Bula do Vacina Influenza Trivalente (Fragmentada, Inativada) produzido pelo laboratorio Glaxosmithkline Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
vacina influenza trivalente
(fragmentada, inativada)
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Suspensão Injetável
0,5mL
vacina influenza (fragmentada, inativada)
Modelo de texto de bula – profissional de saúde
Versão: GDS 008 IPI 20 1
LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO.
I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
vacina influenza trivalente (fragmentada, inativada)
APRESENTAÇÃO
Suspensão injetável para administração intramuscular ou subcutânea.
A vacina influenza trivalente é apresentada em embalagem com 1 ou 10 seringas preenchidas, que contém 0,5 mL.
USO INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEO.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (A PARTIR DE 6 MESES DE IDADE)
COMPOSIÇÃO
Cada dose de 0,5 mL da vacina contém 15 µg de hemaglutinina de cada uma das seguintes cepas:
A/California/7/2009 (H1N1) pdm09-similar à cepa [variante A/Christchurch/16/2010 (NIB-74xp)]
A/Victoria/361/2011 (H3N2)- similar à cepa [variante A/Texas/50/2012 (NYMC X-223A)]
B/Massachusetts/02/2012- similar à cepa [variante B/Massachusetts/02/2012 (NYMC BX-51B)]
Todas elas de frações de antígeno purificado dos vírus inativados da gripe (cultivados em ovos embrionados de galinha).
Excipientes: cloreto de sódio, fosfato dissódico dodecaidratado, polissorbato 80, triton X-100, diidrogenofosfato de potássio, α-tocoferila,
cloreto de potássio, cloreto de magnésio hexaidratado e água para injeção.
Resíduos: proteínas do ovo, sulfato de gentamicina, formaldeído, desoxicolato de sódio, sacarose.
A vacina influenza trivalente é uma vacina inativada (vírus fragmentado) que contém antígenos cultivados em ovos embrionados de
galinha.
A vacina está de acordo com as cepas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (Hemisfério Sul) para a temporada de gripe de
2014.
A vacina influenza trivalente atende aos requisitos da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre substâncias biológicas e vacinas
contra gripe, bem como aos da Farmacopeia Europeia relativos a essas vacinas.
II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A vacina influenza trivalente é recomendada para profilaxia da gripe em adultos e crianças a partir de 6 meses de idade.
A vacina influenza trivalente é especialmente recomendada para indivíduos:
• que têm mais de 60 anos de idade;
• que sofrem de doenças do sistema cardiovascular, doenças metabólicas (diabetes), fibrose cística, doenças respiratórias crônicas e
insuficiência renal crônica;
• que sofrem de imunodeficiência congênita ou adquirida.
Pode-se recomendar a vacinação em indivíduos expostos a aumento de risco de infecção devido à sua ocupação, como o pessoal da área
médica. Além disso, a prevenção da doença no que diz respeito à força de trabalho pode levar a benefícios econômicos substanciais.
Considera-se que um título de inibição da hemaglutinina maior ou igual a 1:40 no soro confere proteção.
A proteção sorológica é geralmente obtida dentro de 2 a 3 semanas. A duração da imunidade pós-vacinação contra cepas homólogas ou
intimamente relacionadas às vacinais varia, mas geralmente é de 6 a 12 meses.
A vacina influenza trivalente fornece proteção durante a temporada de gripe em curso.
Foram observados aumentos significativos nos títulos séricos de anticorpos de reação cruzada contra as cepas de influenza A e B
variantes “drift” após a vacinação com a vacina influenza trivalente.
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Um estudo clínico realizado em mais de 7.600 pessoas durante a temporada 2006/2007 para o Hemisfério Norte (HN) na República
Checa e Finlândia avaliou a eficácia da vacina influenza trivalente HN para prevenir casos confirmados por cultura de vírus
influenza A e/ou B causados por cepas antigenicamente correspondentes às contidas na vacina (A/New Caledonia/20/99 (H1N1)
IVR-116, A/Wisconsin/67/2005 (H3N2), B/Malaysia/2506/2004).
