Bula do Ultrafer produzido pelo laboratorio Farmoquímica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Ultrafer_AR040814_Bula Profissional de Saúde
ULTRAFER®
Farmoquímica S/A
Comprimido Revestido / Solução Oral
100 mg / 50 mg/mL
BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE
ferripolimaltose
APRESENTAÇÕES:
Comprimido revestido – ferripolimaltose 100 mg - embalagem contendo blíster com 30 comprimidos.
Solução oral – ferripolimaltose 50 mg/mL - embalagem contendo frasco gotejador com 30 mL.
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS (comprimido revestido)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (solução oral)
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido revestido contém:
Excipientes: celulose microcristalina, povidona, manitol, croscarmelose sódica, dióxido de silício, amidoglicolato de
sódio, talco, estearato de magnésio, óxido de ferro vermelho, álcool etílico, macrogol, dióxido de titânio, álcool
polivinílico e água.
Cada mL da solução oral contém:
Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, sacarose, polissorbato 80, sucralose, essência de baunilha, essência de doce
de leite, ácido clorídrico e água.
Quantidade
por
comprimido
% da IDR (Ingestão Diária Recomendada) na posologia máxima diária
Adulto Gestante Lactante
ferripolimaltose 325 mg (1)
2142,86% 1111,11% 2000%
(1)
Equivalente a 100 mg de ferro elementar.
por mL
Lactente (2)
Criança (3)
Adulto
0-6 meses 7-11 meses 1-3 anos 4-6 anos 7-10 anos
ferripolimaltose 162,5 mg (1)
5555,56% -
12962,9%
444,45% -
555,56%
1666,67% 1666,67% 1111,11% 1428,57%
Equivalente a 50 mg de ferro elementar.
(2)
Cálculo percentual realizado considerando o peso médio do lactente para o período estabelecido, conforme NCHS
(National Center of Health Statistics), EUA, 2000.
(3)
Peso corporal até 35 kg.
Cada mL da solução equivale a 20 gotas.
Cada gota contém 2,5 mg de ferro elementar.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
Ultrafer®
é indicado no tratamento e prevenção das anemias ferroprivas.
Um estudo placebo controlado avaliou 48 homens com ferritina menor ou igual a 30 mcg/L. Os pacientes foram
randomizados para receberem IPC- ferripolimaltose - (200 mg de ferro) associado a placebo, FeSO4 (180 mg de ferro)
associado a placebo ou duas apresentações com placebo. Após seis meses, a concentração de ferritina aumentou 2,2
pontos no grupo do FeSO4 (p<0,001) e 1,3 pontos no grupo IPC (p<0,001 versus placebo). A ferritina eritrocitária, que é
considerada um melhor marcador para as reservas de ferro, aumentou igualmente em ambos os grupos de tratamento
ativo. Hemoglobina também aumentou em ambos os grupos (1% no grupo FeSO4 e 2,2% no grupo IPC, p<0,001 vs
placebo em ambos os casos). Três pacientes que receberam 180 mg de ferro como sulfato ferroso microencapsulado e
dois que receberam 200 mg de ferro como ferripolimaltose relataram distúrbios gastrointestinais. (1,7)
Um estudo avaliou 46 doadores de sangue (23 com ferritina < 20 mcg/L e Hb>13,5 g/dL e outros 23 com ferritina 50-150
mcg/L). Ambos os grupos foram randomizados para receberem 100 mg de IPC ou placebo, duas vezes ao dia por
cinquenta e seis dias. No grupo com deficiência de ferro, a terapia com ferripolimaltose resultou em um aumento
significativo da hemoglobina (14,3 para 15,0 g/dl; p= 0,03) e da ferritina sérica (16,2 para 43,2 mcg/L; p=0,002). No
grupo placebo não houve mudança significativa no nível de hemoglobina e uma pequena, porém significativa, elevação
da ferritina. Distúrbios gastrointestinais não foram relatados. (2,7)
Um estudo avaliou o efeito da terapia com ferro em 159 doadores de sangue com anemia (Hb<133 g/L nos homens e
<116 g/L nas mulheres). Os pacientes foram randomizados para receberem 60 mg de ferro, duas vezes ao dia, como
FeSO4 (grupo 1), 100 mg de ferro, uma vez ao dia, como IPC (grupo 2) e 100 mg de ferro, duas vezes ao dia, como IPC
(grupo 3). Ambos os grupos de tratamento com IPC ingeriram os comprimidos com as refeições. Oitenta por cento dos
pacientes do grupo 1 e 3 alcançaram valores normais de hemoglobina em torno de doze semanas, porém no grupo 2 essa
porcentagem foi de 50%. Da mesma forma, a proporção de pacientes com melhora na saturação da transferrina para os
níveis de normalidade foi significativamente melhor nos grupos 1 e 3 quando comparados ao grupo 2 (p<0,01).
