Bula do Uni Cefalexin para o Profissional

Bula do Uni Cefalexin produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Uni Cefalexin
União Química Farmacêutica Nacional S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO UNI CEFALEXIN PARA O PROFISSIONAL

UNI CEFALEXIN

(cefalexina monoidratada)

União Química Farmacêutica Nacional S.A

Pó para suspensão oral

250 mg/5 mL

1

cefalexina monoidratada

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Pó para suspensão oral 250 mg/5 mL: embalagem contendo frasco com pó para preparação de 60 ou 100 mL de suspensão oral reconstituída,

acompanhado de copo medida.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada 5 mL de suspensão oral reconstituída contém:

cefalexina monoidratada..............................................................................................................276,1 mg*

*Equivalente a 250 mg de cefalexina

Excipientes: carmelose sódica, citrato de sódio, benzoato de sódio, metilparabeno, propilparabeno, dióxido de silício, dimeticona, corante

amarelo crepúsculo, aroma de laranja e sacarose.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

UNI CEFALEXIN é indicado para o tratamento de infecções causadas por cepas suscetíveis dos micro-organismos descritos em

“Microbiologia” no item “3. Características farmacológicas”.

Infecções do trato respiratório causadas por Streptococcus pneumoniae ou Streptococcus pyogens. A penicilina é o antibiótico de escolha

no tratamento e prevenção de infecções estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática. A cefalexina é geralmente eficaz na

erradicação de estreptococos da nasofaringe, contudo, dados substanciais estabelecendo a eficácia da cefalexina na prevenção da febre

reumática não estão disponíveis até o momento.

UNI CEFALEXIN tem sido utilizado como alternativa à amoxicilina ou ampicilina na prevenção de endocardite estreptocócica alfa-

hemolítica (grupo Viridans) em pacientes alérgicos à penicilina com alto risco de endocardite bacteriana após procedimentos dentários ou do

trato respiratório superior (ver item “8. Posologia e modo de usar”). UNI CEFALEXIN não deve ser utilizado para a profilaxia em

pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade do tipo imediata (anafilaxia, angioedema ou urticária) à penicilina.

Otite média devida a Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, estafilococos, estreptococos ou Moraxella catarrhalis.

Infecções da pele e tecidos moles causadas por estafilococos e/ou estreptococos.

Infecções ósseas causadas por estafilococos e/ou Proteus mirabilis.

Infecções do trato geniturinário incluindo prostatite aguda, causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis ou Klebsiella pneumoniae.

Nota: deverão ser realizados testes de suscetibilidade à cefalexina antes e durante a terapia. Caso o patógeno não seja suscetível à cefalexina,

terapia apropriada deve ser aplicada. Estudos da função renal devem ser efetuados quando indicado.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em um estudo com 22 pacientes, a cefalexina foi administrada para o tratamento de 22 infecções no trato urinário e 3 infecções na pela. A

cefalexina foi efetiva no tratamento de infecções em tratos urinários anatomicamente normais mas não em tratos urinários deformados ou

obstruídos. 70% dos pacientes sem anormalidades estruturais no trato urinário foram curados quando tratados com cefalexina enquanto

apenas 8% dos pacientes com alterações estruturais no trato urinário foram curados. As infecções na pele foram curadas.3

Em um estudo com 64 pacientes, a cefalexina foi comparada à ampicilina no tratamento de infecções no trato urinário. Ambas apresentaram

eficácias similares. Em 21 dos 31 pacientes tratados com cefalexina e em 20 dos 30 pacientes tratados com ampicilina, a urina estava estéril

três semanas após o início do tratamento. Os resultados bacteriológicos na primeira e oitava semana também foram similares nos dois

grupos. Ambas a drogas mostraram-se ineficazes na presença de anormalidades anatômicas no trato urinário, em nenhum dos 10 pacientes

com anormalidades observadas na pielografia a urina estava estéril na oitava semana. Não foram observados eventos adversos graves

atribuíveis à cefalexina, que pareceu ser melhor tolerada que a ampicilina.4

A cefalexina apresenta menor atividade in vitro contra estreptococos beta-hemolíticos que as penicilinas, mas atinge concentrações séricas

mais altas após administração oral. Em um estudo envolvendo 74 pacientes acompanhados após tratamento para faringite causada por

estreptococos beta-hemolíticos, dos quais 66 (89%) apresentaram penicilina ou cefalexina na urina após 7 dias de tratamento, foi possível

observar sucesso bacteriológico em aproximadamente 100% dos pacientes após 7 ou 10 dias após tratamento com penicilina ou cefalexina.