Os indivíduos foram monitorados por doenças gripais seguido pela confirmação do vírus influenza por cultura (veja tabela abaixo de
resultados). A síndrome gripal foi definida como pelo menos um dos sintomas sistêmicos (febre ≥ 37,8 ° C e/ou mialgia) e pelo menos um
sintoma respiratório (tosse e/ou dor de garganta).
Tabela: Taxas de ataque e eficácia da vacina contra a doença associada com evidência de infecção por vírus influenza A
ou B em adultos dos 18 aos 64 anos de idade (coorte total vacinada)
Taxas de ataque (n/N)1
Eficácia da vacina (IC2
95%)
N n % % LL3
UL4
Cultura confirmada para influenza com correspondência antigênica5
vacina influenza
trivalente
5.103 49 1,0 66,9 51,9 77,4
Placebo 2.549 74 2.9 - - -
Toda cultura confirmada para influenza (correspondente, não correspondente e não tipificado6
5.103 63 1,2 61,6 46,0 72,8
Placebo 2.549 82 3,2 - - -
1. n/N: número de casos/número total de indivíduos
2. IC: Intervalo de Confiança
3. LL: Limite inferior
4. UL: Limite superior
5. Não houve correspondência de casos confirmados por cultura de cepas de influenza A/New Caledonia/20/1999 (H1N1) ou
B/Malaysia/2506/2004 com a vacina influenza trivalente ou placebo.
6. Dos 22 casos adicionais, 18 foram não correspondentes e 4 foram não tipificados; 15 dos 22 casos foram A (H3N2) (11 casos com a
vacina influenza trivalente e 4 casos com placebo).
Os parâmetros sorológicos padrões recomendados (fator de Soroconversão ou aumento da Média Geométrica, taxa de Soroconversão e
taxa de Soroproteção) foram avaliados para a vacina influenza trivalente temporada 2013-2014, contendo as cepas A/California/7/2009
(H1N1)pdm09-similar à cepa [variante A/Christchurch/16/2010 (NIB-74xp)], A/Victoria/361/2011 (H3N2)- similar à cepa [variante
A/Texas/50/2012 (NYMC X-223A)] e B/Massachusetts/02/2012- similar à cepa [variante B/Massachusetts/02/2012 (NYMC BX-51B)] e
são apresentados abaixo.
Com exceção do parâmetro taxa de Soroconversão para a cepa A/Victoria/361/2011 (H3N2) no grupo de idosos, todos os outros critérios
do CHMP no grupo de idosos e adultos foram atendidos.
Tabela: Comparação dos parâmetros sorológicos padrão da vacina influenza 2012/2013 versus requerimentos Europeu.
H1N1 H3N2 B Requerimento Europeu
Grupo etário de 18-60 anos
Fator de Soroconversão
ou Aumento da Média
Geométrica
17,8 5,8 6,3 2,5
Taxa de Soroconversão
(%)
76,3 57,6 64,4 40
Taxa de Soroproteção
93,2 86,4 100 70
Grupo etário acima de 60 anos
5,8 2,7 3,2 2,0
58,6 24,1 41,4 30
81,0 70,7 100 60
Os resultados de imunogenicidade apresentados na tabela demonstram claramente que a vacina influenza trivalente 2012/2013 é
suficientemente imunogênica. Nos grupos de adultos e para todas as cepas, a vacina influenza trivalente 2012/2013 satisfez os três
critérios do CHMP (Committee for Medicinal Products for Human Use - Comitê para Produtos Medicinais para Uso Humano da Agência
Europeia), referentes à taxa de Soroproteção, à taxa de Soroconversão e ao aumento da Média Geométrica. À exceção dos critérios da taxa
de Soroconversão da cepa da vacina A/Victoria/361/2011 (H3N2) no grupo de idosos, todos os outros critérios do CHMP foram
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satisfeitos. De acordo com o CPMP/BWP/214/96, no mínimo um critério do CHMP (taxa de Soroproteção, taxa de Soroconversão
aumento da Média Geométrica) precisa ser atendido para cada cepa no contexto da atualização de cepas das vacinas influenza.