Entretanto, as reservas corporais de ferro, representadas pela ferritina, foram maiores no grupo 1 e não houve diferença
significativa nesse item entre os grupos dois e três. Houve interrupção do tratamento devido aos efeitos adversos em onze
casos (20%) no grupo que recebeu sulfato ferroso, porém em nenhum paciente recebendo IPC. A incidência de efeitos
adversos gastrintestinais foi similar com ambas as doses de IPC. (3,7)
Estudo prospectivo, placebo-controlado, avaliou os efeitos da suplementação de ferro no status de ferro, função
cognitiva, comportamento afetivo e performance escolar em 120 adolescentes com diferentes status de ferro no
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organismo. Esses adolescentes foram divididos em quatro grupos: grupo controle com placebo (CP), grupo controle
com suplemento (CS), grupo com deficiência de ferro (ID) e grupo com anemia por deficiência de ferro (IDA). IPC
contendo 100 mg de ferro elementar por dia foi administrado seis vezes por semana para os três grupos (CS, ID, IDA),
enquanto o placebo foi administrado para o grupo controle placebo, ambos os tratamentos por oito meses. Os três grupos
que receberam suplemento (CS, ID e IDA), apresentaram aumento significativo (p<0,01) na Hb, saturação da transferrina
e ferritina sérica na oitava semana enquanto no grupo placebo não houve aumento significativo. Testes de performance
cognitiva e escolar para os três grupos que receberam suplemento aumentaram da análise de base até quatro meses e de
quatro meses até oito meses enquanto nenhum aumento foi observado no grupo placebo. Nenhum aumento foi detectado
no escore de comportamento afetivo para nenhum dos grupos. Nesse estudo nenhum efeito adverso foi relatado. (4)
Estudo de metanálise que utilizou os padrões e critérios descritos pelo grupo Cochrane, com o objetivo de estabelecer se
existe diferença em relação à eficácia e segurança do IPC quando comparado com o sulfato ferroso. A metanálise de
estudos conduzidos em adultos com anemia por deficiência de ferro, comparando IPC com sulfato ferroso em doses
equivalentes, mostrou níveis semelhantes de hemoglobina e, nos subgrupos onde foi analisada, da saturação de
transferrina. Nos três estudos em adultos que incluíram a dosagem de ferritina, a concentração de ferritina foi
significativamente menor no grupo IPC quando comparado com sulfato ferroso, apesar dos valores semelhantes de
hemoglobina entre os grupos. A tolerância ao IPC em adultos foi melhor que aquela com sulfato ferroso em todos os
estudos comparativos considerados. Essa diferença significativa entre os grupos também foi percebida quando analisadas
as reações adversas individuais. Os resultados desse estudo indicam que IPC possui uma relação risco/benefício melhor
que sulfato ferroso, quando analisado o tratamento em adultos com anemia ferropriva. (5)
Um estudo randomizado, duplo-cego, paralelo, comparou a eficácia, segurança, adesão e custo/benefício do IPC com o
sulfato ferroso em 100 gestantes com hemoglobina <9 g/dL e ferritina <12 mcg/L. Essas pacientes foram divididas em
dois grupos: um grupo recebeu IPC 100 mg de ferro elementar e o outro grupo recebeu SF (120 mg de ferro elementar)
diariamente por oito semanas. Aumentos estatisticamente significativos nos valores de Hb, PCV, MCV, MCH, MCHC,
ferro sérico e ferritina foram observados em ambos os grupos no final de oito semanas (p<0,001). A adesão ao tratamento
foi significativamente maior no grupo IPC (91%) quando comparado com o grupo SF (87%). A avaliação do custo total
do tratamento foi comparável entre os dois grupos. (6)
Uma revisão sobre o complexo hidróxido férrico polimaltose mostra que o ferro possui biodisponibilidade oral
significativa, especialmente em pacientes com deficiência de ferro. Numerosos estudos em homens, mulheres, crianças e
lactentes mostram a eficácia do IPC no tratamento da anemia ferropriva. Em relação à aceitação e adesão dos pacientes,
IPC apresenta uma vantagem em relação aos sais de ferro. Vários estudos mostram uma menor taxa de interrupção de
tratamento com IPC quando comparado aos sais de ferro. Esse fato é normalmente associado com a menor incidência de
efeitos adversos relacionados ao trato gastrintestinal. (7)
1
Toumainen TP; et al. Oral supplementation with ferrous sulphate but not with non ionic iron polymaltose complex increases the
susceptibility of plasma lipopretein to oxidation. Nutr. Res. 1999; 19:1121-1132.
