Bula do Trometamol Cetorolaco produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
trometamol cetorolaco
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Solução oftálmica
0,5%
trometamol cetorolaco_BU 03_VPS 1
BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÃO
Solução oftálmica estéril. Frasco com 5 mL.
USO OFTÁLMICO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada mL (= 35 gotas) de solução oftálmica estéril de trometamol cetorolaco contém:
trometamol cetorolaco............................................................................................... 5,0 mg (0,143 mg/gota)
Excipientes: edetato dissódico di-hidratado, cloreto de benzalcônio, cloreto de sódio, água destilada,
octoxinol, ácido clorídrico e hidróxido de sódio.
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Trometamol cetorolaco é indicado para alívio dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica, para
tratamento e/ou profilaxia da inflamação em pacientes que submeteram-se à cirurgias oculares e cirurgias
de extração de catarata e tratamento da dor ocular.
Três estudos clínicos controlados demonstraram que trometamol cetorolaco foi significativamente mais
eficaz que seu veículo no alívio dos sinais e sintomas incluindo prurido, lacrimejamento, secreção,
sensação de corpo estranho nos olhos, fotofobia e eritema causado pela conjuntivite alérgica sazonal.1-6
Em dois estudos clínicos duplos-cegos, multicêntricos, de grupos paralelos, 206 pacientes com
inflamação ocular moderada a grave receberam cetorolaco trometamol ou seu veículo, sem esteróides
concomitantes, quatro vezes ao dia por duas semanas, tendo início um dia após a facoemulsificação e
implantação de lentes intra-oculares. Pacientes tratados com trometamol cetorolaco tiveram
significativamente menos eritema conjuntival, erupção ciliar, sensação de corpo estranho nos olhos,
fotofobia e dor quando comparados aos pacientes tratados com o veículo (p<0.05).7-8
Em três outros estudos clínicos randomizados, duplos-cegos, de grupos paralelos, 392 pacientes
receberam cetorolaco 0,5%, dexametasona 1,0% ou prednisolona 1,0% três vezes ao dia por 3 semanas
tendo início um dia antes da cirurgia de catarata para avaliar a ruptura da barreira hematoaquosa, como
medido pela fluorofotometria da câmara anterior. Diferenças estatisticamente significativas na ruptura da
barreira hemato-aquosa favoreceram o cetorolaco trometamol em relação a dexametasona e prednisolona
em dois dos estudos de 2 semanas. 9-11
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, 200 pacientes receberam cetorolaco 0,5% ou veículo
quatro vezes ao dia imediatamente após cirurgia refrativa por 3 dias seguintes ao procedimento.
Quando comparado ao veículo, cetorolaco reduziu significativamente a intensidade da dor. O alívio da
dor também foi significativamente melhor para o grupo tratado com cetorolaco. Os pacientes tratados
com cetorolaco tiverem incidência significativamente reduzida nas dificuldades em dormir, dificuldade
significativamente menor na abertura do olho operado, e nos sintomas de desconforto ocular tais como
sensação de corpo estranho nos olhos e fotofobia.
1
Allergan IAWaFG. A double-blind, paired comparison of ketorolac tromethamine 0.5% and placebo in
reducing signs and symptoms of seasonal allergic conjunctivitis presumed to be from pollen. Final Report
ICM1476, February, 1990, Syntax Research CL5157. 1990. Ref Type: Data File
2
Allergan Inc.Akers WA and C Du Mond. A double-blinded, paired comparison of ketorolac
tromethamine solution 0.5% and placebo in treating seasonal allergic conjunctivitis. Final Report
ICM1626, November, 1989, Syntex Research CL5144. 1989. Ref Type: Data File
trometamol cetorolaco_BU 03_VPS 2
3
Allergan I. Final Report of Study NSAC-103-8344, dated November 16, 1995. A clinical study
comparing the ocular safety and efficacy of trometamol cetorolaco with Livostin and vehicle in patients
with seasonal allergic conjunctivitis. 11-16-1995. Ref Type: Data File
4
Rupp G. Ketorolac tromethamine: A nonsteroidal anti-inflammatory agent for ophthalmic use in the
management of ocular itching associated with seasonal allergic conjunctivitis. Allergan Technical Report,
June, 1993. 1993. Ref Type: Data File
5
Ballas Z, Blumenthal M, Tinkelman DG, Kriz R, Rupp G. Clinical evaluation of ketorolac
tromethamine 0.5% ophthalmic solution for the treatment of seasonal allergic conjunctivitis. Survey of
Ophthalmology 38(SUPPL )()(pp 141-148), 1993. Date of Publication: 1993 1993;(SUPPL.):141-8.
