Bula do Vacina Influenza Trivalente ( Fragmentada e Inativada ) produzido pelo laboratorio Instituto Butantan
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
INSTITUTO BUTANTAN
Av. Vital Brasil, 1500 05503.900 São Paulo Brasil
BLSINFLTFA 2014V02
TEXTO DE BULA – PROFISSIONAL DA SAÚDE
vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada)
CEPAS 2014 – Hemisfério Sul
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Suspensão injetável.
- Cartucho contendo 20 frascos-ampola com 10 doses de 0,5 mL.
A VACINA INFLUENZA TRIVALENTE (FRAGMENTADA E INATIVADA) DEVE SER
ADMINISTRADA POR VIA INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA.
NÃO UTILIZE A VACINA POR VIA INTRAVENOSA.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 06 MESES.
COMPOSIÇÃO:
Esta vacina é composta por diferentes cepas de Myxovirus influenzae inativados, fragmentados e
purificados, cuja composição e concentração de antígenos hemaglutinina (HA) são atualizadas a cada
ano, em função de dados epidemiológicos, segundo as recomendações da Organização Mundial da
Saúde (OMS).
Conforme recomendação da OMS para a temporada de 2014 do hemisfério sul, cada dose de 0,5 mL
da vacina contém:
Cepas de Myxovirus influenzae, propagadas em ovos embrionados de galinha, equivalentes à:
A/California/7/2009 (H1N1) pdm09...................................... 15 microgramas de hemaglutinina
A/Texas/50/2012 (H3N2)...................................................... 15 microgramas de hemaglutinina
B/Massachusetts/2/2012........................................................ 15 microgramas de hemaglutinina
timerosal (conservante) ........................................................ 2 microgramas
Solução fisiológica tamponada.............................................. q.s.p. 0,5 mL
Composição da solução fisiológica tamponada a pH = 7,2:
cloreto de sódio ........................................................................................ 0,800 g
cloreto de potássio ................................................................................... 0,020 g
fosfato de sódio dibásico di-hidratado...................................................... 0,115 g
fosfato de potássio monohidratado........................................................... 0,020 g
água para injetáveis.................................................................................... 100 mL
Cada dose de 0,5 mL da vacina pode conter até 30 microgramas de formaldeído, traços de neomicina e
de Triton-X-100 (octoxinol 9).
Conforme recomendação da OMS para a temporada de 2014 do hemisfério sul, cada dose de 0,25 mL
A/California/7/2009 (H1N1) pdm09...................................... 7,5 microgramas de hemaglutinina
A/Texas/50/2012 (H3N2)...................................................... 7,5 microgramas de hemaglutinina
B/Massachusetts/2/2012........................................................ 7,5 microgramas de hemaglutinina
timerosal (conservante) ........................................................ 1 micrograma
Solução fisiológica tamponada.............................................. q.s.p. 0,25 mL
Cada dose de 0,25 mL da vacina pode conter até 15 microgramas de formaldeído, traços de neomicina
e de Triton-X-100 (octoxinol 9).
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) é indicada na prevenção da infecção pelo vírus
influenza (Myxovirus influenzae), causador de doenças do trato respiratório, para todas as pessoas a
partir dos 6 meses de idade. A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) deve ser usada de
acordo com as recomendações oficiais a fim de se obter o quadro de imunização desejado.
A vacinação é recomendada principalmente para:
Pessoas com idade igual ou superior a 50 anos;
Moradores de casas de repouso e outras instituições que abriguem pessoas de qualquer idade
portadoras de patologia crônicas;
Adultos e crianças com alterações crônicas dos sistemas cardiovascular ou pulmonar,
incluindo asma;
Adultos e crianças que tenham necessitado de seguimento médico regular ou hospitalização
durante o ano precedente devido a doenças metabólicas crônicas (incluindo diabetes),
disfunção renal, hemoglobinopatias ou imunossupressão (incluindo aquelas causadas por
medicação);
Crianças e adolescentes dos 6 meses aos 18 anos que estejam recebendo terapia prolongada
com aspirina e, portanto, estejam sob risco de desenvolver Síndrome de Reye após um quadro
gripal;
Gestantes a partir do segundo trimestre de gestação (Vide seção “Uso na gravidez e lactação”).
A imunidade conferida pela vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) se estabelece 2 a 3
semanas após a vacinação e apresenta duração geralmente de 6 a 12 meses. Uma vez que os títulos
máximos de anticorpos obtidos 1 a 2 meses após a imunização declinam gradativamente e devido à
característica mutante do vírus influenza, é recomendável que a vacinação seja realizada anualmente
nos meses de outono objetivando-se, assim, que os níveis máximos de anticorpos sejam coincidentes
com os meses de inverno onde a doença é mais incidente em consequência da maior circulação viral.