2
Mackintosh W., Jacobs P. Response in serum ferritin and haemoglobin to iron therapy in blood donors. Amer. J. Hematol, 1988;
27:17-19.
3
Jacobs P.; Fransman D.; Coclan P. Comparative bioavailability of ferric polymaltose and ferrous sulphate in iron deficient blood
donors. J. Clin. Apheresis, 1993; 8:89-95.
4
Devaki P.B; ChandraR.K; Geisser P. Effects of Oral Iron (III) Hydroxide Polymaltose Complex supplementation on Hemoglobin
Increase, Cognitive Function, Affective Behavior and Scholastic Performance of Adolescents with Varying Iron Status.
Arzneimittelforshung, 2009; 59 (6): 303-310.
5
Toblli J.E.; Brignoli R. Iron (III) - hydroxide Polymaltose Complex in Iron Deficiency Anemia. Review and meta-analysis.
Arzneimitell - Forshung ( Drug Research), 2007; 57 (6ª): 431-438.
6
Saha L. Comparison of efficacy, tolerability, and cost of iron polymaltose complex with ferrous sulphate in the treatment of iron
deficiency anemia in pregnant women. MedGenMed, 2007; 9 (1).
7
Geisser P. Safety and Efficacy of Iron (III)-hydroxide Polymaltose Complex. Arzneimittel-Forschung (Drug Research), 2007; 57 (6ª):
439-452.
FARMACODINÂMICA
Os núcleos polinucleares de hidróxido de ferro III são envolvidos em moléculas de polimaltose, com ligação não
covalente, resultando em um complexo de massa molecular de aproximadamente 50.300 Dáltons. Com estas
características, a difusão da ferripolimaltose através da membrana da mucosa é cerca de quarenta vezes menor do que a
difusão do ferro II hexa-aquo. O complexo é estável e não libera ferro iônico em condições fisiológicas. A estrutura da
ligação do ferro nos núcleos polinucleares é similar à estrutura da ferritina. Devido a essa similaridade, apenas o ferro III
do complexo é absorvido por um processo de absorção ativa. Por meio de troca competitiva de ligações, qualquer
proteína ligante de ferro no fluido gastrintestinal e na superfície do epitélio pode retirar o ferro III do complexo
polimaltosado. O ferro absorvido é armazenado principalmente do fígado, ligado à ferritina. Posteriormente, na medula
óssea, ele é incorporado à hemoglobina.
O complexo de ferripolimaltose não apresenta atividade pró-oxidativa, como os sais de ferro II. A suscetibilidade à
oxidação das lipoproteínas como VLDL + LDL é reduzida.
Dados pré-clínicos de segurança
Não se pôde determinar a DL50 de ferripolimaltose em estudos com ratos e camundongos tratados com doses orais de até
2.000 mg de ferro/kg de peso corporal, comprovando a elevada segurança do complexo de ferripolimaltose em
comparação com sais de ferro.
FARMOCINÉTICA
Absorção
A absorção de ferro é aumentada quando os depósitos de ferro estão reduzidos.