Estes resultados indicam que a cefalexina é uma alternativa efetiva à penicilina no tratamento de faringite por estreptococo beta-hemolítico.5

A eficácia de cefalexina foi estudada em relação à eficácia de fenoximetilpenicilina e penicilina benzatina no tratamento de 128 pacientes

com faringite por estreptococo beta-hemolítico; todos, com exceção de seis, apresentaram estreptococos A isolados de culturas da garganta.

Aproximadamente metade, 66 pacientes, receberam cefalexina por 10 dias; 34 pacientes receberam fenoximetilpenicilina e 28 pacientes

receberam uma única injeção de penicilina benzatina. Houve quatro falhas terapêuticas determinadas bacteriologicamente após o tratamento:

duas no grupo recebendo tratamento com cefalexina, uma no grupo recebendo penicilina oral e outra no grupo recebendo penicilina

intramuscular. Taxas de cura similares, de 96,7; 97,1 e 96,4% foram obtidas para os respectivos esquemas de tratamento. Apesar da

penicilina benzatina ser o tratamento de escolha na maioria dos casos, a cefalexina é uma alternativa tão eficaz quanto a penicilina oral na

eliminação de estreptococos grupo A da faringe quando se desejar o tratamento oral para faringe estreptocócica.6

A cefalexina tem boa absorção gastrintestinal e é excretada em altas concentrações na urina. Mesmo em paciente com diminuição da função

renal, as concentrações de cefalexina presentes na urina são adequadas para o tratamento da maioria das infecções do trato urinário causadas

por Escherichia coli, Klebsiella e Proteus mirabilis. Em pacientes anéfricos, dose única de 250 ou 500 mg de cefalexina resultaram em

concentrações séricas altas e prolongadas. As concentrações de pico foram observadas geralmente em 1 hora.7

Referência bibliográficas

1. Drug Information for Health Care Professional – USP DI, 27th

Edition. 2007, Thomson – Micromedex.

2. Drug information, 2010, American Society of Health-System Pharmacists.

3. Lyons RW, Andriole VT. Cephalexin: clinical and laboratory studies. Yale J Biol Med. 1971 Oct; 44(2): 187-198.

2

4. Davies JA, Strangeways JEM, Mitchell RG, Beilin LJ, Ledingham JGG, Holt JM. Comparative double-blind trial of cephalexin and

ampicilinn in treatment of urinary infections. Br Med J. 1971 Jul 24; 3(5768): 215-217.

5. Rabinovitch M, MacKenzie R, Brazeau M, Marks MI. Treatment of streptococcal pharyngitis. I. Clinical evaluation. Can Med Assoc J.

1973 May 19; 108(10): 1271-1274.

6. Matsen JM, Torstenson O, Siegel SS, Bacaner H. Use of abvailable dosage forms of cephalexin in clinical comparison with

phenoxymethil penicillin and benzathine penicillin in the treatment of streptococcal pharyngitis in children. Antimicrob Agents

Chemother. 1974 Oct, 6(4): 501-506.

7. Reisberg BE, Mandelbaum JM. Cephalexin: absorption and excretion as related to renal function and hemodialysis. Infect Immun. 1971

Apr; 3(4): 540-543.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Descrição

A cefalexina é um antibiótico semissintético do grupo das cefalosporinas para administração oral. É um pó cristalino branco, com sabor

amargo. A solubilidade em água é baixa à temperatura ambiente; 1 ou 2 mg/mL podem ser dissolvidos rapidamente, porém, concentrações

mais altas são obtidas com dificuldade.

