Bula do Vacina Influenza (Fragmentada e Inativada) produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
IDFlu – 9mcg 10/2012 Profissional
vacina influenza (fragmentada e inativada)
CEPAS 2013 – Hemisfério Sul – 9mcg/cepa
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Suspensão injetável.
- Cartucho contendo uma seringa com sistema de microinjeção e microagulha acoplada pré-enchida
com 1 dose de 9mcg/cepa em 0,1mL.
- Cartucho contendo dez seringas com sistemas de microinjeção e microagulhas acopladas pré-enchidas
- Cartucho contendo vinte seringas com sistemas de microinjeção e microagulhas acopladas pré-enchida
A vacina influenza (fragmentada e inativada) deve ser administrada por VIA INTRADÉRMICA.
USO ADULTO ENTRE 18 E 59 ANOS
COMPOSIÇÃO
As substâncias ativas são vírus influenza (fragmentados e inativados) das seguintes cepas*:
A/California/7/2009 (H1N1)pdm09 - Cepa derivada utilizada
NYMC X-179A 9 microgramas de hemaglutinina
A/Victoria/361/2011 (H3N2) - Cepa derivada utilizada IVR-165 9 microgramas de hemaglutinina
B/Wisconsin/1/2010 – Cepa análoga utilizada NYMC BX-39
derivada de B/Hubei-Wujiagang/158/2009 9 microgramas de hemaglutinina
Por dose de 0,1mL
* Propagados em ovos de galinha embrionados.
Os outros excipientes são: cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato dissódico dihidratado,
dihidrogênio fosfato de potássio e água para injeções.
2
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é indicado para a profilaxia da gripe em adultos até 59 anos de idade, especialmente
aqueles que correm um risco elevado de complicações associadas.
O uso da vacina influenza intradérmica deve ser baseado nas recomendações oficiais.
A soroproteção é geralmente obtida de 2 a 3 semanas após a injeção. A duração da imunidade pós-
vacinal para cepas homólogas ou para cepas muito relacionadas às cepas da vacina varia, porém é
geralmente de 6 a 12 meses.
Em um estudo randomizado, comparativo de Fase III, 1.796 pacientes entre 18 e 59 anos de idade
receberam 0,1mL da vacina influenza intradérmica e 453 pacientes entre 18 e 59 anos de idade
receberam 0,5mL da vacina influenza inativada trivalente administrada pela via intramuscular.
Neste estudo comparativo, a taxa de soroproteção*, a soroconversão ou taxa de aumento significativo
dos títulos de anticorpos** e a razão da média geométrica de títulos (RMGT) para anticorpo anti-HA
(medido por inibição da hemaglutinação (IH)) foram avaliadas de acordo com critérios pré-definidos.
Os dados foram os seguintes (os valores entre parênteses mostram os intervalos de confiança de 95%):
Anticorpo anti-HA de cepa
específica
A/H1N1
A/Nova Caledônia/20/99
N=1.296
A/H3N2
A/Wisconsin/67/2005
N=1.297
B
B/Malásia/2506/2004
N=1.294
Taxa de soroproteção 87,2%
(85,2; 89,0)
93,5%
(92,0; 94,8)
72,9%
(70,4; 75,3)
Soroconversão 57,5%
(54,7; 60,2)
66,5%
(63,8; 69,0)
56,7%
(54,0; 59,4)
RMGT 9,17
(8,33; 10,1)
11,5
(10,4;12,7)
6,39
(5,96; 6,84)
*Soroproteção = Titulação de IH ≥40.
**Soroconversão = titulação de IH negativa de pré-vacinação e titulação de IH de pós-vacinação ≥ 40,
Aumento significativo = titulação de IH positiva de pré-vacinação e ao menos um aumento de 4 vezes
na titulação de IH de pós-vacinação.
RMGT: Razão da Média geométrica de títulos do indivíduo (titulação pós-/pré-vacinação).
A vacina influenza intradérmica é tão imunogênica quanto a vacina influenza inativada trivalente
intramuscular na comparação para cada uma das 3 cepas de influenza em pacientes de 18 a 59 anos de
idade.
Para as três cepas influenza, as taxas de soroproteção com a vacina intramuscular de comparação
variaram entre 74,8% e 95,4%, as taxas de soroconversão ou de aumento significativo variaram entre
56,4% e 69,3%, e as taxas de RMGTs variaram entre 6,63 e 11,2 vezes acima da linha base de títulos
IH.
A vacina influenza intradérmica é uma vacina recomendada para a imunização contra a influenza,
também denominada gripe. A gripe é uma doença respiratória aguda causada pelo Myxovirus
influenzae, caracterizando-se por provocar um quadro febril agudo e prostrante, frequentemente
associado a sintomas sistêmicos como mialgia e cefaléia. Em algumas situações, apresenta elevado
risco de complicações como pneumonias virais e bacterianas.
