Bula do Toperma produzido pelo laboratorio Grünenthal do Brasil Farmacêutica Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
TOPERMA®
Grünenthal do Brasil Farmacêutica Ltda.
Emplastros
lidocaína 5%
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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Toperma
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 2 ou 6 Envelopes com 5 emplastros em cada.
USO TÓPICO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada emplastro de 10 cm x 14 cm contém 700 mg (5% p/p) de lidocaína (50 mg de lidocaína por grama de base adesiva).
Excipientes: água purificada, glicerol, sorbitol, ácido poliacrílico, poliacrilato de sódio, carmelose sódica, propilenoglicol, uréia,
caulim, ácido tartárico, gelatina, álcool polivinílico, glicinato de alumínio, edetato dissódico, metilparabeno e propilparabeno.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
INDICAÇÕES
Toperma (lidocaína 5%) é indicado para o tratamento da dor neuropática associada à infecção anterior por herpes zoster (neuralgia
pós-herpética, NPH).
RESULTADOS DE EFICÁCIA
A eficácia de Toperma tem sido demonstrada em estudos de Neuralgia pós-herpética.
Dois estudos principais foram realizados para avaliar a eficácia do emplastro de lidocaína a 5%.
No primeiro estudo, os pacientes foram recrutados de uma população que se considerava já responder ao produto. Foi um estudo
com o desenho “cross-over” de 14 dias de tratamento com emplastro de lidocaína 5% seguido por placebo, ou vice-versa. O ponto
final (endpoint) primário foi o momento de saída, onde os pacientes eram descontinuados porque o seu alívio da dor era de dois
pontos inferior à sua resposta normal, em uma escala de seis pontos (variando de piora a alívio completo). De um total de 32
pacientes, 30 concluíram. O tempo médio de saída para o placebo foi de 4 dias e para princípio ativo foi de 14 dias (p <0,001);
nenhum paciente do grupo do ativo descontinuou o tratamento durante o período de duas semanas.
No segundo estudo, 265 pacientes com neuralgia pós-herpética foram recrutados e tratados em um ensaio aberto de tratamento com
emplastro de lidocaína 5% durante 8 semanas. Neste cenário não controlado, aproximadamente 50% dos pacientes responderam ao
tratamento, medido por dois pontos a menos do que suas respostas normais em uma escala de seis pontos (variando de piora a alívio
completo). Um total de 71 pacientes foi randomizado para receber placebo ou emplastro de lidocaína 5% administrados por 2-14
dias. O ponto final (endpoint) primário foi definido como a falta de eficácia em dois dias consecutivos levando a interrupção do
tratamento. Houve 9/36 pacientes com o ativo e 16/35 com placebo que descontinuaram por causa da falta de benefício do
tratamento.
Análise post hoc do segundo estudo demonstrou que a resposta inicial foi independente do período de pré-existência da neuralgia
pós-herpética. No entanto, a noção de que pacientes com neuralgia pós-herpética há mais tempo (> 12 meses) se beneficiam mais do
tratamento com o ativo, é suportado pela descoberta de que esse grupo de pacientes foi mais provável à descontinuação do
tratamento devido à falta de eficácia, quando alternado para placebo durante a parte duplo-cega do estudo.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica
A aplicação de lidocaína tópica na forma de emplastro demonstrou nos estudos produzir um efeito analgésico local. O mecanismo
pelo qual este efeito ocorre é devido à estabilização das membranas neuronais, que se acredita causar retro regulação dos canais de
sódio, resultando na diminuição da dor.
Farmacocinética
Absorção
Quando o emplastro medicamentoso de lidocaína 5% é utilizado de acordo com a dose máxima recomendada (3 emplastros
aplicados simultaneamente durante 12 horas), aproximadamente 3 ± 2% da dose total de lidocaína aplicada está disponível de forma
sistêmica, e similar para administração única e múltipla.
Uma análise cinética da população nos estudos de eficácia clinica, em pacientes com NPH, revelou uma concentração máxima
média de lidocaína de 45 ng/mL, após a aplicação de 3 emplastros simultaneamente durante 12 horas/dia, após aplicação repetida
durante até um ano. Esta concentração está de acordo com a observação realizada nos estudos de farmacocinética, em pacientes com
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NPH (52 ng/mL) e em voluntários sadios (84 ng/mL e 125 ng/mL).
