortalidona. O controle da pressão arterial (pressão arterial diastólica < 95mmHg) tem sido demonstrada em
18 de 21 pacientes com a terapia de combinação livre, quando comparado com 15 de 21 com atenolol e 6 de 21 com
clortalidona, administrados isoladamente. O grau de resposta satisfatório foi mantido com a combinação fixa (atenolol +
clortalidona) por 4 meses (Sheriff MHR et al. (1978) Acta Therap, 4, 51). Um outro estudo duplo-cego randomizado
mostrou resposta ao atenolol + clortalidona em 19 de 23 pacientes (Nissinen A e Tuomilehto J (1980)
Pharmatherapeutica, 2 (7), 462). Um estudo piloto de duração de 8 semanas mostrou que a terapia com o atenolol +
clortalidona produziu uma resposta anti-hipertensiva em 16 de 19 pacientes (Gotzen R e Hiemstra S (1981) J Int Med
Res, 9, 292).
Um estudo multicêntrico demonstrou controle da pressão arterial em 76% dos 261 pacientes hipertensos previamente
não tratados, que receberam combinação livre de atenolol (100mg) com clortalidona (25mg). Pacientes que haviam
recebido tratamento anti-hipertensivo prévio também responderam às combinações livres ou fixas dos agentes, 66% dos
134 pacientes foram controlados (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224, (1350), 1306).
Em um estudo adicional, onde a maioria dos pacientes recebeu cada fármaco nas apresentações existentes em atenolol +
clortalidona (mas onde alguns pacientes receberam mais de 300mg de atenolol e 75mg de clortalidona) 80% de 15
pacientes apresentaram uma resposta satisfatória (Azzolini A et al. (1981) Curr Ther Res, 30 (512), 691). Em um estudo
em pacientes hipertensos graves previamente tratados (De Divitiis O et al. (1981) Curr Therap Res, 29 (2), 235), 12 de
16 pacientes com pressão arterial pré-tratamento de 198/127 mmHg não atingiram controle satisfatório com atenolol +
clortalidona, embora houvesse redução da pressão em 23/14 mmHg comparado com o placebo.
O início do efeito anti-hipertensivo da combinação não foi extensivamente estudado nos resultados dos ensaios clínicos
publicados. No entanto a redução da pressão arterial na posição supina duas semanas após o início da terapia foi
equivalente às reduções máximas alcançadas após períodos mais longos de tratamento (Sheriff MHR et al. (1978) Acta
Therap, 4, 51; Nissinen A e Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica, 2 (7), 462).
Propriedades Farmacodinâmicas
Telol C combina a atividade anti-hipertensiva de dois agentes, um betabloqueador (atenolol) e um diurético
(clortalidona).
O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, age preferencialmente sobre os receptores adrenérgicos beta-1 do
coração). A seletividade diminui com o aumento da dose.
O atenolol não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de membrana. Assim como
outros betabloqueadores, o atenolol possui efeitos inotrópicos negativos (portanto, é contraindicado em insuficiência
cardíaca descompensada).
Como ocorre com outros agentes betabloqueadores, o mecanismo de ação do atenolol no tratamento da hipertensão não
está completamente elucidado.
É improvável que quaisquer propriedades adicionais do S(-) atenolol, em comparação com a mistura racêmica, originem
efeitos terapêuticos diferentes.
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A clortalidona, um diurético tiazídico, aumenta a excreção de sódio e cloreto. A natriurese é acompanhada por certa
perda de potássio. O mecanismo pelo qual a clortalidona reduz a pressão arterial não é totalmente conhecido, mas pode
estar relacionado à excreção e redistribuição de sódio corporal.
O atenolol é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas. Pacientes negros respondem melhor à
combinação de atenolol e clortalidona do que à monoterapia com atenolol.
A combinação de atenolol com diuréticos tiazídicos demonstrou ser compatível e geralmente mais eficaz do que cada
uma das substâncias usadas isoladamente.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção do atenolol após administração oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 40-50%) com picos
de concentração plasmática ocorrendo de 2 a 4 horas após a administração da dose. Os níveis sanguíneos do atenolol
são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. Não há metabolismo hepático significativo do atenolol e mais de
90% da quantidade absorvida alcança a circulação sistêmica na forma inalterada. A meia-vida plasmática é de
aproximadamente 6 horas, mas pode se elevar na presença de insuficiência renal grave, uma vez que os rins são a
principal via de eliminação. O atenolol penetra muito pouco nos tecidos devido à sua baixa solubilidade lipídica e sua
concentração no tecido cerebral é baixa. Sua taxa de ligação às proteínas plasmáticas é baixa (aproximadamente 3%).
A absorção da clortalidona após dose oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 60%) com picos de
concentração plasmática ocorrendo aproximadamente 12 horas após a dose. Os níveis sanguíneos da clortalidona são
consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas e os rins são a
principal via de eliminação. Sua taxa de ligação às proteínas plasmáticas é alta (aproximadamente 75%).
