Bula do Tylalgin Caf para o Profissional

Bula do Tylalgin Caf produzido pelo laboratorio Geolab Indústria Farmacêutica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Tylalgin Caf
Geolab Indústria Farmacêutica S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO TYLALGIN CAF PARA O PROFISSIONAL

V.02_07/2014

TYLALGIN CAF

Geolab Indústria Farmacêutica S/A

Comprimido Revestido

500mg + 65mg

______________________________________________________________________________________

MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Tylalgin Caf

paracetamol + cafeína

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:

Comprimido revestido de 500mg + 65mg: Embalagem contendo 20 ou 100* comprimidos.

*Embalagem Múltipla

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

paracetamol................................................................................................................................................................ 500mg

cafeína …......................................................................................................................................................................65mg

Excipientes: amido, povidona, amidoglicolato de sódio, amido pré-gelatinizado, ácido esteárico, propilparabeno,

etilparabeno, celulose microcristalina, lactose, laurilsufato de sódio, dióxido de silício, crospovidona, copovidona,

hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, corante vermelho laca FD&C 40, álcool etílico e água purificada.

1. INDICAÇÕES

Tylalgin Caf é indicado em para o alívio sintomático de dores de cabeça, sendo também útil para a redução da febre e

para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de

dente, dor nas costas, dores musculares, dores associadas a artrites e cólicas menstruais.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Foi realizado um estudo duplo-cego, controlado com placebo, a fim de avaliar a atividade antipirética do paracetamol

em um comparativo em 30 pacientes do sexo masculino. Os pacientes receberam 4mg/kg de endotoxinas por via

intravenosa, após pré-medicação por via oral de 1000mg de ambas as drogas. Os picos de temperatura corporal foram

de 38,5 °C ± 0,2 °C no grupo tratado com placebo, 37,6 °C ± 0,2 °C no grupo do paracetamol (p = 0,001 versus

placebo), e 38,6 °C ± 0,2 °C no grupo tratado com o fármaco comparativo (p = 0,001 versus paracetamol; p = 0,570

versus placebo) 4 horas após a infusão de lipopolissacarídeos. Concluiu-se que o paracetamol apresentou atividade

antipirética superior. 1

Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo avaliou a eficácia do efeito analgésico do paracetamol

(1000mg) em um comparativo em 162 pacientes sofrendo de dor moderada a muito intensa, devido a uma cirurgia

dentária. A intensidade e o alívio da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora e a cada hora subsequente durante 6

horas após a administração. O paracetamol foi significativamente melhor que o comparativo na diferença máxima de

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intensidade da dor (p < 0,05), no máximo alívio da dor obtida (p < 0,03) e de acordo com uma avaliação global (p <

0,02). 2

Nos anos 80 uma análise de 30 estudos referentes à cefaleias e dores pós-operatórias, sugeriu um aumento de eficácia

analgésica em associações contendo 65mg de cafeína3

. Uma análise mais recente examinou diversas doses de

combinações de cafeína a analgésicos4

. No caso do paracetamol, dezesseis combinações com a cafeína foram analisadas

sendo que foram utilizadas doses de 100,178,316 e 562mg/kg de paracetamol todas combinadas com doses de

10,18,32,56mg/kg de cafeína. A antinocicepção foi aumentada em dose moderada, 316mg/kg de paracetamol e 32mg/kg

de cafeína por dia5

. Sendo comprovado o aumento da absorção e do tempo de ação do paracetamol se administrado

concomitantemente a cafeína, explicado pelo aumento do fluxo sanguíneo na mucosa gastrintestinal6

.

Referência Bibliográfica

1. Pernerstorfer T., et al. Acetaminophen has Greater Antipyretic Efficacy than Aspirin in Endotoxemia: A

Randomized, Double-Bind, Placebo-Controlled Trial. Cli. Pharmacol. Ther. 1999; 66 (1): 51-7.

2. Mehlisch D.R., Frakes L.A. A Controlled Comparative Evaluation of Acetaminophen and Aspirin in the Treatment of

Postoperative Pain. Clin. Ther. 1984; 7 (1): 89-97.

3. Feinstein AR, Heinemann LA, Dalessio D et AL. Do caffeine-containing analgesics promote dependence? A review

and evaluation. Clin Pharmacol Ther, 2000; 68(5):457-67.

