Bula do Topiramato (Port 344/98 - Lista C1) para o Paciente

Bula do Topiramato (Port 344/98 - Lista C1) produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Topiramato (Port 344/98 - Lista C1)
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO TOPIRAMATO (PORT 344/98 - LISTA C1) PARA O PACIENTE

topiramato

Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.

comprimidos revestidos

25 mg, 50 mg e 100 mg

 

Topiramato VP04 

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

topiramato comprimidos revestidos 25 mg. Embalagem contendo 60 comprimidos revestidos.

topiramato comprimidos revestidos 50 mg. Embalagem contendo 60 comprimidos revestidos.

topiramato comprimidos revestidos 100 mg. Embalagem contendo 60 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de topiramato 25 mg contém:

topiramato .................................................................................................................................................. 25 mg

excipientes q.s.p. .......................................................................................................... 1 comprimido revestidos

(lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio,

hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80 e água purificada).

Cada comprimido revestido de topiramato 50 mg contém:

topiramato .................................................................................................................................................. 50 mg

hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80, óxido férrico amarelo e água purificada).

Cada comprimido revestido de topiramato 100 mg contém:

topiramato ................................................................................................................................................ 100 mg

II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O topiramato é indicado em monoterapia tanto em pacientes com epilepsia recentemente

diagnosticada como em pacientes que recebiam terapia adjuvante e serão convertidos à

monoterapia.

O topiramato é indicado, para adultos e crianças, como adjuvante no tratamento de crises

epilépticas parciais, com ou sem generalização secundária e crises tônico-clônicas generalizadas

primárias.

O topiramato é indicado, também, para adultos e crianças como tratamento adjuvante das crises

associadas à Síndrome de Lennox-Gastaut.

O topiramato é indicado, em adultos, como tratamento profilático da enxaqueca. O uso de

topiramato para o tratamento agudo da enxaqueca não foi estudado.

 

Topiramato VP04 

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O topiramato é um medicamento anticonvulsivante, com múltiplos mecanismos de ação, eficaz no

tratamento da epilepsia e na profilaxia da enxaqueca. O topiramato influencia vários processos

químicos no cérebro, reduzindo a hiperexcitabilidade de células nervosas, que pode causar crises

epilépticas e crises de enxaqueca.

Para o tratamento em pacientes recém-diagnosticados com epilepsia que só tomam topiramato ou

que passarão a tomar somente topiramato, o efeito terapêutico foi observado dentro de 2 semanas

de tratamento.

Na terapia associada a outros medicamentos em adultos e crianças com convulsões parciais ou

generalizadas tônico-clônicas, o efeito terapêutico foi observado nas primeiras quatro semanas de

tratamento.

Para a prevenção de enxaqueca em adultos, o efeito terapêutico foi observado dentro do primeiro

mês após início do tratamento.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar topiramato se você for alérgico ao topiramato ou a qualquer ingrediente do

produto. Não deve ser administrado durante a gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Avise seu médico sobre problemas de saúde ou alergias que você tem ou teve no passado.

Informe ao seu médico se você tem ou teve pedras nos rins. Ele deverá recomendar que você ingira

muito líquido enquanto estiver se tratando com topiramato. Informe seu médico se você apresentar

problemas de visão e/ou dor nos olhos.

Interrupção do tratamento com topiramato

Nos pacientes com ou sem histórico de crises epilépticas ou epilepsia, as drogas antiepilépticas

incluindo o topiramato devem ser gradativamente descontinuadas, para minimizar a possibilidade

de crises epilépticas ou aumento da frequência de crises epilépticas.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Verifique sempre se você tem a

quantidade necessária de comprimidos e nunca deixe que faltem.

Nas situações onde a retirada rápida de topiramato é por solicitação médica, seu médico deverá

realizar monitoração apropriada.

Insuficiência renal

A principal via de eliminação do topiramato e seus metabólitos é através dos rins. A eliminação

pelos rins é dependente da função renal e independe da idade. Pacientes com insuficiência renal

moderada ou severa podem levar de 10 a 15 dias para atingir as concentrações plasmáticas no

estado de equilíbrio, em comparação com o período de 4 a 8 dias, observado em pacientes com

função renal normal.

Em todos os pacientes, a titulação da dose deverá ser orientada pelo resultado clínico (isto é,

controle das crises, evitando efeitos colaterais), considerando-se que indivíduos sabidamente

portadores de insuficiência renal poderão precisar de um tempo mais longo para alcançar o estado

de equilíbrio, a cada dose.

Informe ao seu médico se você tem ou teve problemas renais.

Hidratação

Diminuição e ausência da transpiração foram reportadas em associação com o uso de topiramato.

 

Topiramato VP04 

A diminuição da transpiração e o aumento da temperatura corpórea podem ocorrer especialmente

em crianças jovens expostas ao calor.

A hidratação adequada durante o uso de topiramato é muito importante. A hidratação pode reduzir

o risco de pedras nos rins. Ingerir líquidos antes e durante atividades como exercícios físicos ou

exposição a temperaturas elevadas pode reduzir o risco de eventos adversos relacionados ao calor.

Transtornos do humor / Depressão

Um aumento na incidência de transtornos do humor e depressão tem sido observado durante o

tratamento com topiramato. Informe ao seu médico se você apresentar alterações de humor ou

depressão.

Ideação suicida

O uso de medicamentos para tratar a epilepsia, inclusive topiramato, aumenta o risco de

pensamentos ou comportamentos suicidas em pacientes que utilizam estes medicamentos para

qualquer indicação. O mecanismo para este risco não é conhecido.

Se em algum momento você tiver pensamentos ou comportamentos suicidas, entre em contato

com seu médico imediatamente.

