Bula do Vacina Influenza Trivalente (Subunitária, Inativada) produzido pelo laboratorio Novartis Biociencias S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
1
Vacina influenza (subunitária, inativada)
201
Novartis Biociências S.A.
Suspensão injetável
15 µg de HA/0,5 mL
Texto de Bula:
VACINA INFLUENZA TRIVALENTE (SUBUNITÁRIA, INATIVADA) 2015
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
NOME COMERCIAL:
Vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) 2015
DENOMINAÇÃO GENÉRICA DOS PRINCÍPIOS ATIVOS:
Vacina influenza trivalente (subunitária, inativada)
APRESENTAÇÕES
Seringa preenchida com uma dose de 0,5 mL de suspensão injetável.
Cartuchos com 1 seringa preenchida e cartuchos com 10 seringas preenchidas.
SOMENTE PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA
PROFUNDA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES DE IDADE
FORMA FARMACÊUTICA:
Suspensão injetável.
Volume líquido: 0,5 mL.
COMPOSIÇÃO
Cada dose de 0,5 mL da suspensão injetável contém:
Ingredientes ativos: Antígenos de superfície (hemaglutinina e neuraminidase) do vírus
influenza, propagados em ovos fertilizados de galinhas saudáveis de granja, das seguintes
cepas:
A/California/7/2009 (H1N1)pdm09 – [cepa análoga: (A/California/7/2009, NYMC X-
181)]...................................................................................................................15 µg de HA*
A/Switzerland/9715293/2013 (H3N2) – [cepa análoga: (A/Switzerland/9715293/2013, NIB-
88)].............................................................................................................15 µg de HA*
B/Phuket/3073/2013 – [cepa análoga: (B/Brisbane/9/2014, tipo
selvagem)]..........................................................................................................15 µg de HA*
* Hemaglutinina viral por dose de 0,5 mL.
A composição da vacina segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde para o
Hemisfério Sul para o ano 2015.
Excipientes:
cloreto de sódio; cloreto de potássio; fosfato de potássio monobásico; fosfato de sódio
dibásico di-hidratado; cloreto de magnésio hexa-hidratado; cloreto de cálcio di-hidratado e
água para injetáveis.
A vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) pode conter resíduos das seguintes
substâncias: ovos, proteínas de galinha, canamicina e sulfato de neomicina, formaldeído,
brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB), polissorbato 80 e sulfato de bário.
Esta vacina não contém tiomersal ou outra substância conservante.
Esta vacina não contém mais do que 0,2 µg de ovalbumina por dose de 0,5 mL e 0,1 µg de
ovalbumina por dose de 0,25 mL.
III - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) é indicada para a profilaxia da
influenza.
A vacina é recomendada para crianças a partir de 6 (seis) meses de idade e adultos sem limite
de idade, principalmente para aqueles com risco aumentado de complicações associadas à
Segundo as orientações do Ministério da Saúde brasileiro, a vacinação anual é recomendada
para idosos a partir dos 60 anos, e, para pessoas a partir dos 6 (seis) meses de vida com as
seguintes condições de risco:
• HIV/AIDS;
• Transplantados de órgãos sólidos e medula óssea;
• Doadores de órgãos sólidos e medula óssea devidamente cadastrados nos programas de
doação;
• Imunodeficiências congênitas;
• Imunodepressão devido a câncer ou imunossupressão terapêutica;
• Cuidadores domiciliares de imunodeprimidos;
• Cardiopatias crônicas;
• Pneumopatias crônicas;
• Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
• Diabetes mellitus;
• Fibrose cística;
• Trissomias;
• Implante coclear;
• Doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
• Usuários crônicos de ácido acetilsalicílico;
• Nefropatia crônica / síndrome nefrótica;
• Asma;
• Hepatopatias crônicas.
A vacinação anual é também recomendada a todos os profissionais de saúde.
A vacina pode ser utilizada também em todas as pessoas com idade igual ou superior a 6
(seis) meses que desejem reduzir o risco de contrair influenza e suas complicações.