IDFlu – 9mcg 10/2012 Profissional
3
A vacina influenza intradérmica contém três cepas de vírus (em geral, duas do tipo A e uma do tipo
B), representando os mais prováveis causadores da gripe do próximo inverno. A composição viral da
vacina é determinada anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com base em dados
epidemiológicos acerca da circulação de diferentes tipos e subtipos de vírus influenza no mundo.
Hipersensibilidade às substâncias ativas, a qualquer um dos excipientes, ao ovo, a proteínas de galinha,
à neomicina, ao formaldeído e ao octoxinol-9. A vacina influenza intradérmica não contém mais que
0,05 microgramas de ovalbumina por dose.
A imunização deverá ser adiada no caso de pacientes com doença febril ou infecção aguda.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
Os dados de segurança e eficácia em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos de idade são
insuficientes.
Como ocorre com todas as vacinas injetáveis, o tratamento médico e a supervisão apropriados devem
sempre estar prontamente disponíveis em caso de evento anafilático após a administração da vacina.
A vacina influenza intradérmica não deve, em nenhuma circunstância, ser administrada por via
intravascular.
A resposta de anticorpos em pacientes com imunossupressão endógena ou iatrogênica pode ser
insuficiente.
Em caso de presença de líquido no local de injeção após a administração da vacina, a revacinação não é
necessária.
• Uso na gravidez e lactação:
Não há dados clínicos disponíveis em relação a gestantes expostas à vacina influenza intradérmica.
Em geral, vacinações intramusculares contra gripe em mulheres grávidas não resultam em eventos
adversos fetais e maternais atribuíveis à vacina. Um estudo realizado em animais com a vacina
influenza intradérmica não indicou efeitos nocivos diretos ou indiretos com relação ao
desenvolvimento da gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.
O uso da vacina influenza intradérmica pode ser considerado a partir do segundo trimestre de
gravidez. Para mulheres grávidas com condições médicas que aumentem seus riscos de complicações
de gripe, a administração da vacina é recomendada, independente de seu estágio de gravidez.
Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.
A vacina influenza intradérmica pode ser usada durante a amamentação.
• Uso em adultos e idosos:
Esta apresentação da vacina influenza intradérmica é recomendada para a aplicação em adultos até 59
anos de idade. Para idosos a partir dos 60 anos de idade é recomendado o uso da vacina influenza
A vacina influenza intradérmica pode ser administrada concomitantemente com outras vacinas. A
imunização deve ser realizada em membros diferentes. Deve-se observar que as reações adversas
podem ser intensificadas.
A resposta imunológica pode ser diminuída caso o paciente esteja se submetendo a um tratamento
imunossupressor.
Após a vacinação contra gripe, têm-se observado resultados falso-positivos em testes de sorologia que
usem o método ELISA para detectar anticorpos contra HIV1, Hepatite C e especialmente HTLV1. A
técnica “Western Blot” refuta os resultados do teste ELISA falso-positivos. As reações falso-positivas
transitórias poderiam ser causadas devido à resposta de IgM pela vacina.
IDFlu – 9mcg 10/2012 Profissional
4
A vacina influenza intradérmica deve ser armazenada e transportada sob refrigeração (entre +2ºC e
+8ºC). Não congelar. Manter a seringa dentro do cartucho para protegê-la da luz.
Prazo de validade:
Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da vacina influenza intradérmica é de 12
meses, a partir da data de fabricação. A data de validade indicada no cartucho refere-se ao último dia do
mês.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Esta vacina é uma suspensão injetável que se apresenta incolor e opalescente.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A imunização deve ser realizada por via intradérmica.
O local recomendado de administração é a região do músculo deltoide.
Qualquer vacina não usada ou material desnecessário deve ser descartado de acordo com as exigências
locais.
Deve-se permitir que a vacina atinja a temperatura ambiente antes do uso.
Não é necessário agitar a vacina antes do uso.
O Sistema de Microinjeção para injeção intradérmica consiste de uma seringa pré-enchida com uma
microagulha (1,5mm) e um sistema de proteção para agulha.
O sistema de proteção para agulha é projetado para cobrir a microagulha após o uso.
Dosagem
A vacinação deve ser realizada anualmente, de preferência no período que antecede a maior circulação
do vírus da gripe.
Adultos até 59 anos recebem uma dose de 0,1mL contendo 9mcg de cada uma das cepas recomendadas.
IDFlu – 9mcg 10/2012 Profissional
5
Sistema de Microinjeção
INSTRUÇÕES PARA O USO
Por favor, leia as instruções antes do uso.