Cálculos renais (nefrolitíase)

Alguns pacientes, especialmente aqueles com predisposição à formação de cálculos renais, podem

ter risco aumentado de formação de cálculo renal e sinais e sintomas associados, tais como cólica

renal, dor renal e dor em flanco (dor na lateral do abdômen).

Fatores de risco de cálculos renais incluem antecedentes de cálculo renal, histórico familiar de

nefrolitíase e hipercalciúria (nível elevado de cálcio na urina). Nenhum desses fatores de risco pode

antecipar com certeza a formação de cálculo durante tratamento com topiramato. Além disso,

pacientes utilizando outros medicamentos associados à possibilidade de ocorrência de nefrolitíase

podem ter um risco aumentado.

Informe ao seu médico se você tem ou teve pedras nos rins, ou se há histórico familiar de cálculo

renal.

Insuficiência hepática

O topiramato deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática, uma

vez que a depuração do topiramato pode estar reduzida neste grupo de pacientes.

Miopia aguda e glaucoma agudo de ângulo fechado secundário

Uma síndrome consistindo de miopia aguda e glaucoma agudo de ângulo fechado secundário tem

sido relatada em pacientes em uso de topiramato. Os sintomas incluem início agudo de redução da

acuidade visual e/ou dor ocular. Achados oftalmológicos podem incluir miopia, redução da câmara

anterior, hiperemia ocular (vermelhidão) e aumento da pressão intraocular. Midríase (dilatação da

pupila) pode ou não estar presente. Os sintomas ocorrem, caracteristicamente, no primeiro mês após

do início do tratamento com topiramato. Ao contrário do glaucoma de ângulo fechado primário,

que é raro em pessoas com menos de 40 anos, o glaucoma agudo de ângulo fechado secundário

associado com topiramato tem sido relatado tanto em pacientes pediátricos como adultos. O

tratamento inclui a interrupção do topiramato, o mais rápido possível de acordo com a avaliação do

médico, e medidas apropriadas para reduzir a pressão intraocular. Estas medidas geralmente

resultam na redução da pressão intraocular.

Elevada pressão intraocular de qualquer natureza, se não for tratada, pode acarretar em graves

sequelas, incluindo perda permanente da visão.

Informe seu médico se você apresentar problemas de visão, redução da acuidade visual, miopia,

vermelhidão e/ou dor nos olhos.

Alterações no campo visual

Alterações no campo visual têm sido relatadas em pacientes que receberam topiramato,

independente da pressão intraocular elevada. Em estudos clínicos, a maioria destas alterações foram

reversíveis após a interrupção do tratamento com topiramato. Se ocorrerem problemas visuais

durante qualquer momento do tratamento com topiramato, você deve entrar em contato com seu

médico, pois ele decidirá se é necessário interromper o tratamento.

Acidose metabólica

Hipercloremia (aumento de cloro no sangue), hiato não aniônico, acidose metabólica (isto é,

redução do bicarbonato sérico abaixo do intervalo de referência normal na ausência de alcalose

respiratória) estão associados ao tratamento com topiramato. A redução no bicarbonato ocorre

geralmente no início do tratamento, mas pode ocorrer ao longo da duração do tratamento.

Dependendo das condições de base, recomenda-se avaliação adequada, incluindo níveis de

bicarbonato sérico, durante o tratamento com topiramato. Se a acidose metabólica (acidez do

sangue) ocorrer e persistir, deve-se considerar redução da dose ou interrupção do topiramato

(usando redução gradual da dose).

Suplementação nutricional

Informe seu médico se você perder peso durante o tratamento com topiramato, para que ele possa

considerar a suplementação da dieta ou o aumento da ingestão de alimentos.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

O topiramato age sobre o sistema nervoso central, podendo produzir sonolência, tontura ou outros

sintomas relacionados. Isto pode causar distúrbios visuais e/ou visão turva. Tais reações podem ser

potencialmente perigosas para pacientes dirigindo veículos ou operando máquinas.

Certifique-se de que o medicamento não altera seu estado de alerta antes de você dirigir, operar

máquinas ou executar tarefas que podem ser perigosas, caso você não esteja atento.

Gravidez e Amamentação

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

Seu médico decidirá se você poderá tomar topiramato. Como qualquer outro anticonvulsivante, há

um risco para o feto se você estiver usando topiramato durante a gravidez. Informar ao médico se

está amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Interações medicamentosas

Avise seu médico a respeito de outros medicamentos que você esteja tomando, inclusive aqueles

que você comprou sem receita médica e quaisquer outros remédios ou suplementos dietéticos que

você esteja usando. É muito importante que seu médico saiba se você está tomando digoxina,

anticoncepcionais orais, metformina ou quaisquer outras drogas antiepilépticas, como fenitoína,

carbamazepina, ácido valproico, fenobarbital e primidona. Você também deve informá-lo caso

ingira bebidas alcoólicas ou esteja tomando drogas que diminuem a atividade do sistema nervoso

(depressores do sistema nervoso central), por exemplo, anti-histamínicos, remédios contra insônia,

antidepressivos, calmantes, narcóticos, barbitúricos ou analgésicos.

- Efeitos do topiramato sobre outras drogas antiepilépticas

A associação de topiramato a outras drogas antiepilépticas (fenitoína, carbamazepina, ácido

valproico, fenobarbital, primidona) não afeta suas concentrações plasmáticas no estado de

equilíbrio, exceto, ocasionalmente, em alguns pacientes, em que a adição de topiramato à fenitoína

poderá resultar em aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. Isto se deve possivelmente

à inibição de uma enzima (CYP2C19) que elimina a fenitoína do sangue. Consequentemente deverá

ser realizada dosagem do nível plasmático de fenitoína em qualquer paciente em tratamento com

fenitoína que apresente sinais ou sintomas de toxicidade.