A coadministração de clortalidona e atenolol possui pequeno efeito na farmacocinética de ambos.
Telol C é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Essa simplicidade de dose facilita a adesão do
paciente ao tratamento.
Dados de segurança pré-clínica
O atenolol e a clortalidona são substâncias as quais adquiriu-se extensa experiência clínica.
Telol C não deve ser usado em pacientes nas seguintes situações:
- Conhecida hipersensibilidade ao atenolol, à clortalidona ou a qualquer outro componente da formulação;
- Bradicardia;
- Choque cardiogênico;
- Hipotensão;
- Acidose metabólica;
- Distúrbios graves da circulação arterial periférica;
- Bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau;
- Síndrome do nodosinusal;
- Feocromocitoma não tratado;
- Insuficiência cardíaca descompensada.
Telol C não deve ser administrado durante a gravidez ou a lactação.
Categoria de risco na gravidez: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente
seu médico em caso de suspeita de gravidez.
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As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido ao betabloqueador atenolol:
Embora contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada, Telol C pode ser usado em pacientes cujos sinais de
insuficiência cardíaca tenham sido controlados. Deve-se tomar cuidado em pacientes cuja reserva cardíaca esteja
diminuída.
Telol C pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina em pacientes com angina de Prinzmetal, devido à
vasoconstrição da artéria coronária mediada por receptores alfa sem oposição. O atenolol é um bloqueador beta-1
seletivo; consequentemente, o uso de Telol C pode ser considerado, embora deve-se ter o máximo de cautela.
Embora contraindicado em distúrbios graves da circulação arterial periférica, Telol C também pode agravar distúrbios
menos graves da circulação arterial periférica.
Telol C deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau, devido ao seu efeito
negativo sobre o tempo de condução.
Telol C pode modificar a taquicardia da hipoglicemia e pode mascarar os sinais de tireotoxicose.
Como resultado da ação farmacológica dos betabloqueadores, Telol C reduzirá a frequência cardíaca. Nos raros casos
em que um paciente tratado desenvolver sintomas que possam ser atribuíveis a uma baixa frequência cardíaca, a dose
pode ser reduzida.
Telol C não deve ser descontinuado abruptamente em pacientes que sofrem de doença cardíaca isquêmica.
Telol C pode causar uma reação mais grave a uma variedade de alérgenos quando administrado a pacientes com história
de reação anafilática a tais alérgenos. Estes pacientes podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no
tratamento de reações alérgicas.
Telol C pode, ocasionalmente, causar um aumento na resistência das vias aéreas em pacientes asmáticos. O atenolol é
um bloqueador beta-1 seletivo; consequentemente, o uso do Telol C pode ser considerado, embora se deve ter o
máximo de cautela. Se ocorrer aumento da resistência das vias aéreas, Telol C deve ser descontinuado e, se necessário,
deve ser administrada terapia broncodilatadora (por exemplo: salbutamol).
As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido à clortalidona:
Pode ocorrer hipocalemia. Avaliação dos níveis de potássio é apropriada, especialmente em pacientes idosos, que
estejam recebendo digitálicos para insuficiência cardíaca, pacientes em dieta especial (com baixo teor de potássio) ou
que apresentem distúrbios gastrointestinais. A hipocalemia pode levar a arritmias em pacientes que estejam recebendo
digitálicos.
Deve-se ter cautela em pacientes com insuficiência renal grave.
A clortalidona pode diminuir a tolerância à glicose. É necessário tomar cuidado ao se administrar Telol C a pacientes
com conhecida predisposição a diabetes mellitus.
A clortalidona pode causar hiperuricemia. Telol C está geralmente associado a pequenos aumentos no ácido úrico
sérico. Nos casos de elevação prolongada, o uso concomitante de agente uricosúrico reverterá a hiperuricemia.
Para informações referentes ao ajuste de dose para pacientes idosos e pacientes com insuficiência renal, ver item
Posologia.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que o uso do Telol C resulte em
qualquer comprometimento da capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em
consideração que, ocasionalmente, pode ocorrer tontura ou fadiga.
Uso durante a gravidez e lactação
Telol C não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação.
Categoria de risco na gravidez: D.
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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente
seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não há experiência pediátrica com Telol C e, por esta razão, não é recomendado para uso em crianças.
O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como por
exemplo, verapamil e diltiazem, podem levar a um aumento desses efeitos, particularmente em pacientes com função
ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isto pode resultar em
hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhuma destas substâncias deve ser administrada
intravenosamente antes da descontinuação da outra por 48 horas.
A terapia concomitante com diidropiridinas, por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão e pode
ocorrer falência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca latente.
A associação de glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular. A
depleção de potássio pode ser perigosa em pacientes que estejam em tratamento com digitálicos.
Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote, que pode ocorrer após a retirada da clonidina. Se estas
substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve ser descontinuado vários dias antes da retirada da clonidina.
