Bula do Tylemax para o Profissional

Bula do Tylemax produzido pelo laboratorio Natulab Laboratório S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Tylemax
Natulab Laboratório S.a - Profissional

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BULA COMPLETA DO TYLEMAX PARA O PROFISSIONAL

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Tylemax Gotas

Natulab Laboratório SA.

Solução Oral

200 mg/mL

TYLEMAX

Paracetamol

APRESENTAÇÕES

Solução Oral em frasco plástico opaco gotejador com 10, 15 e 20mL, contendo

200mg/mL de paracetamol.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

USO ORAL

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução contém:

paracetamol.......................................................................................................... 200 mg

excipientes:*............................................................................................................1 mL

*(benzoato de sódio, sacarina, corante amarelo, essência tutti fruti, polietilenoglicol,

metabissulfito de sódio, ácido cítrico e água purificada).

INFORMAÇÃO AO PROFISSIONAL DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e o alívio temporário

de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de

cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores leves

associadas a artrites e dismenorréia.

Em bebês e crianças é indicado para a redução da febre e para o alívio temporário de

dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor

de cabeça, dor de dente, dor de garganta.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo avaliou a eficácia do

efeito analgésico do paracetamol (1000 mg) e um comparativo em 162 pacientes

sofrendo de dor moderada a muito intensa, devido a uma cirurgia dentária. A

intensidade e o alívio da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora e a cada hora

subseqüente durante 6 horas após a administração dos fármacos. O paracetamol foi

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significativamente melhor que o comparativo na diferença máxima de intensidade da

dor (p < 0,05), no máximo alívio da dor obtida (p < 0,03) e de acordo com uma

avaliação global (p < 0,02).

Em um estudo duplo-cego, multicêntrico, randomizado, foi avaliada a atividade

antipirética do paracetamol e um comparativo. 116 crianças de ambos os sexos, com

idade de 4,1 ± 2,6 anos, com febre relacionada a uma doença infecciosa e com

temperatura média de 39 °C ± 0,5 °C, foram tratadas com dose única de 9,8 ± 1,9 mg/kg

de paracetamol ou do comparativo. A temperatura retal foi monitorada durante 6 horas.

As análises estatísticas dos resultados confirmaram que ambas as drogas foram

equivalentes nos seguintes critérios: (1) tempo decorrido entre a administração e a

menor temperatura obtida: 3,65 ± 1,47 horas para o paracetamol e 3,61 ± 1,34 horas

para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,48; +0,56); (2) grau de diminuição da

temperatura: 1,50 °C ± 0,61°C para o paracetamol e 1,65 °C ± 0,80°C para o

comparativo (IC 95% na diferença: -0,41; +0,11) ; (3) taxa da diminuição da

temperatura: 0,51 °C ± 0,38°C/h para o paracetamol e 0,52 ± 0,32°C/h para o

comparativo (IC 95% na diferença: -0,45; +0,55); (4) permanência da temperatura

abaixo de 38,5°C: 3,84 ± 1,22 horas para o paracetamol e 3,79 ± 1,33 horas para o

comparativo (IC 95% na diferença: -0,14; +0,12).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O paracetamol é um analgésico e antitérmico clinicamente comprovado, que promove

analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro

hipotalâmico que regula a temperatura. Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a

administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas. O paracetamol é um

analgésico de ação central, não pertencente aos grupos dos opiáceos e salicilatos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção: o paracetamol de liberação imediata é rápido e quase completamente

absorvido no trato

gastrintestinal, principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte

passivo. A

biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as

concentrações plasmáticas máximas ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e

variam de 7,7 a 17,6 mcg/mL para uma dose única de 1000 mg.

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As concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após administração de

doses de 1000 mg a cada 6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL.

Efeito dos alimentos: embora as concentrações de pico sejam atrasadas quando o

paracetamol é administrado com alimentos, a extensão da absorção não é afetada. O

paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.

Distribuição: o paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos orgânicos,

exceto ao tecido

gorduroso. Seu volume de distribuição aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e

adultos. Uma proporção relativamente pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às

proteínas plasmáticas.

Metabolismo: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três

principais vias: conjugação com glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação

através da via enzimática do sistema citocromo P450. A via oxidativa forma um

intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com glutationa para formar

cisteína inerte e metabólitos mercaptopúricos. A principal isoenzima do sistema

citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4

tenham sido consideradas vias menos importantes com base nos dados microssomais in

vitro. Subsequentemente verificou-se que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4

apresentam contribuição desprezível in vivo. Em adultos, a maior parte do paracetamol

é conjugada com ácido glucorônico e em menor extensão com sulfato. Os metabólitos

derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de atividade biológica.