- Efeitos de outras drogas antiepilépticas sobre topiramato

A fenitoína e a carbamazepina diminuem as concentrações plasmáticas do topiramato. A adição ou

descontinuação da fenitoína ou da carbamazepina ao tratamento com topiramato poderá requerer

um ajuste de dose deste último. A titulação da dose deverá ser realizada de acordo com o efeito

clínico. Tanto a adição quanto a retirada do ácido valproico não produzem mudanças clinicamente

significativas nas concentrações plasmáticas de topiramato e, portanto, não exigem ajuste da dose

do topiramato. Os resultados destas interações estão resumidos na tabela a seguir.

DAE coadministrada Concentração da DAE Concentração de

topiramato

fenitoína ↔**

↓ (48%)

carbamazepina ↔ ↓ (40%)

ácido valproico ↔ ↔

lamotrigina ↔ ↔

fenobarbital ↔ NE

primidona ↔ NE

↔ = sem efeito sobre as concentrações plasmáticas (alteração ≤15%)

**

= concentrações plasmáticas aumentadas em alguns pacientes

↓ = diminuição das concentrações plasmáticas

NE = não estudado

DAE = droga antiepiléptica

- Outras interações medicamentosas

digoxina: Quando o topiramato for associado ou descontinuado em pacientes submetidos a

tratamento com a digoxina, recomenda-se atenção à monitoração rotineira e cuidadosa das

concentrações no soro de digoxina.

anticoncepcionais orais: A possibilidade de redução da eficácia do contraceptivo e aumento no

sangramento de escape deve ser considerada em pacientes em uso de contraceptivos orais

combinados e topiramato. Informe seu médico se você faz uso de contraceptivos orais contendo

estrogênios e apresentar qualquer alteração em seus padrões menstruais. A eficácia contraceptiva

pode ser reduzida, mesmo na ausência de sangramento de escape.

lítio: Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução (18% para ASC) na exposição sistêmica

para o lítio durante a administração concomitante com topiramato 200 mg/dia. Nos pacientes com

transtorno bipolar, a farmacocinética do lítio não foi afetada durante o tratamento com topiramato

em doses de 200 mg/dia; entretanto, foi observado aumento na exposição sistêmica (26% para

ASC) depois de doses do topiramato de até 600 mg/dia. Os níveis do lítio devem ser monitorados

quando coadministrados com topiramato.

risperidona: os estudos de interação droga-droga conduzidos sob condições de dose única e

múltipla em voluntários saudáveis e em pacientes com transtorno bipolar atingiram resultados

similares. Quando administrado concomitantemente com topiramato em doses escalonadas de 100,

250 e 400 mg/dia houve uma redução na exposição sistêmica (16% e 33% para ASC no estado de

equilíbrio nas doses de 250 e 400 mg/dia, respectivamente) da risperidona (administrada em doses

que variando de 1 a 6 mg/dia) .

Alterações mínimas na farmacocinética do total de partes ativas (risperidona mais 9-

hidróxirisperidona) e nenhuma alteração para 9-hidróxirisperidona foram observadas. Não houve

mudança clinicamente significativa na exposição sistêmica do total de partes ativas da risperidona

ou do topiramato; portanto, não é provável que esta interação tenha significância clínica.

hidroclorotiazida: Um estudo de interação medicamentosa conduzido em voluntários sadios

avaliou a farmacocinética no estado estacionário da hidroclorotiazida (25 mg a cada 24 horas) e do

topiramato (96 mg a cada 12 horas) quando administrados isolados ou concomitantemente. Os

resultados deste estudo indicaram que a Cmáx do topiramato aumentou 27% e a ASC aumentou 29%

quando a hidroclorotiazida foi associada ao topiramato. A significância clínica desta alteração é

desconhecida. A associação de hidroclorotiazida ao tratamento com topiramato pode precisar de um

ajuste da dose do topiramato. A farmacocinética da hidroclorotiazida no estado estacionário não foi

influenciada significativamente pela administração concomitante do topiramato. Os resultados

laboratoriais clínicos indicaram redução no potássio sérico após administração do topiramato ou da

hidroclorotiazida, sendo maior quando a hidroclorotiazida e o topiramato foram administrados em

combinação.

metformina: Quando topiramato é administrado ou retirado em pacientes tratados com

metformina, deve-se dar atenção especial à monitorização rotineira para um controle adequado do

diabetes.

pioglitazona: Quando topiramato é associado ao tratamento com pioglitazona ou pioglitazona é

associada ao tratamento com topiramato, deve-se dar atenção especial à monitorização rotineira

dos pacientes para um controle adequado do diabetes.

gliburida: Quando o topiramato é adicionado à terapia da gliburida ou a gliburida é adicionada a

terapia do topiramato, deve dar atenção especial à monitorização rotineira dos pacientes para um

controle adequado do diabetes.

- Outras Formas de Interação:

Agentes que predispõem ao cálculo renal (nefrolitíase)

O topiramato pode aumentar o risco de nefrolitíase em pacientes em uso concomitante de outros

agentes que predispõem à nefrolitíase. Durante o tratamento com topiramato, tais agentes deverão

ser evitados, uma vez que eles criam um ambiente fisiológico que aumenta o risco de formação de

cálculo renal.