Crianças de 6 meses a 35 meses de idade
Dados de segurança e imunogenicidade referentes à população pediátrica (6 meses a 35 meses
de idade) são provenientes de um estudo clínico controlado por substância ativa, realizado na
estação de gripe de 2005/2006 no Hemisfério Norte, em crianças previamente não
imunizadas, que receberam duas doses de 0,25 mL da vacina (7,5µg HA/cepa influenza) com
um intervalo de 4 semanas.
Resultados de segurança provenientes dos eventos adversos solicitados locais (local da
injeção) e sistêmicos são apresentados abaixo. Os eventos adversos solicitados locais e
sistêmicos relatados e mais frequentemente observados foram sensibilidade e irritabilidade,
respectivamente (Tabela 1). Os eventos adversos solicitados locais foram de curta duração,
geralmente com intensidade leve ou moderada, sendo que poucos eventos adversos locais
foram relatados como graves (1% dos participantes ou menos).
Tabela 1: Percentuais de Crianças Jovens com Eventos Adversos Solicitados após cada
Imunização
Tipo de Evento Adverso
Solicitado
Percentuais de
Indivíduos
1a
dose da
vacina
2a
N=93 N=89
Local
Equimose 2 0
Eritema 9 4
Enduração 0 1
Inchaço 0 1
Sensibilidade 19 17
Sistêmico
Alteração nos hábitos
alimentares
10 9
Sonolência 10 9
Irritabilidade 25 15
Choro incomum 4 3
Vômito 1 0
Diarreia 2 6
Febre >38ºC 2 2
Os resultados de imunogenicidade provenientes do teste de IH (Inibição da Hemaglutinação)
são apresentados na Tabela 2. Os títulos de anticorpos IH para cada cepa influenza na 7ª
formulação da vacina foram avaliados em soros obtidos 21 dias após a administração da
segunda dose (dia 50).
Tabela 2: Respostas de Anticorpos Inibidores da Hemaglutinação em Crianças Jovens
após Duas Doses da Vacina (População por Protocolo)
a
Soroconversão = indivíduos com um título de IH pré-vacinação (valor basal) < 1:10 e título
de IH pós-vacinação >1:40; Aumento Significativo = indivíduos com um título de IH pré-
vacinação > 1:10 e aumento de > 4 vezes no título de anticorpos IH pós-vacinação.
b
Relação do título geométrico médio Dia 50 (pós-vacinação)/Dia 1 (pré-vacinação).
Adultos entre 18 e 49 anos de idade
Um estudo clínico controlado, multinacional, randomizado, observador-cego foi realizado
para avaliar a eficácia clínica e a segurança da vacina influenza durante a estação de gripe de
2007-2008 no Hemisfério Norte, em adultos de 18 a 49 anos de idade. Todos os eventos
adversos solicitados locais (local da injeção) e sistêmicos foram coletados de indivíduos que
completaram o diário de sintomas por sete dias após a imunização.
Os dados de segurança são apresentados na Tabela 3:
Tabela 3: Percentuais de Adultos (18 a 49 anos de idade) com Eventos Adversos
Solicitados após a Imunização
Percentual de Indivíduos
com Reações Adversas
Vacina
Influenza
Placebo
N=3669 N=3894
Reações Adversas Locais
Dor 24 10
Enduração 6 3
Inchaço 5 3
Eritema 13 10
Equimose 3 4
Reações Adversas Sistêmicas
Dor de Cabeça 15 15
Mialgia 10 7
Mal-estar 7 6
Fadiga 11 10
A/H1N1 A/H3N2 B
Percentuais de indivíduos
com título de IH ≥ 1:40
de soroproteção
(Intervalo de Confiança a
95%)
43%
(32-55)
76%
(65-85)
28%
(18-39)
com soroconversão ou
aumento significativoa
Relação Geométrica
Médiab
4,66
(3,68-5,9)
11
(9,02-14)
3,05
(2,42-3,84)
Calafrios 6 6
Artralgia 3 3
Sudorese 3 3
Febre (≥ 38o
C) <1 <1
A eficácia da vacina influenza foi avaliada pela prevenção da doença gripal sintomática
confirmada por cultura, causada pelas cepas do vírus semelhantes às da vacina em relação ao
placebo. Os casos de influenza foram identificados pela vigilância ativa e passiva da doença
semelhante à gripe (Influenza-like Illness – ILI). A ILI foi definida de acordo com a definição
de caso dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (Centers of Disease Control and
Prevention – CDC), ou seja, febre (temperatura oral ≥ 38ºC) e tosse ou dor de garganta. Após
um episódio de ILI, amostras de swabs obtidas do nariz e garganta foram coletadas para
análise. A eficácia da vacina foi calculada contra as cepas antigenicamente semelhantes
àquelas presentes na vacina, contra todas as cepas influenza e contra todos os subtipos
individuais de influenza. Os dados são apresentados nas Tabelas 4 e 5.
