Bula do Verotina produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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VEROTINA®
cloridrato de fluoxetina
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido contendo 20 mg de fluoxetina. Embalagem com 14 ou 28 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 22,36 mg de cloridrato de fluoxetina (equivalente a 20 mg de fluoxetina base).
Excipientes: celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, povidona, talco, estearato de magnésio,
dióxido de silício, croscarmelose sódica, macrogol, dióxido de titânio e ácido poli 2-(dimetilamino)
etilmetacrilatocobutilmetacrilato.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Verotina®
é destinado ao tratamento da depressão associada ou não com ansiedade, bulimia nervosa (transtorno
alimentar), do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) (ansiedade caracterizada por pensamentos obsessivos) e do
transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia (mudança
repentina e passageira de ânimo como sentimentos de tristeza, pena, angústia).
Verotina®
contém cloridrato de fluoxetina, um inibidor seletivo da recaptação do neurotransmissor serotonina
(substância sedativa e calmante que participa da comunicação das células do cérebro).
Havendo desequilíbrio na quantidade de serotonina, a depressão pode ocorrer ou se acentuar. A fluoxetina tem como
função aumentar a serotonina do cérebro, ajudando a controlar os sintomas da depressão, permitindo à pessoa maior
bem-estar. A fluoxetina é bem absorvida após administração oral e atinge a concentração máxima dentro de 6 a 8 horas.
Verotina®
é contraindicado para pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos componentes da fórmula. É
contraindicado também para pacientes que estão utilizando outros inibidores da monoaminoxidase – IMAO (outra
classe de antidepressivos), reversíveis ou não, como, por exemplo, o sulfato de tranilcipromina, puro ou em associação
e a moclobemida. Esta contraindicação permanece até no mínimo 14 dias após a suspensão do tratamento com qualquer
IMAO para iniciar o tratamento com Verotina®
. O uso em combinação de Verotina®
com tioridazina é contraindicado
devido ao risco da ocorrência de efeitos adversos graves, podendo ser fatal. Verotina®
é contraindicado para pacientes
em uso de pimozida. Caso esteja usando algum destes medicamentos, o médico deverá ser informado, pois o tratamento
deverá ser suspenso antes de iniciar o tratamento com Verotina®
.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Assim como com outros medicamentos usados no tratamento da depressão, Verotina®
deve ser administrado com
cuidado a pacientes com história de convulsões.
Não pare de tomar Verotina®
sem antes falar com seu médico. A parada repentina pode causar outros sintomas.
Os antidepressivos são medicamentos utilizados no tratamento da depressão e de outras doenças. É importante
conversar com seu médico os riscos de tratar ou de não tratá-las. Os pacientes e seus familiares ou outros cuidadores
devem discutir todas as opções de tratamento com o profissional de saúde, não apenas o uso de antidepressivos.
Em pacientes com diabetes, ocorreu hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) durante o tratamento e hiperglicemia
(alta taxa de açúcar no sangue) após a suspensão do medicamento. Portanto, a dose de insulina e/ou hipoglicemiante
oral deve ser ajustada durante o tratamento com Verotina®
e após a sua suspensão.
Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia do cloridrato de fluoxetina em pacientes idosos e jovens.
Outros relatos de experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de pacientes jovens ou idosos, mas
uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos não pode ser excluída.
A segurança e eficácia de Verotina®
em crianças ainda não foram estabelecidas.
A possibilidade de uma tentativa de suicídio é característica de um quadro depressivo. Assim como outros
antidepressivos, casos isolados de ideação (formação da ideia) e comportamentos suicidas foram relatados durante o
tratamento com a fluoxetina ou logo após a interrupção do tratamento. Embora uma causa exclusiva para a fluoxetina
em induzir a tais comportamentos não tenha sido estabelecida, uma avaliação em conjunto de vários antidepressivos
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indica um aumento de risco potencial para ideias e comportamentos suicidas em pacientes pediátricos. Os médicos
devem ser consultados imediatamente se os pacientes de todas as idades relatarem quaisquer pensamentos suicidas em
qualquer fase do tratamento.
Erupção de pele, reações anafiláticas (reações alérgicas graves) e reações sistêmicas progressivas, algumas vezes graves
e envolvendo pele, fígado, rins e pulmões podem ocorrer em pacientes tratados com fluoxetina. Após o aparecimento de
erupção cutânea ou de outra reação alérgica, informar imediatamente seu médico.
Foram relatados casos de hiponatremia (baixa quantidade de sódio no sangue) na maioria dos pacientes idosos ou
pacientes que estavam utilizando diuréticos (ex.: furosemida, hidroclorotiazida).
A fluoxetina é excretada no leite materno. Portanto, mulheres que estejam amamentando devem comunicar ao médico
antes de iniciar o tratamento com Verotina®
.
Não houve evidência de carcinogenicidade (capacidade de induzir câncer) ou mutagênese (capacidade de induzir
mutações) a partir de estudos in vitro ou em animais.
Deve-se ter cuidado com o uso da fluoxetina durante a gestação, particularmente no final da gravidez, quando os
sintomas transitórios de retirada do fármaco [ex.: tremores transitórios, dificuldades na alimentação, taquipneia
(respiração acelerada) e irritabilidade] foram raramente relatados em recém-nascidos após o uso do fármaco no último
trimestre de gestação. A fluoxetina pode ser administrada durante a gravidez se os benefícios do tratamento justificarem
o risco potencial deste fármaco. O uso de fluoxetina após a vigésima semana de gestação pode estar associado ao
aumento de risco de hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
podem estar prejudicadas.
