Bula do Vagi c produzido pelo laboratorio Marjan Indústria e Comércio Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
VAGI C®
(ácido ascórbico)
Marjan Indústria e Comércio Ltda.
Comprimidos vaginais
250 mg de ácido ascórbico
Vagi C®
ácido ascórbico
APRESENTAÇÃO
Comprimidos vaginais em embalagem com 6 comprimidos acompanhados de 1 aplicador vaginal.
USO VAGINAL
USO ADULTO ACIMA DE 14 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido vaginal contém:
ácido ascórbico ............................................................... 250mg
Excipientes q.s.p 1 comprimido vaginal: hidroxipropilmetilcelulose, lactose monoidratada, álcool
etílico, estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Vagi C é indicado para normalizar a flora vaginal em desequilíbrio. Indicado principalmente para
pacientes que apresentam repetidas alterações da flora vaginal e têm tendência de sofrer por
colpite.
Em um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado (Petersen 2004) as pacientes com
sintomas de vaginose bacteriana foram randomizadas para receber vitamina C ou placebo por 6
dias. Duas semanas após o final do tratamento houve maior porcentagem de pacientes do grupo
placebo (35,7 %) ainda afetados pela vaginose bacteriana contra 14% que utilizaram vitamina C.
As clue cells desapareceram em 79% das pacientes no grupo ativo contra 53% no grupo placebo.
As bactérias patogênicas desapareceram em 77% das pacientes no grupo ativo contra 54% no
grupo placebo, enquanto que os lactobacilos reapareceram em 79,1% e 53,3%, respectivamente.
O comprimido vaginal de ácido ascórbico permite uma normalização do pH vaginal quando
alterado por vaginose bacteriana, o que leva à restauração do equilíbrio da flora vaginal.
A formulação dos comprimidos vaginais permite uma liberação tópica gradual de vitamina C ao
longo do dia.
Este medicamento não deverá ser utilizado em casos de hipersensibilidade a qualquer um dos
componentes da fórmula.
Vagi C é contraindicado nos casos de infecções fúngicas da área genital. Neste caso, a
acidificação da vagina poderá intensificar os sintomas da infecção, uma vez que os fungos se
proliferam em meio ácido.
Não está indicado para pacientes que não iniciaram atividade sexual.
Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.
De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este
medicamento apresenta a categoria de risco A.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou
do cirurgião-dentista.
Este medicamento contém LACTOSE.
Não é necessária a interrupção da utilização de Vagi C durante o ciclo menstrual. Outras
patologias de base ou patologias infecciosas sistêmicas também não consistem em impedimento
para o uso de Vagi C.
Não há restrições específicas para o uso de Vagi C em idosos e grupos especiais, desde que
observadas as contraindicações e advertências comuns ao medicamento.
Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.
De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este
medicamento apresenta a categoria de risco A.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou
Não foram relatadas até o momento interações medicamentosas entre Vagi C e outros
medicamentos. Dados de absorção sistêmica estão indisponíveis, no entanto, devem ser
consideradas as mesmas interações medicamentosas observadas por via oral.
Interações vitamina C – medicamentos
A vitamina C ocasiona aumento nos níveis plasmáticos de estrógeno acima de 55% quando
administrado concomitantemente com contraceptivos orais e terapias de reposição de hormônios.
A vitamina C também parece reduzir em 14% os níveis de indinavir.
Sua eliminação pode estar aumentada quando administrada com aspirina.
A nicotina e o tabaco diminuem os níveis plasmáticos de vitamina C no organismo.
Interações vitamina C – exames laboratoriais
Altas quantidades de ácido ascórbico podem causar um falso aumento nos resultados de testes
séricos da aspartato aminotransferase, de bilirrubina, de carbamazepino e de creatinina; falso
aumento nos resultados de glicose de testes de urina medidos pelo método de redução de cobre, e
uma falsa diminuição nos resultados medidos pelo método de glicose oxidase; diminuição nas
concentrações séricas de ácido úrico e nos resultados dos testes medidos pelo método de ensaios
enzimáticos.
A vitamina C pode aumentar a absorção de ferro e medidas dos níveis de ferro, tais como ferro
sérico e ferritina; causar um falso-negativo nos resultados de exames de urinas com métodos
baseados em hidrólises e formação de um cromógeno indofenol.
Interações vitamina C – doenças
Pacientes com câncer só devem consumir altas doses de vitamina C sob acompanhamento
médico. Pacientes diabéticos devem administrar a vitamina C com cuidado, pois esta pode afetar
a glicogenólise e aumentar o açúcar no sangue.
Altas quantidades de vitamina C podem aumentar o risco da formação de pedras de oxalato e
diminuir o pH sanguíneo.
Vagi C deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e
umidade.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Os comprimidos de Vagi C são irregulares de coloração branca, levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Uso vaginal.
Posologia: em caso de infecções bacterianas da flora vaginal um tratamento de 6 dias será
suficiente. No caso de infecções da flora vaginal de repetição, com total ausência da flora de
lactobacilos ou durante o período de gravidez, recomenda-se utilização mais prolongada, por um
período de várias semanas. A repetição da aplicação do medicamento após a menstruação
aumentará as possibilidades de sucesso terapêutico. Caso seja necessário, Vagi C poderá ser
administrado diariamente por um período de várias semanas ou meses.
Não constam indicações relativas à limitação de período de aplicação do medicamento.
O esquecimento da administração de alguma dose pode causar prejuízo no resultado do
tratamento.
Utilizar apenas a via vaginal. O uso deste medicamento por outra via, que não a vaginal, pode
causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.
Modo de usar
O comprimido vaginal deverá ser introduzido profundamente na vagina, de preferência à noite.
Para utilizar o medicamento, proceda da seguinte maneira:
1.Encaixe a parte mais arredondada do
comprimido no orifício do
aplicador
2.Deitada com as pernas flexionadas
introduza profundamente o
aplicador com o comprimido na
vagina
3.Empurre o êmbolo de forma que o
comprimido permaneça no interior da
4.Retire o aplicador
5.Após usar o aplicador lave-o adequadamente
com água e sabonete neutro para sua
utilização na próxima aplicação
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Em raros casos poderão ocorrer ardor e prurido vaginal. Trata-se de um fenômeno comum
observado em quase todas as terapêuticas vaginais.
Em alguns pacientes, estes sintomas são decorrentes de uma infecção fúngica. Sabe-se que, em
aproximadamente 10% das mulheres, encontra-se presente uma colonização por leveduras
assintomática na vagina. Uma flora vaginal alterada com altas concentrações de germes
anaeróbios pode produzir substâncias inibidoras de leveduras (como difenilamina entre outras), da
mesma forma que inibem a multiplicação adicional dos fungos presentes em casos isolados.
Após a normalização da flora vaginal em decorrência da aplicação de Vagi C®
, em alguns casos,
ocorre uma multiplicação mais intensa de leveduras, o que pode levar a uma infecção fúngica
evidente (sintomática) com as queixas correspondentes.
Em casos isolados, pode ocorrer hipersensibilidade a algum componente da fórmula. Neste caso,
deve-se suspender o uso da medicação.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária
– NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Não foram observados até o momento efeito de superdosagem pela utilização da Vitamina C em
aplicação vaginal. A ingestão acidental de comprimidos vaginais não parece implicar em risco.
No entanto, nestes casos, não se deve descartar a ocorrência de sintomas observados via oral, tais
como: náusea, vômito, esofagites, azia, dores abdominais, obstrução gastrintestinal, rubor, fadiga,
cefaleia, insônia, sonolência e diarreia.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre
como proceder.