Tabela 4: Eficácia Geral da Vacina contra a Influenza confirmada por Cultura
(população com intenção de tratar modificada)
Taxa de Ataque Eficácia da Vacina1
N2
n3
% % LL4
97,5% IC
Cepas Antigenicamente Combinadas
3638 9 0,25 78,4 52,1
Placebo 3843 44 1,14 -- --
Influenza Total Confirmada por Cultura
3638 49 1,35 63,0 46,7
Placebo 3843 140 3,64 -- --
1
Intervalos de confiança simultâneos unilaterais a 97,5% para a eficácia da vacina influenza
em relação ao placebo, em todas as 3 cepas influenza, com base na pontuação dos intervalos
de confiança corrigidos por Sidak para os dois riscos relativos. Eficácia da vacina = (1 –
Risco Relativo) x 100%.
2
N = número de indivíduos na população por protocolo para eficácia.
3
n = número de indivíduos com influenza;
4
LL = limite inferior do IC unilateral a 97,5%.
Tabela 5: Eficácia da Vacina Influenza versus Placebo contra Influenza confirmada por
Cultura por Subtipo de Influenza
Vacina Influenza
(N=3638)
(N=3843)
Eficácia da Vacina1
Taxa de
Ataque
N.º de
indivíduos
com
% Limite Inferior
do IC
unilateral a
97,5%
A/H3N22
0,03% 1 0 0 -- --
A/H1N1 0,22% 8 1,12% 43 80,3 54,7
B2
0 0 0,03% 1 -- --
A/H3N2 0,33% 12 0,65% 25 49,3 -9,0
A/H1N1 0,27% 10 1,48% 57 81,5 60,9
B 0,74% 27 1,59% 61 53,2 22,2
Intervalos de confiança simultâneos unilaterais a 97,5% para a eficácia da vacina referente a
cada vacina influenza em relação ao placebo, com base na pontuação dos intervalos de
confiança corrigidos por Sidak para os dois riscos relativos. Eficácia da vacina = (1 – Risco
Relativo) x 100%. 2
Houve poucos casos de influenza devido a cepas combinadas H3N2 ou B
da vacina para avaliar adequadamente a eficácia da vacina.
As respostas de anticorpos à vacina, avaliadas pelo teste de IH, 21 dias após uma única
imunização em uma subpopulação de indivíduos neste estudo, são apresentadas na Tabela 6.
As respostas de imunogenicidade nesta população de adultos foram avaliadas de acordo com
os critérios de imunogenicidade do CHMP (CPMP/BWP/214/96). A Tabela 6 demonstra que
todos os três critérios de imunogenicidade foram atendidos para todas as três cepas influenza,
após a imunização com a vacina influenza.
Tabela 6: Respostas de Anticorpos séricos IH em Adultos 21 Dias Após a Imunização
com a Vacina Influenza
Negrito = critérios do CHMP [Comitê para Medicamentos de Uso Humano] atendidos.
O critério de imunogenicidade do CHMP é atendido neste grupo etário se > 70% dos
indivíduos demonstrarem um título de IH pós-vacinação ≥ 1:40 para cada cepa influenza.
Taxa de Soroconversão = porcentagem de indivíduos com um título de IH pré-vacinação <
1:10 e um título de IH pós-vacinação >1:40 ou um título de IH pré-vacinação > 1:10 e pelo
menos um aumento de quatro vezes no título de anticorpos IH pós-vacinação; o critério de
imunogenicidade do CHMP é atendido para cada cepa influenza se > 40% dos indivíduos
demonstrarem soroconversão ou aumento significativo no título de IH.