Interações Medicamento – Medicamento
Verotina®
deve ser administrado com cautela em pacientes tomando os seguintes medicamentos:
- medicamentos que são metabolizados pelo fígado (ex.: clorpromazina, propranolol, propafenona, paracetamol).
- medicamentos ativos no sistema nervoso central, tais como fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina,
diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina sofrem alterações nos níveis sanguíneos.
- fármacos que se ligam às proteínas do plasma (ex.: ácido acetilsalicílico, fenitoína, diclofenaco, diazepam) podem
causar uma mudança na concentração plasmática de Verotina®
- varfarina: podem ocorrer efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratório e/ou sinais clínicos e sintomas),
incluindo sangramento, sem um padrão consistente, foram reportados com pouca frequência quando a fluoxetina e a
varfarina foram administradas concomitantemente.
- ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não-hormonais - AINES (ex.: diclofenaco, ibuprofeno, nimesulida,
naproxeno): estudos epidemiológicos têm demonstrado uma associação entre o uso de fármacos psicotrópicos (que
interferem na recaptação da serotonina) e a ocorrência de aumento de sangramento gastrointestinal, que também tem
sido demonstrado durante o uso concomitante de um fármaco psicotrópico com um AINE ou ácido acetilsalicílico.
- tioridazina: existe o risco da ocorrência de eventos adversos graves como arritmias cardíacas graves, podendo ser fatal,
quando administrada com fluoxetina.
Interação Medicamento - Tratamento
- tratamento eletroconvulsivo: houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando a fluoxetina e que
receberam tratamento eletroconvulsivo.
Interações Medicamento – Substância Química
- álcool: em testes formais, não se verificou que a fluoxetina aumentasse os níveis sanguíneos de álcool ou potenciasse
os efeitos do álcool. No entanto, a combinação do álcool com o tratamento com Verotina®
não é aconselhável.
Interações Medicamento – Planta Medicinal
- Hypericum perforatum (Erva de São João): podem ocorrer interações farmacodinâmicas entre a fluoxetina e o produto
à base da planta erva de São João (Hypericum perforatum), que poderão resultar num aumento de efeitos indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30°C), protegido da luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Solução límpida, incolor com odor de pêssego.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Verotina®
solução oral deve ser administrado por via oral. Cada mililitro (mL ou cada 20 gotas) de solução oral contém
20 mg de fluoxetina base. Pode ser tomado independente das refeições.
Para o uso correto, o frasco gotejador deverá ser mantido na posição vertical no momento da liberação do número de
gotas prescrito pelo médico.
Adicionar Verotina®
gotas ao líquido e, antes de beber, mexer bem com uma colher a fim de garantir uma mistura
homogênea.
Depressão: a dose inicial recomendada é de 20 mg/dia (20 gotas).
Bulimia Nervosa: a dose recomendada é de 60 mg/dia (60 gotas).
Transtorno Obsessivo - Compulsivo (TOC): a dose recomendada é de 20 mg a 60 mg/dia (de 20 a 60 gotas).
Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM - TPM): a dose recomendada é de 20 mg/dia (20 gotas) administrada
continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias
antes do início previsto da menstruação, até o primeiro dia do fluxo menstrual. A dose deverá ser repetida a cada novo
ciclo menstrual).
Para todas as indicações: a dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não foram
sistematicamente avaliadas.
Idade: não há dados que demonstre a necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade do paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Tome a dose assim que se lembrar dela. Entretanto, se estiver próximo ao horário da dose seguinte, despreze a dose
esquecida e continue o tratamento conforme prescrito. Não utilize o dobro da dose para compensar uma dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
Foram relatados os seguintes efeitos adversos (males) com o uso do cloridrato de fluoxetina:
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ansiedade, diarreia,
sonolência, fraqueza geral, dor de cabeça, hiperidrose (excesso de suor), insônia, náusea (enjoo), nervosismo, bocejo.
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor abdominal
(barriga) com cólicas, diminuição do desejo sexual, impotência sexual, ereção prolongada (priapismo), queda de cabelo,
dor torácica (dor no peito), calafrios (tremores), tosse, constipação (prisão de ventre), tonturas, falta ou perda de apetite,
fadiga (cansaço), alteração da concentração ou raciocínio, congestão nasal, prurido na pele (coceira), zumbido, vômito,
perda de peso, aumento da frequência urinária, mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações), taquiarritmia
(batimentos acelerados do coração), febre, flatulência (gases), visão anormal (turva, aumento da pupila), dismenorreia
(cólica menstrual), dispneia (falta de ar), urticária (alergia da pele), xerostomia (secura da boca), fotossensibilidade da
pele (maior sensibilidade da pele ao sol).
Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): função hepática (do
fígado) anormal, reações alérgicas, hepatite medicamentosa (causada pelo medicamento), sintomas de gripe, sintomas
de hipoglicemia (diminuição da glicose no sangue), aumento do risco de sangramento, linfadenopatia (crescimento dos
gânglios linfáticos), alterações de humor, ganho de peso, ideia e comportamento suicidas.
Reações com frequência desconhecida: sintomas autonômicos (incluindo secura da boca, sudorese, vasodilatação,
calafrios), hipersensibilidade (incluindo coceira, erupções da pele, urticária, reação anafilactoide, vasculite, reação
semelhante à doença do soro, angioedema), disfagia (dificuldade de engolir), dispepsia (indigestão), alteração do
paladar, equimose (manchas avermelhadas), tremor/movimento anormal (incluindo contração, ataxia, síndrome buco-
glossal, mioclonia, tremor), anorexia (incluindo perda de peso), palpitação, inquietação psicomotora, vertigem, reação
maníaca, distúrbios do sono (incluindo sonhos anormais), convulsões.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
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