Farmacocinética

A cefalexina é estável em meio ácido, podendo ser ingerida independente da alimentação do paciente. É rapidamente absorbida após

administração oral. As médias dos níveis sanguíneos máximos, obtidos uma hora após administração via oral, foram aproximadamente 9

mcg/mL após dose de 250 mg, 18 mcg/mL após dose de 500 mg e 32 mcg/mL após dose de 1 g. Níveis mensuráveis estavam presentes 6

horas após a administração. A cefalexina é excretada na urina por filtração glomerular e secreção tubular. Os estudos demonstraram que mais

de 90% da droga foram excretados inalterados na urina dentro de 8 horas. As concentrações máximas encontradas na urina durante este

período foram de aproximadamente 1.000 mcg/mL após dose de 250 mg, 2.200 mcg/mL após dose de 500 mg e 5.000 mcg/mL após dose de

1 g.

Microbiologia

Testes in vitro demonstram que as cefalosporinas são bactericidas porque inibem a síntese da parede celular. A cefalexina mostrou ser ativa

tanto in vitro como em infecções clínicas contra a maioria dos seguintes micro-organismos (ver item “1. Indicações):

Aeróbicos gram-positivos:

- Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de penicilinase);

- Staphylococcus epidermidis (cepas suscetíveis à penicilina);

- Streptococcus pneumoniae (cepas suscetíveis à penicilina);

- Streptococcus pyogenes.

Aeróbicos gram-negativos:

- Escherichia coli;

- Haemophilus influenzae;

- Klebsiella pneumoniae;

- Moraxella catarrhalis;

- Proteus mirabilis.

Nota: os estafilococos meticilino resistentes e a maioria das cepas de enterococos (Enterococcus faecalis) são resistentes às cefalosporinas

incluindo a cefalexina. A cefalexina não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter spp.; Morganella morganii e Proteus vulgaris. A

cefalexina não tem atividade contra as espécies de Pseudomonas spp. ou Acinetobacter calcoaceticus. Os Streptococcus pneumoniae

penicilino resistentes apresentam usualmente resistência cruzada aos antibióticos betalactâmicos.

Testes de suscetibilidade

Técnicas de difusão – os métodos quantitativos baseados em medidas de diâmetro de halos de inibição fornecem estimativas reprodutíveis

da suscetibilidade da bactéria às substâncias antimicrobianas. Um desses métodos padronizados, que foi recomendado para uso com discos

de papel para testar a suscetibilidade dos micro-organismos à cefalexina, utiliza discos com 30 mcg de cefalotina. A interpretação do

método correlaciona os diâmetros dos halos de inibição obtidos com os discos com a concentração inibitória mínima (CIM) para cefalexina.

Resultados de testes laboratoriais de suscetibilidade utilizando disco único padrão de 30 mcg de cefalotina devem ser interpretados de acordo

com os seguintes critérios.

Diâmetro do halo (mm) Interpretação

≥ 18 (S) Suscetível

15 – 17 (I) Intermediário

≤ 14 (R) Resistente

Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado

“intermediário” sugere que o micro-organismo deve ser suscetível se altas doses forem usadas ou se a infecção estiver confinada nos tecidos

e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão

suficientes para inibir o micro-organismo e outra terapia deve ser selecionada.

Procedimentos padronizados requerem o uso de cepas-controle de micro-organismos (cepas ATCC). Os discos de 30 mcg de cefalotina

devem produzir o seguinte halo de inibição:

Micro-organismo Diâmetro do halo (mm)

Escherichia coli ATCC 25922 15 – 21

Staphylococcus aureus ATCC 25923 29 – 37

Técnicas de diluição – os métodos quantitativos usados para determinar os valores de CIM fornecem estimativas reprodutíveis da

suscetibilidade da bactéria às substâncias antimicrobianas. Um desses métodos padronizados utiliza um método padronizado de diluição (em

caldo, ágar, microdiluição) ou equivalente com cefalotina. Os resultados da CIM devem ser interpretados de acordo com os seguintes

critérios:

CIM (mcg/mL) Interpretação

3

≤ 8 (S) Suscetível

16 (I) Intermediário

≥ 32 (R) Resistente

e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações não serão suficientes para

inibir o micro-organismo e outra terapia deve ser selecionada.