6
Tinkelman DG, Rupp G, Kaufman H, Pugely J, Schultz N. Double-masked, paired-comparison clinical
study of ketorolac tromethamine 0.5% ophthalmic solution compared with placebo eyedrops in the
treatment of seasonal allergic conjunctivitis. Survey of Ophthalmology 38(SUPPL )()(pp 133-140), 1993
Date of Publication: 1993 1993;(SUPPL.):133-40.
7
Allergan I. Final Report of Study KETO-107-8344, dated April 1996. A vehiclecontrolled study
evaluating the ocular safety and efficacy of ketorolac tromethamine 0.5% ophthalmic solution in subjects
with inflammation following cataract surgery. 1996. Ref Type: Data File
8
Allergan Inc. Final Report of Study KETO-108-8344, dated April 1996. A vehicle-controlled study
9
Allergan ISSea. Evaluation of ketorolac ophthalmic (0.5% solution), Pred Forte (prednisolone acetate
1% sterile ophthalmic suspension), and dexamethasone sodium phosphate (0.1% solution) in reducing
postoperative inflammation in patients undergoing cataract extraction. Final Report LAB/KETd001/USA,
October 1990, Syntex Research CL5452. 1990. Ref Type: Data File
10
Flach AJ, Jaffe NS, Akers WA. The effect of ketorolac tromethamine in reducing postoperative
inflammation: double-mask parallel comparison with dexamethasone. Annals of ophthalmology 1989
November;21(11):407- 11.
11
Flach AJ, Kraff MC, Sanders DR, Tanenbaum L. The quantitative effect of 0.5% ketorolac
tromethamine solution and 0.1% dexamethasone sodium phosphate solution on postsurgical blood-
aqueous barrier. Archives of Ophthalmology 1988;106(4):480-3.
O cetorolaco trometamol é uma droga anti-inflamatória não-esteroide que, quando administrada por via
sistêmica, tem demonstrado atividade analgésica, anti-inflamatória e antipirética.
Farmacodinâmica
Acredita-se que seu mecanismo de ação está relacionado à sua capacidade de inibir a biossíntese das
prostaglandinas. O cetorolaco trometamol administrado por via sistêmica não causa constrição da pupila.
Em diversos modelos animais, as prostaglandinas demonstraram ser mediadoras de determinados tipos de
inflamação intraocular. Estudos experimentais demonstraram que as prostaglandinas produzem ruptura da
barreira humor aquoso-sangue, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, leucocitose e
aumento da pressão intraocular. As prostaglandinas também parecem atuar na resposta miótica produzida
durante a cirurgia ocular pela constrição do esfíncter da íris independentemente dos mecanismos
colinérgicos.
Farmacocinética
Absorção: Em estudos humanos, a penetração do fármaco é rápida logo após a aplicação nos olhos. A
relação entre as concentrações da solução administrada e da quantidade de fármaco que penetra na córnea
é praticamente linear. Duas gotas de solução oftálmica de cetorolaco trometamol a 0,5% foram instiladas
nos olhos dos indivíduos, 12 horas e 1 hora antes da extração de catarata atingir concentrações
mensuráveis em 8 dos 9 olhos dos indivíduos (concentração média de 95 ng/mL no humor aquoso, na
faixa de 40 a 170 ng/mL).