Um estudo em 2013 avaliou a eficácia da vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada)
produzida pelo Instituto Butantan entre homens e mulheres e incluiu 47 adultos saudáveis, com idade
entre 18 e 60 anos, e 13 idosos com idade maior do que 60 anos.1 Os participantes tiveram amostras
de sangue coletadas antes de serem vacinados e 21 dias após a vacinação para a realização da dosagem
de anticorpos anti-hemaglutinina através de hemaglutinação indireta (HI), para cada cepa vacinal. Os
desfechos utilizados para avaliar a imunogenicidade da vacina foram baseados no guia para
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harmonização de requerimentos para vacinas de influenza da Agência Europeia do Medicamento
(EMA)2 e incluíram:
Porcentagem de soroconversão: definida como títulos de HI ≥1:40 pós-vacinação em participantes
com títulos de HI <1:10 pré-vacinação, ou como um aumento de 4 vezes nos títulos de HI pós-
vacinação em participantes com títulos de HI pré-vacinação ≥1:10;
Porcentagem de soroproteção: definida como títulos de HI ≥1:40 pós-vacinação;
Aumento da média geométrica de títulos de HI.
Tanto os adultos saudáveis quanto os idosos apresentaram porcentagens de soroconversão,
soroproteção e aumento da média geométrica de HI satisfatórios para todas as cepas vacinais,
conforme os critérios da EMA, 2 comprovando a imunogenicidade da vacina influenza trivalente
(fragmentada e inativada) produzida pelo Instituto Butantan. Os resultados estão descritos na Tabela 1.
As reações adversas encontradas no estudo foram semelhantes às relatadas para vacinas de influenza e
nenhuma reação adversa grave foi relatada.
Tabela 1. Resultados de imunogenicidade.
Adultos (N = 42) Idosos (N = 13)
(IC 95%)
Aumento da média
geométrica HI
H1N1 5,34 (3,52–8,1) 8,4 (3,8–19,0)
H3N2 9,6 (6,5–14,1) 8,4 (3,4–21,0)
Influenza B 3,6 (2,8–4,8) 4,5 (2,4–8,2)
Soroconversão (%)
H1N1 57,1 (41,0–72,3) 77,0 (46,2–95,0)
H3N2 78,6 (63,2–89,7) 61,5 (31,6–86,1)
Influenza B 52,4 (36,4–68,0) 69,2 (38,6–91,0)
Soroproteção (%)
H1N1 95,2 (83,8–99,4) 100 (75,3–100)
H3N2 95,2 (83,8–99,4) 93,3 (64,0–99,8)
Influenza B 90,5 (77,4–97,3) 92,3 (64,0–99,8)
1 Relatório Final: Estudo de Coorte Prospectivo para Avaliar a Segurança e Imunogenicidade da
Vacina Influenza Sazonal (Fragmentada e Inativada) do Instituto Butantan em Adultos Saudáveis e
Idosos – FLU-01-IB (OF.LEECF.014/13).
2EMA/CPMB. Note for Guidance on Harmonisation of Requirements for Influenza Vaccines
[Internet]. London:European Medicines Agency/Committee for Proprietary Medicinal Products; 1996.
Disponível em:
http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Scientific_guideline/2009/09/WC50000394
5.pdf.
A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) é utilizada para a imunização contra a
influenza, também denominada gripe. A gripe é uma doença respiratória aguda causada pelo
Myxovirus influenzae, caracterizando-se por provocar um quadro febril agudo e prostrante,
frequentemente associado a sintomas sistêmicos como mialgia e cefaleia. Em algumas situações,
apresenta elevado risco de complicações como pneumonias virais e bacterianas.
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A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) contém três cepas de vírus (em geral, duas do
tipo A e uma do tipo B), representando os mais prováveis causadores da gripe do próximo inverno. A
composição viral da vacina é determinada anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
com base em dados epidemiológicos acerca da circulação de diferentes tipos e subtipos de vírus
influenza no mundo.
- Hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da vacina, ao timerosal, a neomicina,
ao formaldeído, ao Triton-X-100 (octoxinol 9), ao ovo ou a proteína de galinha, a qualquer
medicamento ou substância que contenha os mesmos componentes desta vacina ou após a
administração prévia deste produto.