GMR = Relação Geométrica Média; o critério de imunogenicidade do CHMP é atendido
para cada cepa influenza se a GMR do pós-vacinação à pré-vacinação for maior que 2,5 neste
grupo etário.
Adultos de 18 a 60 anos de idade e idosos (61 anos de idade ou mais)
Um total de 126 indivíduos foram incluídos em um estudo clínico com a vacina influenza
2013/2014 no Hemisfério Norte. (A vacina influenza 2013/2014 do Hemisfério Norte é
idêntica à vacina influenza 2014 do Hemisfério Sul) Desses indivíduos, 125 foram incluídos
na análise de segurança (62 adultos e 63 idosos). Um indivíduo retirou-se do estudo após a
visita 1.
com título de IH
≥ 1:401
95%))
98% (97-99) 99% (98-100) 92% (90-94)
aumento significativo2
75% (71-78) 68% (64-71) 68% (65-72)
Relação Geométrica Média3
14 (12-16) 8,68 (7,74-9,73) 9,41 (8,45-10)
Em adultos, os eventos adversos solicitados mais comuns (relatados por mais de 10% dos
indivíduos) foram dor, enduração e eritema no local da injeção, seguidos por fadiga. Todos os
outros eventos adversos solicitados foram relatados por não mais de 8% dos adultos (Tabela
7).
Em indivíduos idosos, os eventos adversos solicitados mais comuns (relatados por mais de
10% dos indivíduos) foram dor, enduração e eritema no local da injeção e fadiga. Todos os
outros eventos adversos solicitados foram relatados por não mais de 6% dos indivíduos idosos
(Tabela 7).
Os percentuais de indivíduos com reações locais e sistêmicas são fornecidos abaixo:
Tabela 7: Percentuais de Adultos de 18 a 60 anos de Idade e Idosos (61 anos de idade ou
mais) com Eventos Adversos Solicitados após a Imunização
Número (%) de Indivíduos com Reações Locais e Sistêmicas
18-60
Anos de Idade
≥ 61
TOTAL
N=62 N=63 N=125
Equimose (mm) Qualquer
intensidade
4 1 5
> 50 mm
(intensa)
0 1 1
Eritema (mm) Qualquer
10 8 18
1 1 2
Enduração (mm) Qualquer
13 9 22
0 0 0
Dor Qualquer
34 12 46
Intensa 0 0 0
Calafrios /
Tremores
Qualquer
Intensos 0 0 0
Mal-estar Qualquer
2 4 6
Intenso 0 0 0
Mialgia Qualquer
Artralgia Qualquer
Dor de cabeça Qualquer
5 3 8
Fadiga Qualquer
15 8 23
Febre (Temp. ≥
38ºC)
Presente 0 0 0
As respostas de anticorpos à vacina avaliadas pelo teste de Hemólise Radial Simples (HRS),
21 dias após uma única imunização em adultos não idosos, são apresentadas na Tabela 8. As
respostas de imunogenicidade nesta população de adultos foram avaliadas de acordo com os
critérios de imunogenicidade do CHMP (CPMP/BWP/214/96). Em adultos, a Tabela 8
demonstra que todos os 3 critérios do CHMP foram atendidos contra as cepas A/H1N1 e
A/H3N2 da vacina. Contra a cepa B da vacina, dois critérios foram atendidos: o percentual de
indivíduos com soroconversão ou significativo aumento e o percentual de indivíduos com
área HRS ≥ 25 mm2
; o critério de GMR (> 2,5) não foi atendido contra a cepa B. As análises
de imunogenicidade foram baseadas no conjunto por protocolo (PPS – Per Protocol Set). O
PPS incluiu indivíduos que receberam corretamente a vacina do estudo e não apresentaram
desvios significativos ao protocolo conforme definido antes da análise. Na coorte de idade
entre 18 a ≤ 60 anos, dois indivíduos foram excluídos do PPS devido a desvios significativos
ao protocolo.
Tabela 8: Respostas de Anticorpos Séricos avaliadas por HRS em Adultos de 18 a 60
anos de idade, 21 dias após a Imunização com a Vacina Influenza
Negrito = critérios de imunogenicidade do CHMP [Comitê para Medicamentos de Uso Humano] atendidos.