4. Laska EM, Sunshine A, Mueller F, Elvers WB, Siegel C, Rubin A. Caffeine as an adjuvant. JAMA 1984; 251(13):

1711-18.

5. Granados-Soto V, Casteñeda-Hernández G. A review of the pharmacokinetic and pharmacodynamic factors in the

potential of the antinoceptive effect of nonsteroidal anti-inflamatory drugs by caffeine. J Pharmacol Toxicol

1999;42(2):67-72.

6. Renner B, Clarke G, Grattan T et AL. Caffeine accelerates absorption and enhances the analgesic effect

of acetaminophen. J Clin Pharmacol, 2007; 47(6):715-26.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O paracetamol é um analgésico e antitérmico não pertencente aos grupos dos opiáceos e salicilatos, clinicamente

comprovado, que promove analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro hipotalâmico

que regula a temperatura. Estudos com doses únicas (12.5mg/Kg) de paracetamol, em crianças febris, demonstraram o

inicio da redução da febre entre 15 e 30 minutos.

A cafeína é um derivado da metilxantina o qual, provavelmente, possui suas ações farmacológicas através do

antagonismo dos receptores de adenosina. Metilxantinas, como classe, são ativas tanto centralmente quanto

perifericamente, mas, a cafeína, especialmente, é conhecida por produzir efeitos marcantes no sistema nervoso central.

O antagonismo de receptores de adenosina resulta em broncodilatação, liberação de noradrenalina sendo também

responsável pelos efeitos psicomotor estimulante da cafeína. Esses efeitos estimulantes no SNC envolvem a habilidade

da cafeína em agir como um adjuvante analgésico.

Em altas concentrações, as metilxantinas, incluindo a cafeína, também inibem a enzima fosfodiesterase, aumentando os

níveis intracelular de cAMP.

A associação de cafeína e paracetamol promove ação mais acelerada e eficaz do analgésico.

1.1 Propriedades farmacocinéticas

Foi demonstrado que a combinação de cafeína aumenta a absorção de paracetamol. O mecanismo pode ser relacionado

ao aumento do fluxo sanguíneo gastrointestinal induzido pela cafeína ou a diminuição da depuração de paracetamol.

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Uma meta análise da literatura não demonstrou o risco da hepatotoxicidade induzida pelo paracetamol em doses

controladas, de cafeína e paracetamol combinados, em humanos.

Paracetamol

Absorção: o paracetamol, administrado oralmente, é rapidamente e quase completamente absorvido no trato

gastrintestinal, principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A biodisponibilidade

relativa varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas máximas ocorrem dentro de uma hora

após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6mcg/mL para uma dose única de 1000mg. As concentrações plasmáticas máximas

no estado de equilíbrio após administração de doses de 1000mg a cada 6 horas, variam de 7,9 a 27,0mcg/mL. Através

de informações, agrupadas, de farmacocinética provenientes de 5 estudos patrocinados pela companhia, com 59

crianças, idades entre 6 meses e 11 anos, foi encontrada a média para concentração plasmática máxima de 12.08

±3.92ug/ml, sendo obtida com o tempo de 51 ± 39 min (média 35min) através de uma dose de 12.5mg/kg.

Efeito dos alimentos: embora as concentrações máximas sejam atrasadas quando o paracetamol é administrado com

alimentos, a extensão da absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado independentemente das

refeições.

Distribuição: o paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos orgânicos, exceto ao tecido gorduroso. Seu

volume de distribuição aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma proporção relativamente pequena (10%

a 25%) do paracetamol se liga às proteínas plasmáticas.