A vacina influenza trivalente induz anticorpos contra as hemaglutininas. Esses anticorpos neutralizam os vírus da gripe.
A vacina influenza trivalente não deve ser administrada a indivíduos com conhecida hipersensibilidade ao ovo, às proteínas de ovo ou de
frango, ao formaldeído, desoxicolato de sódio, sulfato de gentamicina ou a qualquer um dos componentes da fórmula (ver o item
Composição).
Da mesma forma que com outras vacinas, deve-se adiar a administração da vacina influenza trivalente a indivíduos que apresentam
doença febril aguda grave. A presença de infecção leve, com ou sem febre, não representa contraindicação ao uso da vacina influenza
trivalente.
A vacina influenza trivalente prevenirá somente a doença causada pelo vírus influenza. Infecções por outros agentes que causam
sintomas semelhantes aos da gripe não serão prevenidas por esta vacina.
Como com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico e supervisão apropriados devem estar sempre disponíveis no caso de evento
anafilático após a administração desta vacina.
A vacina influenza trivalente deve ser administrada por via subcutânea a indivíduos com trombocitopenia ou distúrbio de coagulação, já
que nesses casos pode ocorrer sangramento após a administração intramuscular.
A vacina influenza trivalente não deve ser administrada, sob nenhuma circunstância, por via intravenosa.
Pode ocorrer síncope (desmaio) depois, ou mesmo antes, de qualquer vacinação, como resposta psicogênica à agulha de injeção. É
importante que os procedimentos necessários para evitar lesões em caso de desmaio estejam disponíveis.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
É improvável que a vacina produza qualquer efeito sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez e lactação
A segurança da vacina influenza trivalente quando administrada a mulheres grávidas não foi avaliada. Os estudos em animais não
indicam quaisquer efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação à toxicidade reprodutiva e de desenvolvimento.
A vacina influenza trivalente deve ser usada durante a gravidez somente quando claramente necessário e se as possíveis vantagens forem
superiores aos possíveis riscos para o feto.
A segurança da vacina influenza trivalente quando administrada à mulheres lactantes não foi avaliada.
Categoria C de risco na gravidez.
A imunização pode ser afetada por terapia imunossupressora concomitante ou por imunodeficiência existente.
A vacina influenza trivalente pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas. Entretanto, deve-se selecionar locais diferentes
para a injeção.
Alterações nos testes laboratoriais
Podem ocorrer resultados falso-positivos nos testes sorológicos que utilizam o método ELISA para detectar anticorpos contra HIV-1,
hepatite C e, especialmente, HTLV-1 após vacinação contra gripe. As reações falso-positivas transitórias podem ser causadas pela
resposta de IgM induzida pela vacina. Por essa razão, um diagnóstico definitivo de HIV-1, hepatite C ou infecção HTLV-1 requer um
resultado positivo de um teste confirmatório vírus específico (por exemplo, Western Blot ou imunoblot).
Cuidados de armazenamento
Armazenar entre +2°C e +8°C, em refrigerador. Não congelar.
Armazenar na embalagem original a fim de proteger da luz.
O prazo de validade do medicamento é de 12 meses, a contar da data de fabricação.
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Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspectos físicos/características organolépticas
A vacina influenza trivalente é uma suspensão incolor ou levemente opalescente.
Após armazenagem, o conteúdo pode apresentar um depósito branco fino e uma camada superior incolor límpida.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de uso
A vacina influenza trivalente pode ser administrada por via intramuscular ou subcutânea.
A vacina influenza trivalente deve ser administrada por via subcutânea a indivíduos com trombocitopenia ou distúrbio de coagulação, já
que nesses casos pode ocorrer sangramento após a administração intramuscular.
A vacina influenza trivalente não deve ser administrada, sob nenhuma circunstância, por via intravenosa.