HRS = Hemólise Radial Simples; o critério de imunogenicidade do CHMP é atendido neste grupo etário se >
70% dos indivíduos demonstrarem área HRS≥ 25 mm2
para cada cepa influenza.
Soroconversão ou aumento significativo: proporção de indivíduos com soroconversão ou aumento significativo;
Soroconversão: proporção de indivíduos com amostra de soro negativo pré-vacinação e área de soro pós-
vacinação > 25 mm2
; Aumento significativo: proporção de indivíduos com pelo menos 50% de aumento na área
em relação ao soro positivo pré-vacinação; o critério de imunogenicidade do CHMP é atendido neste grupo
etário se > 40% dos indivíduos demonstrarem soroconversão ou aumento significativo para cada cepa influenza.
GMR = Relação Geométrica Média; o critério de imunogenicidade do CHMP é atendido neste grupo etário se a
GMR for > 2,5.
indivíduos com
área HRS ≥ 25 mm2 1
(Intervalo de Confiança
a 95%)
100% (94-100) 92% (82-97) 92% (82-92)
soroconversão ou
69% (56-80) 70% (57-81) 70% (57-81)
Média3
3,41 (2,51-4,63) 3,07 (2,45-3,85) 2,06 (1,75-2,42)
21 dias após uma única imunização em idosos, são apresentadas na Tabela 9 Em pacientes
idosos, a Tabela 9 demonstra que dois critérios foram atendidos contra as cepas A/H1N1,
A/H3N2. Contra a cepa B, o critério de percentual de indivíduos com área HRS ≥ 25 mm2
foi
atendido e para o critério de percentual de indivíduos com soroconversão ou significativo
aumento, 19 dos 63 indivíduos apresentaram soroconversão ou significativo aumento
(30,15%), portanto, o critério foi atendido. O critério de GMR (>2,0) não foi atendido contra
as cepa A/H1N1, A/H3N2 e B da vacina.
Tabela 9: Respostas de Anticorpos Séricos avaliadas por HRS em Idosos, 21 dias após a
Imunização com a Vacina Influenza
60% dos indivíduos demonstrarem área HRS≥ 25 mm2
etário se > 30% dos indivíduos demonstrarem soroconversão ou aumento significativo para cada cepa influenza.
GMR for > 2,0.
A vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) é uma suspensão clara contendo
antígenos de superfície do Myxovirus influenzae (hemaglutinina e neuraminidase) de três
cepas, cuja composição é atualizada a cada ano, em função de dados epidemiológicos
esegundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul.
Estudos clínicos demonstraram que a maioria dos indivíduos vacinados produzem anticorpos
que conferem proteção contra os tipos designados de vírus influenza.
Farmacologia
A/H1N1 A/H3N2 B
Percentuais de
indivíduos com área
HRS ≥ 25 mm2 1
(95% de Intervalo de
Confiança)
78% (66-87) 78% (66-87) 89% (78-95)
indivíduos com
soroconversão ou
aumento significativo2
49% (36-62) 43% (30-56) 30% (19-43)
Relação Geométrica
Média3
1,85 (1,52-2,25) 1,74 (1,46-2,08) 1,49 (1,29-1,73)
Farmacodinâmica
Grupo farmacoterapêutico: vacina influenza, Código ATC: J07BB02.
A obtenção de títulos protetores de anticorpos geralmente ocorre de 2 a 3 semanas após a
aplicação. A duração da proteção a cepas análogas às da vacina ou muito semelhantes varia,
mas é de 06 (seis) meses a 1 ano.
Farmacocinética
Não se aplica.
Outras observações
Esta vacina oferece proteção somente contra influenza. A vacina não protege contra doenças
semelhantes à influenza que não foram causadas pelo Myxovirus influenzae (vírus influenza).
A vacina não contém conservantes.
Pessoas com alergia verdadeira às proteínas do ovo, isto é, que tenham apresentado uma
reação anafilática após a ingestão de ovo; hipersensibilidade aos componentes da vacina, seus
excipientes, substâncias residuais ou proteínas de galinha, tais como ovalbumina.