Metabolismo: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três principais vias: conjugação com

glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema citocromo P450. A via oxidativa

forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com glutationa para formar cisteína inerte e

metabólitos mercaptopúricos. A principal isoenzima do sistema citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a CYP2E1,

embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido consideradas vias menos importantes com base nos dados microssomais in

vitro. Subsequentemente verificou-se que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4 apresentam contribuição desprezível

in vivo. Em adultos, a maior parte do paracetamol é conjugada com ácido glucorônico e em menor extensão com

sulfato. Os metabólitos derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de atividade biológica. Em

recém-nascidos prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o conjugado sulfato. Em adultos com

disfunção hepática de diferentes graus de intensidade e etiologia, vários estudos sobre metabolismo demonstraram que a

biotransformação do paracetamol é semelhante àquela de adultos sadios, mas um pouco mais lenta. A administração

diária consecutiva de doses de 4g por dia induz glucoronidação (uma via não tóxica) em adultos sadios e com disfunção

hepática, resultando essencialmente em depuração total aumentada do paracetamol no decorrer do tempo e acúmulo

plasmático limitado.

Eliminação: em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2 a 3 horas e em crianças é cerca de 1,5 a

3 horas. Ela é aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O paracetamol é

eliminado do organismo sob a forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%) e conjugado sulfato (25% a 35%), tióis

(5% a 10%), como metabólitos de cisteína e mercaptopurato e catecois (3% a 6%), que são excretados na urina. A

depuração renal do paracetamol inalterado é cerca de 3,5% da dose.

Cafeína

Absorção: a cafeína é completa e rapidamente absorvida, no trato gastrointestinal, após a administração oral, tendo

essencialmente 100% de biodisponibilidade em adultos normais em jejum. Geralmente, a concentração plasmática

máxima pode ser esperada para ocorrer entre 30 a 60 minutos. O consumo de café, contendo 100mg de cafeína,

produziu uma notável concentração plasmática em 5 minutos com a concentração plasmática máxima de 1.5 a

1.8mcg/ml, ocorrendo entre 50 e 75 minutos após a administração. A absorção de cafeína não parece ser

substancialmente alterada pela dose.

Efeito dos alimentos: a presença de alimento no intestino diminui a absorção de cafeína.

Distribuição: a cafeína se distribui amplamente pelo corpo, e, devido a sua natureza hidrofóbica, atravessa as

membranas biológicas. A cafeína atravessa a barreira hematoencefálica e a placenta. O volume de distribuição é

0.6L/Kg com 36% ligados a proteínas.

Metabolismo: a cafeína é metabolizada por demetilação no fígado, primeiramente pela CYP1A2, em um processo

saturado e dose-dependente. O maior metabólito desse processo é a paraxantina, formado através de 3 demetilações, o

qual representa 84% do processo de demetilação da cafeína. Os outros metabolitos formados por esse processos são:

teobromina (12%) e teofilina (4%). Paraxantina é, subsequentemente, metabolizada por um processo com múltiplos

passos até metilurato, com a xantina oxidase responsável pelo ultimo passo. Pequenas quantidades de cafeína são

metabolizadas a ácido 1,3,7-trimetilurato e 6-amino-5-[N-formilmetilamino]-1,3-dimetiluracil.

Eliminação: os metabolitos da cafeína e pequenas quantidades de cafeína são excretados pela urina. A meia vida de

eliminação da cafeína varia entre 3 e 7 horas em adultos. Não foi encontrada diferença significativa entre a meia vida de

eliminação entre jovens e idosos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Tylalgin Caf não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a algum dos componentes da

fórmula.

Não use outro medicamento que contenha paracetamol.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Este produto deve ser administrado com cautela em pacientes com função renal ou hepática comprometidas.

A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada.

Muito raramente, foram relatadas sérias reações cutâneas, tais como pustulose generalizada exantemática aguda,

síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica em pacientes que receberam tratamento com paracetamol.

Os pacientes devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas sérias e o uso do medicamento deve ser

descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Uso com álcool: Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças hepáticas

caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de paracetamol + cafeína, embora relatos deste

evento sejam raros. Os relatos geralmente envolvem casos de usuários crônicos graves de álcool e as doses de

paracetamol frequentemente foram maiores do que as doses recomendadas, envolvendo superdose substancial. Os

profissionais de saúde devem alertar todos os seus pacientes, inclusive aqueles que regularmente consomem grandes

quantidades de álcool a não excederem as doses recomendadas de paracetamol. O álcool (etanol) tanto induz quanto

inibe competitivamente a CYP2E1, resultando em indução e inibição simultânea quando o álcool está presente.