Procedimentos padronizados requerem o uso de cepas controle de micro-organismos (cepas ATCC). A cefalotina padrão em pó deve

fornecer os seguintes valores de CIM:

Micro-organismo Variação do CIM (mcg/mL)

Eschericha coli ATCC 25922 4 – 16

Staphylococcus aureus ATCC 29213 0,12 – 0,5

4. CONTRAINDICAÇÕES

UNI CEFALEXIN é contraindicado para pacientes com histórico de reação alérgica a penicilinas, penicilamina ou cefalosporinas.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Antes de ser instituído o tratamento com UNI CEFALEXIN, deve-se verificar se o paciente já teve reações de hipersensibilidade a algum

medicamento, especialmente às cefalosporinas e/ou às penicilinas e penicilamina.

Há evidência clínica e laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as cefalosporinas. Foram relatados casos de

pacientes que apresentaram reações graves (incluindo anafilaxia) a ambas as drogas. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma

de alergia, particularmente a drogas, deve receber antibióticos com cautela, inclusive o UNI CEFALEXIN.

Os pacientes devem ser acompanhados cuidadosamente para que qualquer reação adversa ou manifestação inusitada de idiossincrasia à droga

possa ser detectada. Se ocorrer uma reação alérgica ao UNI CEFALEXIN, a droga deverá ser suspensa e o paciente tratado com drogas

apropriadas (por ex: epinefrina (adrenalina) ou outras aminas pressoras, anti-histamínicos ou corticosteroides).

Foi relatada colite pseudomembranosa com praticamente todos os antibióticos de amplo espectro (incluindo os macrolídeos, penicilinas

semissintéticas e cefalosporinas); portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia em associação ao

uso de antibióticos.

O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon e pode permitir o crescimento excessivo de clostrídeos. Estudos

indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é uma causa primária da colite associada a antibióticos.

Essas colites podem variar de leve a gravíssima. Após a confirmação do diagnóstico de colite pseudomembranosa, medidas terapêuticas

apropriadas devem ser adotadas. Casos leves de colites pseudomembranosas usualmente respondem somente à interrupção do tratamento.

Em casos de moderada a grave, deve-se considerar a administração de fluidos e eletrólitos, a suplementação proteica e o tratamento com

antibacteriano clinicamente efetivo contra colite por Clostridium difficile.

Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de doença gastrintestinal, particularmente colite.

O uso prolongado de UNI CEFALEXIN pode resultar no crescimento aumentado de micro-organismos não suscetíveis. A observação

cuidadosa do paciente é essencial. Se uma superinfecção ocorrer durante a terapia, devem-se tomar as medidas apropriadas.

Este medicamento deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência renal grave. Tal condição requer uma observação

clínica cuidadosa, bem como exames de laboratório frequentes, porque a dose segura poderá ser menor do que a usualmente recomendada.

Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade

A administração oral diária de cefalexina a ratos, em doses de 250 ou 500 mg/kg, antes e durante a gravidez, ou a ratos e camundongos

somente durante o período de organogênese, não teve efeito adverso na fertilidade, viabilidade fetal, peso fetal ou tamanho da ninhada. A

cefalexina não mostrou aumento de toxicidade em ratos recém-nascidos e em desmamados, comparados com ratos adultos.

Uso na gravidez – categoria de risco B

Estudos em animais não revelaram evidências de danos fetais ocasionados pela cefalexina. Entretanto, não há estudos adequados e bem

controlados em gestantes, devido ao fato dos estudos de reprodução em animais nem sempre predizerem as respostas em humanos, a

cefalexina pode ser usada durante a gravidez somente se realmente necessária.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso na lactação

A excreção de cefalexina no leite aumentou até 4 horas após uma dose de 500 mg, alcançando o nível máximo de 4 mcg/mL, decrescendo

gradualmente até desaparecer 8 horas após a administração. Portanto, UNI CEFALEXIN deve ser administrado com cuidado a mulheres que

estão amamentando.