Esta vacina pode conter resíduos das seguintes substâncias: canamicina e sulfato de
neomicina, formaldeído, brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB), polissorbato 80 e sulfato de
bário.
A vacinação deve ser adiada no caso de doença febril ou infecção aguda.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 meses de idade.
A vacina não pode ser aplicada em nenhuma circunstância por via intravascular.
Como com qualquer vacina injetável, supervisão e tratamentos médicos devem estar sempre
facilmente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina.
Reações relacionadas à ansiedade, incluindo reações vasovagais (síncope), hiperventilação ou
reações relacionadas ao estresse, podem ocorrer em associação à vacinação como uma
resposta psicogênica à injeção com agulha (vide item 9. Reaçõe Adversas). É importante que
procedimentos estejam disponíveis para evitar lesões devido ao desmaio.
A resposta à vacina pode ser reduzida na vigência de doença ou tratamento que leve ao
comprometimento imunológico.
A resposta imunológica à vacina pode ser alterada se o paciente estiver sob tratamento
imunossupressor.
Na ausência de estudos de compatibilidade, esta vacina não deve ser misturada com outros
produtos farmacêuticos.
Uso durante gravidez e lactação
Gravidez: Categoria B
Os dados limitados sobre o uso em gestantes não indicam efeito adverso sobre o feto e a
gestação.
A utilização dessa vacina pode ser considerada a partir do segundo trimestre da
gravidez. Para gestantes com condições clínicas que predisponham a complicações na
eventualidade de contraírem influenza, a vacinação é recomendada, independentemente
do período de gestação.
Esta vacina pode ser usada durante a lactação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.
Impacto na habilidade de dirigir ou utilizar maquinário
A probabilidade de a vacina comprometer a habilidade de dirigir ou utilizar maquinário é
Não é necessário intervalo para administração de outras vacinas. Deve ser lembrado que os
eventos adversos podem ser intensificados. A vacina pode ser aplicada simultaneamente com
outras vacinas, desde que em locais anatômicos diferentes.
A resposta à vacina pode ser reduzida na vigência de doença ou tratamento que leve ao
comprometimento imunológico.
A vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) pode determinar resultados falso-
positivos aos testes do tipo ELISA para o diagnóstico do HIV-1, vírus da hepatite C e HTLV-
1. Nestes casos, o teste Western Blot esclarece a reação falso-positiva do teste ELISA. As
reações falso-positivas transitórias podem ser devidas à resposta de anticorpos do tipo IgM
induzidos pela vacina.
A vacina deve ser armazenada e transportada sob refrigeração (temperatura entre 2o
C e 8o
C),
protegida da luz. Não deve ser colocada no congelador ou freezer; o congelamento é
estritamente contraindicado.
A seringa contendo a vacina deve ser mantida em seu invólucro e protegida da luz.
Prazo de validade
Desde que mantida sob refrigeração nas temperaturas recomendadas, o prazo de validade da
vacina é de 01 ano a partir da data de fabricação.
A vacina é uma suspensão injetável em uma seringa preenchida que apresenta-se como um
líquido claro.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
- Crianças de 6 a 35 meses de idade não vacinadas previamente: 2 doses de 0,25 mL, com um
mês de intervalo entre as doses. Para crianças vacinadas anteriormente, uma única dose é
suficiente.
- Crianças de 3 a 8 anos de idade não vacinadas previamente: 2 doses de 0,5 mL, com um mês
de intervalo entre as doses. Para crianças vacinadas anteriormente, uma única dose é
- Adultos e crianças a partir de 9 anos de idade: 1 dose de 0,5 mL.
Não é necessário intervalo para administração de outras vacinas.
A vacina pode ser aplicada simultaneamente a outras vacinas, desde que em locais anatômicos
diferentes.
Idealmente, a vacina deve ser administrada de preferência no período que antecede o aumento
da circulação do vírus influenza, no início do outono. No entanto, a vacinação em outros
períodos pode ser indicada dependendo da situação epidemiológica e local.
A vacinação anual é recomendada.
Via de administração, local e cuidados na aplicação
A administração deve ser feita preferencialmente por via intramuscular, podendo ser feita por
via subcutânea profunda. Não deve ser aplicada em nenhuma circunstância por via
intravascular.