Atividade catalítica mais elevada apenas é observada uma vez que o etanol é eliminado do organismo, de modo que a

ativação do paracetamol em seu intermediário tóxico geralmente é limitada pelo álcool. A partir de estudos duplo-cegos,

randomizados, controlados com placebo, nos quais consumidores assíduos de bebidas alcoólicas, que descontinuaram o

consumo no início do estudo e que foram tratados com a dose diária máxima recomendada de paracetamol (4000mg por

dia) durante 2 a 5 dias, foi demonstrado que não houve evidência de efeitos hepáticos. Um estudo recente, duplo-cego,

randomizado, controlado com placebo em consumidores assíduos de bebidas alcoólicas que ingeriam entre uma e três

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bebidas alcoólicas por dia, demonstrou que a administração de paracetamol na dose de 4000mg por dia durante 10 dias

não resultou em hepatotoxicidade, em disfunção hepática, nem em insuficiência hepática.

Alerta sobre a cafeína: a dose recomendada deste produto contém a mesma quantia de cafeína que uma xícara de café.

Limite o uso de medicamentos, alimentos ou bebidas contendo cafeína enquanto esteja sendo medicado com este

produto, porque o excesso de cafeína pode causar nervosismo, irritabilidade, insônia e, ocasionalmente, batimento

cardíaco acelerado.

Gravidez (Categoria C) e Lactação

Não existem estudos adequados e controlados para a combinação de cafeína e paracetamol na gravidez ou em lactentes.

Esse produto não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou lactentes a não ser que o beneficio do tratamento seja

maior do que os possíveis riscos ao desenvolvimento do feto

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O consumo de cafeína em doses menores que 200mg/dia em grávidas não representa risco mensurável ao feto. Com o

uso moderado de cafeína, não foram relatados associações com malformação congênita, aborto espontâneo, parto

prematuro. A associação entre o consumo de cafeína pela gestante com baixo peso ao nascer da criança é indeterminada.

A cafeína cruza a placenta, sendo os leveis sanguíneos e no tecido fetal similar aos leveis de cafeína no sangue da

gestante. A cafeína é excretada no leite materno.

Quando administrado à mãe em doses terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando para a circulação fetal

em 30 minutos após a ingestão. No feto, o paracetamol é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato.

Quando administrado conforme recomendado, o paracetamol não representa risco para a mãe ou feto.

O paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida). A

ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa risco para o lactente.

Alerta diante a habilidade de dirigir e operar máquinas: Não é conhecido se a combinação de paracetamol e cafeína

afetam a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Uso em idosos: Até o momento não são conhecidas restrições específicas ao uso de Tylalgin Caf por pacientes idosos.

Não existe necessidade de ajuste da dose neste grupo etário.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Paracetamol

Para a maioria dos pacientes, o uso ocasional de paracetamol, geralmente possui pouco ou nenhum efeito em pacientes

sob uso crônico de varfarina. Porém, há controvérsias em relação a possibilidade do paracetamol potencializar o efeito

anticoagulante da varfarina ou de outros derivados cumarínicos.

Cafeína

Uma única dose, aguda, de cafeína demonstrou um aumento da excreção renal de lítio o que é provavelmente

secundário ao aumento da excreção de sódio visto com o uso de cafeína. Adicionalmente, a descontinuação abrupta do

uso crônico de cafeína foi associada ao aumento sérico na concentração de lítio.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Tylalgin Caf deve ser mantido em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha-o em sua embalagem

original.

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Características físicas e organolépticas:

Tylalgin Caf apresenta-se na forma de comprimido revestido oblongo, semiabaulado liso e coloração vermelha.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber de poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uso oral. Adultos e crianças acima de 12 anos: 2 comprimidos de 6 em 6 horas. Não exceder o total de 8

comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas.

Duração do tratamento: depende do desaparecimento dos sintomas.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Raramente se observaram reações de hipersensibilidade, mas se isto ocorrer deve-se interromper a administração da

droga.

Não há estudos controlados com placebo suficientes para a combinação de paracetamol e cafeína.

Muito raramente, foram relatados os seguintes efeitos adversos: aumento das transaminases, reações anafiláticas,

hipersensibilidade, insônia, tonturas, palpitações, taquicardia, erupções, erupções pruriginosas e urticaria.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.go.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.