Se for necessário substituir o tratamento de clonidina por betabloqueador, a introdução de betabloqueador deve ser feita
vários dias após a interrupção da administração da clonidina.
Antiarrítmico Classe I (por exemplo, disopiramida) e amiodarona podem potencializar o efeito no tempo de condução
atrial e induzir efeito inotrópico negativo.
O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por exemplo, adrenalina, pode neutralizar os efeitos dos
betabloqueadores.
O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: ibuprofeno, indometacina) pode diminuir
os efeitos hipotensores dos betabloqueadores.
As preparações contendo lítio, geralmente não devem ser administradas com diuréticos, uma vez que podem reduzir a
sua depuração renal.
Deve-se ter cautela ao administrar agentes anestésicos com Telol C. O anestesista deve ser informado e a escolha do
anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores
com substâncias anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia de reflexo e aumento do risco de hipotensão.
Agentes anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.
Telol C deve ser mantido em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade.
Telol C tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
Telol C 50mg + 12,5mg e 100mg + 25mg apresentam-se na forma de comprimido circular e coloração branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
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Modo de usar
Telol C deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.
O paciente não deve utilizar Telol C se estiver em jejum por tempo prolongado.
Telol C não deve ser partido ou mastigado. Deve ser administrado inteiro
Posologia
Adultos
A dose recomendada de Telol C 50mg + 12,5mg ou de 100mg + 25mg é de 1 comprimido ao dia.
A maioria dos pacientes com hipertensão apresentará uma resposta satisfatória com a dose diária de 1 comprimido de
Telol C 100mg + 25mg. Há pouca ou nenhuma queda adicional na pressão arterial com o aumento de dose, mas,
quando necessário, pode-se adicionar outro medicamento anti-hipertensivo, como um vasodilatador.
Idosos: pacientes idosos geralmente respondem a doses menores.
Pacientes idosos com hipertensão, que não respondem ao tratamento de baixas doses com único agente ou em casos em
que as doses de ambos podem ser consideradas inapropriadas, devem apresentar uma resposta satisfatória com 1
comprimido ao dia de Telol C 50mg + 12,5mg. Nos casos em que o controle da hipertensão não é alcançado, a adição
de uma pequena dose de um terceiro agente, por exemplo, um vasodilatador, pode ser adequada.
Crianças: não há experiência pediátrica com o Telol C e, por esta razão, não é recomendado o uso em crianças.
Insuficiência Renal: é necessária cautela na administração em pacientes com insuficiência renal grave, podendo ser
necessária uma redução na dose diária ou na frequência de administração das doses.
Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de Telol C, deve tomá-la assim que lembrar, mas o paciente não deve
tomar duas doses ao mesmo tempo.
O atenolol + clortalidona é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas relatadas são geralmente
atribuíveis às ações farmacológicas dos seus componentes.
Os eventos adversos descritos a seguir, listados por sistema corpóreo, foram relatados com o atenolol + clortalidona,
com as seguintes definições de frequência: muito comum (≥ 1/10), comum (≥1/100 e < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 e <
1/100), rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) e muito rara (< 1/10.000).
Distúrbios do sangue e sistema linfático
Raro: púrpura, trombocitopenia e leucopenia (relacionada à clortalidona).
Distúrbios psiquiátricos
Incomum: distúrbios do sono do tipo observado com outros betabloqueadores.
Raro: alterações de humor, pesadelos, confusão, psicoses e alucinações.
Distúrbios do sistema nervoso
Raro: tontura, cefaleia, parestesia.
Distúrbios oculares
Raro: olhos secos, distúrbios visuais.
Distúrbios cardíacos
Comum: bradicardia.
Raro: piora da insuficiência cardíaca, precipitação de bloqueio cardíaco.
Distúrbios vasculares
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Comum: extremidades frias.
Raro: hipotensão postural, que pode estar associada à síncope, aumento da claudicação intermitente, se esta já estiver
presente, em pacientes suscetíveis ao fenômeno de Raynaud.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
Raro: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de queixas/complicações asmáticas.
Distúrbios gastrointestinais
Comum: distúrbios gastrointestinais (incluindo náusea relacionada à clortalidona).
Raro: boca seca.
Distúrbios hepatobiliares
Raro: toxicidade hepática, incluindo colestase intra-hepática, pancreatite (relacionada à clortalidona).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Raro: alopecia, reações cutâneas psoriasiformes, exacerbação da psoríase, exantema.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas
Raro: impotência.
Distúrbios gerais
Comum: fadiga.
Avaliações laboratoriais
Comum: relacionadas à clortalidona: hiperuricemia, hiponatremia, hipocalemia, comprometimento da tolerância à
glicose.
Incomum: elevações dos níveis das transaminases.
Muito raro: foi observado um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a relevância clínica deste evento
não está elucidada.
A descontinuação de Telol C deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem-estar do paciente estiver
sendo inadequadamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.