Cuidados na administração
Esta vacina deve ser administrada somente por um profissional de saúde habilitado.
A vacina deve estar na temperatura ambiente antes da aplicação.
A suspensão da vacina deve ser agitada antes da aplicação. A solução injetável apresenta-se
como um líquido claro. Antes da administração, inspecione a vacina quanto à presença de
partículas ou descoloração, sempre que a suspensão e o recipiente permitirem. Se houver
qualquer uma dessas condições, não use o conteúdo.
A vacina deve ser aplicada por via intramuscular, de preferência no músculo deltoide, em
crianças maiores de 2 anos e adultos; na região do vasto lateral da coxa em crianças menores
de 2 anos; ou por via subcutânea profunda.
Se for necessária a administração de uma dose de 0,25 mL para crianças utilizando a seringa
com uma dose de 0,5 mL, inicialmente deve-se descartar metade do conteúdo até a marca
correspondente (um traço preto pequeno na seringa) e, posteriormente, aplicar o volume
remanescente de 0,25 mL.
Todos os produtos não utilizados ou material residual devem ser descartados, de acordo com a
legislação local.
O médico deve ser informado caso seja observada alguma reação adversa.
Reações Adversas observadas em estudos clínicos
A segurança das vacinas trivalentes inativadas de influenza é avaliada em ensaios abertos, não
controlados realizados como exigência da atualização anual. Estes ensaios incluem pelo
menos 50 adultos com idade de 18 a 60 anos e pelo menos 50 adultos com idade igual ou
superior a 61 anos. A avaliação da segurança é realizada nos primeiros três dias após a
vacinação.
Os seguintes efeitos indesejáveis foram observados durante ensaios clínicos, de acordo com a
frequência de sua ocorrência:
Muito comuns (≥1/10); Comuns (≥1/100, <1/10); Incomuns (≥1/1.000, <1/100); Raros
(≥1/10.000, <1/1.000); Muito raros (<1/10.000), incluídos aqui relatos isolados.
Alterações do sistema nervoso:
Comuns (≥1/100, <1/10): Cefaleia*.
Alterações da pele e tecido subcutâneo:
Comuns (≥1/100, <1/10): Sudorese*.
Alterações músculo-esqueléticas e do tecido conectivo:
Comuns (≥1/100, <1/10): Mialgia, artralgia*.
Alterações gerais e do local de administração:
Comuns (≥1/100, <1/10): Febre, mal-estar, calafrios, fadiga.
Reações locais: eritema, edema, dor, equimose, enduração*.
*Estas reações usualmente desaparecem em um a dois dias, sem tratamento.
Reações adversas relatadas durante a vigilância pós-comercialização
(farmacovigilância)
Como esses eventos foram relatados voluntariamente por uma população de tamanho incerto,
não é possível estimar sua frequência ou estabelecer, para todos os eventos, uma relação
causal com a exposição da vacina.
As reações adversas relatadas através do sistema de farmacovigilância são, além das relatadas
acima, as seguintes:
Distúrbios hematológicos e do sistema linfático:
Trombocitopenia (alguns casos muito raros foram graves, com contagem de plaquetas abaixo
de 5.000 por mm3
), linfadenopatia.
Alterações gerais e no local de administração:
Reações tipo celulite no local da injeção (alguns casos de edema (inchaço), dor e vermelhidão
se estendendo por mais de 10 cm e durando mais do que uma semana). Edema extenso no
membro injetado durando mais do que uma semana.
Distúrbios do sistema imunológico:
Reações alérgicas raramente evoluindo para choque e angioedema.
Distúrbios do sistema nervoso:
Neuralgia, parestesia, convulsão febril, distúrbios neurológicos como encefalomielite, neurite,
síndrome de Guillain-Barré, síncope e pré-síncope.
Distúrbios vasculares:
Vasculite em casos muito raros com comprometimento renal transitório.
Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo:
Reações cutâneas generalizadas, incluindo prurido, urticária e rash inespecífico.
Embora raras, foram relatadas reações alérgicas com quadro de choque.
Se estas reações surgirem, consulte um médico.
É importante informar ao médico sobre o aparecimento de efeitos indesejáveis não descritos
nesta bula.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em http//www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/
index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.