Ácido valproico

A administração concomitante do topiramato e do ácido valproico foi associada com

hiperamonemia (aumento da amônia no sangue) com ou sem encefalopatia nos pacientes que

toleraram uma ou outra droga isolada. Na maioria dos casos, os sintomas e os sinais cessaram com a

descontinuação de uma ou outra droga. Este evento adverso não é devido a uma interação

farmacocinética. Uma associação de hiperamonemia com monoterapia do topiramato ou do

tratamento concomitante com outros antiepilépticos não foi estabelecida.

Hipotermia, definida como queda não intencional da temperatura corpórea para <35º C, foi relatada

em associação com o uso concomitante de topiramato e ácido valproico, ambos em conjunto com

hiperamonemia e na ausência de hiperamonemia. Esse evento adverso em pacientes usando

concomitantemente topiramato e ácido valproico pode ocorrer após o início do tratamento com

topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato.

Estudos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética: Estudos clínicos foram

conduzidos para avaliar a interação medicamentosa farmacocinética potencial entre o topiramato e

outros agentes. As alterações na Cmáx ou na ASC, como resultado das interações, estão descritas a

seguir. A segunda coluna (concentração do fármaco concomitante) descreve o que acontece com a

concentração do fármaco concomitante listado na primeira coluna quando topiramato é associado.

A terceira coluna (concentração do topiramato) menciona como a coadministração do fármaco

listado na primeira coluna modifica a concentração do topiramato.

Resumo dos resultados dos estudos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética

Fármaco concomitante

Concentração do fármaco

concomitantea

Concentração do topiramatoa

amitriptilina

20% de aumento na Cmáx e na ASC

do metabólito nortriptilina

NS

di-hidroergotamina (oral e

subcutânea)

↔ ↔

haloperidol

31% de aumento na ASC do

metabólito reduzido

propranolol

17% de aumento na Cmáx para 4-

hidroxipropranolol (50 mg de

topiramato a cada 12 horas)

9% e 16% de aumento na Cmáx,

9% e 17% de aumento na ASC

(40 mg e 80 mg de propranolol a

cada 12 horas, respectivamente)

sumatriptana (oral e

subcutâneo)

↔ NS

pizotifeno ↔ ↔

diltiazem

25% de diminuição na ASC do

diltiazem e 18% de diminuição na

DEA, e ↔ para DEM*

20% de aumento na ASC

venlafaxina ↔ ↔

flunarizina

16% de aumento na ASC (50 mg de

topiramato a cada 12 horas)b

a

Os valores % são as variações na média da Cmáx ou ASC do tratamento em relação à monoterapia

↔ = sem efeito sobre a Cmáx e ASC (alteração ≤ 15%) do componente originário

NS = não estudado

*

DEA = des acetil diltiazem, DEM = N-demetil diltiazem

b

A ASC da flunarizina aumentou 14% em indivíduos com uso isolado de flunarizina. O aumento na

exposição pode ser atribuído ao acúmulo durante o estado de equilíbrio.

Interação com álcool e depressores do SNC

Não houve avaliação nos estudos clínicos, da administração concomitante de topiramato e álcool

ou outras drogas depressoras do SNC.

Não ingira bebidas alcoólicas durante o tratamento com topiramato pois a combinação dos dois

pode provocar sonolência e tontura.

Interação com alimentos

O topiramato pode ser tomado com ou sem alimentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso

para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

O topiramato deve ser armazenado na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15-30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o na embalagem original.

Aspecto físico

topiramato 25mg: comprimido revestido branco, circular e com ambas as faces planas.

topiramato 50mg: comprimido revestido amarelo, circular e com ambas as faces planas.

topiramato 100mg: comprimido revestido branco, circular e com ambas as faces planas.

 

Topiramato VP04 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em geral, topiramato deve ser tomado duas vezes ao dia. Contudo, seu médico poderá recomendar

que você tome o medicamento uma vez ao dia, ou em doses maiores ou menores.

Seu médico começará o tratamento com uma dose baixa, aumentando-a gradativamente, até atingir

a dose adequada ao controle de sua epilepsia. Tome os comprimidos com bastante água, sem partí-

los, triturá-los ou mastigá-los. Se preferir, você pode tomar topiramato junto às refeições. Se,

acidentalmente, você tomar uma dose muito grande de topiramato, procure imediatamente o seu

médico.

Em crianças, o tratamento é iniciado com uma dose baixa que é aumentada gradativamente até

atingir a dose ótima para controle das crises epilépticas.

Para o controle ideal, tanto em adultos como em crianças, recomenda-se iniciar o tratamento com

uma dose baixa, seguida de titulação até uma dose eficaz.

Recomenda-se não partir os comprimidos.

Não é necessário monitorar as concentrações plasmáticas de topiramato para otimizar o tratamento

com topiramato. Raramente, o tratamento concomitante com fenitoína poderá exigir o ajuste de

dose da fenitoína para que resultados clínicos ótimos sejam alcançados. A adição ou retirada da

fenitoína e da carbamazepina do tratamento coadjuvante com topiramato poderá exigir o ajuste da

dose do topiramato.

O topiramato pode ser administrado com ou sem alimentos.

 Tratamento adjuvante em epilepsia

Adultos

A dose mínima eficaz é 200 mg ao dia. Em geral, a dose total diária varia de 200 mg a 400 mg,

dividida em duas tomadas. Alguns pacientes eventualmente poderão necessitar de doses de até 1600

mg por dia, que é a dose máxima. Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com uma dose

baixa, seguida por uma titulação da dose até que se chegue à dose adequada.

O tratamento deve ser iniciado com 25 a 50 mg, administrados à noite, durante uma semana.

Posteriormente, a intervalos de 1 ou 2 semanas, a dose deverá ser aumentada de 25 a 50 mg/dia e

dividida em duas tomadas. A titulação da dose deverá ser orientada pelos resultados clínicos.