A administração ocular do cetorolaco trometamol reduz os níveis de prostaglandina E2 (PGE2) no humor
aquoso. A concentração média de PGE2 foi 80 pg/mL no humor aquoso dos olhos que recebiam veículo,
e 28 pg/mL nos olhos que receberam solução oftálmica de cetorolaco trometamol a 0,5%. Uma gota de
solução oftálmica de cetorolaco trometamol a 0,5% foi instilada em um olho e uma gota do veículo no
outro, três vezes ao dia, em 26 indivíduos normais. Apenas 5 dos 26 indivíduos apresentaram quantidade
detectável de cetorolaco no plasma (faixa de 10,7 a 22,5 ng/mL) no décimo dia, durante tratamento ocular
tópico. Quando o cetorolaco trometamol 10 mg é administrado por via sistêmica a cada 6 horas, os níveis
plasmáticos máximos ficaram em torno de 960 ng/mL.
trometamol cetorolaco_BU 03_VPS 3
Distribuição: Uma solução oftálmica de cetorolaco trometamol a 0,5% marcado com 14C foi estudada e
descobriu-se que é amplamente distribuída nos tecidos oculares com maior retenção na córnea e na
esclera. As concentrações máximas no tecido foram encontradas em 0,5 a 1,0 hora após a administração,
exceto no corpo ciliar - íris, o qual levou 4,0 horas até o Tmáx. O pico de concentração do fármaco
(Cmáx) na córnea foi de 6,06 μg Eq/g e na esclera 1,73 μg Eq/g. O pico de concentração no humor
aquoso foi de 0,22 μg Eq/mL.
Metabolismo: Embora não foram conduzidos estudos em relação aos locais de metabolismo do cetorolaco
trometamol de uso oftálmico, estudos da administração sistêmica mostraram que o fármaco é
metabolizado no fígado. Os metabólitos de cetorolaco trometamol são para-hidróxi-cetorolaco,
metabólitos polares, possivelmente o conjugado glicurônico de cetorolaco, e outros componentes
desconhecidos. O para-hidróxi-cetorolaco é considerado o mais fraco dos compostos relacionados tanto
na atividade antiinflamatória (20% de atividade relativa ao cetorolaco) e atividade analgésica (1% de
atividade relativa ao cetorolaco). O para-hidróxi-cetorolaco é considerado biologicamente inativo visto
que sua concentração plasmática é de aproximadamente 100 vezes inferior a de cetorolaco após
administração sistêmica.
Eliminação: Os resultados dos estudos em coelhos e macacos Cynomolgus sugerem que a maior via de
eliminação do fármaco a partir dos olhos é provavelmente através do fluxo sanguíneo intra-ocular após a
distribuição desde o humor aquoso até o corpo ciliar – íris.
Trometamol cetorolaco é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade anteriormente demonstrada
a qualquer um dos componentes da fórmula.
Gravidez e Lactação
Categoria de risco na gravidez: C (FDA – USA).
Gravidez
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Trometamol cetorolaco deve
ser usado durante a gravidez somente se o benefício potencial para a mãe justificar o risco potencial para
o feto.
Efeitos não-teratogênicos: Em virtude dos reconhecidos efeitos dos fármacos inibidores de
prostaglandina sobre o sistema cardiovascular fetal em ratos (fechamento do canal arterial), o uso de
trometamol cetorolaco deve ser evitado durante a gravidez avançada.
Lactação
Muitas drogas são excretadas pelo leite humano, portanto, deve-se ter cautela ao administrar trometamol
cetorolaco a mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Pacientes pediátricos
A segurança e a eficácia de trometamol cetorolaco não foram estabelecidas em crianças.