Não se observou tendência à acumulação da lidocaína e seus metabólitos MEGX, GX e 2,6-xilidina e concentrações plasmáticas
estáveis foram alcançadas dentro dos primeiros 4 dias.
A análise cinética da população indicou que quando se aumentou o número de emplastros utilizados simultaneamente de 1 para 3, a
exposição sistêmica aumentou menos do que proporcionalmente ao número de emplastros utilizados.
Distribuição e ligação com proteínas plasmáticas
Após a administração i.v. de lidocaína em voluntários sadios, encontrou-se um volume de distribuição de 1,3 ± 0,4 L/kg (média ±
SD; n = 15; variação de 0,9 L/kg a 2,3 L/kg). O volume de distribuição de lidocaína não mostrou dependência de idade (Fukuda et
al. 2000). O volume de distribuição foi reduzido em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e aumentado em pacientes com
doenças hepáticas (Benowitz e Meister 1978). A ligação da lidocaína à proteína plasmática é dependente de concentração. Nas
concentrações plasmáticas produzidas pela aplicação do emplastro, aproximadamente 70% da lidocaína é ligada às proteínas
plasmáticas (Tucker et al. 1970). A lidocaína atravessa as barreiras placentária e cerebral, possivelmente por difusão passiva
(Keenaghan e Boyes 1972, Morishima e Covino 1981).
Metabolismo
Após a aplicação do emplastro, a lidocaína é metabolizada rapidamente no fígado, resultando em diversos metabólitos. A rota
metabólica primária da lidocaína é a N-desalquilação em MEGX e GX, sendo ambos menos ativos que a lidocaína e disponíveis em
baixas concentrações. Estes são hidrolisados em 2,6-xilidina, a qual é convertida no conjugado 4-hidroxi-2,6-xilidina.
O metabólito 2,6-xilidina tem atividade farmacológica desconhecida, porém demonstrou potencial carcinogênico em ratos. A análise
cinética da população revelou uma concentração máxima média de 2,6-xilidina de 9 ng/mL após aplicações diárias repetidas durante
o período de até um ano. Estas descobertas foram confirmadas por um estudo de farmacocinética de Fase I. Dados sobre o
metabolismo da lidocaína na pele não estão disponíveis.
Excreção e eliminação
A lidocaína e seus metabólitos são excretados pelos rins. Mais de 85% da dose é encontrada na urina na forma de metabólitos ou
substância ativa. Menos de 10% da dose de lidocaína é excretada de forma inalterada. O metabólito principal na urina é um
conjugado de 4-hidroxi-2,6-xilidina, representando cerca de 70% a 80% da dose excretada na urina. A 2,6-xilidina é excretada na
urina humana, em uma quantidade menor de 1% da dose.
A meia-vida de eliminação da lidocaína, após a aplicação do emplastro, em 20 voluntários sadios é de 7,6 horas.
A excreção da lidocaína e seus metabólitos pode ser demorada na insuficiência cardíaca, renal ou hepática.
Farmacocinética relacionada a fatores intrínsecos
Idade e sexo
Nenhum estudo de farmacocinética formal foi realizado para a detecção da influência potencial do sexo na farmacocinética da
lidocaína após aplicação do emplastro medicamentoso de lidocaína 5%. Entretanto, tanto homens quanto mulheres foram incluídos
em todos os estudos de farmacocinética. Uma análise de farmacocinética com relação à idade dos sujeitos de pesquisa não
apresentou nenhuma indicação de que sujeitos de pesquisa mais velhos tivessem uma absorção maior de lidocaína devido a
diferentes propriedades da pele (HP10004/H14). Por outro lado, parece haver uma tendência geral para a área sob a concentração
plasmática versus a curva de tempo (AUC, representando a absorção de lidocaína) de diminuição em idades mais avançadas, como
indicado pela análise de variância (ANOVA). Assim, sujeitos de pesquisa mais velhos parecem apresentar uma absorção sistêmica
menor da droga a partir do emplastro de lidocaína 5%.