O ferro contido em Ultrafer®
se torna estável em meio ácido, onde é absorvido especialmente no duodeno e jejuno, sendo
transportado pela transferrina e conduzido aos depósitos e à medula óssea, onde será realizada a síntese de hemoglobina.
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Distribuição
O ferro está amplamente distribuído no organismo humano. Cerca de 30% se encontram em depósitos, especialmente no
fígado, baço e medula óssea, em forma de ferritina e hemossiderina.
Eliminação
Uma fração da dose administrada é eliminada pelas fezes.
Ultrafer®
é contraindicado nos casos de:
diabetes mellitus (para a forma farmacêutica solução oral);
condições caracterizadas por excesso de ferro: hemocromatose e hemossiderose;
todas as anemias não ferropênicas, tais como anemia hemolítica, perniciosa, falciforme, talassemia, anemia do chumbo,
anemia sideroacréstica, anemia devido a tumores e infecções (sem deficiência de ferro), anemia associada à leucemia
aguda ou crônica;
processos que impedem a absorção do ferro quando administrado pela via oral, como diarreia crônica e retocolite
ulcerativa;
hepatopatia aguda;
hipersensibilidade aos sais de ferro ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Este medicamento (comprimido revestido) é contraindicado para menores de 12 anos.
Atenção diabéticos: (solução oral) contém açúcar.
Ultrafer®
deve ser administrado com cautela nas seguintes situações:
em pacientes portadores de hepatite, infecções agudas e distúrbios inflamatórios do trato gastrintestinal (como
enterite), pancreatite, úlcera péptica ou doença renal;
em pacientes submetidos a transfusões repetidas de sangue, situação em que o tratamento deve ser realizado sob
rigoroso controle médico e observação do quadro sanguíneo, pois pode ocorrer o risco de uma sobrecarga férrica.
As anemias devem ser tratadas sob o controle médico e com a avaliação de exames periódicos de sangue.
Caso ocorra insuficiência do tratamento, este deve ser reavaliado juntamente com o diagnóstico.
A adesão ao tratamento é a melhor forma de restabelecer os níveis normais de ferro no sangue.
Idosos
Com as doses diárias recomendadas não foram observados problemas nestes pacientes. Entretanto, devido a uma possível
diminuição das secreções gástricas, a absorção de ferro pode ser reduzida.
Lactação
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O ferro ligado à lactoferrina passa para o leite materno em pequenas quantidades, mas é pouco provável que a
administração de Ultrafer®
produza algum efeito indesejável no lactente. Não há relatos de problemas derivados da
administração de ferro nas doses terapêuticas recomendadas. Durante a lactação, Ultrafer®
deve ser administrado sob
controle e prescrição médica.
Gravidez
pode ser administrado durante o período de gravidez, desde que sob orientação médica.
Os estudos de reprodução em animais não mostram riscos para o feto e os estudos controlados em mulheres grávidas não
evidenciaram riscos para a mãe e para o feto, depois do primeiro trimestre de gravidez. Não existem elementos que
sugiram algum risco da administração de ferro durante o primeiro trimestre de gravidez.
Categoria A de risco na gravidez: Em estudos controlados em mulheres grávidas, o fármaco não demonstrou risco para o
feto no primeiro trimestre de gravidez. Não há evidências de risco nos trimestres posteriores, sendo remota a
possibilidade de dano fetal.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-
Interação medicamento-medicamento
Cálcio, antiácidos e oxalatos podem diminuir a absorção de ferro e, por isso, devem ser administrados com intervalo de,
pelo menos, duas horas do uso de Ultrafer®
.
Os sais de ferro podem afetar a absorção de etidronato e das fluoroquinolonas, logo deve ser observado um intervalo
de, pelo menos, duas horas entre a administração destas substâncias e a de Ultrafer®
Ultrafer®
pode reduzir os efeitos da penicilina.
Interação medicamento-substância
A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas causa aumento do depósito de ferro no fígado e aumenta a probabilidade de
efeitos adversos e até tóxicos do ferro quando em uso prolongado.
Interação medicamento-exame laboratorial
A coloração escura das fezes durante o uso de Ultrafer®
não é característica específica deste medicamento, mas de
todos compostos de ferro, e não tem relevância clínica.