Pacientes idosos
Não foram observadas diferenças de eficácia e segurança entre pacientes idosos e mais jovens.
Pacientes que utilizam lentes de contato
Trometamol cetorolaco não deve ser utilizado durante o uso de lentes de contato.
O cloreto de benzalcônio presente no trometamol cetorolaco pode ser absorvido pelas lentes de contato
hidrofílicas e ocasionar a descoloração das mesmas.
As lentes de contato devem ser retiradas antes da instilação de trometamol cetorolaco em um ou ambos os
olhos, e podem ser recolocadas depois de 15 minutos após a administração do colírio.
Pacientes que utilizam mais de um medicamento oftálmico
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Quando mais de um colírio estiver sendo utilizado pelo paciente, deve ser respeitado o intervalo de pelo
menos cinco minutos entre a administração dos medicamentos.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática
Não há dados de estudo suficientes para esta população e portanto, não podem ser feitas recomendações
específicas de dosagem.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas
Nenhum efeito é esperado com formulações oftálmicas, entretanto, os pacientes devem ser advertidos do
potencial de virem a experimentar visão borrada usando trometamol cetorolaco, o qual pode
temporariamente prejudicar a capacidade de dirigir ou de operar máquinas.
Efeitos sobre a córnea
O uso de anti-inflamatórios não esteroidais tópicos (AINEs) pode resultar em ceratite. Em alguns
pacientes suscetíveis, o uso continuado de AINEs tópicos pode resultar no rompimento do epitélio,
estreitamento da córnea, erosão da córnea, ulceração da córnea ou perfuração da córnea. Estes eventos
podem comprometer a visão. Os pacientes com evidência de rompimento de epitélio da córnea devem
imediatamente interromper o uso dos AINEs e devem ser cuidadosamente monitorados quanto à
integridade da córnea.
AINEs tópicos devem ser usados com cautela em pacientes que passaram por cirurgias nos olhos
complicadas ou repetidas em um curto intervalo de tempo, que possuem denervação da córnea, defeitos
do epitélio da córnea, diabetes mellitus, doenças da superfície ocular (por exemplo, síndrome do olho
seco) ou artrite reumatóide. Pacientes com estes quadros podem ter risco maior para apresentar eventos
adversos na córnea que podem comprometer a visão.
Experiências pós-comercialização com AINEs tópicos também sugerem que o uso por mais de 24 horas
antes da cirurgia ou por mais de 14 dias após a cirurgia podem aumentar o risco do paciente para a
ocorrência e severidade de eventos adversos na córnea.
Carcinogênese, mutagênese, prejuízo da fertilidade:
O cetorolaco trometamol não foi carcinogênico em ratos tratados com até 5 mg/kg/dia por via oral
durante 24 meses (151 vezes a dose oftálmica tópica humana máxima recomendada, com base em mg/kg,
assumindo-se 100% de absorção em homens e animais), nem em camundongos tratados com 2 mg/kg/dia
por via oral durante 18 meses (60 vezes a dose oftálmica tópica humana recomendada, com base em
mg/kg, assumindo-se 100% de absorção no homem e em animais).
O cetorolaco trometamol não foi mutagênico in vitro no teste de Ames ou nos testes de mutação
anterógrada. Do mesmo modo, não resultou em aumento in vitro da síntese de DNA não programada ou
no aumento in vivo da quebra de cromossomos em camundongos. Entretanto, o cetorolaco trometamol
resultou em aumento de incidência de aberrações cromossômicas nas células de ovário do hamster chinês.