Uso em idosos

Em estudos clínicos não foram observadas diferenças na segurança e eficácia da cefalexina em idosos e em pacientes mais jovens.

A cefalexina é excretada principalmente pelos rins, e o risco de reações tóxicas a esta droga pode ser maior em pacientes com a função renal

diminuída. Pacientes idosos têm maior probabilidade de apresentar a função renal diminuída, portanto a dose deve ser selecionada com

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A probenecida pode aumentar e prolongar os níveis plasmáticos das cefalosporinas.

Os diuréticos de alça podem aumentar o risco de toxicidade renal com as cefalosporinas (recomenda-se monitorar a função renal).

Interações com testes laboratoriais

Testes de Coombs Diretos positivos foram relatados durante o tratamento com antibióticos cefalosporínicos. Em estudos hematológicos, nas

provas de compatibilidade sanguínea para transfusão, quando são realizados Testes Minor de Antiglobulina, ou nos Testes de Coombs nos

recém-nascidos, cujas mães receberam antibióticos cefalosporínicos antes do parto, deverá ser lembrado que um resultado positivo poderá ser

atribuído à droga.

4

Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict ou Fehling ou com os comprimidos de

Clinitest®

.

7.CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); proteger da luz e umidade.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico: cápsula de gelatina dura, corpo amarelo e tampa azul escura, contendo pó branco a quase branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

UNI CEFALEXIN é administrado por via oral.

Atenção: antes da administração, deve ser verificada a capacidade do paciente de deglutir o medicamento na forma de cápsula.

Posologia

Adultos e adolescentes

Cistite não complicada; faringite; infecção da pele e tecidos moles; amigdalite: 500 mg a cada 12 horas.

Nota: o tratamento de cistite é indicado apenas para adultos e adolescentes com mais de 15 anos, e deve durar de 7 a 14 dias.

Endocardite bacteriana em pacientes alérgicos a penicilina (profilaxia): 2 g, em dose única, uma hora antes do início do procedimento

(ver item “1. Indicações”).

Outras infecções:

 Leve a moderada: 250 mg* a cada 6 horas;

 Grave: até 1 g a cada 6 horas

*UNI CEFALEXIN cápsula deve ser administrado somente em doses múltiplas de 500 mg. Para outras doses recomenda-se a administração

de UNI CEFALEXIN pó para suspensão oral.

Dose máxima para adultos: 4 g por dia.

Crianças

UNI CERFALEXIN cápsula não é indicado para pacientes pediátricos. Recomenda-se a administração de UNI CEFALEXIN pó para

suspensão oral.

Idosos

Não é necessário ajuste de dose. Ver “Adultos e adolescentes” acima.

Pacientes idosos têm a maior chance de ter a função renal diminuída. Pode ser necessário administrar doses menores.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reações adversas raras

Gastrintestinais – a reação adversa mais frequente tem sido a diarreia, sendo raramente grave o bastante para determinar a cessação da

terapia. Sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com antibiótico. Tem também ocorrido

dispepsia e dor abdominal.

Náuseas e vômitos têm sido relatados raramente. Como acontece com algumas penicilinas ou cefalosporinas, têm sido raramente relatadas

hepatite transitória e icterícia colestática.

Hipersensibilidade – foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas, urticária, angioedema e raramente eritema

multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise tóxica epidérmica. Essas reações geralmente desaparecem com a suspensão da droga.

Terapia de suporte pode ser necessária em alguns casos. Anafilaxia também foi relatada.

Reações adversas muito raras

Outras reações têm incluído prurido anal e genital, monilíase genital, vaginite e corrimento vaginal, tonturas, fadiga, dor de cabeça, agitação,

confusão, alucinações, artralgia, artrite e doenças articulares. Tem sido raramente relatada nefrite intersticial reversível. Eosinofilia,

neutropenia, trombocitopenia e elevações moderadas da aspartato aminotransferase (AST) no soro e alanina aminitransferase (ALT) no soro

têm sido referidas.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.