Alguns pacientes poderão obter eficácia com uma dose única diária.

Essas recomendações posológicas se aplicam a todos os pacientes adultos, incluindo idosos, desde

que não haja doença renal subjacente. Porém, nos pacientes sob tratamento com hemodiálise, há

necessidade de uma dose suplementar.

Crianças acima de 2 anos de idade

A dose total diária de topiramato recomendada para crianças é de 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas

tomadas. A titulação deve ser iniciada com 25 mg (ou menos, baseado na faixa de 1 a 3 mg/kg/dia)

administrados à noite, durante a primeira semana. Posteriormente, a dose deve ser aumentada em 1

a 3 mg/kg/dia (dividida em duas tomadas), à intervalos de 1 ou 2 semanas, até alcançar uma

resposta clínica ótima. A titulação de dose deve ser orientada pela resposta clínica.

Doses diárias de até 30 mg/kg/dia foram bem toleradas nos estudos realizados.

 Monoterapia em epilepsia

Quando drogas antiepilépticas concomitantes são retiradas a fim de manter o tratamento com

topiramato em monoterapia, deve-se considerar os efeitos que isto pode ter sobre o controle das

 

Topiramato VP04 

crises. Exceto por razões de segurança que exijam uma retirada abrupta das outras drogas

antiepilépticas, recomenda-se a descontinuação gradual com redução de aproximadamente um terço

da dose a cada 2 semanas.

Quando fármacos indutores enzimáticos são retirados, os níveis plasmáticos de topiramato irão

aumentar.

Uma diminuição da dose de topiramato pode ser necessária, se for clinicamente indicado.

A titulação da dose deve ser iniciada com 25 mg, administrado à noite, por uma semana. Então, a

dose deve ser aumentada em 25 ou 50 mg ao dia, a intervalos de 1 ou 2 semanas, dividida em duas

tomadas. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de titulação, aumentos menores ou

intervalos mais longos entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade de

titulação devem ser orientadas pelo resultado clínico.

Em adultos, a dose alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia é de 100 mg/dia e a

dose diária máxima recomendada é 500 mg. Alguns pacientes com formas refratárias de epilepsia

toleraram doses de 1000 mg/dia de topiramato em monoterapia. Estas recomendações aplicam-se a

todos os adultos, incluindo idosos sem doença renal subjacente.

Em crianças acima de 2 anos de idade a dose inicial varia de 0,5 a 1 mg/kg, à noite, durante uma

semana. A seguir a dose deve ser aumentada em 0,5 a 1 mg/kg/dia à intervalos de 1 a 2 semanas,

dividida em duas tomadas. Se a criança for incapaz de tolerar o esquema de titulação da dose,

aumentos menores ou intervalos maiores entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a

velocidade da titulação devem ser orientadas pelo resultado clínico.

A dose-alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia em crianças é de 3 a 6

mg/kg/dia.

Crianças com crises de início parcial de diagnóstico recente receberam doses de até 500 mg/dia.

 Enxaqueca

O tratamento deve ser iniciado com 25 mg à noite durante 1 semana. A dose deve então ser

aumentada em 25 mg/dia, uma vez por semana. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de

gradação, intervalos maiores entre os ajustes de dose podem ser usados.

A dose total diária de topiramato recomendada na profilaxia de enxaqueca é 100 mg/dia, divididos

em duas tomadas. Alguns pacientes podem se beneficiar de uma dose diária total de 50 mg.

Pacientes receberam dose diária total de até 200 mg/dia. A dose e a velocidade de gradação devem

ser orientadas pelo resultado clínico.

 Populações especiais

Insuficiência renal

Pacientes com insuficiência renal moderada e severa (CLCR <70 mL/min) podem necessitar de uma

redução de dose. É recomendada a administração de metade da dose usual de início e de

manutenção.

O topiramato é removido do plasma por hemodiálise, uma dose suplementar de topiramato igual a

aproximadamente metade da dose diária deverá ser administrada nos dias de hemodiálise. Esta dose

suplementar deverá ser dividida em duas tomadas, ao início e ao término da hemodiálise. A dose

suplementar poderá ser ajustada dependendo das características do equipamento de diálise que

estiver sendo utilizado.

Insuficiência hepática

O topiramato deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática.

Pacientes idosos: as doses recomendadas são válidas também para pacientes idosos. Não há

necessidade de ajuste das doses, desde que esses pacientes não tenham doença nos rins.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que você se lembrar. Porém, se você estiver

perto da hora de tomar a próxima dose, não tome a dose que você esqueceu e continue o tratamento

normalmente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-

dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que

foram considerados razoavelmente associados ao uso de topiramato, com base na avaliação

abrangente das informações de eventos adversos disponíveis. Em casos individuais, uma relação

causal com o topiramato não pode ser estabelecida com confiança. Portanto, pelo fato de que os

estudos clínicos são conduzidos em condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas

observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas com

as taxas nos estudos clínicos de outros medicamentos e podem não refletir as taxas observadas na

prática clínica.

Dados de estudos clínicos

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de terapia adjuvante para epilepsia –

Pacientes adultos.

As reações adversas relatadas em ≥1% dos pacientes adultos tratados com o topiramato em estudos

duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia são apresentadas na

Tabela 1. As reações adversas com incidência > 5% no intervalo de dose recomendado (200 a 400

mg/dia) em adultos em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para

epilepsia em ordem decrescente de frequência incluíram sonolência, tontura, fadiga, irritabilidade,

perda de peso, bradipsiquismo (lentificação do pensamento), parestesia (formigamento), diplopia

(visão dupla), coordenação anormal, náusea, nistagmo, letargia, anorexia, disartria (dificuldade para

falar), visão turva, diminuição do apetite, comprometimento de memória e diarreia.