O cetorolaco trometamol não prejudicou a fertilidade quando administrado por via oral a ratos machos e
fêmeas em doses de até 272 e 484 vezes a dose oftálmica tópica humana máxima recomendada,
Não foram relatados interações de cetorolaco trometamol 0,5% com drogas tópicas ou injetáveis
utilizadas em oftalmologia para pré, intra ou pós operatórios, incluindo antibióticos (por exemplo,
gentamicina, tobramicina, neomicina, polimixina), sedativos (por exemplo, diazepam, hidroxizina,
lorazepam, cloridrato de prometazina), mióticos, midriáticos, cicloplégicos (por exemplo, acetilcolina,
atropina, epinefrina, fisostigmina, fenilefrina, maleato de timolol), hialuronidase, anestésicos locais (por
exemplo, cloridrato de bupivacaína, cloridrato de ciclopentolato, cloridrato de lidocaína,
tetracaína) ou corticosteróides.
Sensibilidade cruzada
Há um potencial para sensibilidade cruzada com o ácido acetilsalicílico, derivados do ácido
fenilacético e outros agentes anti-inflamatórios não esteroides. Portanto, recomenda-se cautela no usode
trometamol cetorolaco em pacientes que apresentaram sensibilidade anterior a estas drogas.
Foram relatados casos de broncoespasmo ou exacerbação da asma em pacientes que possuem conhecida
hipersensibilidade à anti-inflamatórios não esteroidais/aspirina ou histórico de asma associado ao uso de
trometamol cetorolaco. Recomenda-se cautela no uso de trometamol cetorolaco nestes pacientes.
Sangramento
Com algumas drogas anti-inflamatórias não esteroidais, há o potencial para aumento do tempo de
sangramento devido à interferência com a agregação de trombócitos. Existem relatos que AINEs
aplicados nos olhos podem causar aumento no sangramento de tecidos oculares (incluindo hifemas) em
conjunto com cirurgias.
trometamol cetorolaco_BU 03_VPS 5
É recomendável que trometamol cetorolaco seja usado com cautela em pacientes com conhecida
tendência de sangramento ou que estão recebendo outros medicamentos que prolongam o tempo de
sangramento.
Cicatrização
Todos os AINEs tópicos podem deixar mais lento ou retardar a cicatrização (restauração de integridade
do tecido lesado). O uso simultâneo dos AINEs tópicos e dos esteróides tópicos pode aumentar o
potencial para os problemas de cicatrização.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24
meses a contar da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, válido por 60 dias.
Trometamol cetorolaco é uma solução estéril límpida, incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A solução já vem pronta para uso. Este medicamento é de uso tópico ocular. Os pacientes devem ser
orientados a não encostar a ponta do frasco nos olhos, nos dedos e nem em outra superfície qualquer, para
evitar a contaminação do frasco e do colírio.
Para alívio dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica, a dose recomendada usualmente é de 1 gota
aplicada no(s) olho(s) afetado(s), quatro vezes ao dia.
Para profilaxia e redução da inflamação após cirurgias oculares e cirurgias de extração de catarata, a dose
recomendada é de 1 gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s), três ou quatro vezes ao dia, iniciando 1 dia
antes da cirurgia e continuando por 3 a 4 semanas após a cirurgia.
Para tratamento da dor ocular, a dose recomendada é de 1 gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s) quatro
vezes ao dia, até que a dor pare ou por até 5 dias.
Assim como qualquer medicamento, podem ocorrer reações indesejáveis com a aplicação de trometamol
cetorolaco.
Reação muito comum (>1/10): dor e irritação passageiras nos olhos, após a aplicação do medicamento.
Reação comum (>1/100 e <1/10): visão borrada, conjuntivite, irite, precipitados ceráticos, hemorragia
retinal, edema macular cistoide, sensação de ardor nos olhos, prurido ocular, trauma ocular, pressão
intraocular, dor de cabeça. Outras reações foram observadas durante a pós comercialização de trometamol
cetorolaco e podem potencialmente ocorrer: irritação ocular e ceratite ulcerativa. Também foram
relatados casos de broncoespasmo ou exacerbação da asma em pacientes com hipersensibilidade
conhecida a anti-inflamatórios não esteroidais/aspirina, ou histórico de asma associado ao uso de
trometamol cetorolaco.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.