Em recém-nascidos prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o

conjugado sulfato. Em adultos com disfunção hepática de diferentes graus de

intensidade e etiologia, vários estudos sobre metabolismo demonstraram que a

biotransformação do paracetamol é semelhante àquela de adultos sadios, mas um pouco

mais lenta. A administração diária consecutiva de doses de 4g por dia induz

glucoronidação (uma via não tóxica) em adultos sadios e com disfunção hepática,

resultando essencialmente em depuração total aumentada do paracetamol no decorrer do

tempo e acúmulo plasmático limitado.

Eliminação: em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2 a 3

horas e em crianças é cerca de 1,5 a 3 horas. Ela é aproximadamente uma hora mais

longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O paracetamol é eliminado do

organismo sob a forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%) e conjugado sulfato

(25% a 35%), tióis (5% a 10%), como metabólitos de cisteína e mercaptopurato e

catecóis (3% a 6%), que são excretados na urina. A depuração renal do paracetamol

inalterado é cerca de 3,5% da dose.

4. CONTRAINDICAÇÕES

TYLEMAX não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao

paracetamol ou a qualquer

outro componente de sua fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada.

Uso com álcool: Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco

aumentado de doenças hepáticas caso seja ingerida uma dose maior que a dose

recomendada (superdose) de TYLEMAX embora relatos deste evento sejam raros. Os

relatos geralmente envolvem casos de alcoolistas crônicos graves e as doses de

paracetamol mais frequentemente foram maiores do que as doses recomendadas,

envolvendo superdose substancial. Os profissionais de saúde devem alertar todos os

seus pacientes, inclusive aqueles que regularmente consomem grandes quantidades de

álcool a não excederem as doses recomendadas de paracetamol. O álcool (etanol) tanto

induz quanto inibe competitivamente a CYP2E1, resultando em indução e inibição

simultânea quando o álcool está presente. Atividade catalítica mais elevada apenas é

observada uma vez que o etanol é eliminado do organismo, de modo que a ativação do

paracetamol em seu intermediário tóxico geralmente é limitada pelo álcool. A partir de

estudos duplo-cegos, randomizados, controlados com placebo, nos quais consumidores

assíduos de bebidas alcoólicas, que descontinuaram o consumo no início do estudo e

que foram tratados com a dose diária máxima recomendada de paracetamol (4000 mg

por dia) durante 2 a 5 dias, foi demonstrado que não houve evidência de efeitos

hepáticos. Um estudo recente, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo em

consumidores assíduos de bebidas alcoólicas que ingeriam entre uma e três bebidas

alcoólicas por dia, demonstrou que a administração de paracetamol na dose de 4000 mg

por dia durante 10 dias não resultou em hepatotoxicidade, em disfunção hepática, nem

em insuficiência hepática.

NÃO administrar este medicamento diretamente na boca do paciente.

Gravidez e Lactação

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Em casos de uso por mulheres grávidas ou amamentando, a administração deve ser feita

por períodos curtos.

TYLEMAX Gotas pertence à Categoria B de Risco de fármacos destinados às mulheres

grávidas, uma vez que

os estudos em animais demonstraram ou não risco fetal, porém não há estudos

controlados em mulheres

grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgiãodentista.

Não foram realizados estudos clínicos bem controlados em mulheres durante a gestação

ou lactação. Os resultados de estudos epidemiológicos são compatíveis com os dados de

segurança de pós-comercialização da empresa e indicam que o paracetamol, quando

administrado conforme recomendações de prescrição, não afeta adversamente a gestante

ou o feto. A análise de amostras de urina de recém-nascidos demonstrou a passagem do

paracetamol não conjugado através da placenta. Quando administrado à mãe em doses

terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando para a circulação fetal em 30

minutos após a ingestão. No feto, o

paracetamol é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato.

A ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa

risco para o lactente. O paracetamol é excretado no leite materno em baixas

concentrações (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida). A Academia Americana de

Pediatria classifica o paracetamol como compatível com o aleitamento.

Uso em pacientes com hepatopatias: O paracetamol pode ser empregado em pacientes

com doenças hepáticas.

Estudos prospectivos de segurança em adultos com hepatopatias demonstraram que

doses terapêuticas múltiplas de paracetamol durante vários dias são bem toleradas. A

administração repetida de paracetamol na dose de 4g por dia foi estudada durante

quatro, cinco e 13 dias em adultos com hepatopatias crônicas. Doses repetidas de 4 g

durante cinco dias também foram avaliadas em estudo controlado com placebo em

indivíduos que faziam uso crônico abusivo de álcool e que apresentavam reação positiva

de anticorpos para o vírus da hepatite C. Além disso, dois estudos clínicos avaliaram a

dose de 3g por dia, durante 5 dias, em adultos portadores de cirrose, e, durante 7 dias,

em adultos com infecção crônica por vírus da hepatite C. As doses cumulativas

variaram entre os estudos, de 15 g a 56 g de paracetamol. Não houve aumentos nos

valores dos testes de função hepática, incluindo a alanina transaminase (ALT), o

coeficiente internacional normalizado (INR), e bilirrubinas, não houve alteração na

carga viral em adultos com hepatite e não foram detectados eventos adversos

clinicamente relacionados ao fígado. Após administração de dose única oral de

paracetamol (10 mg/kg) em pacientes pediátricos com hepatopatias leves, moderadas ou

graves, o perfil farmacocinético não foi significativamente diferente daquele de crianças

sadias. Outro estudo comparou a eliminação do paracetamol após a administração de