1) REMOVER A TAMPA DA AGULHA 2) SEGURAR O SISTEMA DE
MICROINJEÇÃO ENTRE O POLEGAR E O
DEDO MÉDIO
Remova a tampa
da agulha do
Sistema de
Microinjeção.
Segure o sistema ao
colocar apenas o
polegar e o dedo
médio nos apoios
para os dedos; o dedo
indicador permanece
livre.
Não elimine o ar
através da
agulha.
Não coloque os
dedos nas janelas.
3) INSERIR A AGULHA RAPIDAMENTE
PERPENDICULAR À PELE
4) INJETAR USANDO O DEDO INDICADOR
Insira a agulha
perpendicular-
mente à pele, na
região deltoide,
em um movimento
curto e rápido.
Uma vez que a
microagulha esteja
inserida, mantenha
uma pressão leve na
superfície da pele e
injete usando o dedo
indicador para
empurrar o êmbolo.
O teste de veia não é
necessário.
Microagulha Apoio para os dedos Êmbolo
Janela
Proteção
para agulha
VacinaTampa da agulha Flange
6
5) ATIVAR A PROTEÇÃO DA AGULHA AO EMPURRAR FIRMEMENTE O ÊMBOLO
Remova a agulha da pele.
Direcione a agulha para longe de você e de outros.
Com a mesma mão, empurre muito firmemente o êmbolo com o
polegar para ativar a proteção para agulha.
Você ouvirá o som de um clique e uma capa de proteção encobrirá a
agulha. Imediatamente descarte o sistema no coletor de materiais
cortantes/pontiagudos mais próximo.
Independente da formação ou não de uma pápula, a aplicação da
dose é considerada bem sucedida.
Em caso de presença de líquido no local de injeção após a
administração da vacina, não é necessária a revacinação.
• Reações adversas observadas a partir de estudos clínicos
A segurança da vacina influenza intradérmica foi avaliada em dois estudos clínicos randomizados,
abertos, em que 2.384 pacientes receberam uma injeção desta vacina.
A avaliação de segurança foi realizada para todos os pacientes durante as 3 primeiras semanas após a
vacinação e foram coletados os Eventos Adversos Sérios durante seis meses de acompanhamento.
Os dados abaixo resumem as frequências das reações adversas que foram registradas após a vacinação:
Reação muito comum (≥1/10):
- Sistêmicas: cefaleia, mialgia, mal-estar;
- Locais: eritema, edema, dor originada pelo enrijecimento, prurido.
Reação comum (≥1/100 a <1/10):
- Sistêmicas: calafrio, febre;
- Locais: equimose.
Reação incomum (≥1/1.000 a <1/100):
- Sistêmicas: linfadenopatia, parestesia, prurido, exantema, artralgia ou artropatia reacional, fadiga.
Reação rara (≥1/10.000 a <1/1.000):
- Sudorese.
• Reações adversas observadas também em experiência de pós-comercialização
Não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
- Desordens do sistema imunológico: reações alérgicas incluindo reações de pele generalizada como
urticária, reações anafiláticas, angioedema e choque.
Muitas reações sanaram espontaneamente dentro de 1 a 3 dias após o surgimento.
Em alguns casos, a vermelhidão local durou até 7 dias.
As reações mais comuns que ocorreram após a administração da vacina foram reações locais na área de
injeção.
As reações locais aparentes após a administração intradérmica foram mais frequentes do que após
vacinas trivalentes inativadas de comparação administradas por via intramuscular.
O perfil de segurança sistêmico da vacina influenza intradérmica é semelhante ao da vacina
intramuscular de comparação.
Após injeções anuais repetitivas, o perfil de segurança da vacina influenza intradérmica é semelhante
ao das injeções anteriores.
Proteção para agulha ativada
IDFlu – 9mcg 10/2012 Profissional
7
Com base na experiência com as vacinas influenza trivalentes inativadas administradas por via
intramuscular ou injeção subcutânea profunda, as seguintes reações sistêmicas, não listadas acima,
podem ser relatadas:
- Doenças do sangue e do sistema linfático: trombocitopenia transitória.
- Doenças do sistema nervoso: neuralgia, convulsões febris, doenças neurológicas, tais como,
encefalomielite, neurite e Síndrome de Guillain-Barré.
- Doenças vasculares: vasculite associada, em casos muito raros, ao envolvimento renal transitório.
Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e problemas com este medicamento,
entrando em contato através do Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV).
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e
segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
É improvável que a superdose tenha qualquer efeito desagradável. Entretanto, no caso de superdosagem
do medicamento, recomenda-se entrar em contato com o Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV)
para que o devido acompanhamento possa ser dado.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
IDFlu – 9mcg 10/2012 Profissional
8