Bula do Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (Inativada) produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - Multidose 06/2014 Profissional
vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada)
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Solução injetável
Cada 1 dose de 0,5mL contém:
• Poliovírus inativados do tipo 1.......................... 40 unidades de antígeno UD*
• Poliovírus inativados do tipo 2.......................... 8 unidades de antígeno UD*
• Poliovírus inativados do tipo 3.......................... 32 unidades de antígeno UD*
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FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
• Cartucho contendo 10 frascos-ampola com 10 doses de 0,5mL.
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) deve ser administrada por VIA
INTRAMUSCULAR ou VIA SUBCUTÂNEA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 SEMANAS
Composição
Cada dose de 0,5mL da vacina contém:
• Poliovírus inativados do tipo 1 40 unidades de antígeno UD*
• Poliovírus inativados do tipo 2 8 unidades de antígeno UD*
• Poliovírus inativados do tipo 3 32 unidades de antígeno UD*
Excipientes: 2-fenoxietanol, formaldeído, meio Hanks 199, ácido clorídrico ou
hidróxido de sódio (para ajuste de pH).
*UD – Unidade de Antígeno-D de acordo com a OMS ou quantidade antigênica
equivalente determinada por método imunoquímico adequado.
A vacina também pode conter traços indetectáveis de neomicina, estreptomicina e
polimixina B, que são utilizados durante a sua produção.
Os três tipos de poliovírus são cultivados em células VERO.
A dose imunizante está em conformidade com os requisitos de potência das
Farmacopeias Europeia e Francesa.
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INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é indicada para a imunização ativa contra a
poliomielite em bebês, crianças e adultos como primovacinação ou como dose de
reforço.
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) também é indicada para pacientes
imunocomprometidos ou pessoas que cuidam de imunodeficientes, e indivíduos nos
quais a vacina contra poliomielite via oral é contraindicada.
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) pode ser como dose de reforço para pessoas
que já foram vacinadas previamente com a vacina via oral.
Um mês após a vacinação primária (3 doses), os níveis de soroproteção foram de 100%
para os poliovírus vacinais tipos 1 e 3 e de 99% a 100% para o tipo 2.
Em crianças, uma dose de reforço (4ª dose) leva a um aumento que pode atingir níveis
de soroproteção de aproximadamente 100% nos títulos de anticorpos. De quatro a cinco
anos depois da dose de reforço, 94 a 99% dos pacientes possuíam títulos protetores para
todos os tipos de poliovírus.
Em adultos, uma injeção de reforço é seguida de uma resposta anamnéstica.
A imunidade permanece por pelo menos 5 anos após o primeiro reforço.
A poliomielite é uma doença viral que pode ser causada por 3 diferentes tipos de RNA
vírus não encapsulados (poliovírus Tipo 1, 2 e 3) pertencente à família Picornaviridae,
que não apresentam imunidade cruzada.
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) consiste de uma solução contendo três tipos
de poliovírus: Tipo 1 (Mahoney), Tipo 2 (MEF-1) e Tipo 3 (Saukett). Os vírus são
cultivados em células VERO, uma linhagem contínua de células de rim de macaco
verde africano, as quais foram adaptadas para cultivo em grande escala através da
técnica de microcarreadores. Após o crescimento em cultura de células, os vírus são
concentrados, purificados e inativados com formaldeído. A utilização da técnica de
microcarreadores e os aperfeiçoamentos na purificação, concentração e padronização
dos poliovírus resultaram numa vacina mais potente e consistentemente mais
imunogênica, a qual induz uma boa resposta anticórpica com a administração de poucas
doses.
• Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, inclusive à neomicina, à
estreptomicina e à polimixina B, uma vez que a vacina pode conter traços destes
antibióticos, ou reações graves após a administração prévia desta vacina ou de outra
vacina que contenha as mesmas substâncias.
• A vacinação deve ser postergada em caso de febre ou doença aguda, uma vez que os
sintomas da doença podem ser confundidos com eventuais eventos adversos da
vacina.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 semanas.
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A resposta à vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) pode ser reduzida se a pessoa
estiver fazendo o uso de algum tratamento imunossupressor ou se o paciente tiver
alguma imunodeficiência. Nestes casos, recomenda-se o adiamento da vacinação até o
final do tratamento ou da doença. Entretanto, em pacientes com imunodeficiências
crônicas, como por exemplo, em pacientes com HIV, a vacinação é recomendada
mesmo que a resposta a essa vacina seja limitada.
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) não deve ser administrada intravenosamente.
No momento da aplicação assegure que a agulha não penetrou nenhum vaso sanguíneo.
Como toda vacina injetável, a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) deve ser
administrada com cuidado em pacientes com trombocitopenia, ou problemas de
coagulação, uma vez que pode haver sangramento nesses pacientes.
Antes da injeção da vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) o responsável pela
administração precisa tomar todas as precauções conhecidas para prevenção de reações
alérgicas e outras. O cuidado médico apropriado deve estar de prontidão na aplicação de
todas as vacinas caso haja, apesar de raro, evento anafilático.
O potencial risco de apneia e a necessidade de monitoramento da respiração de 24 a 72
horas devem ser considerados após a administração da vacina para imunização primária
de bebês prematuros (nascidos com menos de 28 semanas) e principalmente para
aqueles com histórico de imaturidade respiratória. Como os benefícios da vacina para
esse grupo é alta a vacinação não deve ser adiada e nem evitada.
• Uso na gravidez e lactação:
Não existem informações suficientes para o uso da vacina poliomielite 1, 2 e 3
(inativada) em mulheres grávidas. Estudos em animais são insuficientes com relação
aos efeitos em grávidas, desenvolvimento embrionário e fetal, parto e desenvolvimento
pós-natal. O risco potencial não é conhecido. A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada)
pode ser administrada em gestantes se realmente necessário.
Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) pode ser administrada durante a mesma
sessão de vacinação com outras vacinas. Em caso de administração concomitante,
devem ser utilizados diferentes agulhas e locais de injeção separados.
Exceto em casos de terapias imunossupressivas, não foi documento nenhuma interação
clínica com outros tratamentos ou produtos biológicos.
Se a vacina for usada em uma pessoa com produção de anticorpos deficiente, seja por
defeito genético, imunodeficiência ou terapias imunossupressoras a resposta imune
pode não ser obtida.
Não foi estudada a interferência da vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) com
exames laboratóriais e testes diagnósticos.
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A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) deve ser armazenada e transportada entre
+2ºC e +8ºC. Não deve ser colocada no congelador ou “freezer”; o congelamento é
estritamente contraindicado.
Prazo de validade:
Desde que mantida sob refrigeração e não aberta, o prazo de validade da vacina
poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é de 36 meses, a partir da data de fabricação. A data de
validade refere-se ao último dia do mês.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Depois de aberto, este medicamento pode ser utilizado em até 7 dias desde que
mantidas as condições assépticas e a temperatura entre +2º e +8ºC.
A vacina apresenta-se como uma solução injetável límpida e sem cor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A via de administração preferencial é a intramuscular, entretanto a via subcutânea
também pode ser usada.
O local de aplicação preferencial para injeção intramuscular em bebês é o aspecto
médio-lateral da coxa, e para crianças, adolescentes e adultos o músculo deltoide.
Dosagem:
• Vacinação primária:
o Crianças a partir de 2 meses de idade: 3 doses de 0,5mL devem ser
administradas com intervalo de um ou dois meses, de acordo com as
recomendações em vigor.
o Crianças a partir de 6 semanas: a vacina deve ser administrada na sexta semana,
décima semana e décima quarta semana de acordo com as recomendações da
Organização Mundial de Saúde.
o Adultos não vacinados: 2 doses de 0,5mL devem ser administradas com
intervalo de um ou, preferencialmente, dois meses.
• Vacinação Reforço:
o Crianças no segundo ano de vida: uma quarta dose (primeira dose de reforço) é
administrada um ano após a terceira dose da vacinação primária.
o Adultos: uma terceira dose (primeira dose de reforço) deve ser administrada de 8
a 12 meses após a segunda dose da vacinação primária.
o Um reforço de dose deve ser administrado a cada 5 anos para crianças e
adolescentes e a cada 10 anos para adultos.
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A reatogenicidade local foi avaliada por dois estudos clínicos multicêntricos,
randomizados envolvendo um total de 395 pacientes. Reações no local de injeção foram
relatadas comumente ou muito comumente:
o Vermelhidão: em 0,7% a 2,4% dos pacientes de cada estudo;
o Dor: em 0,7% a 34% dos pacientes de cada estudo;
o Enduração: em 0,4% dos pacientes.
A incidência e gravidade das reações locais podem ser afetadas pelo local de aplicação,
via e método de administração e pelo número de injeções prévias.
Em um estudo multicêntrico, randomizado, fase III envolvendo 205 crianças, casos de
febre maior que 38,1º C foram comumente ou muito comumente reportados (10% das
crianças após a primeira dose, em 18% das crianças após a segunda dose e em 7% das
crianças após a terceira dose).
Em um estudo multicêntrico, randomizado, fase III envolvendo 324 crianças foi
concluído que a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) combinada ou associada a
vacinas DTP (Difteria, Tétano, Pertusis) foi tão bem tolerada quanto à administração de
vacinas DTP (Difteria, Tétano, Pertusis) sozinhas.
• Reações adversas Pós-Comercialização:
As frequências são baseadas em relatos espontâneos e foram calculadas usando o
número de relatos e o número estimado de pacientes vacinados.
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é raramente injetada sozinha de acordo com
a agenda de imunização de crianças.
Independentemente dos eventos adversos relatados durante a experiência
pós-comercialização, a sua frequência se manteve como muito rara (<0,01%).
Os eventos adversos mais frequentemente reportados são reações locais e febre (por
volta de 20% e 10% respectivamente dos eventos adversos reportados).
Desordem de sistema circulatório e linfático:
o Muito rara (<0,01%):
Linfoadenopatia
Desordens gerais e condições do local de administração:
Reações no local de injeção tais como edema, dor no local de
aplicação, rash, podem ocorrer nas 48 horas após a vacinação e
persistir por um ou dois dias.
Febre moderada transitória ente 24 e 48 horas após a injeção.
Desordens do Sistema imunológico:
Reações de hipersensibilidade a um componente da vacina, como por
exemplo, reações alérgicas, reação anafilática e choque anafilático.
Desordens músculo-esqueléticas:
Mialgia e artralgia leve e transitória alguns dias após a vacinação.
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Desordens do sistema neurológico:
Convulsões de curta duração, convulsões febris alguns dias após a
vacinação.
Dores de cabeça.
Parestesia leve e transitória (principalmente nos membros) em até
duas semanas após a vacinação
Desordens Psiquiátricas:
Dentro das primeiras horas ou dias após a vacinação e rapidamente
resolvida:
Agitação
Sonolência
Irritabilidade
Desordens da pele
Rash
Urticária
Apneia em bebês muito prematuros (nascidas com menos de 28 semanas de gestação).
Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e problemas com este
medicamento, entrando em contato através do Serviço de Informação sobre Vacinação
(SIV).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Não há estudos específicos sobre este assunto. Entretanto, no caso de superdosagem do
medicamento, recomenda-se entrar em contato com o Serviço de Informação sobre
Vacinação (SIV) para que o devido acompanhamento possa ser dado.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
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