30mg/kg por via oral em crianças com cirrose, com a eliminação do paracetamol em

crianças sadias. Os pesquisadores concluíram que a glucoronidação e outras vias de

conjugação, provavelmente, não são alteradas em crianças com cirrose. Um estudo de

controle pareado do paracetamol em pacientes com cirrose hepatocelular secundária à

hepatite C e/ou abuso de álcool, demonstrou que a biotransformação do paracetamol

pelo fígado lesado não é diferente daquela do fígado normal, mas apenas mais lenta. A

quantidade de metabólitos tióis derivados da glutationa é semelhante em adultos com e

sem hepatopatia, após administração de dose única ou múltipla (4 g por dia). A

administração diária consecutiva, essencialmente induz glucoronidação (uma via não

tóxica), resultando em depuração total aumentada de paracetamol no decorrer do tempo

e em acúmulo plasmático

limitado.

Uso em pacientes com nefropatias: Não há evidências de que pacientes com

nefropatias apresentam metabolismo hepático alterado. Embora haja aumento das

concentrações plasmáticas de metabólitos excretados pelos rins devido à depuração

renal mais baixa, todos esses metabólitos são inativos e não tóxicos. Portanto esses

aumentos não são clinicamente relevantes. O intermediário tóxico, a imina N-acetil-p-

benzo-quinona, formado pela oxidação hepática, não pode sair do fígado, pois ele é

imediatamente desintoxicado com glutationa ou se liga às proteínas locais. Dados

prospectivos, bem controlados, indicam que o paracetamol pode ser utilizado em

pacientes com insuficiência renal moderada a grave sem ajuste de doses. Os dados

clínicos também sugerem que

o paracetamol pode ser utilizado em pacientes com nefropatias crônicas sem ajuste de

doses.

Uso em idosos: Até o momento não são conhecidas restrições específicas ao uso de

TYLEMAX Gotas por pacientes idosos. Não existe necessidade de ajuste da dose neste

grupo etário.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A interferência do paracetamol na metabolização de outros medicamentos e a influência

destes medicamentos na ação e na toxicidade do paracetamol, em geral, não é relevante.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

TYLEMAX deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C),

protegido da luz.

Válido por 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.

TYLEMAX Gotas é uma solução límpida de cor amarela e aroma característico de tuti-

fruti.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Tylemax (gotas) – Solução Oral - 200 mg/mL:

Uso oral. O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.

1. Retirar a tampa do frasco.

2. Inclinar o frasco a 90° (posição vertical), conforme a ilustração abaixo.

3. Gotejar a quantidade recomendada e fechar o frasco após o uso.

NÃO administrar este medicamento diretamente na boca do paciente.

A dose diária total de paracetamol não deve exceder tanto a dose de 75mg/kg quanto

4000mg em um período de

24 horas.

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Criança abaixo de 12 anos: 1 gota/kg até a dosagem máxima de 35 gotas. Para

crianças abaixo de 11 kg ou 2 ano, você deve consultar seu médico antes de usar.

A dose recomendada de paracetamol varia de 10 a 15 mg/kg/dose, com intervalos de 4 a

6 horas entre cada administração. Não exceda 5 administrações (aproximadamente 50-

75 mg/kg), em um período de 24 horas. Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos,

consultar o médico antes do uso.

Adultos e crianças acima de 12 anos: 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia.

A dose diária máxima de paracetamol é de 4000 mg (275 gotas) administrados em doses

fracionadas, não excedendo a dose de 1000 mg/dose (55 gotas) com intervalos de 4 a 6

horas, no período de 24 horas.

Duração do tratamento: depende da remissão dos sintomas.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento,

procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure

orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reação de

sensibilidade, o medicamento deve ser descontinuado.

As reações adversas identificadas após o início da comercialização de TYLEMAX

Gotas, com doses terapêuticas de paracetamol são:

Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este

medicamento): urticária, coceira e vermelhidão no corpo, reações alérgicas a este

medicamento e aumento das transaminases.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,

ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

O paracetamol em superdose maciça pode causar hepatotoxicidade em alguns pacientes;

portanto, o pronto atendimento médico é crítico mesmo se não houver sintomas ou

sinais aparentes.

Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer hepatotoxicidade após a

ingestão de mais que 7,5 a 10 g em um período de 8 horas ou menos. Fatalidades não

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são freqüentes (menos que 3-4% de todos os casos não tratados) e raramente foram

relatadas com superdoses menores que 15 g.

Uma superdose aguda de menos que 150 mg/kg em crianças (<12 anos de idade) não foi

associada a hepatotoxicidade. Os sinais e sintomas iniciais que se seguem a uma dose

potencialmente hepatotóxica de paracetamol são: anorexia, náusea, vômito, sudorese

intensa, palidez e mal-estar geral. Os sinais clínicos e laboratoriais de toxicidade

hepática podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão da dose maciça.

Em adultos e adolescentes, qualquer indivíduo que apresente relato de quantidade

desconhecida de paracetamol ingerido ou que apresente histórico não confiável ou

questionável sobre o tempo de ingestão, deve ser submetido a determinação plasmática

de paracetamol e deve ser tratado com acetilcisteína. Para informação completa para

prescrição, consultar a bula da acetilcisteína. São recomendados os procedimentos

adicionais descritos a seguir. Iniciar imediatamente a descontaminação do estômago.

Tão logo possível, mas não antes que 4 horas após a ingestão, deve-se providenciar a

determinação dos níveis plasmáticos de paracetamol.

Se qualquer um dos níveis plasmáticos estiver acima da linha de tratamento mais baixa

do nomograma de superdose do paracetamol, o tratamento com acetilcisteína deve ser

continuado até completar o curso de tratamento. Os testes de função hepática devem ser

realizados inicialmente e repetidos a cada 24 horas.

Toxicidade grave ou casos fatais foram extremamente infreqüentes após uma superdose

aguda de paracetamol em crianças pequenas, possivelmente por causa das diferenças no

modo de metabolizar o paracetamol. Em crianças, a quantidade máxima potencial

ingerida pode ser estimada facilmente. Se tiver sido ingerida dose acima de 150 – 200

mg/kg ou se foi ingerida uma quantidade desconhecida, assim que possível deve ser

obtido o nível plasmático de paracetamol, mas não antes de 4 horas após a ingestão. A

administração de carvão ativado deve ser considerada. Se o nível sérico do paracetamol

não puder ser obtido dentro de 8 horas após a ingestão, a introdução do tratamento com

acetilcisteína não é necessária até que se obtenha o resultado. Entretanto, se a estimativa

do tempo após a ingestão se aproximar de 8 horas, o tratamento com acetilcisteína deve

ser iniciado imediatamente. Se não puder ser obtida a determinação plasmática e a

ingestão de paracetamol estimada exceder 150 mg/kg, a administração da acetilcisteína

deve ser iniciada e mantida até completar o curso de tratamento.

Os seguintes eventos clínicos são associados com a superdose de paracetamol, e se

forem observados com superdose, são considerados esperados, inclusive eventos fatais

devidos a insuficiência hepática fulminante ou suas seqüelas:

- Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia;

- Distúrbios gastrintestinais: vômitos, náusea e desconforto abdominal;

- Distúrbios hepatobiliares: necrose hepática, insuficiência hepática aguda, icterícia,

hepatomegalia e sensibilidade anormal à palpação do fígado;

- Distúrbios gerais e condições do local de administração: palidez, hiperidrose e mal

estar geral;

- Exames laboratoriais alterados: bibirrubinemia aumentada, enzimas hepáticas

aumentadas, coeficiente internacional normalizado aumentado, tempo de protrombina

prolongado, fosfatasemia aumentada e lactato sanguíneo aumentado.

Os seguintes eventos clínicos são seqüelas de insuficiência hepática aguda e podem ser

fatais. Se esses eventos ocorrerem durante a insuficiência hepática aguda associada a

superdose com paracetamol (adultos e adolescentes com idade acima de 12 anos: > 7,5g

no intervalo de 8 horas; crianças com menos de 12 anos de idade: > 150mg/kg dentro de

8 horas) eles são considerados esperados:

- Infecções e infestações: septicemia, infecção fúngica e infecção bacteriana;

- Distúrbios do sangue e sistema linfático: coagulação intravascular disseminada,

coagulopatia e trombocitopenia;

- Distúrbios metabólicos e nutricionais: hipoglicemia, hipofosfatemia, acidose

metabólica e acidose láctica;

- Distúrbios do sistema nervoso central: coma (com superdose maciça de paracetamol

ou superdose de múltiplas drogas), encefalopatia e edema cerebral;

- Distúrbios cardíacos: cardiomiopatia;

- Distúrbios vasculares: hipotensão;

- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: insuficiência respiratória;

- Distúrbios gastrintestinais: pancreatite e hemorragia gastrintestinal;

- Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal aguda;

- Distúrbios gerais e condições do local de administração: falência múltipla de órgãos.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais

orientações sobre como proceder.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.