Pediatria
Não há dados disponíveis sobre o uso do emplastro medicamentoso de lidocaína 5% em crianças.
Raça/grupo étnico
Diferenças entre raça/grupo étnico com relação à farmacocinética da lidocaína não são conhecidas. Portanto, nenhum estudo formal
de farmacocinética foi conduzido para detectar a influência potencial da raça ou origem étnica sobre a farmacocinética da lidocaína
após a aplicação do emplastro medicamentoso de lidocaína 5%. Os estudos incluíram principalmente sujeitos de pesquisa brancos
ou caucasianos, mas também alguns afro-americanos e hispânicos. Nenhuma sub-análise sobre as diferenças étnicas de
farmacocinética foi realizada.
Comprometimento renal/hepático e insuficiência cardíaca congestiva
Dados de farmacocinética após a aplicação do emplastro medicamentoso de lidocaína 5% em pacientes com comprometimento renal
ou hepático ou em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva não estão disponíveis.
O clearance de lidocaína após administração i.v. ou intramuscular da medicação pode ser reduzido em sujeitos de pesquisa com
comprometimento hepático e insuficiência cardíaca congestiva (Benowitz e Meister 1978). Aumentos clinicamente relevantes nas
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concentrações plasmáticas de lidocaína ou seus metabólitos com a administração do emplastro medicamentoso de lidocaína 5% não
podem ser descartados, mas são altamente improváveis devido à baixa disponibilidade sistêmica do princípio ativo.
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer excipiente da fórmula. O emplastro também é contraindicado a pacientes com
hipersensibilidade conhecida a anestésicos locais do tipo amida (ex.: bupivacaína, etidocaína, mepivacaína e prilocaína).
O emplastro não deve ser aplicado na pele inflamada ou lesionada, como com lesões ativas de herpes zoster, dermatites atópicas ou
feridas.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O emplastro não deve ser aplicado às membranas mucosas. Evite o contato do emplastro com a área dos olhos.
O emplastro contém propilenoglicol, que pode causar irritação a pele. Ele também contém metilparabeno e propilparabeno, que
podem causar reações alérgicas (possivelmente retardadas).
O emplastro deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência cardíaca grave, insuficiência renal grave ou insuficiência
hepática grave.
Dados pré-clínicos
A lidocaína não demonstrou ser genotόxica, quando investigada in vitro e in vivo. O seu metabόlito 2,6-xilidina demonstrou
atividade genotόxica em diversos ensaios, particularmente após a ativação metabόlica.
Estudos de carcinogenicidade não foram realizados com lidocaína. Estudos realizados com o metabόlito 2,6-xilidina, misturados na
dieta de ratos fêmea e machos, resultaram em citotoxicidade relacionada ao tratamento e hiperplasia do epitélio olfatório nasal e
carcinomas e adenomas na cavidade nasal. Alterações tumorais também foram encontradas no fígado e na subcutis. Como o risco
para humanos não é claro, o tratamento de longo-prazo com altas doses de lidocaína deve ser evitado.
A lidocaína não apresentou efeito na performance reprodutiva geral ou na fertilidade feminina em ratos, em concentrações
plasmáticas de até 130 vezes aquela observada em pacientes. Não foram observados ainda efeitos embrio-fetais / teratogenicidade
em um estudo com ratos, em concentrações plasmáticas de mais de 200 vezes daquela observada em humanos.
Os estudos em animais, com respeito a efeitos na gravidez, desenvolvimento embrio-fetal, parto e desenvolvimento pós-natal não
estão completos.
Efeitos na habilidade de dirigir ou operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos na habilidade de dirigir ou operar máquinas. Efeitos na habilidade de dirigir ou operar
máquinas são improváveis porque a absorção sistêmica é mínima.
Gravidez
A lidocaína atravessa a placenta. No entanto, não há dados adequados para o uso de lidocaína em mulheres grávidas. O risco
potencial para humanos não é conhecido. Desta forma, o emplastro de lidocaína 5% não deve ser usado durante a gravidez a menos
que seja claramente necessário.
Categoria B
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
A lidocaína é excretada no leite materno. No entanto, não há estudos específicos usando o emplastro em mulheres amamentando.