Tabela 1: Reações adversas a medicamentos relatadas por ≥1% dos pacientes adultos tratados com

topiramato em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia

Classe de Sistema/Órgão

Reação Adversa

Topiramato

200-400 mg/dia

(N=354)

%

600-1.000 mg/dia

(N=437)

Placebo

(N=382)

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição

Anorexia

Diminuição do apetite

5,4

5,1

6,2

8,7

1,8

3,7

Transtornos Psiquiátricos

Bradipsiquismo

Transtorno de linguagem expressiva

Estado confusional

Depressão

Insônia

8,2

4,5

3,1

19,5

9,4

5,0

11,7

6,4

1,6

0,8

3,4

 

Topiramato VP04 

Agressão

Agitação

Raiva

Ansiedade

Desorientação

Humor alterado

2,8

1,7

3,2

2,3

2,1

6,6

4,6

1,3

0,5

2,9

1,0

Transtornos do Sistema Nervoso

Sonolência

Tontura

Parestesia

Coordenação anormal

Nistagmo

Letargia

Disartria

Comprometimento da memória

Distúrbio de atenção

Tremor

Amnésia

Distúrbio do equilíbrio

Hipoestesia

Tremor intencional

Disgeusia (alteração do paladar)

Comprometimento mental

Distúrbio da fala

17,8

16,4

7,1

5,6

4,0

1,4

1,1

17,4

34,1

17,2

11,4

8,0

10,8

11,9

5,3

3,9

5,9

4,8

4,3

2,7

8,4

13,6

4,2

6,8

2,4

Distúrbios Oftalmológicos

Diplopia (visão dupla)

Visão turva

Distúrbio visual

7,3

2,0

12,1

8,9

0,3

Distúrbios Gastrintestinais

Náusea

Diarreia

Dor abdominal superior

Constipação

Desconforto estomacal

Dispepsia

Boca seca

Dor abdominal

15,1

14,0

3,0

5,2

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e

do Tecido Conjuntivo

Mialgia

Espasmos musculares

Dor torácica musculoesquelética

2,5

Distúrbios Gerais e Condições no Local da

Administração

Fadiga

Irritabilidade

Astenia

Distúrbio da marcha

13,0

9,3

30,7

14,6

11,8

Investigações

Perda de peso 9,0 11,9 4,2

A dose recomendada para a terapia adjuvante de epilepsia em adultos é de 200-400 mg/dia.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de terapia adjuvante para epilepsia – Pacientes

pediátricos

As reações adversas relatadas em >2% dos pacientes pediátricos tratados com o topiramato (2 a 16 anos de

idade) em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia são apresentadas

na Tabela 2. As reações adversas com incidência >5% no intervalo de dose recomendado (5 a 9 mg/kg/dia)

em ordem decrescente de frequência incluíram diminuição do apetite, fadiga, sonolência, letargia,

irritabilidade, distúrbio de atenção, perda de peso, agressão, erupção cutânea, comportamento anormal,

anorexia, distúrbio do equilíbrio e constipação.

Tabela 2: Reações adversas a medicamentos relatadas por ≥2% dos pacientes pediátricos tratados

com o topiramato em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para

epilepsia

(N=104)

(N=102)

19,2

5,8

12,7

Comportamento anormal

6,9

15,4

13,5

10,6

3,8

8,8

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais

Epistaxe 4,8 1,0

Constipação 5,8 4,9

Distúrbios do Tecido Cutâneo e Subcutâneo

Erupção cutânea 6,7 5,9

16,3

11,5

4,9

Perda de peso 9,6 1,0

A dose recomendada para a terapia adjuvante de epilepsia em crianças (2-16 anos de idade) é de 5 a 9

mg/kg/dia.

Dados dos estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia – Pacientes adultos

As reações adversas relatadas em ≥1% dos pacientes adultos tratados com o topiramato em estudos duplo-

cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia são apresentadas na Tabela 3. As reações adversas que

apresentaram incidência > 5% na dose recomendada (400 mg/dia) em ordem decrescente de frequência

incluíram parestesia, perda de peso, fadiga, anorexia, depressão, comprometimento da memória, ansiedade,

diarreia, astenia, disgeusia e hipoestesia.

Tabela 3: Reações adversas a medicamentos relatadas por ≥1% dos pacientes adultos tratados com o

topiramato em estudos duplo-cegos, controlados de monoterapia para epilepsia

50mg/dia

(N=257)

400mg/dia

(N=153)

Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático

Anemia 0,8 2,0

3,5

12,4

2,6

Humor depressivo

Alterações de humor

0,4

8,5

6,5

Disgeusia

Distúrbio cognitivo

Comprometimento das habilidades psicomotoras

Sedação

Alteração de campo visual

18,7

1,2

0

40,5

7,2

3,3

Olho seco 0 1,3

Distúrbios do Ouvido e do Labirinto

Dor de ouvido

Zumbido

Dispneia

Rinorreia

Parestesia oral

Gastrite

Doença do refluxo gastroesofágico

Sangramento gengival

Erupção cutânea

Alopecia

Prurido

Hipoestesia facial

Prurido generalizado

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido

Conjuntivo

Artralgia

Espasmos musculares involuntários

1,9

Distúrbios Renais e Urinários

Nefrolitíase

Disúria

Polaciúria 0,8 2,0

Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas

Disfunção erétil 0,8 1,3

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração

15,2

14,4

Perda de peso 7,0 17,0

A dose recomendada para monoterapia em adultos é de 400 mg/dia.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia – Pacientes pediátricos

As reações adversas relatadas em ≥2% dos pacientes pediátricos tratados com o topiramato (10 a 16 anos de

idade) em estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia são apresentadas na Tabela 4. As

reações adversas com incidência >5% na dose recomendada (400 mg/dia) em ordem decrescente de

frequência incluíram perda de peso, parestesia, diarreia, distúrbio de atenção, pirexia, e alopecia.