Cuidados de conservação
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Ultrafer®
(comprimido revestido) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), em sua embalagem
original. Proteger da umidade.
(solução oral) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), em sua embalagem original.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Comprimido revestido: comprimidos revestidos, elípticos, de coloração rosa e faces lisas. Livre de partículas estranhas.
Odor característico.
Solução oral: líquido de cor marrom escuro, com sabor e odor de baunilha. Livre de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMPRIMIDO REVESTIDO
Modo de usar
Ultrafer®
deve ser tomado durante ou imediatamente após as refeições.
Posologia
Cada comprimido contém 100 mg de ferro elementar.
As doses e o tempo do tratamento vão depender do grau de deficiência de ferro.
Crianças maiores que 12 anos, adultos e lactantes
- Prevenção da anemia ferropriva: um comprimido, uma vez ao dia, por um a dois meses.
- Tratamento da anemia ferropriva: um comprimido, uma a três vezes ao dia, por três a cinco meses até a normalização
dos valores da hemoglobina. Posteriormente, a terapia deve ser continuada com um comprimido por dia, por várias
semanas (dois a três meses), com o objetivo de restaurar as reservas de ferro.
Em casos de anemia ferropriva grave ou de necessidade elevada de ferro, as doses podem ser aumentadas, a critério
médico, ou se necessário, a critério médico, pode ser avaliada a necessidade de uso do ferripolimaltose parenteral como
tratamento inicial.
Mulheres grávidas
- Prevenção da deficiência de ferro: um comprimido ao dia.
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- Tratamento da anemia ferropriva: um comprimido, duas a três vezes ao dia, até a normalização dos valores de
hemoglobina. Posteriormente a terapia deve ser continuada com um comprimido ao dia, pelo menos até o final da
gravidez, com o objetivo de restaurar as reservas de ferro.
Este medicamento (comprimido revestido) não deve ser partido, aberto ou mastigado.
SOLUÇÃO ORAL
Para facilitar a administração da dose, Ultrafer®
pode ser misturado em água ou suco de fruta.
Cada gota contém 2,5 mg de ferro elementar.
Como orientação:
0,2 mL 4 gotas 10 mg de ferro elementar
0,5 mL 10 gotas 25 mg de ferro elementar
1 mL 20 gotas 50 mg de ferro elementar
Prevenção da deficiência de ferro
- Bebês (até 1 ano de idade): uma gota por kg de peso por dia.
- Crianças menores de 12 anos de idade (com peso corporal até 35 kg): dez a vinte gotas (0,5mL a 1 mL) por dia.
- Adultos e crianças maiores de 12 anos de idade: vinte a trinta gotas (1 mL a 1,5 mL) por dia.
Tratamento das anemias ferroprivas
- Bebês (até 1 ano de idade): duas gotas por kg de peso por dia.
- Crianças menores de 12 anos de idade (com peso corporal até 35 kg): vinte gotas (1 mL) uma ou duas vezes por dia.
- Adultos e crianças maiores de 12 anos de idade: quarenta gotas (2 mL) uma ou duas vezes por dia.
Doses de Ultrafer®
na prevenção e tratamento da deficiência de ferro para bebês (até 1 ano de idade):
Peso
corporal
Dose na prevenção da deficiência de ferro Dose no tratamento da anemia ferropriva
Gotas por dia mg de ferro elementar Gotas por dia mg de ferro elementar
3 kg 3 7,5 6 15
4 kg 4 (0,2 mL) 10 8 20
5 kg 5 12,5 10 (0,5 mL) 25
6 kg 6 15 12 30
7 kg 7 17,5 14 35
8 kg 8 20 16 40
9 kg 9 22,5 18 45
10 kg 10 (0,5 mL) 25 20 (1 mL) 50
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): fezes escuras (reação comum a todos os compostos que contêm ferro).
Reações incomuns (>1/1.000 e < 1/100): dor de cabeça, dor abdominal, diarreia, constipação, sensação de plenitude
gástrica, vômito e náusea.
Reações muito raras (< 1/10.000): sensação de calor, rubor, taquicardia, prurido e erupções cutâneas.
As doses recomendadas são bem toleradas. Doses excessivas são prejudiciais, podendo provocar crises hemolíticas
graves.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.