Após a administração sistêmica, a lidocaína é excretada no leite humano. Uma vez que o metabolismo da lidocaína acontece de
forma relativamente rápida e quase que completamente no fígado, esperam-se apenas níveis muito pequenos de lidocaína no leite
humano.
O uso deste medicamento em pacientes com idade inferior a 18 anos não é recomendado devido à falta de dados clínicos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não foram efetuados estudos de interação. Nenhuma interação clinicamente relevante foi observada nos estudos clínicos realizados
com Toperma.
Considerando que as concentrações plasmáticas máximas de lidocaína observadas nos estudos clínicos com o emplastro foram
baixas, uma interação farmacocinética clinicamente relevante é improvável.
Embora normalmente a absorção da lidocaína pela pele seja pequena, o emplastro deve ser utilizado com cautela em pacientes
recebendo medicamentos antiarrítmicos Classe I (ex.: tocainida e mexiletina) e outros medicamentos anestésicos locais, pois o efeito
aditivo sistêmico não pode ser descartado.
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CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Toperma tem um prazo de validade de 3 anos (36 meses). Toperma não deve ser colocado sob refrigeração e nem congelado.
Manter em temperatura ambiente (15° C - 30° C). Após aberto pela primeira vez, manter o envelope firmemente fechado.
Após abertura do envelope, o emplastro é válido por 14 dias.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O emplastro Toperma apresenta cor branca a amarelo claro, o material adesivo apresenta um leve odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
A área dolorida deve ser coberta com o emplastro uma vez por dia por até 12 horas, dentro de um período de 24 horas. Apenas o
número de emplastros necessários para o tratamento eficaz deve ser utilizado. Quando necessário, os emplastros podem ser cortados
em pedaços menores com tesoura, antes da remoção da película protetora. No total, não mais que 3 emplastros devem ser utilizados
ao mesmo tempo.
O emplastro deve ser aplicado à pele intacta, seca e não irritada (após a cicatrização das lesões de herpes).
Cada emplastro deve ser utilizado por no máximo 12 horas. O intervalo subsequente sem emplastro deve ser de pelo menos 12
horas.
O emplastro deve ser aplicado à pele imediatamente após sua retirada do envelope e remoção da película protetora da superfície do
gel. Pelos presentes na área afetada devem ser removidos com tesoura (e não depilados).
Os resultados do tratamento devem ser reavaliados após um período de 2 a 4 semanas. Se não houver resposta a Toperma após este
período ou se o alívio proporcionado estiver somente relacionado às propriedades do emplastro de proteger a pele, o tratamento deve
ser descontinuado. O tratamento deve ser reavaliado em intervalos regulares, para avaliar se a quantidade de emplastros necessários
para cobrir a área afetada pode ser reduzida, ou se o período sem emplastro pode ser aumentado.
Modo de usar
Colagem do emplastro
Passo 1: abrir o envelope e remover um ou mais emplastros.
Cortar o envelope ao longo da linha pontilhada;
Caso utilização de uma tesoura, ser cuidadoso no corte para não danificar os emplastros;
Retirar da embalagem um ou mais emplastros, dependendo do tamanho da região afetada da pele.
Passo 2: Fechar o envelope.
Fechar fortemente o envelope após a utilização;
Os emplastros contém água, e se o envelope não for fechado corretamente, podem secar.
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Passo 3: Cortar o emplastro, se necessário.
Caso necessário, o emplastro pode ser cortado para adaptar-se ao tamanho
adequado da região afetada da pele, antes de remover a película protetora.
Passo 4: Remoção da película protetora.
Remover a película transparente do emplastro;
Tentar não tocar a parte colante do emplastro.
Passo 5: Aplicar o emplastro e pressionar firmemente contra a pele.
Aplicar até três (3) emplastros na área afetada da pele;
Pressionar o emplastro contra a pele;
Pressionar por pelo menos 10 segundos para assegurar que o emplastro está bem colado;
Garantir que o emplastro esteja completamente colado à pele, inclusive os cantos.
Deixar o emplastro na pele apenas durante 12 horas.