A vacina influenza trivalente não deve ser misturada com outras vacinas na mesma seringa.
Deve-se inspecionar visualmente as vacinas antes da administração, para detecção de qualquer partícula estranha e/ou variação de aspecto
físico. Esta vacina deve ser bem agitada antes do uso, para obtenção de um líquido que vai de incolor a levemente opalescente. Descarte o
produto se o conteúdo se apresentar diferente.
Os produtos não utilizados, ou materiais residuais devem ser descartados de acordo com as recomendações locais.
Instruções de uso e manuseio
Administração de uma dose de 0,25 mL da vacina influenza trivalente
Para administrar uma dose de 0,25 mL da vacina influenza trivalente utilizando uma seringa preenchida de 0,5 mL, recomenda-se
eliminar 0,25 mL da seringa antes da aplicação. Mantenha a seringa preenchida na posição vertical e empurre o êmbolo até que o tampão
de borracha atinja a linha marcada correspondente a 0,25 mL. Então, administre a dose de 0,25 mL restante na seringa.
Posologia
Adultos e crianças a partir de 9 anos de idade: 1 dose de 0,5 mL.
Crianças de 3 a 8 anos: 2 doses de 0,5 mL com intervalo de 1 mês. Para as vacinadas previamente, 1 dose é suficiente.
Crianças de 6 a 35 meses: 2 doses de 0,25 mL com intervalo de 1 mês. Para as vacinadas previamente, 1 dose é suficiente.
A vacina influenza trivalente deve ser administrada antes do começo da temporada de gripe ou conforme exigido pela situação
epidemiológica. Deve-se repetir a vacinação a cada ano, usando-se uma dose apropriada à idade e uma composição antigênica atualizada.
Estudos clínicos
Em estudos clínicos controlados, a vacina influenza trivalente foi administrada a mais de 22.000 indivíduos entre 18 e 60 anos e a mais
de 2.000 indivíduos de 6 meses a 18 anos. Solicitou-se a todos os vacinados o relato dos sinais e sintomas observados durante os 7 dias
que se seguiram à administração da vacina. Para esse propósito, usou-se uma lista de verificação. Os vacinados também foram solicitados
a relatar quaisquer eventos clínicos que ocorressem durante os 30 dias do período de estudo.
As reações adversas relatadas foram agrupadas de acordo com a seguinte frequência:
Muito comum: >1/10
Comum: >1/100 e < 1/10
Incomum: >1/1.000 e < 1/100
Rara: >1/10.000 e < 1/1.000
Muito rara: <1/10.000
Reações muito comuns (>1/10): perda de apetite1
, irritabilidade1
, sonolência1
, dor de cabeça, mialgia, dor no local da injeção, fadiga.
Reações comuns (>1/100 e <1/10): sudorese, artralgia, vermelhidão2
, inchaço2
e endurecimento do local de aplicação, calafrios.
Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): tontura, febre3
.
vacina influenza (fragmentada, inativada)
Modelo de texto de bula – profissional de saúde
Versão: GDS 008 IPI 20 5
1
Relativa a crianças de 6 meses a 5 anos de idade.
2
Muito comum em indivíduos de 6 meses a 18 anos de idade.
3
Comum em indivíduos de 6 meses a 18 anos de idade
Dados pós-comercialização
As reações indesejáveis pós-comercialização, agrupadas de acordo com a frequência dos relatos, foram:
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): linfoadenopatia transitória, reações alérgicas (inclusive as anafiláticas), neurite, encefalomielite
aguda disseminada, síndrome de Guillain-Barré*, vômito, urticária, prurido, eritema, rash, angioedema, estado gripal, mal-estar.
* Relatos espontâneos da síndrome de Guillain-Barré foram recebidos após vacinação com a vacina influenza trivalente, entretanto não
foi estabelecida uma associação causal entre a vacinação e a síndrome de Guillain-Barré.
Em caso de eventos adversos, notifique-os ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.