- Pessoas com doenças febris agudas normalmente não devem ser vacinadas até que os sintomas
tenham desaparecido. Entretanto, doenças menos graves com ou sem febre não contraindicam o uso da
vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada), particularmente em crianças com infecções do
trato respiratório superior ou rinite alérgica.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 6 meses de idade.
Diferentemente da vacina de vírus influenza de origem suína utilizada em 1976 e 1977, as vacinas
preparadas subsequentemente a partir de outras cepas virais não têm sido claramente associadas com
aumento da frequência de Síndrome de Guillain-Barré (SGB – CID G61.1). Mesmo se a SGB fosse
um evento adverso que tivesse relação causal com a vacinação, a administração da vacina influenza
trivalente (fragmentada e inativada) ainda se justificaria devido à estimativa extremamente baixa de
risco de ocorrência de SGB quando comparado ao elevado número de complicações graves associadas
à infecção pelo vírus influenza. Em termos globais, tem sido apontado que a SGB pode ocorrer até seis
a doze meses após a vacinação contra gripe com uma incidência de um a dois casos para cada milhão
de pessoas vacinadas. Por outro lado, as taxas estimadas de hospitalização por complicações
associadas à gripe, para cada 1.000.000 de indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, varia
entre 200 a 1000 internações por ano. Ao considerarmos a faixa etária entre 45 a 64 anos, a mesma
oscila entre 20 a 40 internações por ano e 80 a 400 internações por ano, respectivamente, em pessoas
saudáveis e nos indivíduos de risco. Para pessoas com idade inferior a 45 anos, o risco estimado de
SGB associado à vacinação é mais baixo em comparação com o encontrado em idosos.
A vacinação deve ser avaliada com atenção em portadores de desordens neurológicas em atividade.
A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada), não deve sob circunstância alguma, ser
administrada por via intravascular.
Embora a vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) contenha apenas traços de neomicina,
triton-X-100 (octoxinol 9) e formaldeído, os quais são utilizados durante a fabricação da vacina,
qualquer reação alérgica prévia deve ser considerada pelo médico responsável.
A proteção conferida pela vacina relaciona-se apenas com as cepas de vírus influenza que compõem a
vacina ou que apresentam relação antigênica próxima. O grau de proteção proporcionado pela
imunização pode ser parcial ou insuficiente para prevenir as manifestações clínicas da doença, se a
exposição ao agente infeccioso for intensa, ou se as cepas responsáveis pela infecção não forem
antigenicamente relacionadas com aquelas utilizadas na produção da vacina.
Se a vacina for utilizada em pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas
genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, a resposta imunológica pode não ser
alcançada.
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Uso na gravidez e lactação:
Devido ao risco de graves complicações associadas ao aumento de hospitalização e óbito em gestantes
expostas ao vírus influenza, à vacinação contra gripe pode ser considerada para mulheres que estarão
com mais de 14 semanas de gestação durante a temporada de vacinação contra a gripe. A preferência
por se realizar a vacinação a partir do segundo trimestre de gestação visa evitar a associação temporal
com a ocorrência de abortos espontâneos, comum durante o primeiro trimestre de gestação. Por outro
lado, independentemente do estágio de gestação, deve-se considerar a vacinação antes da temporada
de gripe das mulheres que apresentam condições de saúde que aumente o risco de complicações pelo
vírus influenza.
Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.
A lactação não constitui uma contraindicação para a vacinação, não afetando negativamente a resposta
induzida pela vacina.
Uso pediátrico:
A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) pode ser utilizada na imunização de crianças a
partir de 6 meses. Após a imunização, a ocorrência de eventos adversos como febre, cansaço, fraqueza
e dores musculares é mais comum em lactentes e crianças por serem mais sensíveis que os adultos,
devido a um menor número de exposições anteriores aos vírus influenza relacionados aos antígenos
vacinais.
Uso em adultos e idosos:
Não é provável que a vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) cause problemas ou
eventos adversos, em idosos, diferentes dos que ocorrem em adultos jovens, nem há situações
específicas dos pacientes geriátricos que limitem o emprego da vacina.
Após a imunização, pacientes geriátricos podem apresentar títulos de anticorpos inferiores aos obtidos
em adultos jovens e, portanto, podem permanecer suscetíveis a infecções do trato respiratório superior,
causadas pelo vírus influenza. Entretanto, embora a eficácia da vacina possa ser menor neste grupo do
que para os adultos jovens saudáveis, os idosos são altamente beneficiados pela vacinação, uma vez
que a vacina fornece elevada proteção contra as complicações associadas à gripe, frequentes nesta
O tratamento com imunossupressores ou radioterapia podem reduzir ou anular a resposta imune à
vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada). Este fenômeno não se aplica a corticosteroides
utilizados na terapêutica de reposição, em tratamentos sistêmicos de curto prazo (menos de 2 semanas)
ou por outras vias de administração que não causem imunossupressão.