É importante que Toperma esteja em contato com a pele somente durante 12 horas. Por exemplo, se o paciente tiver mais dores a
noite, pode-se recomendar a aplicação do emplastro às 19h00 e sua remoção às 07h00 da manhã.
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Se o paciente tiver mais dores durante o dia do que a noite, pode-se recomendar a aplicação do emplastro de Toperma às 07h00 da
manhã e sua remoção às 19h00min.
Contato com a água
Se possível, o contato com a água deve ser evitado durante a utilização de Toperma. Tomar banho ou nadar podem ser realizados
durante o período em que o paciente não estiver utilizando o emplastro. Caso o paciente tenha acabado de tomar banho ou nadar,
deve-se esperar que o corpo esfrie e seque para então aplicar o emplastro.
Caso o emplastro se solte
Muito raramente o emplastro pode se soltar, descolar ou cair. Caso isto ocorra o paciente deve tentar recolar na mesma área. Caso
não seja possível, deve-se remover o emplastro e colar um novo na mesma área.
Como remover Toperma
Para substituição, o paciente deve remover o emplastro da pele vagarosamente. Caso não se descole com facilidade, pode-se molhar
com água morna durante alguns minutos antes de removê-lo.
Caso o paciente tenha se esquecido de retirar o emplastro após 12 horas de utilização
Assim que se lembrar, o paciente deve remover o emplastro. Um novo emplastro somente deve ser aplicado após 12 horas.
Caso o paciente utilize mais emplastros do que deveria
Caso o paciente utilize mais emplastros do que deveria, ou utilize-os durante muito tempo, pode-se aumentar o risco de reações
adversas.
Caso o paciente tenha se esquecido de usar Toperma
Após o período de 12 horas sem utilizar o emplastro, caso o paciente tenha se esquecido de aplicar um novo emplastro, deve-se
aplicá-lo assim que se lembrar.
REAÇÕES ADVERSAS
Dentro de cada grupo de frequência, os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade.
Aproximadamente em 16% dos pacientes pode-se esperar que ocorram reações adversas. Estas reações são localizadas em
decorrência da natureza do medicamento.
As reações adversas mais comumente notificadas foram: reações no local de administração incluindo eritema, erupção cutânea,
prurido, queimação, dermatites, eritema ou vesícula no local da aplicação, dermatites, irritação na pele e prurido.
Todas as reações adversas foram predominantemente de leve e moderada intensidade. Destas, menos de 5% levaram à
descontinuação do tratamento.
Reações adversas sistêmicas seguidas do uso apropriado do emplastro são improváveis, pois a concentração sistêmica de lidocaína é
muito baixa. Reações sistêmicas para a lidocaína são similares àquelas observadas com outros agentes anestésicos locais do tipo
amida.
Reação muito comum (≥ 1/10): reações no local da administração.
Reação incomum (> 1/1.000 ≤ 1/100): lesões na pele, ferimentos na pele.
As reações a seguir foram observadas em pacientes que receberam o emplastro em condições de pós-comercialização:
Reação muito rara (≤ 1/10.000): reação anafilática, hipersensibilidade, ferida aberta.
SUPERDOSE
Superdose com emplastro é incomum, mas não pode ser excluído que o uso inapropriado, tais como o uso de um maior número de
emplastros ao mesmo tempo, com um período prolongado de aplicação, ou uso na pele ferida, pode resultar em uma concentração
plasmática mais alta do que a normal.
Possíveis sinais de toxicidade sistêmica são similares àqueles observados após administração de lidocaína como um agente
anestésico local, e pode incluir os seguintes sinais e sintomas: tonturas, vômitos, sonolência, convulsões, midríase, bradicardia,
arritmia e choque.
Adicionalmente, as interações medicamentosas relacionadas às concentrações sistêmicas de lidocaína com beta-bloqueadores,
inibidores do CYP3A4 (ex. derivados imidazol, macrolídeos) e agentes antiarrítmicos podem se tornar relevantes em casos de
superdose.
No caso de uma suspeita de superdose o emplastro deve ser removido e medidas de suporte devem ser tomadas, conforme a
necessidade clínica. Não há antídoto para lidocaína.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001.
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