Tabela 4: Reações adversas a medicamentos relatadas por ≥2% dos pacientes pediátricos tratados

com o topiramato em estudos duplo-cegos, controlados de monoterapia para epilepsia

(N=77)

(N=63)

Diminuição do apetite 1,3 4,8

15,9

7,9

Vertigem 0 3,2

Epistaxe 0 3,2

Vômitos

9,5

Alopecia 0 6,3

Pirexia

6,3

Perda de peso 7,8 20,6

Circunstâncias Sociais

Dificuldade de aprendizado 0 3,2

A dose recomendada para monoterapia em crianças de 10 anos ou mais é de 400 mg/dia.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de profilaxia de enxaqueca – Pacientes adultos

cegos, controlados por placebo de profilaxia de enxaqueca são apresentadas na Tabela 5. As reações adversas

com incidência >5% na dose recomendada (100 mg/dia) em ordem decrescente de frequência incluíram

parestesia, fadiga, náusea, diarreia, perda de peso, disgeusia, anorexia, diminuição do apetite, insônia,

hipoestesia, distúrbio de atenção, ansiedade, sonolência, e transtorno de linguagem expressiva.

Tabela 5: Reações adversas a medicamentos relatadas por ≥1% dos pacientes adultos tratados com o

topiramato em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de profilaxia de enxaqueca

(N=227)

100mg/dia

(N=374)

200mg/dia

(N=501)

(N=436)

5,7

7,5

7,0

Distúrbio de linguagem expressiva

Labilidade de afeto

7,4

0,2

4,1

0,9

35,7

50,0

6,7

48,5

12,6

9,2

Visão turva 4,0 2,4 4,4 2,5

Zumbido 0,4 1,3 1,6 0,7

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e

Mediastinais

Epistaxe

0,6

Distensão abdominal

2,2

11,2

10,0

8,3

4,4

Espasmos musculares involuntários 1,8 1,3 1,8 0,7

Fadiga 15,0 15,2 19,2 11,2

Sede

Perda de peso 5,3 9,1 10,8 1,4

A dose recomendada para profilaxia de enxaqueca é de 100 mg/dia.

Outros Dados de Estudos Clínicos - pacientes adultos

As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplo-cegos controlados em < 1% dos pacientes

adultos tratados com o topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes

adultos tratados com o topiramato são apresentadas a seguir.

- Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático: leucopenia, linfadenopatia, trombocitopenia;

- Distúrbios do Sistema Imunológico: hipersensibilidade;

- Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição: acidose hiperclorêmica, hipocalemia, aumento do

apetite, acidose metabólica, polidipsia;

- Transtornos Psiquiátricos: comportamento anormal, anorgasmia, apatia, choro, distração, distúrbio

no desejo sexual, disfemia (“gagueira”), despertar precoce, humor elevado, humor eufórico, afeto

embotado, alucinação, alucinação auditiva, alucinação visual, hipomania, insônia inicial, ausência

de fala espontânea, diminuição da libido, apatia, perda de libido, mania, insônia de manutenção,

sensação orgásmica diminuída, ataque de pânico, distúrbio do pânico, reação de pânico, paranoia,

perseveração, distúrbio de leitura, inquietação, distúrbio do sono, ideação suicida, tentativa de

suicídio, choro excessivo, pensamento anormal;

- Transtornos do Sistema Nervoso: ageusia, acinesia, anosmia, afasia, apraxia, aura, sensação de

queimação, síndrome cerebelar, distúrbio do ritmo circadiano do sono, falta de coordenação motora,

crises parciais complexas, convulsões, nível de consciência diminuída, tontura postural,

hipersecreção salivar, disestesia, disgrafia, discinesia, disfasia, distonia, tremor essencial,

formigamento, convulsão do tipo grande mal, hiperestesia, hipersônia, hipogeusia, hipocinesia,

hiposmia, neuropatia periférica, parosmia, sono de baixa qualidade, pré-síncope, fala repetitiva,

distúrbio sensorial, perda sensorial, estupor (diminuição da reação aos estímulos do ambiente),

síncope, não-responsividade a estímulo;

- Distúrbios Oftalmológicos: distúrbio de acomodação, percepção de profundidade visual alterada,

ambliopia, blefarospasmo, cegueira transitória, cegueira unilateral, glaucoma, lacrimação

aumentada, midríase, cegueira noturna, fotopsia, presbiopia, escotoma cintilante, escotoma,

acuidade visual reduzida;

- Distúrbios do Ouvido e do Labirinto: surdez, surdez neurossensorial, surdez unilateral,

desconforto no ouvido, audição comprometida;

- Distúrbios Cardíacos: bradicardia, bradicardia sinusal, palpitações;

- Distúrbios Vasculares: rubor, ondas de calor, hipotensão ortostática (pressão baixa), fenômeno de

Raynauds;

- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: disfonia, dispneia de exercício, congestão

nasal, hipersecreção sinusal paranasal;

- Distúrbios Gastrintestinais: desconforto abdominal, dor abdominal inferior, sensibilidade

abdominal, hálito com odor, desconforto epigástrico, flatulência, glossodinia, hipoestesia oral, dor

oral, pancreatite, hipersecreção salivar;

- Distúrbios do Tecido Cutâneo e Subcutâneo: anidrose, dermatite alérgica, eritema, erupção

cutânea macular, descoloração da pele, odor anormal da pele, rosto inchado, urticária, urticária

localizada.

- Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo: dor no flanco, fadiga muscular,

fraqueza muscular, rigidez musculoesquelética;

- Distúrbios Renais e Urinários: cálculo uretérico, cálculo urinário, hematúria, incontinência,

urgência urinária, cólica renal, dor renal, incontinência urinária;

- Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas: disfunção sexual;

- Distúrbios Gerais: calcinose, edema facial, sensação anormal, sensação de estar bêbado, sensação

de nervosismo, mal-estar, frio periférico, lentidão;

- Investigações: bicarbonato sanguíneo diminuído, cristais presentes na urina, teste de marcha em

tandem anormal, contagem de leucócitos diminuída.

Outros Dados de Estudos Clínicos – pacientes pediátricos

As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplo-cegos controlados em < 2% dos pacientes

pediátricos tratados com o topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em

pacientes pediátricos tratados com o topiramato são apresentadas a seguir.

- Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático: eosinofilia, leucopenia, linfadenopatia,

trombocitopenia;

- Distúrbios Metabólicos e Nutricionais: acidose hiperclorêmica, hipocalemia, aumento do apetite;

- Transtornos Psiquiátricos: raiva, apatia, choro, distração, transtorno de linguagem importante,

insônia inicial, insônia, insônia de manutenção, alterações de humor, perseveração, distúrbio do

sono, ideação suicida, tentativa de suicídio;

- Transtornos do Sistema Nervoso: distúrbio no ritmo circadiano do sono, convulsão, disartria,

disgeusia, convulsão do tipo grande mal, hipoestesia, comprometimento mental, nistagmo,

parosmia, sono de baixa qualidade, hiperatividade psicomotora, habilidades psicomotoras

comprometidas, síncope, tremores;

- Distúrbios Oftalmológicos: diplopia(visão dupla), lacrimação aumentada, visão turva;

- Distúrbios do Ouvido e do Labirinto: dor de ouvido;

- Distúrbios Cardíacos: palpitações, bradicardia sinusal;

- Distúrbios Vasculares: hipotensão ortostática (pressão baixa);

- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: congestão nasal, hipersecreção sinusal

paranasal, rinorreia;

- Distúrbios Gastrintestinais: desconforto abdominal, dor abdominal, boca seca, flatulência, gastrite,

doença do refluxo gastroesofágico, sangramento gengival, glossodinia, pancreatite, parestesia oral,

desconforto estomacal;

- Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo: artralgia, rigidez

musculoesquelética, mialgia;

- Distúrbios Renais e Urinários: incontinência, urgência urinária, polaciúria;

- Distúrbios Gerais: sensação anormal, hipertermia, mal-estar, lentidão.

Dados Pós-Comercialização

Os eventos adversos primeiramente identificados como reações adversas durante a experiência pós

comercialização com o topiramato estão a seguir por categoria de frequência com base nas taxas de

relatos espontâneos.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Infecções e infestações: nasofaringite;

- Distúrbios do sangue e do sistema linfático: neutropenia;

- Distúrbios do sistema imunológico: edema alérgico;

- Transtornos psiquiátricos: sensação de desespero;

- Distúrbios oculares: sensação anormal nos olhos, glaucoma de ângulo fechado, edema conjuntival,

distúrbio do movimento ocular, edema na pálpebra, maculopatia, miopia;

- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse;

- Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo: eritema multiforme, edema periorbital, síndrome de

Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica;

- Distúrbios do tecido musculoesquelético e conjuntivo: inchaço articular, desconforto em membro;

- Distúrbios renais e urinários: acidose tubular renal;

- Distúrbios gerais e reações no local da administração: edema generalizado, doença do tipo gripe;

- Investigações: aumento de peso.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de

atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Se, acidentalmente, você tomar uma dose muito grande de topiramato, procure imediatamente o

seu médico.

Os sinais e sintomas de uma dose excessiva de topiramato são: convulsão, sonolência, distúrbio da

fala, visão borrada, diplopia (visão dupla), atividade mental prejudicada, letargia, coordenação

anormal, estupor (diminuição da reação aos estímulos do ambiente), hipotensão (pressão baixa), dor

abdominal, agitação, tontura e depressão. Acidose metabólica severa também pode ocorrer.

Se a ingestão da dose excessiva for recente, o estômago deve ser esvaziado imediatamente por

lavagem ou por indução do vômito. O carvão ativado adsorveu o topiramato “in vitro”. O

tratamento deve ser de suporte. A hemodiálise é um método eficaz para a retirada do topiramato do

organismo. É importante manter a pessoa bem hidratada.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve

a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais

orientações.

III) DIZERES LEGAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

Reg. M.S.: 1.0047.0405

Farm. Resp.: Claudia Larissa S. Montanher

CRF-PR nº 17.379

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 19/11/2014.

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Histórico de Alteração da Bula - Paciente

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

No.

Assunto

N° do

Data de

aprovação

Itens de bula

Versões

(VP/VPS)

Apresentações

relacionadas

01/07/2013

0525064/13-

1

Inclusão inicial de

texto de bula – RDC

60/12

01/07/2013 Versão Inicial VP 01

25 mg, 50 mg e

100 mg –

comprimidos

revestidos

11/03/2014

0174116/14-

Notificação de

Alteração de Texto

de Bula – RDC 60/12

- ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES” /“O

QUE DEVO SABER

ANTES DE

USAR ESTE

MEDICAMENTO?”.

VP 02

02/07/2014

0520263/14-

9

Bula do Topiramato (Port 344/98 - Lista C1)
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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