O intervalo entre a descontinuação do tratamento imunossupressor e a recuperação da capacidade do
paciente responder a um agente imunizante ativo, depende da intensidade e do tipo de terapêutica
imunossupressora usada, da doença subjacente e de outros fatores. Estima-se que este intervalo possa
variar de 3 meses a 1 ano.
A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) pode ser administrada simultaneamente,
utilizando-se diferentes sítios de aplicação, às vacinas antidiftérica e antitetânica, ou sob forma de
vacinação combinada antitetânica e antigripal. Também pode ser administrada simultaneamente com
as vacinas polissacarídicas, como pneumocócica polivalente, meningocócica, vacinas conjugadas
contra Haemophilus influenzae tipo b, vacinas de vírus atenuados (sarampo, caxumba, rubéola e
poliomielite) e vacinas recombinantes contra a hepatite B.
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A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) pode inibir o "clearance" hepático de
aminopirina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, teofilina e varfarina. Contudo, os estudos clínicos
realizados não demonstraram efeitos adversos da vacinação nos pacientes tratados com estas drogas.
A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) pode interferir na interpretação de alguns
testes laboratoriais. Após a vacinação, foram observadas reações falso-positivas nos testes sorológicos
utilizando o método de ELISA para a detecção de anticorpos contra HIV1, hepatite C e HTLV1, não
confirmadas pela reação de Western Blot. Estas reações falso-positivas foram devidas à resposta IgM
induzida pela vacinação.
A vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) deve ser armazenada e transportada sob
refrigeração, entre +2ºC e +8ºC. Não deve ser colocada no congelador ou "freezer"; o
congelamento é estritamente contraindicado.
Esta vacina não deve ser utilizada caso haja coloração ou na presença de partículas estranhas.
Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da vacina influenza trivalente (fragmentada e
inativada) é de 06 meses, a partir da data de fabricação. A data de validade refere-se ao último dia do
mês.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Esta vacina é uma suspensão injetável, que se apresenta como um líquido levemente opalescente.
Esta vacina não deve ser utilizada caso haja alteração na coloração ou a presença de partículas
estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no
aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o
farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia:
A vacinação deve ser realizada anualmente, de preferência no período que antecede a maior circulação
do vírus influenza, devendo-se utilizar a vacina preconizada pela Organização Mundial da Saúde para
o período.
Esquema vacinal de acordo com a faixa etária:
-Crianças de 6 a 35 meses de idade (inclusive): 2 doses de 0,25 mL, com um mês de intervalo. Se estas
crianças tiverem sido vacinadas anteriormente, recomenda-se a administração de uma única dose de
0,25 mL.
-Crianças de 36 meses a 8 anos de idade (inclusive): 2 doses de 0,5 mL, com um mês de intervalo. Se
estas crianças tiverem sido vacinadas anteriormente, recomenda-se a administração de uma única dose
de 0,5 mL.
-Adultos e crianças a partir de 9 anos de idade: 1 dose de 0,5 mL.
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Como usar:
A administração da vacina deve ser feita por via intramuscular ou subcutânea. Não utilizar a via
intravenosa. Esta vacina deve ser mantida entre +2ºC e +8ºC e administrada em temperatura ambiente.
Agite levemente o frasco-ampola antes do uso.
Reações adversas observadas a partir de estudos clínicos:
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10):
- Sistêmica: cefaleia, sudorese, mialgia, artralgia, febre, mal-estar, tremor, astenia.
- Local: eritema, edema, dor no local da injeção, equimoses, induração.
Estas reações tendem a desaparecer em aproximadamente um ou dois dias sem a necessidade de
tratamento.
Reações adversas observadas pelo monitoramento Pós-Comercialização:
Reações na pele que podem se espalhar pelo corpo incluindo prurido, urticária e “rash” (exantema).
Neuralgia, parestesia, convulsões febris, encefalomielite, neurite e síndrome de Guillain-Barré.
Trombocitopenia transitória e linfadenopatia transitória.
Reações alérgicas:
- Levando a choque em casos raros,
- Angioedema em casos muito raros,
- Vasculite com envolvimento renal transitório em casos muito raros.
A ocorrência de reação anafilática é muito rara.
Esta vacina contém timerosal como conservante e reações de hipersensibilidade podem ocorrer.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária–
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.